Palestra sobre uso de fogos de artifício é ministrada a pacientes do Arlinda Marques

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À espera de atendimento no Complexo de Pediatria Arlinda Marques, que integra a rede hospitalar do Estado, João Vitor dos Santos, de oito anos de idade, observava atentamente as dicas de prevenção e segurança do tenente Santos e do Sargento Vieira, ambos  do Corpo de Bombeiro,  sobre o uso dos fogos de artifícios.  “Eu gosto de soltar chuveirinho e bomba chilena, mas sempre estou acompanhado dos meus pais que ficam perto de mim e me orientam como eu devo fazer para não sofrer nada”, contou o garoto, que reside na cidade de Mamanguape e veio em busca de atendimento médico no Arlinda Marques.

A palestra, realizada na manhã desta terça-feira (21) e acompanhada pela diretora administrativa,  Angélica Costa e pela chefe do Núcleo de Ações Estratégicas, Ilara Nóbrega, é mais uma ação voltada para a questão da prevenção. Além das crianças, o evento, organizado pelo Grupo de Trabalho Humanizado (GTH) e pela Brinquedoteca,  foi direcionado ainda para os acompanhantes e os funcionários de plantão do Pronto Atendimento do Hospital e do Ambulatório.

“Como unidade de saúde, o hospital Arlinda Marques também se preocupa com a questão da prevenção dos seus pacientes e essa palestra teve esse objetivo, ou seja, orientar não só as crianças como seus pais e os próprios funcionários sobre os cuidados que devem  ter com relação ao uso dos fogos de artifícios que aumenta nesse período de festejos juninos”, comentou a diretora administrativa,  Angélica Costa.

Durante a palestra, o tenente Santos falou de todas as formas de prevenção e de segurança que devem ser tomadas  na hora em que fizer uso dos fogos de artificio. O tenente também destacou a importância de como comprar esses produtos que, segundo ele, só devem ser adquiridos em locais autorizados pelo Corpo de Bombeiros.

Ainda segundo o oficial, a questão da validade deve ser observada e, no caso do produto vir a ser utilizado pelas crianças, deve-se prestar atenção na classificação que se encontra na embalagem, ou seja, produtos A e B (que têm um menor poder de explosão)  podem ser utilizados por pessoas de até 18 anos, enquanto que os de classe C e D são liberados para as pessoas acima dessa idade. “O nosso objetivo não é proibir as crianças de soltarem fogos de artifícios, mas orientá-las, juntamente com o seus pais, a tomar os devidos cuidados preventivos e de segurança  na hora em que forem fazer uso desses produtos e assim evitar que algum tipo de acidente venha acontecer”, explicou o oficial.

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