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ALPB aprova plano emergencial de proteção a população de rua durante pandemia

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou, por unanimidade, nesta quinta-feira (21), projeto de Lei 1.731/2020, apresentado pelo presidente Adriano Galdino, que cria o Plano Emergencial para a Proteção de Pessoas em Situação de Rua. O texto do PL determina que durante o período de pandemia seja garantido a estas pessoas serviços e programas que integram as políticas públicas de assistência social, habitação e cuidados médicos àquelas que venham a contrair a Covid-19. Ao todo, 222 matérias foram aprovadas na sessão, realizada através de videoconferência.

 

O projeto, elaborado pelo Instituto Projeto Público e assumido pelo presidente Adriano Galdino, delega aos municípios a implantação de medidas preventivas à propagação do novo coronavírus (Covid-19) entre a população em situação de rua. As medidas apresentadas no texto têm como base diretrizes da Política Nacional para a População em Situação de Rua e os tratados internacionais sobre a defesa dos direitos humanos. O texto segue agora para a sanção do Poder Executivo Estadual.

 

A matéria prevê que no atual momento de pandemia é preciso fornecer a todos o acesso aos cuidados necessários para o combate à Covid-19, como abrigos, para que a população em situação de rua cumpra o isolamento social, além de garantir proteção às pessoas idosas, pessoas com doenças crônicas, bem como portadores de doenças respiratórias e outras comorbidades preexistentes, que podem ter o estado de saúde agravado a partir do contágio pelo novo coronavírus.

 

O presidente Adriano Galdino lembrou que o PL foi amplamente debatido e conta com o apoio de 39 entidades que atuam em proteção a população em situação de rua em todo o país.  “Quero agradecer a todos que deram contribuição a elaboração desse projeto, que foi bastante discutido. Agradeço, principalmente a todas as entidades que dialogaram comigo e fizeram questão de contribuir, em especial ao Instituto Projeto Público, que foi uma peça fundamental na construção desse texto”, declarou o presidente.

 

Vários deputados subscreveram o projeto de Lei. A deputada Pollyanna Dutra elogiou a ação do presidente Adriano Galdino por demonstrar preocupação com os mais vulneráveis, principalmente, diante da atual crise sanitária que aflige o país. Para a parlamentar, a aprovação do texto demonstra o dever e a solidariedade com os paraibanos que mais precisam.

 

“Em um momento como esse, o presidente teve a sensibilidade de perceber que essas pessoas também têm relevância. Essa população merece a nossa solidariedade. Há nesse Projeto de Lei muita nobreza. Essas pessoas terão acesso aos cuidados necessários para a prevenção da pandemia”, declarou a deputada Pollyanna Dutra.

Governo da Paraíba decide não fazer o uso da hidroxicloroquina para casos leves de coronavírus

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O Governo da Paraíba não vai recomendar o uso da cloroquina ou da hidroxicloroquina para pacientes em casos leves ou moderados mesmo após um novo protocolo do Ministério da Saúde, divulgado na quarta-feira (20), liberar o uso da substância no SUS. O secretário executivo de Gestão da Rede de Unidades de Saúde, Daniel Beltrammi, afirmou nesta quinta-feira (21) que por falta de comprovação científica, não vai adotar o protocolo.

A mudança no protocolo era um desejo do presidente Jair Bolsonaro, defensor da cloroquina no tratamento da doença causada pelo novo coronavírus. Não há comprovação científica de que esse remédio seja capaz de curar a Covid-19. Estudos internacionais não encontraram eficácia no medicamento, e a Sociedade Brasileira de Infectologia não recomenda a utilização.

O protocolo da cloroquina foi motivo de atrito entre Bolsonaro e os últimos dois ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. No intervalo de menos de um mês, os dois deixaram o governo.

Para Daniel Beltrammi, a nota foi produzida pelo Ministério da Saúde, mas não tem nenhuma assinatura técnica responsável, colocado sobre o médico toda a responsabilidade para prescrição dos medicamentos listados e também sobre o paciente, que é obrigado a assinar um termo assumindo os riscos do uso de uma substância que não tem eficiência comprovada e acarreta em efeitos colaterais.

