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Com edição de luxo, Motorola deve relançar o modelo V3, sucesso nos anos 2000

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Motorola deve relançar o clássico Motorola V3 em 2019, dessa vez com tela dobrável e preço alto, na casa dos US$ 1.500 (cerca de R$ 5.580). Segundo fontes ouvidas pelo Wall Street Jounal, a Lenovo, dona da Motorola Mobility desde 2014, deverá anunciar o novo produto em fevereiro. A expectativa é de que ressurreição ocorra durante a feira de celulares de Barcelona (MWC).

Conhecido nos Estados Unidos como Motorola Razr, o aparelho foi sucesso nos anos 2000: vendeu mais de 130 milhões de unidades pelo mundo. Com formato de flip, o celular era considerado fino e moderno para a época, mas perdeu espaço com a chegada de dispositivos com sistema sofisticado, caso do primeiro iPhone.

Motorola poderá reviver clássico V3 com tela dobrável — Foto: Divulgação/Motorola

Motorola poderá reviver clássico V3 com tela dobrável — Foto: Divulgação/Motorola

Ainda assim, o visual do telefone permanece no imaginário como referência de design. A expectativa é que a nova versão recupere características do modelo antigo, porém substituindo o teclado físico por uma segunda porção de tela. Supostamente, o celular poderá fechar ao meio, dividindo o display em dois.

Outras fabricantes também preparam suas primeiras apostas de celular dobrável para este ano. Segundo rumores, SamsungLGXiaomi Oppo planejam algo nesse sentidopara os próximos meses. Analistas avaliam que a tecnologia poderá criar um mercado de nicho para dar sobrevida ao crescimento do mercado de smartphones, que já vem apresentando estagnação nos segmentos premium.

Ainda não se sabe em quais países a Lenovo irá comercializar o modelo, portanto permanece incerta a chegada ao Brasil. Techtudo

Lucélio se reúne com Virgolino e busca parcerias entre a PMJP e a ALPB

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O secretário-chefe de Gabinete da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), Lucélio Cartaxo, recebeu na manhã desta quinta-feira (17) o deputado estadual Wallber Virgolino (PATRI), onde foram discutidas propostas que melhorem a relação do Executivo Municipal com a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). No encontro, Lucélio ressaltou a importância de unir forças entre os poderes para promover melhorias no dia a dia da população.

“A nossa gestão busca unir, conversar com os poderes para criar parcerias que melhorem a qualidade de vida da população. Wallber Virgolino é uma das lideranças fortes da próxima legislatura e sem dúvidas estará ao nosso lado na busca por mais ações e políticas em benefício da cidade de João Pessoa”, disse Lucélio Cartaxo.

Wallber Virgolino afirmou que espera trabalhar ao lado da gestão municipal, em busca de uma João Pessoa ainda mais forte. “Estamos aqui para reafirmar o apoio à gestão municipal e estreitar relação para buscar melhorias para nossa cidade. O que for importante para a Capital paraibana será importante para a Paraíba, por isso estamos aqui, ouvindo pessoas experientes, como Lucélio, para nos ajudar na tomada de decisões, sempre buscando atender ao povo”, pontuou.

Em CG, presidente da Câmara anuncia contenção de despesas e no próprio salário

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A presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, vereadora Ivonete Ludgério (PSD), anunciou um pacote de medidas para contenção de despesas no Poder Legislativo campinense. As medidas vão desde a adequação do horário de expediente da Casa até redução de salários, iniciando pelo próprio vencimento da presidente, que terá uma redução de R$ 4 mil. Todas as medidas entram em vigor a partir de 1º de fevereiro.

De acordo com Ivonete, as medidas são necessárias diante das quedas de arrecadação do município no último ano, o que corresponde na redução dos repasses para a Casa de Félix Araújo. A presidente informou que no mês de dezembro demitiu todos os funcionários do seu gabinete pessoal e os funcionários da Presidência, para iniciar os ajustes necessários para adequar a folha de pagamento.

Ivonete cortou um total de R$ 4 mil do próprio salário. “Estou estudando a possibilidade de dar um corte também nos salários dos funcionários de cargo comissionados que recebem acima de dois salários mínimos. Este corte linear seria entre 5 e 10%, mas ainda estou estudando essa possibilidade”, explicou a presidente.

Também para reduzir os gastos, será implantado o expediente de turno único, a partir de fevereiro, com horário correspondendo de 08h00 ás 14h00, de segunda a sexta-feira. Atualmente a CMCG funciona com expedientes de manhã e tarde.

As sessões especiais que acontecem geralmente à noite, serão realizadas agora nas segundas ou sextas-feiras pela manhã, evitando gastos extras principalmente com pessoal. Outras medidas deverão ser anunciadas nos próximos meses, conforme for identificando as necessidades. “A única medida que não quero tomar é a de demissão nos outros setores”, salientou a presidente Ivonete Ludgério.

Seguro habitacional cobre vícios ocultos mesmo após quitação do contrato

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A quitação do contrato de mútuo para aquisição de imóvel não extingue a obrigação da seguradora de indenizar os compradores por vícios de construção ocultos que impliquem ameaça de desabamento.

