Cássio se reúne com o presidente Temer e pede solução para a grave crise hídrica na Paraíba

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Durante café da manhã que participou nesta quarta-feira, 18, com o presidente em exercício Michel Temer e demais senadores líderes partidários, o líder do PSDB no Senado fez um apelo para que o governo federal não meça esforços para resolver o grave problema de falta d’água que atinge a Paraíba e em particular a cidade de Campina Grande.

Engate rápido

Segundo Cássio, Temer se comprometeu em tratar do tema ainda hoje com a equipe técnica do Ministério da Integração Nacional, com vistas à resolução imediata do problema que vivencia o Estado atualmente.  Entre as alternativas para minimizar a situação de Campina Grande, Cássio sugeriu ao presidente a adutora de engate rápido.

“Em nome do nosso Estado e de toda a bancada, relatei a grave situação do abastecimento d’água de várias cidades, em particular de Campina Grande e região. Adutora de engate rápido poderá ser a solução emergencial. Contei com a solidariedade de todos os líderes presentes, que reconhecem a situação de calamidade por que passa a Paraíba. O presidente se comprometeu em fazer recomendação expressa ao ministro da Integração determinando providências urgentes”, confirma Cássio.

Boqueirão

Atualmente o reservatório de Boqueirão encontra-se com apenas 9,6% da sua capacidade e a proposta mais imediata, e que está em análise, é a implantação imediata da adutora de engate rápido, que traria água da região onde está sendo implantado o Eixo Leste da Transposição. De lá, a água seria bombeada para Boqueirão, assegurando que não seja utilizada a parte do volume morto, que é muito salobra e de difícil tratamento.

Contas Públicas

Cássio anunciou também, já no início da tarde desta quarta-feira (18), que o governo enviará ao Congresso, até segunda-feira, uma revisão da previsão de rombo da meta fiscal para este ano, cujo déficit ficará em torno de R$ 150 bilhões.

“Os números ainda estão sendo apurados, mas podem chegar à casa dos R$ 150 bilhões. A situação fiscal é mais grave do que o pior cenário que se imaginava. Isso será devidamente esclarecido e informado à população”, disse o senador.

Ele espera que o Congresso vote a revisão da meta fiscal no mais tardar na quarta-feira, dois dias após receber a nova previsão. A anterior, ainda no governo Dilma, falava em R$ 96 bilhões de déficit.

“Vamos aguardar o levantamento final. O espólio desta herança maldita precisa ser revelado ao Brasil com toda transparência e clareza para que o enfrentamento dessa crise seja debatido com a sociedade” – afirmou.

Impostos

Já em relação à possibilidade de volta da CPMF, o líder do PSDB foi categórico em afirmar que o partido não apoiará o retorno do tributo:

“Não é porque você mudou o governo que iremos mudar princípios. O PSDB é contra a CPMF. O ajuste da despesa pública não pode ser feito com o aumento da carga tributária” – finalizou Cássio.

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