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Ben “tocando terror” na floresta!

Eu já disse aqui outras vezes da relação de Ben com o Rock.

 

Desde muito cedo esse gosto foi muito bem definido nele.

 

Claro que sei da minha influência.

 

Mas o Ben é muito mais acelerado, speed rock. Está no instinto.

 

Fundamentalmente, gosta de hard-rock clássico e, especialmente, Metal (com todas as suas variações).

 

De ACDC, Led Zeppelin a Black Sabbath, esta última a preferência desde sempre, quando conheceu Iron Man, na trilha do filme homônimo, do primeiro super herói dele, Tony Stark, o tal Homem de Ferro.

 

A relação com os pais do metal é tão intensa, intrínseca, a ponto de aos dois anos ter batizado um desenho de palhaço com o nome da banda em atividade da escola. A mãe perguntou que nome queria dar ao personagem circense, após ele ilustrar, e sem titubear, cravou: Black Sabbath.

 

Dia desses, por sinal, me pediu para ir a Inglaterra vermos um show de Ozzy e sua trupe. Havia dito a ele que o quarteto é inglês, mas devo ter esquecido de mencionar que não se reúnem mais. Enfim…

 

Mas, atualmente, nenhuma banda é mais requisitada pelo Ben do que o Sepultura!

Impressiona essa peculiaridade afetiva dele, porque como disse, rock é som de cabeceira,

recorrente em casa e, de fato, gosto de todas as bandas citadas, mas, digamos, que não sejam as mais frequentes no playlist ultimamente. É algo muito genuíno, inerente ao Ben essa afinidade com o metal (termo que ele enche a boca pra falar).

 

Voltando ao Sepultura, a nova “melhor banda de todos os tempos da última semana” do Ben

Ela sintetiza a frase do próprio:

 

-Pai, você sabia que rock me acalma?

 

Ele suaviza ouvindo, dorme escutando alto no carro. Alto, porque pede para aumentar, sempre.

 

Entra em uma espécie de hipnose.

 

Mas capta todos os sentidos.

 

-Pai, esse começo na bateria parece música da floresta.

 

É o álbum Roots tocando, um mergulho da banda em sons originários da Amazônia brasileira.

 

Depois emenda sobre o vocal gutural de Max.

 

-Ele canta assim fazendo terror.

 

Inocentemente, pensando no impacto da palavra terror para o imaginário de uma criança de quatro anos comento:

 

-É pai, faz parte do estilo, é para ser esse som assim pesado mesmo. Até para parecer assustador e ser mais forte.

 

-Eu sei pai. Tá achando que eu sou bobinho? É só do jeito da música e eu gosto assim.

 

Responde já imitando o vocal e balançando a cabeça.

Fábio Augusto
Fábio Augustohttps://pautapb.com.br
Formado pela Universidade Federal da Paraíba em Comunicação Social, atua desde 2007 no jornalismo político. Passou pelas TVs Arapuan, Correio e Miramar, Rede Paraíba de Comunicação (101 FM), pelas Rádios 101 FM, Miramar FM, Sucesso FM, Campina FM e Arapuan FM.

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