A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa/PB) chama a atenção dos paraibanos para a responsabilidade conjunta dos órgãos públicos e de toda a população na prevenção e combate ao coronavírus. O alerta se deve à resistência de muitas pessoas à utilização obrigatória de máscara de proteção facial para evitar a transmissão do vírus, colocando em risco não só as suas vidas, mas de todas as pessoas próximas.
Neste fim de semana, durante ação da Operação Verão contra a Covid-19, que teve a participação de representantes da Agevisa/PB, do Procon/PB, da Vigilância Sanitária de Cabedelo, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, os fiscais precisaram recorrer à força policial para obrigar um passageiro de uma embarcação que transporta pessoas entre Cabedelo e Costinha a colocar máscara.
Na manhã de sábado (16), agentes da Agevisa, do Procon, do Bombeiros e da Polícia Militar promoveram fiscalizações nos municípios de Santa Rita e Cabedelo para fazer valer as normas sanitárias vigentes de prevenção e combate à Covid-19. Representando a Agevisa, o diretor-técnico de Saúde, Geraldo Moreira de Menezes, e o gerente-técnico de Integração e Articulação da Agevisa, Rogério Alves de Santana, verificaram, em vários momentos, a presença de pessoas sem máscara descendo das embarcações que fazem a travessia de Cabedelo e Costinha e de Costinha a Cabedelo.
Conforme Rogério Santana, além do desrespeito à obrigatoriedade do uso da máscara de proteção respiratória, a fiscalização identificou, no local de embarque insuficiência, de material informativo (poucos cartazes) sobre a importância do uso das máscaras, fato que motivou notificação à empresa responsável pela balsa para que providencie as adequações à normas legais vigentes relacionadas à Covid-19. A equipe permaneceu no local por várias horas, fiscalizando os embarques e desembarques tanto da balsa quanto dos ônibus/barcos que transportam passageiros de cabedelo para Costinha e Lucena.
Imposição necessária – Para a diretora-geral da Agevisa, Jória Guerreiro, é importante que as pessoas, de modo geral, ajudem os órgãos de saúde a protegerem a integridade de suas vidas. “O comportamento descompromissado de muitos, entretanto, acaba pondo em risco a vida de quem se cuida. E é exatamente aí que entram a Vigilância Sanitária e os demais órgãos parceiros, seja através de ações educativas e preventivas, seja por meio de atos impositivos, quando ao problema não cabe mais a prevenção”, comenta.
Segundo Jória, mesmo com a liberação, pela Anvisa, do uso emergencial das vacinas CoronaVac e AstraZeneca, e com o consequente início do processo de vacinação, os cuidados preventivos contra a Covid-19 devem permanecer inalterados até que os governos consigam vacinar a quantidade mínima necessária de pessoas capaz de garantir a chamada imunidade de rebanho. Ou seja, até que pelo menos 70% da população seja vacinada.