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Romero sanciona lei dos novos piso salarial e data-base dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias

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O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, sancionou, na manhã desta sexta-feira (4), a lei de iniciativa do Poder Executivo que estabelece o novo piso salarial de duas categorias municipais de Campina Grande: os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE).

O ato aconteceu no Instituto de Previdência dos Servidores Municipais (Ipsem). Também com a sanção da lei, Romero atende a uma outra reivindicação dos servidores: a antecipação para 1º de janeiro da data-base das duas categorias.

“Sancionamos a Lei Complementar Municipal 137/19, de nossa autoria, que versa sobre a questão do estabelecimento do piso salarial nacional para agentes comunitários de saúde e de agentes de combate às endemias. O texto legal fixou parâmetros em relação a questão do piso salarial já com projeções para 2020 e 2021 e assim sucessivamente. O valor, conforme a progressão, para 2020, será de R$ 1.400,00, enquanto em 2021 será elevado para R$ 1.550,00”, anunciou o prefeito campinense durante entrevista coletiva.

Romero Rodrigues anunciou, ainda, que com base em  negociações e muito diálogo com os representantes dos trabalhadores ficou estabelecida para o mês de janeiro a data base das categorias. Isto passará a valer para 2020.

“Devo ressaltar, por isso, que tudo aconteceu mediante o entendimento e o diálogo franco, aberto e respeitoso com o Sintab, presidido pelo sindicalista Giovanni Freire. Esta política resultou em mais um benefício histórico para estas categorias tão atuantes do nosso funcionalismo público municipal”, destacou o prefeito.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Agreste da Borborema (Sintab), Giovanni Freire, convidado pelo prefeito para participar do ato solene, revelou-se satisfeito com as conquistas agora obtidas.

Desta forma, reconheceu o empenho do prefeito em atender a mais esta luta dos agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias. Lembrou, inclusive, que esta sexta-feira marca o Dia Nacional das duas categorias. A data marca a aprovação de leis que regulamentaram as duas profissões.

“De fato, tudo isto é fruto de muita luta e das nossas intensas mobilizações. Trata-se, portanto, de um momento de grande vitória. O reajuste salarial já fica garantido para janeiro do próximo ano, mesmo porque a data base será observada a partir daquele mês anualmente. Então, de fato, para estas categorias temos estes avanços. Isto injeta muito ânimo nestas categorias beneficiadas”, disse o sindicalista.

Foram testemunhas do ato que beneficia os servidores várias autoridades. Estavam presentes o procurador geral do município, José Mariz; vereador Alexandre do Sindicato; secretários Teles Albuquerque (Sejel), Eva Gouveia (Semas), Renato Gadelha (Agricultura), Geraldo Nobre (Sesuma), além de lideranças sindicais.

Dia de Renovar: Comunidade Três Lagoas será renovada neste sábado por meio de uma intervenção urbana

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O Brasil acompanhará a realização de 1400 ações por todo o país durante este sábado (5) dentro da programação do Dia de Renovar o País. Já em João Pessoa, poderia ocorrer nesse sábado apenas mais uma dentro da vasta programação, contudo, o que era uma tarefa do curso RenovaBR Cidades, se tornou o início de uma mudança efetiva na vida das pessoas da Comunidade Três Lagoas, local que sofreu com as grandes alagamentos no mês de julho e que ainda tenta se recuperar dos prejuízos pessoais e materiais. Mobilização, diálogo e um verdadeiro mutirão transformaram o exercício do curso do Programa Renova BR em uma ação de muitas pessoas e de grande impacto social na capital.

Assim surgiu o projeto, idealizado pelo aluno do curso Renova BR Cidade, Iago Sarinho que somou o apoio do Coletivo Mão na Massa com a necessidade de uma comunidade formada por uma história de luta por dignidade e serviços públicos desde os anos 1960. Em uma região conhecida pelos alagamentos, a comunidade sofreu durante as chuvas de julho com a maior elevação das águas em 25 anos e busca desde então se recuperar e reivindicar uma solução definitiva para o local. Diante disso, a proposta da construção de um espaço coletivo surge como ato de vizibilização e mobilização da comunidade, além da criação de um espaço de convivência, cultura, arte e lazer.

“O objetivo além de somar nesse grande dia de mobilizações e ações por todo o país, era poder realizar algo que tivesse a participação real da comunidade e que pudesse também envolver pessoas de toda a cidade que agora passam a conhecer e estar comprometidas para lutar pela melhoria da qualidade de vidas das pessoas que aqui moram, trabalham e vivem há quase seis décadas”, explicou o jovem de 26 anos.

