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Aesa registra aumento na vazão da água do rio São Francisco na Paraíba

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Projeto São Francisco estimula economia após um ano da chegada das águas a Paraíba e Pernambuco

Técnicos da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado (Aesa) registraram na manhã desta terça-feira (4) um aumento significativo na vazão da água do rio São Francisco na divisa entre Paraíba e Pernambuco no Cariri paraibano. A medição foi feita no Portal das Águas, no município de Monteiro, onde foram registrados 7.450 litros por segundo. Na semana passada entravam na Paraíba cerca de 3 mil litros por segundo.

 

O monitoramento da vazão liberada pelo Ministério da Integração Nacional é feito diariamente pelo Governo do Estado. Técnicos da Aesa também acompanham o deslocamento da água no rio Paraíba. “Acima de sete metros cúbicos por segundo nós já temos um volume muito bom, mas a nossa expectativa, baseado nas conversas que tivemos com os técnicos do Governo Federal, é de que a vazão aumente ainda mais”, informou o presidente da Aesa, João Fernandes da Silva.

 

O Governo do Estado também realiza fiscalizações periódicas ao longo do curso do rio Paraíba. Equipes formadas por técnicos da Aesa, Cagepa, Sudema e Polícia Ambiental inspecionam o percurso que será feito pelas das águas do Velho Chico até o açude Epitácio Pessoa, na cidade de Boqueirão. Moradores ribeirinhos são orientados sobre a necessidade de permitir o fluxo normal da água.  Oito plataformas eletrônicas, obtidas em parceria com a Agência Nacional das Águas (ANA), serão instaladas no curso do rio Paraíba para acompanhar a vazão das águas do Velho Chico na Paraíba.

 

O Projeto de Integração do Rio São Francisco é composto pelos eixos Leste e Norte e possui 477 quilômetros de extensão. Com 217 quilômetros de canais, este eixo Leste foi projetado para ampliar a oferta hídrica e garantir abastecimento a cerca de 4,5 milhões de pessoas em 168 municípios nos estados de Pernambuco e da Paraíba. É composto por seis estações de bombeamento, cinco aquedutos, um túnel, uma adutora e 12 reservatórios – estruturas que cruzam os municípios pernambucanos de Floresta, Betânia, Custódia e Sertânia até chegar a Monteiro (PB).  Eixo Norte: com 260 quilômetros de extensão, ele beneficiará municípios nos quatro estados contemplados pelo Projeto – Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Após acompanhar o governador em solenidades, deputado de oposição nega adesão

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O deputado estadual Jutay Meneses (PRB) usou a tribuna na Assembleia Legislativa da Paraíba, nesta terça-feira (4), para negar que tenha aderido ao projeto político do atual governador, Ricardo Coutinho (PSB), e para reforçar que continua integrando o bloco de oposição. “Continuo convencido que minhas posições estão corretas e são coerentes e, por isso, me mantenho na oposição”, disse.

As especulações sobre uma possível adesão de Jutay à bancada de situação vieram após ele participar no último sábado (1º) da inauguração do Parque Bodocongó, em Campina Grande. O deputado foi até a atividade para falar com o governador sobre a realização de parceria com a Igreja Universal do Reino de Deus para projetos de ressocialização dos apenados do Sistema Prisional paraibano. “A inauguração foi a oportunidade que encontrei de falar com o governador e expor projeto que só traz benefícios ao povo da Paraíba”, destacou.

O parlamentar usou a tribuna semana passada para falar sobre o projeto de ressocialização que envolve assistência jurídica e social, além de apoio espiritual aos apenados e seus parentes. Em alguns Estados, com a autorização do Governo, ainda há a edificação de igrejas em algumas penitenciárias. Ele frisou que as obras são feitas com doações e não envolve nenhum recurso público. Por fim, disse que procuraria o governador para tratar do assunto

Jutay disse que sempre procura os secretários estaduais para levar demandas da população, pois essa é a função de um parlamentar. Informou que solicitou audiência com Ricardo Coutinho e espera ser recebido em breve para tratar temas de interesses dos paraibanos.

