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Pequenos negócios geram mais de 1,5 mil vagas de trabalho formal em fevereiro na Paraíba

Capacidade de solucionar problemas de forma proativa e de buscar trabalhar com a inovação e com a criatividade são algumas das características que têm sido procuradas atualmente nos profissionais contratados pelos donos de pequenos negócios na Paraíba que, por sua vez, seguem gerando, cada vez mais, vagas de emprego com carteira assinada. Em fevereiro deste ano, de acordo com dados do Sebrae Paraíba, compilados a partir do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), os pequenos negócios foram responsáveis pela geração de 1.529 empregos no estado.

No período, as médias e grandes empresas registraram fechamento de postos de trabalho, com redução de 2.978 vagas no estado, enquanto a Administração Pública gerou sete vagas de emprego formal. Contabilizando os dois primeiros meses deste ano, ao todo as pequenas empresas abriram 1.784 vagas de emprego formal, conforme o levantamento do Sebrae, enquanto as MGE fecharam 4.633 postos de trabalho e a Administração Pública gerou três vagas.

O setor responsável por puxar a geração de empregos com carteira assinada na Paraíba em fevereiro foi o de serviços, com 1.106 vagas abertas. O número representa 72,33% do total de postos de trabalho criados no período. Na sequência, aparecem a construção civil, com 236 empregos gerados; a indústria da transformação, com 101 postos abertos; o comércio, com 81 vagas criadas; e a indústria extrativa mineral, com saldo positivo de 19 vagas. Em contrapartida, os setores de serviços industriais de utilidade pública (SIUP) e agropecuária fecharam postos de trabalho, com redução de três e onze vagas, respectivamente, no período.

A gerente da Unidade de Gestão Estratégica e Monitoramento do Sebrae Paraíba, Ivani Costa, destacou que, embora os pequenos negócios estejam gerando vagas de trabalho nesta retomada da economia, existe um perfil de profissional que tem sido buscado pelos empresários. Segundo explicou, os empreendedores já têm uma visão clara de que, cada vez mais, está mais raro contratar um profissional com um perfil “pronto” para as grandes entregas do negócio.

“Ao acompanhar de perto a realidade das empresas, vemos um cenário em que as habilidades, principalmente as de cunho técnico, apesar de serem muito bem-vindas, precisam ser complementadas com competências ligadas ao aspecto humano. A capacidade de solucionar problemas de forma proativa, de buscar trabalhar com a inovação e com a criatividade somadas às de se comunicar e conectar eficientemente com as pessoas tornam este perfil cada vez mais valioso entre as empresas”, enfatizou.

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