Nesta terça-feira, 11, após a aprovação da PEC 241 na Câmara dos Deputados que pretende congelar gastos em saúde e educação por 20 anos, o presidente estadual do PT da ParaÃba, Charliton Machado, escreveu na sua página do Facebook um texto enfatizando que “teremos tempos difÃceis pela frente. Um Congresso preparado para impor o desmonte das polÃticas sociais e das conquistas alcançadas na última décadaâ€.
Lei abaixo o texto na Ãntegra:
A PEC 241 É MAIS UM CAPÃTULO DO GOLPE CONTRA O POVO
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Indignação, raiva, protestos. Teremos tempos difÃceis pela frente. Um Congresso preparado para impor o desmonte das polÃticas sociais e das conquistas alcançadas na última década. Por outro lado, a grande mÃdia comemora o êxito de mais uma “vitória” do governo, contra o povo, claro! E o Judiciário? O Judiciário se utiliza do silêncio covarde para legitimar a constante afronta constitucional.
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Sob o lema do combate a corrupção foi o próprio Judiciário que permitiu o empoderamento e reativação da inteligência e força policial contra lideranças de partidos de esquerda, se estendendo, também, ao confronto com mobilizações populares em luta permanente contra um sistema injusto e excludente. Na agenda golpista, o pacote da Reforma da Previdência, Reforma Trabalhista, Tercerização, Reforma do Ensino Médio, etc.
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As marchas reacionárias fascistas saÃram das ruas e estão se materializando em decisões polÃticas contra os mais pobres, na absurda e escandalosa retirada de direitos: saúde, educação e assistência social. Será que ainda não tomamos consciência do grave momento histórico? Alguns perderam a oportunidade de fazer esse debate já nas eleições municipais. Preferiram a conveniência da conjuntura eleitoral, reduzindo assim, o significado do grave momento nacional. Cabe agora olhar para frente. Nesse sentido, a nossa luta tem que ser mais intensa e organizada a partir de agora: ruas, praças, escolas, universidades, fábricas.
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Nesse cenário, é necessário e urgente reestabelecer um patamar mÃnimo de diálogo entre os partidos de esquerda e destes com os movimentos sociais/populares. Quem sabe no futuro bem próximo ter um mesmo palanque, programa, candidato. Isso é possÃvel sim, mesmo preservando as reais divergências de formação partidária de cada um. Afinal, nascemos de uma matriz histórica comum: a retomada da democracia e a luta contra a ditadura militar de 1964! Em 2018 a direita vai se unir para manter a ordem alcançada.
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O fascismo à brasileira já deu demonstrações de força. Alguém tem dúvida disso? E nós, vamos ou não apostar numa Frente de Esquerda Democrática? Enfim, o momento exige de nós a capacidade de diálogo e defesa intransigente da DEMOCRACIA!