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Saudade dá e passa…

Após uma semana fora de casa, Tomás abre a porta e Ben logo corre para abraçá-lo efusivamente.

 

Instantes depois confessa a mim e a mãe que não quer que o irmão vá a Bahia de novo, pois ele fica com muitas saudades.

 

Tom morou com meus pais alguns anos na Bahia e Benjamin tem esta referência de distância dele.

 

Mas agora, nesta última ocasião, na verdade, o meu filho mais velho estava no interior paraibano.

 

Não importa, para Ben, toda “lonjura” dele é a Bahia.

 

Fato é que, um dia após retornar, Tom passou mal e teve que ir ao hospital.

 

O mal estar ocorreu, exatamente, na hora que tínhamos um encontro com amigos de longa data e respectivos filhos, o que deixava Ben eufórico e com a tradicional ansiedade elevada à enésima potência.

 

Após cerca de duas horas entre atendimento, exame e soro, quando eu e o Tom, finalmente, saímos do hospital comuniquei ao Ben que não iríamos mais “a farra”, como o próprio repetia.

 

Estava tarde e precisávamos cuidar do Tom, que apesar de liberado, ainda estava muito debilitado, inspirando cuidados e observação.

 

Ben, implacável, larga a real:

 

-Mas se o irmão (assim que ele o chama em qualquer circunstância: IRMÃO) está doente e não tem disposição é com ele. Eu estou muito disposto e quero me divertir.

 

Na prática, em papo reto, quis dizer que o problema não era dele, ele estava bem e o irmão que “desse seus pulos”…

 

A pureza do amor na infância só não é maior que a espontaneidade e desejo insaciável de brincar.

 

Viva a fraternidade.

Fábio Augusto
Fábio Augustohttps://pautapb.com.br
Formado pela Universidade Federal da Paraíba em Comunicação Social, atua desde 2007 no jornalismo político. Passou pelas TVs Arapuan, Correio e Miramar, Rede Paraíba de Comunicação (101 FM), pelas Rádios 101 FM, Miramar FM, Sucesso FM, Campina FM e Arapuan FM.

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