Eleito primeiro suplente e diplomado deputado estadual titular nesta segunda-feira (19) pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE/PB) graças a cassação, por unanimidade, do mandato do deputado estadual eleito Márcio Roberto, do Republicanos, o deputado João Bosco Carneiro (Republicanos) disse não acreditar que o colega consiga reverter sua situação perante à justiça eleitoral, e ficará fora do parlamento na próxima legislatura.
Em entrevista à imprensa, nos minutos que antecederam à solenidade de diplomação, Bosco lembrou ser advogado e analisou a situação de Roberto como irreversível.
“A decisão, do ponto de vista legal, foi em última instância. Houve uma decisão de 7 a 0, uma decisão unânime, e pela uma questão de condição de elegibilidade. Como advogado, eu tenho uma visão que, na verdade, essa decisão é definitiva. Eu sou sincero, não sou hipócrita”, disse Bosco.
Já sobre sua postura na Casa de Epitácio Pessoa, o parlamentar, que no segundo turno apoiou a candidatura do tucano Pedro Cunha Lima (PSDB) para o Governo da Paraíba, adiantou que continuará na oposição à gestão João Azevêdo.
“Eu fazia parte da base de sustentação do governador porque votei nele na eleição passada. No segundo turno agora, nós divergimos. Eu rompi com o Governo. Votei na oposição, votei em Pedro Cunha Lima. Então, naturalmente, o meu comportamento é no campo da oposição. Uma posição não radical, porque não tenho nenhum interesse em radicalizar”, destacou.