Assim, definiu-se a proposta de construção de uma estrutura de lazer e que agora já ganhou nome, projeto e muitos voluntários – já são mais de 50 pessoas mobilizadas para participar da ação. A nova Praça Verde das Três Lagoas que será construída nesse sábado, terá mini-anfiteatro, uma área de convivência e a geladeira dos sonhos – uma biblioteca diferente, acessível e divertida -, tudo isso feito com materiais recicláveis, pensando na coleta seletiva e no plantio de mudas no espaço.

A comunidade é a maior apoiadora, desde o projeto, ela se faz presente em todas as etapas, dialogando sobre suas necessidades e desejos para o espaço, se voluntariando também na execução, assim como parceiros que doaram materiais e que estarão no sábado construindo com o Coletivo Mão na Massa a ação que promete ser a primeira de muitas intervenções sociais e urbanas a serem realizadas em João Pessoa.

“Aproveito pra fazer um convite para que mais pessoas participem desse momento contribuindo e fazendo parte da melhoria da nossa cidade, literalmente pondo a mão na massa. Se a gente somar o que temos podemos gerar um impacto muito positivo na vida dessas pessoas e quanto mais gente tiver doando e participando desse momento, melhor será o resultado coletivo para quem participa e para quem vai poder contar daqui em diante com esse espaço”, afirmou Iago.

Polícia apreende mais de 10 kg de drogas na residência de casal foragido da Justiça

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A Polícia Militar apreendeu mais de 10 kg de maconha, cocaína e crack na residência de um casal que estava sendo considerado foragido da Justiça com atuação no tráfico, na comunidade Bela Vista, no bairro do Cristo, em João Pessoa.  O esquema, que usava a casa como um dos principais pontos de venda da localidade, foi desarticulado na manhã desta sexta-feira (4), durante cerco realizado pelo Regimento de Polícia Montada (RPMont), com indicação da Coordenadoria de Inteligência da PM.

Além do casal, que já tem condenação por tráfico de drogas, outros três suspeitos foram presos na casa. Um dos presos também já tem várias passagens pelo mesmo crime, o tráfico de drogas.

Na sala da residência, a PM encontrou oito quilos e meio de maconha distribuídos em 12 tabletes; mais de um quilo e meio de cocaína; 200 gramas de crack; duas balanças de precisão; uma maquineta de cartão de crédito; um revólver; e R$  4.380,00 em dinheiro.

Os cinco presos e todo o material apreendido foram levados para a Central de Flagrantes, no Geisel.

Em nota, Galdino explica construção de anexo, garante sede da ALPB na Praça dos Três Poderes e economia de quase R$ 1 milhão

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Nota

O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino, esclarece que o que foi anunciado por ele, durante a sessão ordinária da Casa, é que a ALPB está estudando a viabilidade de construir um prédio anexo na BR-230, mas mantendo a sede no poder Legislativo na Praça dos Três Poderes, no centro de João Pessoa.

O anexo abrigaria a Creche da ALPB, a Escola do Legislativo, auditório, gabinetes dos deputados, taquigrafia e plenário, que acomode melhor os parlamentares e a própria população que acompanha as sessões da Casa. A sede da ALPB continuará na Praça dos Três Poderes e abrigará a parte administrativa, que hoje funciona no antigo hotel Paraíba Palace.

O novo anexo deve ser construído numa área de quatro hectares, localizada às margens da BR-230, ao lado da Promac, que pertence ao Ministério Público Estadual (MPPB). A construção do anexo vai gerar economia de R$ 70 mil mensais e quase R$ 1 milhão por ano, que corresponde ao que é pago hoje com o aluguel do Palace e dos prédios onde funcionam a creche “Ângela Maria Meira de Carvalho” e a Escola do Legislativo “Félix de Sousa Araújo”.
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O atual plenário continuará sendo usado pelas comissões e frentes parlamentares da ALPB. O presidente reforça a importância de outro espaço para colocar os gabinetes, de uma forma bem planejada, bem construída e com um Plenário adequado às atuais necessidades da “Casa Epitácio Pessoa”.
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Com relação a reforma, o esclarecimento é que ela foi realizada na gestão anterior e não na atual, conforme diz a publicação.

Com salários de até R$ 2.190,00; inscrições para o processo seletivo da UPA de Santa Rita estão abertas

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As inscrições para as 78 vagas temporárias no processo seletivo para a UPA de Santa Rita, na Grande João Pessoa, estão abertas até o dia 13 de outubro. Os cargos são para todos os níveis de escolaridade e os salários variam de R$ 998 a R$ 2.190.

