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João Pessoa registra mais de 3,5 mil casos de arboviroses em 2023 e alerta para prevenção

A Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), registrou, de janeiro deste ano até o último dia 9 de agosto, 3.513 casos confirmados de arboviroses em pessoas residentes na Capital. Desse total, 2.937 foram registros de dengue, 516 de chikungunya e 60 de Zika. Os números foram divulgados, na tarde desta quarta-feira (26), com base no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

Paralelo a esses números, a SMS, por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS), vem aprimorando as ações de combate às arboviroses no âmbito do município, que tem como um dos principais exemplos o Projeto de Educação Socioambiental na Prevenção das Arboviroses em escolas da rede municipal de ensino. O trabalho, executado pelas Secretarias de Saúde e de Educação e Cultura (Sedec), vem apresentando às crianças a importância da prevenção contra as arboviroses. As ações preventivas se estenderão por todas as escolas municipais da Capital.

Outra frente de ação contra as arboviroses vem sendo executada pela DVS e envolve diretamente o trabalho dos agentes de endemias que, além de eliminar focos do mosquito Aedes aegypti, ainda fazem a conscientização da população, no sentido de eliminação dos focos do principal agente transmissor das doenças.

“O trabalho dos agentes de endemias é importante, mas contamos com cada cidadão para que esteja alerta em relação aos cuidados básicos e orientações da nossa equipe. Também é importante que a população procure as unidades de saúde quando apresentarem sintomas, no sentido de buscar o diagnóstico preciso e a notificação do caso. Isso nos auxilia bastante, pois fazemos o levantamento de índice rápido do Aedes aegypti, para que possamos montar estratégias direcionadas aos locais mais afetados”, revelou Raquel Moraes, diretora de Vigilância em Saúde de João Pessoa.

Prevenção – A participação da população é de extrema importância no combate e prevenção às arboviroses. Com ações simples, cada um pode ser um agente no combate à dengue, Zika e chikungunya. A fim de evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, devemos eliminar seus potenciais criadouros, a exemplo de colocar telas em portas e janelas, jogar fora objetos em desuso deixar o quintal sempre limpo. É importante lembrar de sempre tirar a água dos pratos de plantas, colocar garrafas vazias de cabeça para baixo, tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água.

Sintomas – O primeiro sintoma da dengue é a febre alta, entre 39° e 40°C. Tem início repentino e geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira no corpo. Pode haver perda de peso, náuseas e vômitos.

Chikungunya: também de início súbito de febre, que pode ser alta, porém menor que no caso de dengue, dor muscular e nas articulações (estas são mais exuberantes que em dengue e Zika), dor de cabeça e exantema (erupção na pele). Os sinais costumam durar de 3 a 10 dias.

Zika: tem como principal sintoma o exantema (erupção na pele) com coceira, febre baixa (ou ausência de febre), conjuntivite (olhos vermelhos sem secreção ou coceira), dor nas articulações, dor nos músculos e dor de cabeça. Normalmente os sintomas desaparecem após 3 a 7 dias.

Nos três casos, a Secretaria Municipal de Saúde orienta que a população procure a unidade de saúde da família mais próxima de sua residência para diagnóstico.

Thaysa Videres
Thaysa Videres
Jornalista - Assessora de Comunicação - Repórter do PautaPB / [email protected]

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