“Não estamos aqui na oposição para ofender a pessoa do governador, estamos aqui para trazer alertas de quando ele assume um posicionamento que vai contra o povo, mas quando a medida é positiva, nós apoiamos. Voto, apoio e peço para votar a favor”, destacou, acrescentando que mesmo estando na oposição não tem problemas em sentar com quem quer que seja.

TSE começa a julgar ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começa a julgar, às 9h, a ação em que o PSDB pede a cassação da chapa Dilma-Temer, vencedora das eleições presidenciais de 2014. O julgamento é considerado o mais importante da história do tribunal.

Mesmo com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o processo continuou e pode terminar com a convocação de eleições indiretas, presididas pelo Congresso, caso a chapa seja cassada. O rito será o mesmo utilizado na análise de outros processos, e a suspensão do julgamento por um pedido de vista ou para a concessão de mais prazo para a defesa se manifestar não está descartado.

A sessão começará com a leitura do relatório, o resumo de toda a tramitação do processo, pelo relator, ministro Herman Benjamin. Em seguida, o presidente do TSE, Gilmar Mendes, passará a palavra aos advogados da ex-presidenta Dilma Rousseff, do presidente Michel Temer e do PSDB. Após as argumentações das defesas, o representante do Ministério Público Eleitoral (MPE) apresentará parecer pela cassação da chapa, conforme adiantado na semana passada pela imprensa.

Após todas as manifestações, a palavra volta para o relator, que deverá analisar questões preliminares apresentadas pelos advogados antes de proferir o voto. O ministro deverá se pronunciar sobre a aceitação da cassação e se as contas de Temer podem ser julgadas separadamente, conforme pretende a defesa. Em seguida, votam os ministros Napoleão Nunes Maia, Henrique Neves, Luciana Lóssio, Rosa Weber, Luiz Fux e o presidente, Gilmar Mendes.

Em caso da cassação da chapa, o TSE deverá decidir se eleições indiretas serão convocadas pelo Congresso. Ao decidir eventualmente pela cassação, o presidente poderá continuar com os direitos políticos, ao contrário de Dilma, que ficará inelegível por oito anos, por ser a mandatária da chapa.

Processo

Após o resultado das eleições de 2014, o PSDB entrou com a ação e o TSE começou a julgar suspeitas de irregularidades nos repasses a gráficas que prestaram serviços para a campanha eleitoral. Recentemente, Herman Benjamin decidiu colocar no processo os depoimentos dos delatores ligados à empreiteira Odebrecht, investigados na Operação Lava Jato. Os delatores relataram que fizeram repasses ilegais para a campanha presidencial.

Em dezembro de 2014, as contas da campanha da então presidenta Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer, foram aprovadas com ressalvas e por unanimidade no TSE. No entanto, o processo foi reaberto porque o PSDB questionou a aprovação, por entender que há irregularidades nas prestações de contas apresentadas por Dilma, que teria recebido recursos do esquema de corrupção investigado na Lava Jato. Segundo entendimento do TSE, a prestação contábil da presidenta e do vice-presidente é julgada em conjunto.

A campanha de Dilma Rousseff nega qualquer irregularidade e sustenta que todo o processo de contratação das empresas e de distribuição dos produtos foi documentado e monitorado. A defesa do presidente Michel Temer sustenta que a campanha eleitoral do PMDB não tem relação com os pagamentos suspeitos. De acordo com os advogados, não se tem conhecimento de qualquer irregularidade no pagamento dos serviços.

Composição do TSE

O TSE é formado por sete ministros, dois oriundos do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes e Luiz Fux; dois do Superior Tribunal de Justiça, Herman Benjamin e Napoleão Nunes Maia Filho; e dois da advocacia, Luciana Lóssio e Henrique Neves. Nos próximos dois meses, termina o mandato de Neves e Luciana, que serão substituídos. O presidente Michel Temer já indicou para ocupar a vaga de Henrique Neves o advogado Admar Gonzaga, mais votado na lista tríplice enviada pelo STF.