Clique aqui para ver o edital.

O cargo com mais vagas é o de técnico em enfermagem, com 21 oportunidades e exigência de nível médio/técnico em enfermagem e o maior salário é o de enfermeiro, com 20 vagas e exigência de nível superior em enfermagem.

Além destes cargos, também há vagas para agente de asseio e conservação, assistente administrativo, assistente social, auxiliar administrativo, auxiliar de farmácia, maqueiro, condutor de ambulância, recepcionista e roupeira.

As inscrições devem ser feitas pela internet, no site da organizadora, e não há taxa de inscrição. O processo seletivo vai ser por feito por meio da análise curricular e entrevista presencial.

Avó de Hugo Motta, a ex-prefeita de Patos é condenada por ato de improbidade na Meta 4 do CNJ

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Durante o Mutirão da Meta 4, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no âmbito do Judiciário estadual, foi prolatada sentença (0805263-53.2016.8.15.0251) condenando por ato de improbidade administrativa a ex-prefeita do Município de Patos, Francisca Gomes de Araújo Motta, como incursa nas penas do artigo 11, III da Lei nº 8.429/92. Ela teve os direitos políticos suspensos por quatro anos, além do pagamento de multa civil de 40 vezes o valor da última remuneração percebida.
Consta dos autos que durante a gestão da ex-prefeita foram contratados servidores sem prévia aprovação em concurso público para exercício das funções de cargo próprio da atividade administrativa municipal. A então gestora firmou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), no qual ficou estabelecida a possibilidade de contratação excepcional apenas para suprimento das necessidades da atenção básica à saúde e somente enquanto se concluía o concurso público que estava em andamento, com prazo de prorrogação até setembro de 2014.
Ainda de acordo com a denúncia, a promovida teria descumprido o TAC, uma vez que diversos servidores continuaram ocupando cargos de forma ilegal, por prazo excedente ao previsto no termo de ajustamento de conduta. Em 2015, foi firmado um acordo com o Ministério Público para rescindir os contratos excessivos e injustificados e nomear os aprovados no concurso público para os cargos em que ainda havia pessoal classificado.
Porém, apesar de realizar rescisão em massa dos contratados em dezembro de 2015, em janeiro de 2016 não nomeou o número necessário de efetivos para os diversos cargos, como também não renovou o prazo de validade do concurso público, mesmo havendo previsão no edital. Além disso, em fevereiro de 2016 promoveu grande número de contratações, sob o argumento de inexistência de concurso válido, quando ela mesma não renovou o que estava em vigor.
A ex-prefeita, em sua contestação, sustentou a inadequação da via eleita pela inaplicabilidade da Lei de Improbidade Administrativa aos agentes públicos. Alegou ainda a existência de contratações por excepcional interesse público pela extrema necessidade das mesmas e ausência de dolo.
Examinando o caso, o juiz Antônio Carneiro, destacou que não restou justificada a situação de excepcionalidade a autorizar a contratação temporária para prestação de serviço público. “A ilegalidade (inclusive a inconstitucionalidade) das contratações é manifesta, na medida em que ausente excepcional situação de interesse público, tampouco verificada situação de urgência, transitoriedade e indispensabilidade”, ressaltou.
Cabe recurso da decisão.

Dia das Crianças: Operação Brinquedo Legal do Procon-JP apreende dezenas de produtos irregulares

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A Operação Brinquedo Legal da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor apreendeu mais de 80 brinquedos em três dias de fiscalização. Os produtos estavam sem o Selo de Qualidade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) nas embalagens. A inspeção do Procon-JP no comércio da Capital começou na última terça-feira (1º) e se estende até o próximo dia 11.

Os brinquedos apreendidos sem o Selo de Qualidade do Inmetro foram carrinhos, bonecas e miniaturas de animais, além de máscara infantil para natação. Para o secretário Helton Renê, a Operação Brinquedo Legal é uma necessidade neste mês por causa do grande consumo do produto devido ao Dias das Crianças, festejado em 12 de outubro.

Ele acrescenta que, desde o ano passado, o número de irregularidades nesse setor vem caindo significativamente nos últimos dois anos. “Já chegamos a apreender mais de 1.300 produtos durante uma única Operação, em 2017. Consideramos isso uma vitória, tanto do trabalho da fiscalização quanto do trabalho preventivo, através das campanhas educativas que o Procon-JP tem feito nos últimos anos”, comemora o titular do Procon-JP.

