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Presidente do TRE-PB define estratégia de segurança para Eleições 2016

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O presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), desembargador José Aurélio da Cruz, agendou reuniões de integração entre a Justiça Eleitoral e as Forças de Segurança para definir estratégias de segurança para as Eleições 2016, na próxima terça-feira (09), em Campina Grande, no Auditório da Justiça Federal – Rua Edgar Villarim Meira, s/n, bairro da Liberdade, com início previsto às 09h00.

O Objetivo das reuniões é promover a integração entre Tribunal, Juízes, Promotores e Forças de Segurança, além de levantar subsídios para definir as estratégias a serem adotadas com vistas à segurança do Pleito, garantir o livre exercício do voto, preservar a ordem e proteção do patrimônio público, dos servidores da Justiça Eleitoral e dos cidadãos de maneira geral.

“Debateremos assuntos relevantes para a segurança das Eleições 2016, no Estado da Paraíba. A medida faz parte do cronograma preparatório para o pleito municipal, a pretensão é de garantir as eleições mais tranquilas da história, com a instalação dos Centros de Comando e Controle, estrategicamente distribuídos pelo estado”, esclareceu o presidente.

Entre os assuntos abordados estão: fiscalização, policiamento ostensivo, denúncias, logística, efetivo da polícia que atuará no processo eleitoral, entre outros temas. Na ocasião, serão apresentados dados técnicos do TRE e o detalhamento da demanda do Tribunal para as Eleições deste ano.

Eleições Municipais 2016 – Dados interessantes do TRE-PB-PB
Eleitorado: 2.889.731
Eleitorado com biometria: 1.864.705
Eleitorado sem biometria: 1.025.026
Municípios envolvidos: 223
Municípios envolvidos com biometria: 121
Municípios envolvidos sem biometria: 102
Zonas Eleitorais: 77

Projeto de Cássio cria seguro que fiscaliza obras públicas para coibir corrupção

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Com o objetivo de acabar com uma das principais portas de entrada da corrupção na administração pública, o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), apresentou projeto de lei que cria o regime de “Performance Bond” na execução dos contratos de obras firmados pela União. Apresentada em julho no Senado Federal, a proposta funciona como um seguro-garantia e faz com que a seguradora fiscalize as obras e, em caso de não cumprimento da cláusula contratual, ficaria encarregada de ressarcir os prejuízos ao governo.

Na prática, o regime do “Performance Bond” determina que se a empreiteira (ou responsável) não concluir ou executar plenamente a obra contratada pela administração pública, a seguradora terá que garantir a sua finalização ou os reparos necessários à sua conclusão. Isso pode ocorrer por meio de um contrato de uma nova empresa, ou mesmo via indenização do Poder Público para que a administração contrate alguém para entregar a obra pronta.

Desvios milionários

A Operação Lava Jato mostrou desvios milionários nos contratos firmados com a União com uma série de empreiteiras, em atos de corrupção e prejuízos incalculáveis que poderiam ter sido evitados caso o modelo proposto por Cássio Cunha Lima estivesse em vigor. A falta de proteção do Poder Público ao realizar contratos com empresas privadas fica evidente nos constantes problemas de alterações de projetos, superfaturamentos, atrasos e abandono de obras públicas. Além de tornar ineficaz a gestão pública, o atual modelo abre caminho para a corrupção, com a consequente falta de amortização dos investimentos públicos que, assim, não conseguem propiciar o retorno esperado pela sociedade.

“A falta de uma efetiva garantia da correta e tempestiva execução dos contratos públicos está diretamente relacionada à inadequação da legislação nacional aplicável às licitações e aos contratos celebrados pela Administração Pública”, afirmou o tucano.

Esse modelo de Performance Bond já vigora na legislação americana desde 1897. A experiência internacional, principalmente com o Miller Act norte-americano e algumas legislações europeias, demonstra que a contratação pública somente tem eficiência, previsibilidade e segurança de amortização do investimento público com a adoção de um sistema abrangente de seguro-garantia que assegure o fiel cumprimento das obrigações assumidas pelas empresas privadas ao contratar com o Estado.

Valor do contrato

O projeto também pretende regulamentar a obrigatoriedade de contratação de seguro-garantia pelo tomador em favor da administração pública, em todos os contratos públicos de obras e de fornecimento de bens ou de serviços cujo valor global seja igual ou superior R$ 10 milhões, cobrindo a totalidade do valor do contrato.