Agência Brasil

Governador Ricardo Coutinho convoca a imprensa e pode anunciar privatização da Cagepa

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O governador Ricardo Coutinho concede entrevista coletiva à imprensa nesta terça-feira (4), às 10h, no Palácio da Redenção. Na ocasião, serão prestados esclarecimentos sobre o futuro da Companhia de Água e Esgoto da Paraíba – Cagepa.

 

Data: 04/04/2017 (Terça-feira)

Hora: 10h

Local: Palácio da Redenção, Praça João Pessoa, s/n – João Pessoa/PB

CONFIRA: pesquisa aponta variação em mais de 100% nos preços de ovos de Páscoa

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O Procon-PB atestou a variação de preços dos chocolates por meio de uma pesquisa realizada duas semanas antes da Páscoa em onze estabelecimentos da Capital. Em alguns deles, foi possível verificar os mesmos produtos sendo vendidos pelo dobro do preço do que era cobrado em outros, como os ovos de Páscoa, que chegaram a apresentar uma variação de até 110,51%. A comparação foi feita entre os dias 29 e 30 de março.

 

O preço do ovo de páscoa Disney Princesa (150g), da marca Nestlé, é ofertado de R$ 27,98, no supermercado Bem Mais (Bancários), até R$ 58,90, no supermercado Extra no mesmo bairro, com variação em 110,51% e diferença de R$ 30,92. Já o ovo de páscoa Kitkat Speaker (295g), da marca Nestlé, difere R$ 20,01, com variação em 28,59%, indo de R$ 69,98, no supermercado Bem Mais, até R$ 89,99, na Lojas Americanas do Mangabeira Shopping. O ovo de páscoa Alpino (350g) da marca Nestlé tem diferença de R$ 15,01, de R$ 39,98 no supermercado Bem Mais até R$ 54,99 nas Lojas Americanas, com variação em 37,54%.

 

Os ovos de Páscoa só perdem para as barras de chocolate na porcentagem de diferença de preços. A maior variação é da barra de chocolate Alpino (125g), da marca Nestlé, chegando até 90,45%, de R$ 4,19 no supermercado Extra até R$ 7,98 no Bem Mais, com diferença de R$ 3,79. Já a barra de chocolate branco da marca Garoto varia 54,52%, de R$ 3,98 no supermercado Hiper Bompreço até R$ 6,15 na Lojas Americanas, com diferença de R$ 2,17. A barra de chocolate Diamante Negro (150g), da marca Lacta, varia 40,36%, de R$ 4,98 no supermercado Bompreço (Torre) até R$ 6,99 na Lojas Americanas, com diferença em R$ 2,01.

 

Entre as caixas de chocolates sortidos, a caixa com 300g de chocolates da marca Nestlé varia 57,31%, de R$ 6,98 no supermercado Hiper Bompreço (Centro) até R$ 10,98 no supermercado Bem Mais, com diferença de R$ 4. Já a caixa de chocolates sortidos com 302g da marca Lacta difere R$ 3,40, de R$ 7,59 no Atacadão (Geisel) até 10,99 na Lojas Americanas, com variação em 44,80%. A caixa de chocolates sortidos com 300g, da marca Garoto, varia 39,68%, de R$ 6,98 no supermercado Hiper Bompreço até R$ 9,75 na Lojas Americanas, com diferença de R$ 2,77.

 

As variações e diferenças estão relacionadas ao preço unitário dos produtos pesquisados. Para a superintendente do Procon-PB, Késsia Liliana, todo consumidor precisa pesquisar antes de comprar para constatar se os descontos realmente significam que o preço caiu. “Principalmente quem tem pretensão de comprar mais de um produto precisa investir tempo se informando e pesquisando, já que o preço dos produtos em relação a outros estabelecimentos chega a passar do dobro e isso já pode garantir a segunda unidade do mesmo produto”, reforça Késsia.

