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Delegada e escrivão condenados por propina são exonerados de seus cargos

Após parecer em um processo administrativo disciplinar, o Governo decidiu publicar as demissões da delegada Maria Solidade de Sousa e do escrivão Alexandre Pereira de Sousa, ambos da Polícia Civil. Os dois foram condenados em primeira instância, em junho deste ano, depois de serem alvos de uma investigação do Gaeco que apurou cobrança de propina em uma delegacia.

As demissões foram publicadas no Diário Oficial da Paraíba.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, no dia 10 de abril de 2021, na delegacia da cidade de Alagoa Grande, os acusados, previamente ajustados, exigiram para eles, diretamente, vantagem indevida, em razão do cargo público que exercem na Polícia Civil da Paraíba. Na ocasião, os dois foram presos em flagrante.

“Resta demonstrado que Alexandre e Maria Solidade exigiram diretamente, no exercício da função, vantagem indevida. Receberam R$ 2.500,00, tirando proveito do cargo que ocupam, com a promessa de que arquivariam um inquérito policial que investigava um furto, instaurado em razão de um mal-entendido, posteriormente solucionado entre as partes”, destaca a magistrada na sentença.

A decisão judicial ainda não transitou. Ou seja: os dois podem ainda recorrer.

Governo demite delegada e escrivão condenados por cobrança de propina na Paraíba

No caso da delegada Maria Solidade ela já havia sido condenada, em primeira instância, em um outro processo – por supostamente ter se apropriado de fianças. O caso teria ocorrido em 2014.

 

Pleno Poder/Jornal da Paraíba

Thaysa Videres
Thaysa Videres
Jornalista - Assessora de Comunicação - Repórter do PautaPB / [email protected]

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