Prevenção – Helton Renê explica que a fiscalização do Procon-JP nesta época do ano já é uma rotina. “Temos o cuidado de fazer porque se trata de um público vulnerável e os pais também devem ficar atentos a detalhes como o Selo de Qualidade do Inmetro. Sem esse carimbo do Instituto, a pessoa pode comprar algo fora das especificidades de segurança, provocando, depois, algum mal à criança.

Sanção – Os estabelecimentos que estão sendo flagrados praticando alguma irregularidade estão sendo autuados e terão um prazo de 10 dias para procederem a defesa junto à Secretaria. “Adianto que todos estão sujeitos à multa, além da apreensão dos produtos”, esclarece Helton Renê.

Atendimentos do Procon-JP na Capital
Sede – segunda a sexta-feira: 8h às 14h na sede situada na Avenida D. Pedro I, nº 473, Tambiá.
MP-Procon – segunda a sexta-feira: 8h às 17h na sede situada no Parque Sólon de Lucena, Lagoa, nº 300, Centro.
Uninassau – segunda a sexta-feira das 8h às 17h, no Núcleo de Práticas Jurídicas da Faculdade Uninassau, na Av. Amazonas, 173, Bairro dos Estados.
Telefones: 3214-3040, 3214-3042, 3214-3046, 2107-5925 (Uninassau) e 0800 083 2015

Na CMJP, especialistas em direito eleitoral debatem candidaturas independentes no sistema eleitoral brasileiro

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Advogados, professores e especialistas em direito eleitoral debateram, nesta quinta-feira (3), na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), a possibilidade de candidaturas avulsas no sistema eleitoral, independente de partidos políticos. Estudantes e representantes de movimentos sociais também participaram das discussões. O tema já vem sendo apreciado no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Câmara dos Deputados.

Na CMJP, os debates aconteceram durante sessão especial, proposta pela vereadora Eliza Virgínia (PP). Além dela, compuseram a mesa dos trabalhos o vereador Marcos Henriques (PT); o advogado e cientista político Celso Fernandes da Silva Júnior; o advogado, professor de direito eleitoral e representante do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcos Souto Maior Filho; o advogado e consultor em direito eleitoral, Helderley Florêncio Vieira; e a analista judiciária do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), Andréa Ribeiro Govêa.

Eliza Virgínia ocupou a tribuna para fazer críticas a grupos políticos que, segundo ela, comandam partidos para atender a interesses próprios. A parlamentar lembrou que enfrentou dificuldades quando passou pelos quadros do PPS e do PSDB, e chegou a não concordar com algumas ideologias e com o conteúdo pragmático dos partidos. Na ocasião, a vereadora avaliou que o presidente Jair Bolsonaro se elegeu com uma candidatura avulsa, mesmo estando filiado ao PSL.

Já o vereador Marcos Henriques lamentou que atualmente esteja ocorrendo um distanciamento entre os candidatos e as legendas. Ele criticou os mandatários, candidatos ou filiados que vivem trocando de partido e que, muitas vezes, ingressam na sigla partidária sem ter nenhuma identificação ideológica com a mesma. “Eu optei por estar em um partido com o qual eu me afino”, assegurou.

Juristas e especialistas em direito eleitoral divergem sobre o assunto

O cientista político Celso Fernandes afirmou que, há dois anos, vem pesquisando o sistema de candidaturas independentes na América Latina e na Europa, especificamente, em países como a França e os Estados Unidos. A pesquisa é fruto da tese de mestrado que o advogado vem produzindo na Universidade Federal da Campina Grande (UFCG). O pesquisador afirmou que no Brasil o assunto ainda é muito recente, apesar de o Supremo e o Congresso já estarem analisando o tema.

Celso Fernandes afirmou ainda que é um entusiasta da legitimidade desse tipo de candidatura, mas com algumas ressalvas. Ele propõe, por exemplo, que a medida seja adotada nas eleições para vereadores de municípios com até cinco mil habitantes. “Para se ter uma ideia, isso representa 62% dos municípios paraibanos, conforme dados do TSE”, observou. O cientista político acredita que as candidaturas independentes podem diminuir os custos de campanha e dificultar a ingerência de oligarquias políticas nas legendas, em municípios pequenos.