Fim dos impasses: Conselho de Transporte aprova proposta do deputado Anísio Maia

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O deputado estadual Anísio Maia (PT) destacou a aprovação, por unanimidade, de proposta apresentada através de relatório ao Conselho Gestor de Transporte Público Complementar de Passageiros, em reunião realizada na manhã desta segunda-feira, 3, na sede do Departamento Estradas e Rodagens da Paraíba  (DER).

“O Sistema de Transporte complementar foi instituído pela Lei Estadual 10.340 de 2014 e o Conselho Gestor foi criado pela Lei Estadual 10.673 de 2016. Ambas de autoria do Executivo e relatadas pelo nosso mandato no Poder Legislativo”, informou o parlamentar.

O Conselho Gestor de Transporte Complementar de Passageiros é composto por representantes dos operadores do sistema complementar, anteriormente chamados de alternativos, representantes de empresas de ônibus, órgãos municipais de trânsito, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Poder Executivo e Poder Legislativo.

“Nosso mandato representa a Assembleia Legislativa no Conselho Gestor e tivemos a alegria de construir uma proposta de consenso entre todos os representantes para o funcionamento do transporte complementar, levando em conta não apenas os aspectos puramente técnicos, mas também as reivindicações tanto dos usuários como de seus operadores, observando, evidentemente, o que determina a legislação vigente”, explicou Anísio Maia.

As propostas aprovadas foram as seguintes: o Transporte Complementar deverá ter terminal próprio em cada localidade de atuação; o Sistema Complementar não terá caráter urbano, será necessariamente intermunicipais; os passageiros de Sistema Complementar deverão ser direcionados a cidade pólo mais próxima; linhas pertencentes ao Sistema Convencional poderão ser repassadas ao Sistema Complementar; e não haverá serviço de Transporte Complementar interligando diretamente uma cidade pólo a outra;

“As cidades pólos serão João Pessoa, Guarabira, Campina Grande, Patos e Cajazeiras. Também aprovamos a possibilidade dos dois Sistemas funcionarem em uma mesma linha, mediante aprovação do Conselho e regulação do DER. Patos e Guarabira já terão sistema misto, com os Sistema operando em horários alternados, já que apenas o convencional não atende a demanda dos usuários”, acrescentou.

O deputado finalizou dizendo que “a decisão de hoje torna uma realidade o que só existia no papel. É uma conquista de toda população, ouvindo todos os interessados e envolvidos, sem prejudicar ninguém e pensando no bem estar dos usuários.”

Ministério libera R$ 10 milhões para recuperação da barragem Coremas Mãe D’água

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O Ministério da Integração Nacional autorizou a liberação de R$ 10 milhões para recuperação da barragem Coremas Mãe D’água. A obra já se encontra licitada, aguardando apenas o empenho, contrato e a ordem de serviço para a início das obras que serão tocadas pelo Departamento Nacional de Obras contra a Seca na Paraíba – DNOCS- PB. A liberação dos recursos aconteceu após gestão do senador José Maranhão (PMDB/PB) e do coordenador do DNOCS-PB, Alberto Gomes junto ao ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho.

 

Além de garantir os recursos para recuperação da barragem de Coremas Mãe D’água, o coordenador do DNOCS-PB, Alberto Gomes, o senador José Maranhão, juntamente com o restante da bancada paraibana, estão em busca de recursos para recuperação, modernização e automação das barragens de São Gonçalo e Engenheiro Ávidos. Ambas também receberão as águas da Transposição do Rio São Francisco do Eixo Norte.

 

Alberto destacou o trabalho em parceria com todos os deputados federais e senadores paraibano para conseguir recursos para obras hídricas no Estado da Paraíba, com o objetivo de amenizar os efeitos da estiagem prolongada na vida do paraibano, principalmente o sertanejo.

