Obras de reconstrução da Barragem Nova Camará serão entregues na segunda-feira, dia 26

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A inauguração das obras de reconstrução da Barragem Nova Camará, em Alagoa Nova, será na próxima segunda-feira (26). O governador Ricardo Coutinho vai entregar a obra, juntamente com a primeira etapa do Sistema Adutor Nova Camará, que levará água de boa qualidade da barragem para mais de 48,6 mil habitantes.

A barragem, que rompeu no dia 17 de junho de 2004, deixando milhares de desabrigados, mortos e muita devastação, foi reconstruída e passará a oferecer água de boa qualidade para 21 municípios, beneficiando mais de 225 mil habitantes. As obras de reconstrução começaram em 2012, e os investimentos ultrapassam R$ 48,6 milhões. A capacidade de armazenamento da Nova Camará é de mais de 26 milhões de metros cúbicos de água.

O governador Ricardo Coutinho fará também a entrega do ramal 2 do Sistema Adutor Nova Camará, que abrange as cidades de Remígio e Esperança. Com a entrega da primeira parte do sistema, serão beneficiados 48.677 habitantes, que contarão, ainda, com uma estação de tratamento e uma estação elevatória. Os investimentos dessa primeira etapa totalizam R$ 28,4 milhões.

Municípios e localidades beneficiados – Com a entrega da Barragem Nova Camará serão beneficiados os seguintes municípios e localidades: Algodão de Jandaíra, Alagoa Nova, Areial, Campinote, Cepilho, Esperança, Chã de Marinho, Floriano, Jenipapo, Puxinanã, Lagoa Seca, Matinhas, São Tomé, Lagoa do Mato, Pocinhos, Remígio, São Miguel e São Sebastião de Lagoa de Roça.

Já com a entrega da primeira etapa do Sistema Adutor Nova Camará serão beneficiados os municípios de Remígio e Esperança. No entanto, quando for concluído o sistema irá beneficiar, além de Remígio e Esperança, mais 11 municípios: Alagoa Nova, Alagoa Grande, Algodão de Jandaíra, Arara, Areial, Lagoa Seca, Matinhas, Montadas, Pocinhos, Puxinanã, e São Sebastião de Lagoa de Roça.

A tragédia – Na noite do dia 17 de junho de 2004 a barragem de Camará se rompeu, levando desespero para os moradores das cidades de Alagoa Nova, Alagoa Grande, Areia e Mulungu. Mais de 3 mil pessoas ficaram desabrigadas e outras quatro morreram.

Com o rompimento, foram lançados em torno de 17 milhões de metros cúbicos de água, causando devastação e inundando ruas da parte baixa desses municípios. Casas foram destruídas. Até percorrer aproximadamente 25 quilômetros, a água saiu arrastando tudo pela frente: postes de energia elétrica, árvores e pertences dos moradores.

O rompimento da barragem, mesmo sendo considerada fruto de “engenharia de ponta”, deixou mais de 800 famílias desabrigadas, além de quatro mortes. O Governo do Estado decidiu pela reconstrução após ouvir prefeitos da região e renomados especialistas.

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