Assembleia Legislativa aprova criação da Frente Parlamentar em Defesa da Vaquejada

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A Assembleia Legislativa aprovou, nesta terça-feira (11), por unanimidade requerimento de autoria do deputado estadual João Gonçalves (PDT), para que seja instalada na Casa uma Frente Parlamentar em Defesa da Vaquejada. O requerimento foi assinado por outros 14 parlamentares com o intuito de discutir a continuidade da tradição nordestina.

 

A proposta do parlamentar ocorre após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu a realização de vaquejadas em todo o país. Por 6 votos a 5, na última quinta-feira, o STF derrubou uma lei do estado do Ceará que regulamentava a vaquejada.

 

“Apresentei o pedido para instalação da Frente para que possamos discutir a realização das vaquejadas. Nós temos que ter bom senso e respeitar o direito do costume. Lá em Brasília, a Corte máxima da Justiça analisou papel e isso precisa ser discutido por suas regiões”, explicou.

 

O deputado destacou que a vaquejada é uma tradição nordestina que gera emprego, renda e movimenta a economia da Região. “Gera acima de tudo desenvolvimento”, avaliou. João Gonçalves acrescentou que a Frente Parlamentar deve ser composta por aproximadamente sete parlamentares.

 

“Vamos dar oportunidade para o contraditório, mas acima de tudo preservando a cultura nordestina”, frisou. Ele afirmou que um manifesto deve ser enviado com urgência ao Congresso Nacional.  “Quem é parlamentar não pode ter medo de tomar um posicionamento. Maus tratos aos animais precisam ser proibidos e vamos discutir isso na Frente”

 

Na manhã desta terça-feira, um grupo de defensores da Vaquejada realizou um protesto na Praça da Independência, em João Pessoa, contra a decisão do STF. Eles seguiram até a Assembleia Legislativa, onde foram recebidos pelos parlamentares.

 

Defensor da realização de vaquejadas, Robson Travassos, do Parque Haras RT, em Guarabira, parabenizou o deputado João Gonçalves pela iniciativa e destacou o impacto negativo que a decisão do STF causará na economia nordestina. “Mexe com 600 mil empregos diretos e indiretos no Nordeste. É mais uma vez uma atitude preconceituosa contra nossa região”, disse Robson.

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