De acordo com Beltrammi, o próprio Ministério da Saúde escreve que não tem efeito comprovado e tem diversos efeitos colaterais. “Então a nossa recomendação [Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba] é manter as práticas que estamos fazendo, até que nós tenhamos qualquer outra comprovação de alguma medicação efetiva, que nesse momento não existe”, explicou.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) da Paraíba segue a orientação do Centro de Evidências Científicas da pasta de que a cloroquina ou a hidroxicloroquina não devem ser usadas para tratamento da Covid-19, principalmente em casos de pacientes de quadro clínico leve ou moderado. No entanto, segundo a pasta, os médicos são soberanos em relação a receitar ou não remédios para pacientes com coronavírus.

O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (20) o protocolo que libera no SUS o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina até para casos leves de Covid-19. Até então, o protocolo previa os remédios para casos graves. O texto mantém a necessidade de o paciente autorizar o uso da medicação e de o médico decidir sobre a aplicar ou não o remédio. A cloroquina não está disponível para a população em geral.

“Nesse momento todas as drogas que utilizamos, seja anticoagulante, sejam drogas de suporte à manutenção do equilíbrio da dinâmica dos pacientes, são todas para pacientes que estão hospitalizados. Na forma que estamos utilizando têm respaldo científico”, concluiu Daniel Beltrammi.

O secretário executivo de Gestão da Rede de Unidades de Saúde alertou que os pacientes leve ou moderados, bem como os casos suspeitos da Covid-19, não pratiquem automedicação, porque os efeitos colaterais não são conhecidos. “No caso de qualquer desconforto mais sério, procure um médico para que você seja acompanhado”, declarou. G1 Paraíba

Prefeitura de João Pessoa convoca mais de 400 profissionais para enfrentamento do coronavírus; confira

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A Prefeitura de João Pessoa publicou nesta quarta-feira (20), na edição extra do Semanário Municipal, a convocação de 455 profissionais de saúde para trabalhar no enfrentamento ao coronavírus. É o terceiro chamamento feito a partir dos editais emergenciais de seleção simplificada. A lista completa pode ser conferida no site da Prefeitura de João Pessoa.

A lista de convocação é para os cargos de assistente social, biomédico, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, técnico em laboratório de análise clínica, técnico em enfermagem, , agente administrativo, auxiliar de farmácia, condutor de ambulância, auxiliar de serviços gerais e maqueiro.

O candidato convocado para assinatura do termo de apresentação, manifestando interesse em assumir a vaga para a qual foi selecionado, fica obrigado a se apresentar com cópias acompanhadas dos originais de toda documentação exigida no edital.

A apresentação dos profissionais convocados deve acontecer nos dias 21 a 23 de maio, das 8h às 17h, diretoria de gestão do trabalho e educação na saúde, na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de João Pessoa. A diretoria da SMS fica localizada na Av. Júlia Freire, sem número, no bairro da Torre. G1 Paraíba

Luiz Henrique Mandetta participará de sessão especial na Assembleia para debater ações sobre o coronavírus

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Marcello Casal JrAgência Brasil

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa aprovou nesta quinta-feira, em sessão remota, sessão especial com o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. O requerimento foi apresentado pelo deputado Ricardo Barbosa, líder do governo, e subscrito pelo presidente da Casa, deputado Adriano Galdino.

Para Barbosa, o debate com o ex-ministro será de grande importância para o enriquecimento das discussões em torno da pandemia provocada pelo coronavírus, “uma vez que ele conduziu de forma satisfatória o enfrentamento da Covid 19”.

Segundo ele, “a pandemia do coronavírus revelou uma divisão na classe dos gestores e autoridades na área da Saúde: os que se apequenaram no debate e ações concretas de enfrentamento e os que se agigantaram, agindo sem arroubos políticos e ímpetos aventureiros, mas com rara clarividência e seriedade que a gravíssima situação exige. No Brasil, um desses gigantes foi o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, da Saúde”, justificou.

João Azevêdo participa de reunião com Bolsonaro e defende agilidade nas medidas de ajuda aos estados e municípios

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O governador João Azevêdo participou, nesta quinta-feira (21), de reunião, por meio de videoconferência, com o presidente da República, Jair Bolsonaro, ocasião em que foi assegurada a sanção do projeto de socorro emergencial aos estados e municípios para o enfrentamento dos efeitos decorrentes da pandemia do novo coronavírus. O encontro também contou com as presenças do presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre; do presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia; e de ministros. 
 
O programa de socorro previsto na proposta aprovada pelo Congresso Nacional destina R$ 60 bilhões aos estados e municípios para compensação de perdas de receita e ações ocasionadas pela Covid-19. 
 
