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Suposta advogada do RN é detida na Paraíba por suspeita de aplicar golpes em clientes

Uma suposta advogada natural do Rio Grande do Norte, identificada como Beatriz Chianca, foi presa nesta terça-feira (29) em João Pessoa, na Paraíba, por suspeita de aplicar golpes em pessoas que a contrataram para atuar judicialmente. A Polícia Civil confirmou a prisão e conduz as investigações do caso.

De acordo com o delegado Ademir Fernandes, a profissional possui registro ativo na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apenas na seccional potiguar, o que significa que não está autorizada a exercer a profissão na Paraíba. As denúncias indicam que a advogada era contratada, recebia os pagamentos, mas não dava retorno sobre o andamento dos processos.

Uma das vítimas relatou ter pago R$ 18 mil por um serviço jurídico que não foi executado. Após meses sem resposta, decidiu pesquisar sobre Beatriz Chianca na internet e encontrou notícias de casos semelhantes ocorridos no Rio Grande do Norte.

Ainda segundo o delegado, o denunciante entrou em contato com os órgãos envolvidos na ação judicial supostamente movida pela advogada e recebeu a confirmação de que nenhuma solicitação ou processo administrativo havia sido registrado em seu nome.

Após a prisão, Beatriz foi encaminhada à Cidade da Polícia Civil, no bairro do Geisel, onde prestou depoimento e foi liberada em seguida, acompanhada de seus representantes legais. Outras possíveis vítimas também procuraram a delegacia após a divulgação do caso.

Questionada pela imprensa, a advogada optou por não se pronunciar no momento, mas afirmou que deverá emitir uma nota oficial posteriormente.

O delegado explicou que o inquérito acerca do crime de estelionato é condicionado à representação da vítima. Ele mencionou que houve uma devolução do valor e a vítima, com o dinheiro resgatado, optou por não mais representar contra a advogada.

No entanto outras vinte pessoas prestaram queixa acerca de supostos golpes que teriam sofrido por parte da mulher. Ela foi liberada, já que na ocasião na qual houve flagrante, a vítima resolveu não mais representar.

Delegacia de Defraudações segue apurando os fatos e ouvindo os envolvidos. O caso pode evoluir para a abertura de novos inquéritos criminais caso mais vítimas formalizem suas denúncias.

Fábio Augusto
Fábio Augustohttps://pautapb.com.br
Formado pela Universidade Federal da Paraíba em Comunicação Social, atua desde 2007 no jornalismo político. Passou pelas TVs Arapuan, Correio e Miramar, Rede Paraíba de Comunicação (101 FM), pelas Rádios 101 FM, Miramar FM, Sucesso FM, Campina FM e Arapuan FM.

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