“O projeto visa ampliar para a totalidade do valor do contrato o limite de cobertura nos contratos públicos de maior valor. Além disso, ele estabelece critérios objetivos para orientar a atuação dos administradores públicos perante os tomadores e as seguradoras, de modo a limitar a possibilidade de corrupção e de manipulação de preços.

Dessa forma, reduz-se a discricionariedade dos agentes no processo de contratação e de execução dos projetos públicos, limitando as situações de corrupção, e dando maior previsibilidade e eficiência à gestão pública”, ressaltou Cássio.

Responsabilização

O projeto se soma às normas que integram o sistema de leis voltadas à responsabilização daqueles que causem danos à administração pública, assim como as recentes Leis Anticorrupção e a de Responsabilidade das Estatais, também idealizada pelo PSDB.

Embora o Estado continue fiscalizando o cumprimento do contrato por meio de seu corpo técnico próprio, o projeto do tucano cria um sistema que limita o diálogo entre os administradores públicos e as empresas privadas durante a execução do contrato, interpondo entre eles a figura da seguradora, na condição de principal interessada na correta execução do contrato público.

Dessa forma, a proposta tem o intuito também de complementar, aprimorar e modernizar o regime de licitação pública de obras e fornecimentos, trazendo soluções que se mostraram adequadas em outros países, sem desfigurar o atual regime.

Ricardo entrega sistema de esgotamento sanitário do bairro Jardim Cidade Universitária

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O governador do Ricardo Coutinho entrega, nesta terça-feira (9), o Sistema de Esgotamento Sanitário do Bairro Jardim Cidade Universitária, como parte da programação de inaugurações de uma série de obras em homenagem aos 431 anos de João Pessoa. Na obra foram investidos R$ 8,5 milhões com a construção de duas elevatórias, 3.400 metros de emissário, 16,100 metros de rede coletora e 1.050 ligações domiciliares. Serão beneficiados 16.500 habitantes.

Data: 09/08/2016 (Terça-feira)

Hora: 16h

Local: Rua Jornalista Genésio Gambarra Filho, 365 – Jardim Cidade Universitária – João Pessoa/PB.

Coligação Trabalho de Verdade registra candidaturas de Cida Ramos e Wilson Filho na Capital

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A coligação ‘Trabalho de Verdade’ registrou, na tarde desta segunda-feira (8), a candidatura da chapa encabeçada por Cida Ramos (PSB) e Wilson Filho (PTB) à Prefeitura de João Pessoa. Ao entregar a documentação no Fórum Eleitoral da Capital, a socialista relembrou o início de sua trajetória política, e afirmou que a expectativa para a campanha é a melhor possível, já que tem sentido nas ruas o desejo da população por mudança.

“Concretizamos hoje o esforço que temos feito há três meses, quando nossa pré-candidatura foi lançada. Nesse período, debatemos com a população e colhemos informações, ideias e sugestões. Agora é discutir profundamente a cidade que temos e a cidade que queremos.”, declarou a candidata.

O registro da coligação ‘Trabalho de Verdade’ na Justiça Eleitoral foi acompanhado por candidatos a vereador, advogados do PSB e militantes.

Prefeitura de João Pessoa inaugura mais uma escola de tempo integral

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Na manhã desta segunda-feira (8) foi inaugurada a Escola de Tempo Integral  Deputado Fernando Paulo Carrilho Milanez. Localizada no bairro de Gramame, ela tem capacidade para receber 500 crianças com educação regular e atividades nos dois turnos. A escola é destinada ao Ensino Fundamental I e fica próxima ao Centro de Referência em Educação Infantil (Crei) do bairro e a uma Escola Municipal de Ensino Fundamental II.

Esta é a segunda escola totalmente construída e entregue no novo padrão de educação adotado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP). A unidade une um espaço destinado ao ensino regular fundamental, com conforto e qualidade na educação, ao acesso a cultura e ao esporte durante todo o dia para os alunos.

A unidade é totalmente climatizada, com 11 salas de aula, uma sala de vídeo, biblioteca, auditório, laboratório de informática, laboratório de ciências, recreio coberto, ginásio poliesportivo e uma bateria de banheiros específicos para escolas de tempo integral, com chuveiros e vestiário.