O chefe do Executivo da Paraíba considerou a reunião objetiva. “O foco foi claro nas discussões do projeto aprovado pelo Congresso Nacional e no pleito dos governadores de agilizar essa medida, que também suspende as dívidas dos Estados com a União e com os bancos”, avaliou. 
 
Ele também informou que houve um apelo dos governadores para que a primeira parcela do auxílio pudesse já ser liberada no mês de maio. “Isso faria uma diferença significativa para as finanças dos Estados e municípios do país. A reunião foi extremamente propositiva, respeitosa e que poderá ser um marco para que a gente possa, a partir de agora, construir uma relação que permita que a gente enfrente essa crise”, observou. 

Assembleia quer aplicação de recursos doados pela Casa para compra de cestas básicas e pesquisa em universidades

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A Comissão Especial da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), criada para acompanhar e fiscalizar os municípios paraibanos na aplicação de recursos destinados a ações de combate ao Coronavirus, se reuniu, em sessão remota nesta quinta-feira (21), para deliberar sobre a destinação dos recursos, na ordem de R$ 2 milhões, devolvidos pela ALPB ao Governo do Estado para ações de combate à Covid no Estado.

Ficou decidido que R$ 1 milhão será encaminhado para a Secretaria de Desenvolvimento Humano para, através da rubrica de compra de alimentos, adquirir cesta básicas para a população mais carente; e R$ 1 milhão para a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, na função programática de apoio a pesquisas, para comtemplar os seguimentos de testes, certificação, diagnóstico e equipamentos.

Desse segundo montante, por sugestão da deputada Estela Bezerra, aprovada pela maioria da comissão, serão destinados 15% (R$ 150 mil) para a cadeia produtiva da cultura, que, segundo ela, “tem contribuído, de forma bastante significativa, para a manutenção da saúde mental da população durante a pandemia”.

A comissão também aprovou, por sugestão do deputado Tião Gomes, que a destinação dos recursos para os municípios, individualmente, deverá ser publicizada pela Assembleia Legislativa, através de seus canais de comunicação e mídias sociais.

“Nós, aqui na Assembleia Legislativa, tomamos todas as cautelas para amparar juridicamente a forma de repasse”, disse o deputado Buba Germano (PSB), presidente da Comissão, para a qual foi transferida a responsabilidade para deliberar sobre o encaminhamento dos convênios.

Buba explica que a devolução, em forma de convênio, tem suas limitações. Segundo ele, os órgãos de controle, a exemplo do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) e do Ministério Público Estadual (MPPB), orientaram que a Assembleia Legislativa não poderia realizar a ação proposta pela devolução dos recursos, e sim indicar a fonte financeira do convenente e a destinação para as áreas específicas da administração estadual, a quem caberá a aplicação dos recursos conveniados.

A ALPB também poderá sugerir intervenientes, a exemplo do Exército Brasileiro, na distribuição das cestas básicas. Além do presidente Buba Germano, participaram da reunião da Comissão os deputados Tião Gomes, Polyanna Dutra, Estela Bezerra, Wilson Filho, Camila Toscano, Branco Mendes, Taciano Diniz e Lindolfo Pires.

Santa Rita antecipa novamente pagamento do funcionalismo; servidores começam a receber nesta quinta-feira

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A Prefeitura de Santa Rita antecipou mais uma vez o pagamento dos seus servidores municipais. Segundo anunciou o prefeito Emerson Panta em uma transmissão ao vivo pelas redes sociais, nesta quinta-feira (21), começam a receber os aposentados e pensionistas.

Esta antecipação está sendo feita desde março, quando eclodiu a preocupação com a circulação do coronavírus. O objetivo do prefeito é evitar a aglomeração de pessoas nas agências bancárias.

“Com o escalonamento, proporcionamos um espaço de tempo maior para que os servidores possam ir aos bancos, evitando que todos procurem as agências num mesmo dia. Em março, antecipamos para o dia 25; em abril, dia 24; e em maio conseguimos expandir ainda mais este período e iniciaremos hoje, 21”, disse Emerson Panta.

Da mesma forma dos meses anteriores, os primeiros a receberem são os servidores inativos, seguidos dos profissionais da Saúde, Educação e, por último, demais setores.

