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Como uma orquestra afinada, líderes do Republicanos alinham discurso por duas vagas na majoritária em 2026

Na política, assim como na música, a sintonia entre os integrantes é essencial para garantir harmonia. E o Republicanos vem se comportando como uma orquestra afinada, com seus principais líderes repetindo o mesmo tom: o partido quer duas vagas na chapa majoritária das eleições de 2026. O movimento começou com um solista ousado, o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, que, no dia 4 de fevereiro, marcou a primeira nota ao declarar publicamente a pretensão do partido.

“O partido Republicanos, por merecimento, deixar isso bem claro, por ser o maior partido, vai pleitear duas vagas. Vai pleitear a vaga de governador (para mim), como também uma das vagas de senador. Não é uma questão de impor, é uma questão de merecer. Nós somos o partido maior na Paraíba.”

A princípio, a fala de Galdino pareceu um movimento isolado. Mas, em pouco tempo, ficou evidente que o discurso estava bem ensaiado. O presidente estadual do Republicanos e atual comandante da Câmara Federal, deputado Hugo Motta, reforçou a mesma sintonia ao visitar a Paraíba:

“O nosso partido, é importante registrar, é o partido que mais cresceu nas eleições recentes do nosso estado, tanto na eleição de 2022 como na eleição de 2024.”

O alinhamento ficou ainda mais claro quando o presidente nacional da legenda, deputado Marcos Pereira (SP), entrou no compasso e confirmou que a reivindicação do Republicanos faz parte de um movimento articulado e estratégico.

“Acho que cabe perfeitamente o partido dialogar para ocupar dois espaços na majoritária. Acho perfeitamente plausível.”

A batuta está nas mãos do maestro João Azevedo

Mesmo com a sinfonia republicana bem orquestrada, a decisão final sobre a composição da chapa não está nas mãos do partido. O maestro dessa grande orquestra eleitoral é o governador João Azevêdo (PSB), que, apesar de reconhecer a legitimidade do pleito, mantém o ritmo sob controle e evita qualquer decisão antecipada. Em entrevista à rádio Arapuan FM, ele destacou que 2026 será tratado apenas no momento certo:

“Diálogo nós vamos ter e temos permanentemente mantido esses diálogos. Agora, as definições vão acontecer em 2026. Você não vai montar uma chapa agora em 2025 para 2026, mas o diálogo vai acontecer naturalmente.”

Com essa declaração, Azevêdo deixou claro que, por mais afinada que esteja a orquestra republicana, a regência do processo eleitoral segue sob seu comando.

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