A comunidade do bairro comemorou a conclusão da obra. “Nosso bairro é muito distante do Centro da cidade e de outros bairros, o transporte é difícil, então é muito importante ter escolas de todos os níveis de educação por aqui. É melhor para as crianças que não precisarão pegar ônibus para estudar em outros bairros”, contou o representante comunitário Cláudio Serafim Fernandes.

Centro de Línguas do Estado continua com matrículas abertas para o segundo semestre

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As aulas do segundo semestre do Centro de Línguas do Estado começam nesta segunda-feira (8), mas os interessados ainda podem se matricular. A capacidade de atendimento da escola – a primeira do País da rede pública especializada no ensino de idiomas – é de 3 mil alunos. Entre os cursos oferecidos estão inglês, espanhol e francês.

De acordo com o diretor do Centro de Línguas, Agripino Elias, a taxa de inscrição é semestral e custa R$ 200, sendo gratuita a mensalidade. “Além dessa taxa de inscrição, o aluno deverá trazer no ato da matrícula duas fotografias 3×4 e originais do RG e CPF”, disse. “Mesmo com as aulas já tem iniciadas, não haverá nenhum prejuízo pedagógico”, prosseguiu.

Para este semestre, uma das novidades é que os alunos terão aula apenas uma vez por semana. As aulas ocorrerão durante duas horas seguidas, o equivalente a três módulos/aula, de segunda-feira à sexta-feira, nos três turnos. Já aos sábados, nos turnos da manhã e tarde. “Trabalhamos para atender de forma cada vez mais eficaz o nosso alunado. Essa mudança veio atender a uma reivindicação deles. Elaboramos um plano pedagógico muito eficaz no processo de ensino-aprendizagem”, afirmou o diretor.

Metodologia – Com metodologia moderna, o Centro de Línguas se equipara a qualquer escola de idiomas da rede privada. Além dos livros adotados, compõe ainda as aulas o uso de ferramentas como CDs e DVDs com foco na conversação, quando o aluno é estimulado a falar o idioma que decidiu estudar nos primeiros momentos do curso. O objetivo é contemplar a necessidade dos alunos, como destacou Agripino Elias. “Muitos alunos nos procuram para aprender um idioma, para falar, mas também há aqueles que querem simplesmente estudar para um concurso. As aulas ministradas têm capacidade total de atender a todas essas necessidades”.

Serviço – As vagas estão distribuídas nos idiomas de português, inglês, francês, alemão e espanhol. Para se inscrever, o interessado deve levar duas fotografias 3X4 e os originais do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e do Registro Geral (RG). O Centro de Línguas fica localizado na Avenida Rui Carneiro, 925, em Miramar. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones 99981-5456 ou 98700-7865.

Luciano Cartaxo debate avanços na cidade de João Pessoa com pastores evangélicos

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O prefeito de João Pessoa e candidato à reeleição, Luciano Cartaxo (PSD), se reuniu na tarde deste sábado (6) com pastores da Igreja Assembleia de Deus Ministério Madureira – Campo Cristo no bairro Cristo Redentor e dialogou com eles sobre os investimentos e avanços na educação, saúde e qualidade de vida na Capital. No encontro com os membros da congregação e o presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, Durval Ferreira (PP), o prefeito também reafirmou a disposição para governar e dar continuidade ao projeto de desenvolvimento da principal cidade do Estado.

Na sua conversa com os pastores e obreiros, o prefeito falou sobre a forma como trabalhou para superar o período de crise econômica que o país ainda enfrenta, destacando que a Prefeitura, com planejamento e determinação, não deixou de investir e fazer a cidade crescer por conta disso. “Enfrentamos uma das maiores crises econômicas da história do país, mas mesmo assim não nos deixamos abater por isso e soubemos enfrentá-la com muita coragem e disposição para trabalhar”, disse, e continuou: “Foi assim que conseguimos fazer um forte investimento para reaquecer nosso Centro Histórico, com intervenções na Praça da Independência, Praça 1817, Praça João Pessoa, Praça da Pedra, Galeria Augusto dos Anjos, Casa da Pólvora e a revitalização do Hotel Globo, que entregamos ontem, no aniversário da cidade. E, sem dúvida, nossa maior obra que foi o Parque da Lagoa. Estive lá ontem e pude ver como a intervenção que fizemos mudou a cara da região central. A Lagoa é o coração de João Pessoa e o que estamos vendo agora é que o pessoense voltou a frenquentar aquela área, a viver o centro da nossa cidade”, destacou.