Veneziano: recusa do presidente e do Ministério da Saúde em assinar protocolo da cloroquina expõe risco do medicamento para Covid-19

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Ao participar de mais uma sessão remota do Senado Federal na tarde e noite desta quarta-feira (20), o senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) afirmou que a recusa do presidente da República, do ministro da Saúde e de médicos e técnicos da pasta em assinar o novo protocolo para autorizar o uso da cloroquina no tratamento de pacientes com Covid-19 comprova os riscos que o medicamento pode causar.

Veneziano disse que ninguém no governo assinou simplesmente porque não quer assumir os riscos. O novo protocolo do Ministério da Saúde para liberar o uso da cloroquina até mesmo em pacientes contaminados por Covid-19 em sintomas leves não é assinado pelo presidente da República, nem pelo ministro da Saúde e sequer por um técnico ou médico colaborador. O texto divulgado tem apenas a informação de que trata de “orientações do Ministério da Saúde para tratamento medicamentoso precoce de pacientes com diagnóstico da Covid-19”.

“Observemos o quão arriscado é essa medida: nenhuma autoridade, nenhuma, desde aquele que deveria fazê-lo, que é o ministro que substituiu o ex-ministro Nelson Teich, nenhum outro secretário, absolutamente, ninguém do Ministério da Saúde, nem tão pouco o próprio presidente da República assume, assinando esse protocolo”, disse Veneziano, em pronunciamento durante a sessão.

De acordo com o senador paraibano, a recusa evidencia “a completa desconfiança daquilo que, nesses últimos dias, tem sido sustentado pelo presidente, que é o uso da cloroquina. É algo que me chamou a atenção e ao senador Humberto Costa, que, utilizando o seu tempo, também assim mencionou uma preocupação devida”.

Paciente se responsabiliza pelo uso – Veneziano também afirmou que o presidente da República e Ministério da Saúde não agiram corretamente, ao incentivar a ideia do uso da cloroquina, mas jogar a responsabilidade sobre os riscos para o próprio paciente. É que o protocolo divulgado pelo governo sem a assinatura de ninguém obriga o paciente que fora tratado com a cloroquina a assinar um termo, se responsabilizando pelos riscos.

“Os integrantes do governo e o próprio presidente da República não tem nenhuma, longe dele, absolutamente, qualquer segurança sobre a aplicação da cloroquina, muito pelo contrário, fazem com que o paciente que seja tratado com o medicamento assine termos de responsabilidade, assumindo, ele próprio, os riscos”, disse Veneziano.

O senador finalizou lamentando a atitude do governo que incentiva o uso da cloroquina, faz campanha para que a população se convença – tanto que, hoje, muitos apoiadores do presidente defendem abertamente o uso do medicamento para tratar a Covid-19, mesmo sem qualquer base científica – e, no momento da decisão, joga a responsabilidade para quem acreditou na palavra do presidente.

Municípios começam a receber recursos para ações emergenciais de Assistência Social

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Os municípios começaram a receber os recursos extraordinários previstos na Medida Provisória (MP) 953/2020 que devem ser utilizados apenas para ações emergenciais de enfrentamento da Covid-19 no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (Suas). A Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) destaca que o Ministério da Cidadania editou duas portarias (369/2020 e a 378/2020) a respeito do recurso extraordinário e que as indicações devem ser seguidas pelos gestores.

Na primeira Portaria, a 369/2020, os gestores devem destinar os recursos para a estruturação da rede do Suas e a realização de ações socioassistenciais, definindo que o crédito extraordinário tem que ser voltado para aquisição de equipamentos de proteção individual (EPIs) e de alimentos, além do acolhimento de público prioritário indicado na normativa.

Para operacionalização desses valores, o Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) está abrindo até três contas junto ao Banco do Brasil, sendo uma para cada tipo de crédito. Lembrando que o montante é creditado de modo a identificar sua origem e finalidade, como por exemplo: Ações do Covid no Suas para EPI – Portaria 369. Vale destacar ainda que, para receber, é preciso realizar aceite eletrônico e informar o Conselho Municipal de Assistência Social (Cmas).

Já na Portaria 378/2020, os prefeitos terão que utilizar os recursos extraordinários para incremento temporário na execução de ações socioassistenciais no âmbito da Proteção Social Básica e Especial. Para isso, considera os serviços socioassistenciais ofertados nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e nos Centros de Referência Especializado da Assistência Social (Creas).