 

O senador José Maranhão também ressaltou o trabalho da bancada e do DNOCS num momento de crise aguda. “Estamos sempre trabalhando em conjunto visando sempre a melhoria nas condições de vida do paraibano”, destacou o senador José Maranhão.

FIM DOS VICES: reforma política pode acabar com os cargos na chapa majoritária

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Relator da reforma política na Câmara, o deputado Vicente Cândido (PT-SP) adiantou ao G1 que vai propor em seu parecer final o fim dos vices em todas as instâncias de governo. Com isso, deixariam de existir vice-presidente, vice-governadores e vice-prefeitos.

O relatório, que deverá ser apresentado na terça-feira (4) à comissão especial que discute o tema, também prevê a criação de um fundo para financiar campanhas eleitorais abastecido em 70% com recursos públicos. Os 30% restantes viriam de doações de pessoas físicas – atualmente, a legislação proíbe a doação de empresas a campanha eleitorais.

Outra mudança prevista no parecer de Vicente Cândido é no sistema de votação das eleições legislativas. Durante um período de transição seria instituído o voto em lista fechada, pela qual o eleitor vota em uma relação de nomes previamente escolhidos pelos partidos. Esse modelo prevê que as vagas destinadas a determinada legenda são preenchidas pelos candidatos na ordem em que aparecem na lista.

Depois, segundo a proposta do relator, esse sistema migraria para o distrital misto, por meio do qual metade das vagas no Legislativo é preenchida por lista fechada e outra metade pelo voto nos candidatos distribuídos em distritos (cada município ou estado é dividido em regiões que escolhem seus candidatos internamente). Atualmente, o eleitor vota diretamente no candidato ou no partido para preencher as vagas de vereador, deputado estadual ou federal – confira mais abaixo as principais mudanças propostas pelo relator.

No caso de presidente, governador, prefeito e senador, o modelo vigente seria mantido. Pela regra atual, vota-se diretamente no candidato ou no partido e é eleito aquele que receber o maior número de votos.

Críticas

Críticos da lista fechada argumentam que o modelo poderá beneficiar os políticos que querem se eleger para manter o foro privilegiado, em que só podem ser julgados pelos tribunais superiores.

Para Vicente Cândido, o argumento não tem fundamento. “O investigado na Lava Jato vai ficar em evidência estando na lista ou fora da lista. Ele poderá ser eleito numa carona de puxador de voto às vezes desapercebido pelo eleitor. Então, não é isso. Se ele estiver na lista, o partido vai ter que explicar o porquê, vai ter que apresentar currículo”, afirma.

Sobre o fim do cargo de vice, o relator diz que esse é o ponto em que há “menor atrito”. “Até agora ninguém se levantou contra. Professores do México estiveram aqui semana passada e disseram que o país acabou com os vices em 1917, com a constatação de que vice só conspira”, diz.

Na visão do petista, o país joga “dinheiro fora” ao manter esses cargos. “Temos quase 6 mil vices no Brasil, que devem ter no mínimo mais dois cargos [de assessor]. Então, temos um exército de 15 mil pessoas que ganham para não fazer nada. Se o vice não faz nada, não tem por que ser assessorado”, completa.

Segundo o relator, embora o relatório esteja pronto, ele ainda se reunirá com lideranças partidárias e poderá fazer algum ajuste de última hora.

A expectativa dele é que o parecer seja votado neste mês na comissão e, em maio, no plenário da Câmara.

“Havendo acordo entre líderes – ainda tenho reuniões na segunda-feira -, apresento o parecer na terça. O relatório vai estar pronto, poderá ter um ou outro ajuste. Se acharem conveniente, seguro para conversar um pouco mais com as bancadas. Isso não será nenhum problema”, diz.