Por sua vez, o professor universitário Marcos Souto Maior Filho ressaltou que não há possibilidade alguma das candidaturas independentes serem colocadas no atual sistema eleitoral brasileiro. “Isso só pode ocorrer se houver uma alteração na Constituição”, argumentou. De acordo com ele, é preciso, ainda, que haja alteração nas legislações que tratam sobre os partidos políticos, os recursos financeiros de captação, o quociente eleitoral, as cotas femininas, entre outras. “Fica impraticável”, alertou.

O jurista também questionou quem vai liderar, disciplinar e impor regras regimentais aos vereadores eleitos de forma independente. Para ele, as modificações que já foram realizadas no sistema eleitoral para as próximas eleições, como o fim das coligações e do financiamento privado de campanhas políticas, precisam amadurecer antes de qualquer outra mudança. O representante do Conselho Federal da OAB avaliou que a própria Justiça Eleitoral não terá a estrutura necessária para decidir, por exemplo, sobre mil candidaturas avulsas para prefeito ou cinco mil postulações a vereador, em determinadas cidades. “Os partidos têm legitimidade para que, sozinhos, possam lançar candidatos”, concluiu.

O consultor em direito eleitoral, Helderley Florêncio Vieira, enfatizou que a população tem todo o direito de escolher o candidato que pode lhe representar melhor, seja no Executivo ou no Legislativo, sem precisar necessariamente estar vinculado a um partido político. “Sem precisar beijar a mão de grandes coronéis ou atender a interesse de grandes corporações”, afirmou. Segundo Helderley, não há nada mais justo e democrático do que a população brasileira, de forma independente, lançar qualquer candidato, oriundo do povo, para concorrer ao pleito. Na sua opinião, é importante que o debate aconteça nas casas legislativas para que muitos pontos possam ser desmistificados.

A analista judiciária do TRE, Andréa Gôvea, considerou a Câmara dos Vereadores o lugar ideal para fazer esse tipo de debate. Na oportunidade, ela citou um livro do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, intitulado “Judicialização da Vida”. Segundo Andréa, a matéria é palpitante e requer muita discussão.

Luciano Cartaxo entrega 66ª creche em novo padrão de qualidade no José Américo e Capital

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O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, entregou, na manhã desta sexta-feira (4), a requalificação do Centro de Referência em Educação Infantil (Crei) Laranjeiras, na comunidade Laranjeiras, no bairro José Américo, que atende a mais de 160 crianças de 2 a 5 anos de idade. Um ambiente totalmente renovado levando mais conforto e bem-estar para os alunos e funcionários. Esta é a 66ª creche no novo padrão de qualidade que vem sendo implantado na Capital desde 2013 e, com esta requalificação, a unidade ganha uma turma de berçário a partir do próximo ano. Nestes últimos sete anos, a atual gestão ampliou de 4 mil vagas para mais de 13.500 vagas na Educação Infantil da Capital.

“A infância é o período onde a gente tem a maior capacidade de aprendizado e não podemos permitir que as nossas crianças pulem esta etapa. Nosso investimento na Educação é para agora, mas principalmente para o futuro. E alfabetizar as crianças na idade certa contribui para que o desenvolvimento delas seja melhor nos próximos anos. Esta dedicação com a Educação nos permite acreditar que nossa cidade será ainda muito melhor”, afirmou Luciano Cartaxo.

A unidade de ensino, que possui cinco turmas, ganhou um novo playground para as crianças brincarem, pintura e requalificação visual tornando os espaços mais lúdicos e preparados para a Educação Infantil, manutenção elétrica, hidráulica e retelhamento. “O prefeito Luciano Cartaxo tem um olhar diferenciado e deu prioridade à educação. Agora as crianças de João Pessoa têm esta vivência escolar desde a primeira infância, com os melhores materiais didáticos, brinquedos, cinco refeições diárias balanceadas. E tudo isso se refletirá no futuro da nossa Capital”, afirmou Edilma da Costa Freire.

Durante a entrega, as criança de cinco anos apresentaram uma dança com cordel cujo título foi “Raízes do Nordeste”, do cordelista Juarez Alencar Pereira, e o cordel “O Nordeste é a periferia do Brasil”, do cordelista Jarid Arraes. A creche desenvolve atividades lúdicas com as crianças como visita a Estação Cabo Branco, Centro Histórico, Parque da Lagoa, Praça da Independência e no Novo Parque da Bica. Nas sextas-feiras, o Crei tem um projeto chamado ‘Papo de Sexta’, onde no turno da tarde uma professora faz uma apresentação teatral, de contação de história e karaokê para os alunos.