Segundo Luciano Cartaxo, a intervenção feita na Lagoa, que efetivamente a tornou um parque, não só cumpriu seu objetivo, como também conquistou a população. Com isso, os empresários voltaram a ver a região como uma importante área econômica a ser novamente explorada. “O centro foi perdendo força econômica para outras regiões importantes, mas com a chegada do Parque Lagoa recebi empresários no meu gabinete que disseram que fizemos nossa parte, trazendo o público e as famílias de volta ao centro. Agora é a vez deles. Eles irão lançar um novo shopping que vai gerar diretamente 900 empregos e aquecer a economia de nossa Capital. Além disso, um hotel também deve se instalar ali”, revelou.

Luciano citou ainda o investimento em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), lembrando que a terceira UPA da cidade será entregue neste segundo semestre no bairro de Cruz das Armas “para garantir mais um equipamento de saúde pública para nossa população atendendo toda aquela região” e a entrega de 3.500 unidades habitacionais e outras 4 mil em construção.

Para finalizar o prefeito disse que carrega experiência administrativa, fator importante para dar continuidade ao trabalho na prefeitura. “Com a experiência acumulada de vereador, vice-governador, deputado estadual e prefeito, me sinto mais preparado e estimulado para continuar trabalhando, superando os desafios e trazendo mais investimentos para João Pessoa. Vim trazer esta mensagem de otimismo e de esperança no futuro”, afirmou.

Durante o encontro, o pastor presidente do Ministério Madureira, da Assembleia de Deus, declarou espontaneamente em nome da congregação, o apoio ao projeto de reeleição de Luciano Cartaxo. “O prefeito de nossa cidade é simples e acessível. Passamos a admirar esta pessoa e ficaremos felizes se no dia 2 de outubro acontecer exatamente o que aconteceu quatro anos atrás, reelegendo ele prefeito de João Pessoa”, afirmou. Além de Luciano Cartaxo e Durval Ferreira, também estiveram no encontro a vereadora Eliza Virgínia (PSDB) e o coordenador do Patrimônio Cultural de João Pessoa (Copac-JP), Fernando Milanez Neto.

Já o presidente da CMJP e candidato a vereador, Durval Ferreira, destacou a importância do apoio dos pastores da Assembleia de Deus. “Recebemos o convite do pastor Hildebrando Oliveira para que eu estivesse presente com o prefeito para que pudessem consolidar este apoio que estão dando à nossa eleição. É um apoio muito importante para mim, para o prefeito e para João Pessoa. Mas o apoio maior é a oração que eles fazem por nós e isso faz com que a gente cada vez mais se firme em relação à nossa irmandade”, disse.

Assessoria PSD

RIO 2016: primeiro medalhista do Brasil, Felipe Wu fala em “missão cumprida”

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O primeiro tiro da última série de Felipe Wu garantiria a medalha de ouro na pistola de ar 10m. Atrás do vietnamita Xuan Vinh Hoang desde a quarta série, o atirador brasileiro arrancou 10.2 pontos naquela rodada, enquanto o adversário fez 9.2 pontos. Os dois finalistas foram para a linha de tiro para o disparo decisivo sabendo que Wu estava a ponto de fazer história: 96 anos depois do título olímpico de Guilherme Paraense – cujo nome batiza o centro olímpico de tiro esportivo no Rio –, nos Jogos da Antuérpia, em 1920, um brasileiro poderia voltar a ser campeão no tiro esportivo.

“A minha tática é atirar um pouco mais rápido no final porque sei que não só aqui, com esta torcida gigante, mas também em outros eventos, sempre acontece uma reação da torcida. Então eu atirei e a torcida fez o papel dela. Eu sabia que tudo podia acontecer: tanto ele fazer um tiro bom quanto um ruim. Na etapa de Bangcoc, fiz a mesma coisa e o americano fez um tiro ruim por causa do barulho da torcida”, conta Wu, que cravou 10.1 pontos em seu tiro final.

