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“Não Me Toques!”, tem apresentação neste sábado (16) na escadaria do beco do padre Malagrida

Atriz de teatro e cinema com imensos recursos de interpretação, Lucia Macedo  que interpreta o o monólogo “Não Me Toques”, de autoria do jornalista João Costa, volta ao cartaz nesse sábado, 16, para única apresentação na Escadaria do beco da padre Malagrida, ao lado da antiga Faculdade de Direito, às 19:30..

A direção do monólogo de forte apelo sensual é de Felipe Lima e fotografia de Nalva  Figueiredo.

Atriz com participações em peças publicitárias, cinema paraibano e teatro, Lúcia Macedo pode ser definida como uma atriz da escola nelsondrigueana, assim como participação em oficinas oferecidas no Núcleo de Teatro da UFPB, em função dos seus trabalhos dramáticos de interpretação. Mas ela também tem atuações em encenações sobre a Paixão de Cristo, peças infantis.

No espetáculo que sobe ao palco nesse sábado,  Lúcia Macedo interpreta uma personagem retirada da cena brasileira, repleta de misoginia, abusos contra meninas e mulheres.

A personagem reage, após um histórico de violência desde a infância até a fase adulta e mata o companheiro. E paga por essa vingança após momentos de catarse em uma relação alucinante e sado.

 

 

O que pensa a intérprete

Quando, como e onde você começou a fazer Teatro?

Iniciei entre o ano de 2017 a 2018 a fazer cursos e oficinas de teatro e audiovisual dentre eles um ministrado  pelo  professor Omar brito  com o grupo temboquinhanao no Teatro Lima Penante , com a conclusão da peça o último assalto de um casamento ,texto e direção do diretor João costa, também no ano 2018 conheci o diretor Felipe Lima da cia de teatro abra-te sésamo onde participei da montagem de espetáculo infantil ‘’os saltimbancos ‘’, e isso tudo foi dando andamento para que surgisse muitos outros trabalhos artísticos, como em 2019 Orquídeas vermelhas para casal ,2020 ‘’Quem foi que inventou o brasil’’ e o infantil ‘’O rei da fome’’.

Quando você foi atraída pelas Artes cênicas e audiovisuais?

 

Tudo começou quando tive a ideia de escrever um livro e isso me fez me aproximar do teatro e me aprofundar a estudar  e fazer laboratório sobre a criação de personagem  ,além de me surgir ideia de um filme, o roteiro está em produção gosto muito da parte de audiovisual .

A sua trajetória no teatro seguiu o caminho de participar de oficinas, Com quem?

Participei da preparação de elenco  junto  com a cia de teatro abra-te sésamo no ano 2019 do diretor Felipe lima para montagem do espetáculo Paixão de cristo (ninguém explica Deus) e outras oficinas de roteiro e audiovisual online que participo .

Fez teatro infantil?

SIM, fiz os saltimbancos ano 2018 e 2020 o  rei da fome todos texto e direção de Felipe lima da cia de teatro abra te sésamo de teatro ,contações de historia em comunidades carentes aqui nos bairros de João pessoa ,animação de festas infantil.

Você fez um papel no teatro sem Texto. Como foi fazer um papel teatral apenas com expressões corporais e visuais?

Foi um papel desafiador pois eu estava em conclusão de curso e o diretor de teatro João Costa me entregou o texto com as cenas onde duas atrizes uma narrava e fazia toda encenação teatral falando e a outra personagem que eu fiz o papel da Gislaine, tive que trabalhar os gestos, improviso desbloqueio do corpo fazer laboratório de vivencias da  dança espirita e passar para o público não o que eles querem escutar mas sim entender e assistir o espetáculo.

Você é uma atriz dramática?

Não, estou aberta para receber críticas, aprendizagem de outros atores e atrizes e produtores e diretores que possam me ensinar ; quero aprender cada vez mais e estou preparada para assumir qualquer personagem e trabalho artístico.

Como você chegou ao Não Me Toques. Como se sente no papel? 

No ano da pandemia 2020 o diretor João Costa começou a escrever texto e me fez o convite para fazer a leitura do texto online e entender um pouco sobre a personagem abracei o texto passei a estudar sobre a personagem suas experiências, os teatros estavam fechados e  no ano de 2022 quando tudo voltou o normal  começamos a conversar sobre as cenas.

Esta sendo desafiador; nunca imaginei fazer um monólogo uma personagem que requer muitos traços de uma mulher que sente aliviada ou quem sabe arrependida por ter matado o marido responsável por vários abusos , um pouco de coragem , sororidade em algumas palavras.

Thaysa Videres
Thaysa Videres
Jornalista - Assessora de Comunicação - Repórter do PautaPB / [email protected]

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