Uma ação conjunta da Polícia Civil da Paraíba e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu na quarta-feira (24), um homem, 40 anos, suspeito de liderar uma quadrilha ataque a bancos que atua em toda a região Nordeste. O suspeito é empresário em Campina Grande e foi preso na cidade de Patos, no Sertão. Ele estava com um carro roubado quando foi abordado pelos policiais.
Na ocasião, foi cumprido um mandado de prisão pela tentativa de roubo a um carro forte, fato ocorrido na cidade de São João do Cariri, em julho de 2020. A ordem judicial foi expedida após investigações da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) de Campina Grande, que investiga o caso.
De acordo com o delegado Diego Beltrão, há indícios de que J.A.J.L. tenha se tornado ainda mais forte no comando da organização criminosa após a morte de Alan Davydson Nunes dos Santos, criminoso morto em confronto com a Polícia Civil da Paraíba e do Rio Grande do Norte, no bairro do José Pinheiro, em Campina Grande.
“Trata-se de uma pessoa bem conhecida pela polícia no mundo do crime e que já foi preso várias vezes. É conhecido, inclusive, pela alcunha de ‘professor’, devido à capacidade de articulação e planejamento das ações do grupo”, disse o delegado.
O homem preso ontem é alvo de investigações da Polícia Civil há muitos anos, em vários estados do Nordeste, devido às conexões e influência que ele tem com outros grupos de roubo a bancos pelo país. A prisão de J.A.J.L. representa uma ação muito importante para a segurança pública do Nordeste.
A Polícia Civil tem informações de que J.A.J.L. é proprietário de um conhecido restaurante na cidade de Campina Grande. O empreendimento pode ser mais um mecanismo de lavagem de dinheiro, o que também está sob investigação policial.
Sócio morto em confronto
Em setembro de 2019, um homem que seria sócio de J.A.J.L. nos negócios em Campina morreu em confronto com a Polícia Civil de Alagoas, após um ataque a agências bancárias. Na operação policial, nove criminosos morreram.
Rebelião em Patos
Após ser preso em Patos, J.A.J.L. foi encaminhado à penitenciária local. No entanto, os detentos iniciaram uma rebelião na unidade, e J.A.J.L. teve de ser transferido para o presídio PB1, em João Pessoa.