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) destaca que os repasses deverão fortalecer o trabalho no âmbito da Proteção Social Básica e Especial, como aumentar a capacidade de atendimento e de pagamento e contratação de pessoal, e realizar campanhas para informar os usuários a respeito das medidas de proteção contra o novo coronavírus. O recurso entrará nas contas já existentes, de modo a identificar sua origem e finalidade, como: Incremento Temporário ao Bloco da Proteção – Ações de Combate à Covid-19. Sendo assim, não há aceite eletrônico.

A Famup destaca ainda que os prefeitos devem ficar atentos já que a origem do recurso é a mesma (a MP 953/2020), mas as portarias apresentam finalidades específicas para seu uso em função das necessidades mais urgentes apresentadas pela Covid-19. As ações, portanto, se complementam.

Recursos – A CNM aponta ainda que dos R$ 2,55 bilhões previstos na MP 953/2020, estima-se que serão destinados cerca de R$ 899 milhões pela Portaria 369/2020 e cerca de R$ 600 milhões pela Portaria 378/2020. O que deixa uma sobra de pouco mais de R$ 1 bilhão para ser investido em ações do Suas com foco no enfrentamento da doença.

Portaria 369/2020
Portaria 378/2020

Referência nacional: Transparência Internacional aponta João Pessoa como a capital mais transparente do País

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A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) é a mais transparente entre as 27 capitais do Brasil na divulgação dos contratos emergenciais feitos durante a pandemia do novo Coronavírus. O ranking inédito realizado pela ONG Transparência Internacional avaliou sites, redes sociais e portais da transparência de todos os governos dos 26 estados e Distrito Federal e das 27 capitais. Na primeira colocação, João Pessoa obteve nota 88,61, seguida de Goiânia com 83,54, as duas únicas capitais com avaliação classificada como ótima. Os dados revelam que João Pessoa é a que melhor divulga informações que contribuem para a fiscalização da boa aplicação dos recursos públicos.

Por meio das redes sociais, o prefeito Luciano Cartaxo reconheceu os esforços de toda a equipe para seguir reforçando as medidas de controle interno e de fiscalização, fundamentais para a aplicação correta de todos os investimentos no combate à pandemia. “Fazer o certo, acertar no tempo, na forma, para que os bons resultados cheguem. João Pessoa acaba de ser apontada pela Transparência Internacional como a capital mais transparente do País na crise do Coronavírus. Respeito à vida, às pessoas e à cidade para vencermos juntos a Covid-19”, escreveu.

O resultado indica que João Pessoa é a capital que melhor está cumprindo as exigências da Lei Federal nº 13.979/2020, que regulamentou as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente da pandemia do Coronavírus. Essa legislação exige transparência nas contratações emergenciais. A média das notas obtidas pelas 27 capitais foi de 45 pontos, com colocações de ótimo, bom, regular e ruim.

Enquanto o desempenho de João Pessoa a coloca na primeira posição, com a nota 88,61. A cidade de Belém, capital do Pará, ficou na última posição, com nota 18,99, considerada a única avaliada como péssima. No ranking, 14 capitais tiveram desempenho considerado bom ou regular, com notas variando entre 65,82 e 40,51 e outras 9 foram classificadas como ruim, com notas entre 39,24 e 21,52. “O reconhecimento é resultado de um grande esforço coletivo para fazer valer todo investimento feito no combate à Covid-19. Mais do que um dever, a transparência pública é também compromisso, sobretudo quando estamos tratando de uma luta diária pela vida”, ponderou o prefeito Luciano Cartaxo.

Ação conjunta – De acordo com o secretário da Transparência de João Pessoa, Ubiratan Pereira, o estudo nasceu a partir de orientações e recomendações de uma cartilha da Transparência Internacional e do Tribunal de Contas da União (TCU), seguidas pela Prefeitura de João Pessoa. A Controladora-Geral do Município, Regina Santos, ressaltou que “a ótima pontuação alcançada é fruto do trabalho dos órgãos que compõem a gestão do município. Merece ser destacado o constante monitoramento realizado pela equipe da Secretaria de Transparência, bem como a constante busca pelo aprimoramento da ferramenta, desenvolvida pelos servidores Iury Rogério e Rafael Brayner, resultado de um trabalho conjunto com a Controladoria-Geral do Município”.

Confira o Twitter do prefeito Luciano Cartaxo