Durante os poucos segundos que separaram a aferição da marca de Wu para o momento que a nota de Hoang foi confirmada, o barulho da torcida foi realmente ensurdecedor. O estande lotado explodiu em vaias e gritos para impedir Hoang de tirar a diferença de dois décimos. Mas o sangue frio do rival prevaleceu: com um 10.7 no último tiro, o vietnamita chegou aos 202.5 pontos e eliminou qualquer possibilidade de ouro para Wu, que terminou com 202.1 pontos. Mas a medalha de prata, a que inaugurou a contagem de medalhas dos anfitriões dos Jogos Olímpicos, veio com a sensação de dever cumprido.

“Ele atirou muito bem e dei parabéns para ele, porque o resultado foi excepcional. Desde que percebi que ficaria entre os três primeiros, fiquei muito tranquilo. Sentia que a minha missão estava mais do que completa e o que viesse era lucro”. Depois de avançar como sétimo e penúltimo colocado na fase classificatória, superando um começo instável, Felipe Wu chegou para a final empurrado pelo público que lotou o estande de tiro. Seu sobrenome virou um grito de guerra que o levou até o pódio. E o reconhecimento da grandeza do feito do paulista de 24 anos veio quando os espectadores brasileiros entoaram o hino nacional para o segundo colocado.

“Todo mundo sabe que o tiro esportivo é um esporte que não é muito conhecido e das dificuldades que tivemos para chegar a esta medalha. É uma grande vitória e a torcida fez um gesto bonito para mim”, elogia. “Eu sempre digo que, no momento de atirar, sou eu, a arma e o alvo e nada pode me atrapalhar. Mas na maior parte do tempo a vibração deles me passou uma energia muito boa. Sempre que eu abaixava a cabeça, ouvia o barulho deles e me sentia muito bem”.

Cobrança

Primeiro colocado no ranking mundial na categoria, Wu sempre aparecia na lista dos prováveis medalhistas brasileiros. E não decepcionou. “Eu sabia que ia ser difícil. Pela minha expectativa, porque eu esperava ter um bom resultado, pela expectativa da imprensa, que me apontava como favorito, mas acho que consegui controlar bem. No começo foi mais difícil, mas depois fui ficando mais solto e deu tudo certo”.

O segredo para o pódio foi manter a regularidade, algo fundamental para o tiro esportivo. “Estava tentando sempre pensar em obter a minha melhor performance, com base no que eu já tinha feito. E foi exatamente o que eu consegui”. E ele quer mais: “Não vejo isso como o ápice da minha carreira. Eu sou bem novo e tenho outras metas, como o campeonato mundial da modalidade, em 2018. Então este não é o meu fim”.

Wu espera que a medalha inaugure uma nova fase da modalidade. Depois de anos treinando na garagem de sua casa por falta de bons locais para a prática do esporte, o atirador agora conta com estrutura de treino compatível com seus resultados. “Desde o Pan estou treinando na Hebraica (clube esportivo de São Paulo) e isso fez uma grande diferença no meu desempenho. Espero que agora o esporte possa ter mais apoio, e não só para mim. Não sou egoísta a este ponto. A nossa confederação é a única que não tem patrocínio algum. Espero que isso mude e minha medalha possa trazer mais visibilidade para o esporte”.

Sobre a quebra do tabu quase centenário e a volta do tiro esportivo ao quadro de medalhas, ele celebra: “Demorou, mas pelo menos, a partir de agora, as pessoas lembrarão da medalha de 2016, e não mais daquelas que conquistamos em 1920”. Embora sua especialidade seja a prova em que foi vice-campeão, Felipe Wu ainda compete na pistola 50m, com classificatória na quarta-feira, a partir das 9h. A final acontece no mesmo dia, às 12h.

Raimundo Lira diz que Comissão do Impeachment buscou o “compromisso com a legalidade”

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Raimundo Lira desiste de disputar sua reeleição ao Senado

Passada esta fase da Comissão do Impeachment, encerrada esta semana após a última reunião presidida pelo Senador Raimundo Lira (PMDB-PB), o parlamentar fez uma explanação sobre o trabalho do colegiado, destacando o esforço da presidência dos trabalhos, da relatoria, dos membros e do corpo de técnicos que auxiliaram as reuniões. Ele elogiou a todos e agradeceu o emprenho de cada membro.

Raimundo Lira afirmou que a forma de trabalho dos senadores será vista no futuro como “exemplo de reverência aos princípios democráticos”. Segundo ele, foram 100 dias de atividades que refletiram o compromisso do colegiado com os mais altos valores, que devem orientar a classe política e a democracia.

