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Em João Pessoa, Instituto Cândida Vargas realiza mais de 2.900 partos em seis meses

O Instituto Cândida Vargas (ICV), maternidade administrada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), realizou entre janeiro e junho desde ano 2.924 partos. Desse total, 52,7% foram partos normais e outros 47,3% aconteceram por meio de cirurgia cesariana. Em 2019, 5.636 mulheres deram a luz na maternidade municipal.

Referência no Estado para partos de alto risco e com título Hospital Amigo da Criança e da Mulher, a maternidade realiza aproximadamente 500 partos por mês, recebendo gestantes não apenas de João Pessoa, mas também de outros municípios e até de estados vizinhos. Dos partos realizados, apenas 45% das mulheres residem em João Pessoa, sendo os outros 55% mulheres vindas de outros municípios.

Para uma maior assistência à mãe a ao recém-nascido, o ICV tem construído um novo modelo de atenção ao parto e nascimento, baseado na humanização do cuidado à saúde da mulher e do bebê, incentivando o parto natural, sempre que possível.

“O parto normal é o meio mais fisiológico que existe, sendo sempre o mais indicado e que proporciona mais benefícios para a mãe e o bebê. A cesariana, quando não tem indicação médica, ocasiona riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê, aumentando a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido além de triplicar o risco de morte da mãe. No caso dos partos normais, é menor a permanência da mãe no hospital, diminuição da perda sanguínea, há a possibilidade do início imediato da amamentação, involução uterina mais rápida, com volta ao tamanho natural do útero, o risco de infecção é percentualmente menor e também a taxa de mortalidade”, explicou o médico obstetra e diretor geral do ICV, Juarez Augusto.

Para desenvolver esse trabalho, a maternidade conta com uma equipe multiprofissional que acompanha as mães desde o pré até o pós-parto. A equipe inclui médicos (obstetras, neonatologistas e anestesistas), enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais, além do suporte das doulas voluntárias e um acompanhante de livre escolha da gestante.

Além do trabalho realizado pela equipe multiprofissional, a maternidade também utiliza métodos não-farmatológicos para o parto natural como o cavalinho, a bola e a barra, além da ducha quente para estimular o relaxamento da gestante.

Atendimento na pandemia – Durante a pandemia do novo Coronavírus, o Instituto Cândida Vargas aumentou os atendimentos e realização de partos em 30%, uma vez que está atendendo também as gestantes da maternidade Frei Damião, que em virtude do plano de contingência da Covid-19 no Estado, passou a receber exclusivamente grávidas com a doença.

Para a assistência nesse período a maternidade reforçou a equipe médica e criou um protocolo de acompanhamento para evitar superlotação e contaminação de gestantes com o novo Coronavírus. Dentre as medidas, o ICV suspendeu o acompanhamento no pré-parto e limitou o acompanhamento pós-parto a 6 horas em caso de parto normal e 12 horas nos casos de parto cesárea. O tempo de internação das novas mamães também foi reduzido em 30%, para abrir espaço para novas gestantes. Além do controle rígido, o ICV conta também com dois leitos de isolamento para Covid-19.

Fábio Augusto
Fábio Augustohttps://pautapb.com.br
Formado pela Universidade Federal da Paraíba em Comunicação Social, atua desde 2007 no jornalismo político. Passou pelas TVs Arapuan, Correio e Miramar, Rede Paraíba de Comunicação (101 FM), pelas Rádios 101 FM, Miramar FM, Sucesso FM, Campina FM e Arapuan FM.

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