“Essa creche tem um diferencial. Ela fica colada com Escola Municipal de Tempo Integral Radegundis Feitosa. Com isso, quando a criança de 5 anos sai daqui ela já é imediatamente encaminhada para essa escola permanecendo na mesma região em que já é adaptada”, disse a diretora Janiere Maria de Carvalho Barbosa.

Thais Venâncio, mãe de uma criança matriculada na creche agradeceu pelo suporte dado pela Educação da Capital. “Só tenho a agradecer por este suporte dado pela creche porque me permite estudar e trabalhar enquanto meu filho está sendo bem cuidado”, disse.

Rede de creches – Na mesma região o prefeito Luciano Cartaxo já fez a entrega da requalificação do Crei Maria de Fátima, onde implantou a primeira turma de berçário do bairro e inaugurou também o Crei Gerusa Olinda de Souza, atendendo 80 crianças.

Referência – João Pessoa vem construindo uma educação de referência nacional, o que se torna possível graças aos investimentos e projetos que são pensados a partir da valorização do professor e do respeito às necessidades de cada etapa educativa da criança. Com isso, a Educação Infantil é desenvolvida por uma equipe que reconhece que o espaço da creche cumpre um importante papel educativo e entende que o tempo de permanência na escola precisa ser prazeroso e estimulante.

Nas creches, a criança é acolhida e orientada desde os seus primeiros passos, possibilitando a ampliação de horizontes. É com este olhar que a atual gestão garante uma educação planejada e adequada a cada faixa etária, criando possibilidades das crianças progredirem na jornada escolar. As aulas nas creches acontecem em tempo integral, das 7h às 17h e, neste período, além do ensino, as crianças têm acesso à cinco refeições balanceadas, preparadas com controle nutricional e adequadas à cada idade.

Câmara Criminal anula júri que absolveu mulher acusada de matar companheiro a golpes de facão

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A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba, em sessão realizada na tarde dessa quinta-feira (3), deu provimento a um recurso do Ministério Público estadual para cassar a decisão do Tribunal do Júri da Comarca de Caaporã, que, acolhendo a tese de legítima defesa, absolveu Marciana Martins da Silva pela prática do crime de homicídio duplamente qualificado. A relatoria do processo nº 0000848-71.2016.815.0021 foi do desembargador Arnóbio Alves Teodósio.
Consta dos autos que Marciana Martins da Silva matou seu companheiro Washington de Lima Santos, conhecido como “Tony”, de forma cruel e sem lhe oportunizar chance de defesa, fato ocorrido em julho de 2016 no Município de Pitimbu. Segundo o que foi apurado, após uma discussão entre o casal, a vítima deitou-se na cama e, quando a acusada percebeu que seu companheiro estava dormindo “pesado”, pegou um facão que estava guardado debaixo da pia da cozinha e desferiu dez golpes no seu pescoço, que veio a óbito no local.
Ainda conforme a denúncia, após perpetrada a ação, Marciana lavou seu rosto, pés e braços sujos de sangue e empreendeu fuga em sua motocicleta. Em seu interrogatório perante a autoridade policial, a acusada confessou a autoria delitiva, passando a descrever o crime com riquezas de detalhes.
O Ministério Publico pleiteou um novo julgamento pelo Tribunal do Júri, sob o argumento de que o Conselho de Sentença decidiu de maneira manifestamente contrária à prova dos autos, uma vez que a acusada não fez uso moderado dos meios necessários para repelir injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
O relator do processo explicou que a cassação do veredicto do Tribunal do Júri, com base no artigo 593, III, d, do Código de Processo Penal, somente pode ocorrer quando a decisão for completamente contrária à prova dos autos, isto é, quando não houver nenhum elemento de convicção nos autos que possa embasá-lo. “Embora se trate de uma medida excepcional, quando se constata que a decisão do Júri é manifestamente contrária a prova dos autos, é possível a anulação do julgamento, sem que isso constitua violação ao princípio da soberania dos veredictos do Tribunal do Júri”, ressaltou.
Arnóbio Teodósio afirmou que a decisão manifestamente contrária às provas dos autos é aquela que não encontra nenhum apoio nas provas produzidas, ou seja, totalmente dissociada dos elementos probatórios. No caso em questão, o desembargador disse ter razão o Ministério Público em pedir um novo júri. “Os jurados, ao absolverem a ré, considerando ter ela agido sob o pálio da excludente da legítima defesa, desviaram-se dos fatos apurados, alcançando solução em desconformidade com a prova coletada, ensejando, com isso, a cassação do veredicto proferido”.