G1

Manoel Jr confirma tese de Veneziano que Maranhão não será candidato a governador

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A nossa relação é a melhor possível. Tivemos uma perda grande que chocou a todos que foi a morte do companheiro Rômulo Gouveia, mas a aliança com o PSD continua a mesma, sólida. Já o PSC também estamos mantendo este diálogo através do pré-candidato Lucélio Cartaxo

Conforme o deputado federal Veneziano Vital do Rêgo previu no final da última reunião da executiva estadual do PMDB, o vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Júnior, confirmou nesta segunda-feira (3), que o senador e presidente estadual do partido, José Maranhão, não será candidato ao Governo do Estado em 2018. Além disso, Manoel Júnior deu como certa a continuidade da aliança entre o PMDB, o PSD e o PSDB para as eleições de 2018. Ao avaliar de forma positiva a relação com o prefeito Luciano Cartaxo, o peemedebista disse acreditar na presença do PMDB na chapa majoritária, mas que não ficou definido que seria na postulação ao governo do estado.

“O clima é o mesmo. O otimismo é que nossa aliança possa estar firme e muito forte em 2018. E o PMDB terá, sem dúvidas, candidatura própria ao Senado, estará na chapa majoritária e vamos estar juntos”, afirmou. Questionado sobre o papel do prefeito da Capital neste processo, Manoel respondeu que ele “pode ser candidato a governador”. “Eu defendi candidatura própria majoritária do PMDB. Foi isso que eu disse durante a reunião”.

Sobre a possibilidade de José Maranhão ser candidato ao governo, Manoel Júnior avaliou que a fala do senador no encontro teria deixado claro que essa não seria a opção, mas que o nome dele sempre será lembrado para o cargo. “É sempre bom ter o nome lembrado. O prefeito Luciano, o senador Maranhão e o senador Cássio Cunha Lima são três nomes lembrados não apenas para governador, mas para estar disputando as eleições de 2018. Aposto na unidade dessa aliança”.

Berg Lima tem 90 dias para contratar os aprovados em concurso público de Bayeux

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A 4a Vara Mista de Bayeux julgou procedente o pedido do Ministério Público estadual para obrigar o Município de Bayeux a fazer a nomeação de todos os candidatos aprovados no concurso realizado em 2012, dentro do número de vagas constantes no edital, uma vez que o prazo da administração municipal já se expirou e que, durante a vigência do concurso, foram feitas várias contratações precárias de servidores para ocupar os cargos previstos no concurso.

A sentença foi proferida no último dia 21 de março pelo juiz Francisco Antunes Batista, em resposta à ação civil pública com pedido liminar impetrada pela 4a promotora de Justiça de Bayeux, Maria Edlígia Chaves Leite, contra a Prefeitura de Bayeux.

Conforme o edital, o concurso promovido pela prefeitura de Bayeux previa a existência de 1120 vagas em diversos cargos da administração municipal. Segundo a ação civil pública ajuizada pelo MPPB, o resultado do certame foi homologado pelo Decreto 49/2012 e teve prazo prorrogado pelo Decreto 13/2014, tendo sido válido até julho do ano passado. Apesar de terem sido feitas algumas convocações, nem todos os aprovados foram convocados e isso gerou muitas reclamações na promotoria, inclusive pelo fato de o Município ter colocado servidores temporários e excepcionais nos cargos vagos.

A Promotoria chegou a expedir uma recomendação, em 2014, orientando o gestor a convocar os aprovados tanto nas vagas previstas no edital como nas vagas do cadastro de reserva, caso o cargo estivesse sendo ocupado por um servidor temporário. Como não houve solução, a promotoria ajuizou a ação.

Prazos e multa

De acordo com a decisão judicial, a Prefeitura de Bayeux tem 90 dias para nomear e dar posse aos aprovados no concurso realizado em 2012 e para exonerar as pessoas contratadas temporariamente por excepcional interesse público que atualmente exerçam funções inerentes aos cargos ofertados no certame, sob pena de multa pessoal a ser aplicada ao gestor, na quantia mensal de R$ 300,00 por candidato não nomeado, que deverá ser destinada ao Fundo Especial de Proteção aos Interesses Difusos da Paraíba.