O presidente ressaltou ainda que o direito ao contraditório e à ampla defesa foi garantido com a oitiva de 44 testemunhas, 38 delas arroladas pela defesa. Além disso, destacou, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, não divergiu de nenhum dos 18 recursos encaminhados a ele.

Lira lembrou que, durante os 3 meses de trabalho, foram realizadas 31 reuniões, algumas delas exaustivas e com mais de 15h de duração ininterruptas, sendo apreciados 135 requerimentos e expedidos 127 ofícios. A Comissão recebeu 173 documentos, e os autos do Senado já totalizam mais de 13 mil páginas, distribuídas em 33 volumes. Somando os documentos da Câmara Federal, o volume ultrapassa as 25 mil páginas.

Para Lira, esse volume de documentos traduz a dimensão do esforço que os parlamentares realizaram. Ele ressaltou que o significado do resultado alcançado pela Comissão não se traduz apenas em números e estatísticas, horas de reuniões e páginas de documentos, mas no papel prestado à nação em favor da democracia

— Isso mostra nosso compromisso com a legalidade. Conduzimos o trabalho pela crença na superioridade da democracia e de seus valores.  Podemos dizer, com orgulho e consciência limpa, que cumprimos nosso dever de modo a honrar os valores da justiça, da lei e da democracia. Procuramos sempre as virtudes da calma, da paciência e do equilíbrio que sustenta o esforço da imparcialidade — avaliou.

Ele lembrou ainda que a comissão garantiu amplo espaço da defesa, das 44 testemunhas ouvidas, e os direitos do contraditório e do debate foram garantidos a todos.

 

Assessoria

Presidente do PSB critica Cartaxo e diz que JP sente saudades das gestões de Ricardo e Agra

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O presidente do Diretório Municipal do PSB em João Pessoa, professor Ronaldo Barbosa, disse, neste sábado (6), não ter dúvidas de que o eleitor pessoense rejeitará nas urnas o modelo administrativo implantado na cidade pelo atual prefeito. Para ele, a população tem demonstrado que não aprovou a descontinuidade das ações e serviços implantados a partir de 2005 na primeira gestão de Ricardo Coutinho (PSB).

“Pudemos perceber isso claramente durante as dezenas de plenárias que a companheira Cida Ramos realizou no período de pré-campanha. As pessoas estão cada vez mais exigentes e, por isso, sentem saudades do modelo de governar implantado pelo PSB na Prefeitura de João Pessoa durante as gestões de Ricardo Coutinho e Luciano Agra (in memorian)”, observou Ronaldo Barbosa.

“A população quer de volta o Orçamento Democrático, o Circuito das Praças e o Extremo Cultural. As pessoas clamam pela volta do programa de pavimentação implantando pelo PSB, que retirou da lama centenas de ruas em todos os bairros da cidade. Enfim, João Pessoa quer voltar a ser grande, por isso, quer de volta o PSB no comando da Prefeitura”, acrescentou o dirigente socialista.

Para Ronaldo Barbosa, de maneira silenciosa, a população tem percebido que o atual prefeito faz uma gestão de maquiagem, priorizando sempre pequenas intervenções nos principais corredores da cidade na tentativa de enganar as pessoas. “Percebam que essa é uma gestão de maquiagem. Me apontem, por exemplo, uma grande intervenção da prefeitura na área de mobilidade urbana. Podem procurar que não vão encontrar”, pontuou.

O presidente do PSB destacou, ainda, que se não fossem as obras realizadas pelo Governo do Estado, este ano a cidade de João Pessoa não teria o que comemorar no seu 431º aniversário. “Já imaginou se não fossem as obras do Viaduto do Geisel, da Perimetral Sul, da duplicação da Cruz das Armas e do Teatro Santa Roza?”, questionou.

“Em 2015, no aniversário de 430 anos de João Pessoa, todos lembram que foi o governo de Ricardo que presentou a cidade com o o Trevo das Mangabeiras, o Teatro A Pedra do Reino, a Escola Técnica de Mangabeira e a nova Central de Polícia. Isso sem falar que antes ele já havia entregue a Vila Olímpica Parahyba e a reforma do ginásio Ronaldão. E é justamente por isso que a população quer de volta o PSB governando nossa cidade”, completou Ronaldo Barbosa.

Assessoria PSB