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No Dia de Luta pela Saúde da Mulher, Instituto Cândida Vargas destaca assistência de qualidade

Ações que visam à qualidade de vida. No Dia de Luta pela Saúde da Mulher e no Dia Nacional de Redução de Mortalidade Materna, celebrados nesta sexta-feira (28), o Instituto Cândida Vargas (ICV) destaca os trabalhos realizados na promoção da saúde das suas pacientes.

Entre essas iniciativas está o trabalho realizado pela equipe de educação permanente do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), que, rotineiramente, mantém diálogo com os profissionais sobre as práticas na assistência à saúde das mulheres que são assistidas.

“Ao chegar ao Instituto Cândida Vargas, a paciente passa pela consulta de enfermagem, onde é acolhida de forma adequada, orientada conforme o caso e classificada de acordo com a necessidade de priorização no atendimento médico”, explicou Daisy Albuquerque, coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente.

A unidade conta com o pré-natal de alto risco, realizado no setor de ambulatório. Este serviço permite o acompanhamento da evolução do ciclo gestacional, para que, assim, sejam constatadas patologias pré-existentes e/ou adquiridas na gestação, garantindo os tratamentos adequados em tempo oportuno. “O pré-natal deve ser realizado na atenção básica e as mulheres que apresentam uma condição clínica que necessite de um atendimento especializado (gestação de alto risco), o ambulatório do ICV é referência para esses atendimentos”, disse Daisy.

Com relação às ações do Núcleo de Segurança do Paciente, a unidade conta com a lista de verificação de partos seguros, baseada nas recomendações da Organização Mundial de Saúde. Essa é uma lista organizada de práticas essenciais ao parto, baseadas em evidências científicas.

“Estas práticas ajudam a evitar as principais causas de morte materna. Essa lista de verificação é realizada desde a admissão da mulher no ICV até após o parto. Então, toda a assistência prestada à mulher no Instituto é baseada nessas práticas”, contou a coordenadora.

Morte materna – Nos últimos quatro anos, o relatório estatístico do Instituto Cândida Vargas registrou como principais causas de mortalidade materna a pré-eclâmpsia grave e o tromboembolismo pulmonar.

Segundo a médica obstetra, Maria Neirismar Morais, a unidade recebe pacientes sem acompanhamento pré-natal ou com comorbidades (obesidade, hipertensão, diabetes, entre outras), o que contribui para essas mortes. O instituto conta com uma equipe especializada e segue os protocolos implementados pelo Ministério da Saúde para o atendimento a gravidez de risco. “A maternidade é referência estadual para gravidez de alto risco, com ambulatório de referência para pré-natal de alto risco e serviço completo – UTI Materna, neonatal, Canguru, alojamentos, serviço de imagem, laboratório, entre outros”, explicou.

Rede Cegonha – O Instituto é integrado na Rede Cegonha, que visa os cuidados para assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como assegurar às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.

ICV – Referência como Hospital Amigo da Criança, o Instituto Cândida Vargas é um serviço especializado para gestantes, puérperas e recém-nascidos. Oferta serviço especializado de média e alta complexidade em atenção obstetrícia e neonatal, atendimento de urgência e emergência obstétrica e ginecológica, pré-natal de alto risco, planejamento familiar, serviço de referência para adolescentes e mulheres em situação de violência sexual, atendimento psicológico, serviço de cardiologia, exames laboratoriais e ultrassonografia.

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