Com esse entendimento, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu provimento ao recurso de uma proprietária de imóvel para que, superada a preliminar de ausência de interesse processual, o juízo de primeira instância prossiga no julgamento da demanda.

A recorrente havia comprado o imóvel com financiamento da Caixa Econômica Federal e seguro obrigatório. Alegando ter constatado risco de desabamento, ela acionou o seguro, mas a cobertura foi negada e o caso foi parar na Justiça. Em primeira e segunda instância, o pedido da proprietária foi negado ante a quitação do contrato.

Segundo a ministra relatora do recurso no STJ, Nancy Andrighi, à luz dos parâmetros da boa-fé objetiva e da proteção contratual do consumidor, os vícios estruturais de construção estão acobertados pelo seguro habitacional.
Ela explicou que os efeitos do seguro devem se prolongar no tempo, ainda que os defeitos só se revelem após o fim do contrato.

Nancy Andrighi destacou as características desse tipo de seguro – uma obrigação para que o consumidor consiga o financiamento: “O seguro habitacional tem conformação diferenciada, uma vez que integra a política nacional de habitação, destinada a facilitar a aquisição da casa própria, especialmente pelas classes de menor renda da população”.

De acordo com a relatora, é um contrato obrigatório “que visa à proteção da família, em caso de morte ou invalidez do segurado, e à salvaguarda do imóvel que garante o respectivo financiamento, resguardando, assim, os recursos públicos direcionados à manutenção do sistema”.

Interesse público

No entendimento da ministra, a ótica do interesse público reforça a importância da garantia do seguro, na medida em que a integridade estrutural do imóvel é condição essencial para que o bem se mostre apto a acautelar o financiamento e, consequentemente, assegure a continuidade da política habitacional.

“Assim como a entrega da obra não extingue a obrigação do construtor pela solidez e segurança da edificação, a conclusão do contrato de seguro não afasta a responsabilidade da seguradora quanto ao risco coberto que nasceu durante a sua vigência, o qual, nos termos do artigo 779 do Código Civil de 2002, compreende todos os prejuízos resultantes ou consequentes dos vícios de construção”, afirmou.

Nancy Andrighi destacou que, se não fosse esse o entendimento, o segurado que antecipasse a quitação do financiamento teria menor proteção em comparação com aquele que fizesse os pagamentos apenas nos prazos acordados.

Trabalhadores já podem receber o PIS/Pasep a partir desta quinta-feira; veja

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Senado aprova saque do FGTS para trabalhadores que pede demissão

Cerca de 3,4 milhões de trabalhadores começaram a receber o pagamento do sétimo lote do abono salarial dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) 2018-2019, ano-base 2017. Podem receber o benefício os trabalhadores da iniciativa privada nascidos em janeiro e fevereiro e os servidores públicos com final de inscrição 5. A estimativa da Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia, é que mais de R$ 2,8 bilhões sejam pagos.

A partir de hoje (17), trabalhadores da iniciativa privada podem procurar a Caixa Econômica Federal. A consulta pode ser feita pessoalmente, pela internet ou pelo telefone 0800-726 02 07. Para servidores públicos, a referência é o Banco do Brasil, que também fornece informações pessoalmente, pela internet ou pelo telefone 0800-729 00 01.

Os correntistas da Caixa Econômica Federal, instituição bancária responsável pelo pagamento do PIS (iniciativa privada), tiveram os valores depositados em suas contas nessa terça-feira (15).

Tem direito ao abono salarial ano-base 2017 quem estava inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2017, teve remuneração mensal média de até 2 salários mínimos e seus dados foram informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

O valor do benefício é proporcional ao tempo trabalhado formalmente em 2017. Assim, quem esteve empregado o ano todo recebe o valor cheio, equivalente a um salário mínimo (R$ 998). Quem trabalhou por apenas 30 dias recebe o valor mínimo, que é de R$ 84 – ou 1/12 do salário mínimo –, e assim sucessivamente.

Para os trabalhadores nascidos entre julho e dezembro, o Abono Salarial ano-base 2017 começou a ser pago em 2018. Os nascidos de janeiro a junho realizam o saque em 2019. O prazo final de recebimento para todos os trabalhadores favorecidos pelo programa é 28 de junho de 2019. Agência Brasil

Veneziano diz que decreto sobre posse de armas não diminuirá a violência e pode aumentar o crime organizado

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Na visão do Deputado Federal e Senador eleito e já diplomado Veneziano Vital do Rêgo (PSB), o decreto que facilita a posse de armas assinado pelo Presidente Jair Bolsonaro não irá diminuir os índices de violência no Brasil, pelo contrário, aumentará o número homicídios e facilitará o acesso de armas ao crime organizado.

“Esse é mais um grave erro cometido pelo novo Governo: imaginar algo que em nenhuma parte do mundo deu certo, que é armar a sociedade numa perspectiva de gerar segurança. Na verdade, isso representa a inoperância do Estado em promover, junto à população, aquilo que é seu dever, que é o de gerar segurança pública de qualidade”, afirmou Veneziano, destacando que essa atitude do Presidente, de liberar a posse de armas num País que tem uma média 60 mil homicídios por ano, torna-se evidente que esta taxa vai disparar.

Veneziano lembra que esse decreto inundará o Brasil de armamento, gerando, com isso, uma série de episódios que, fatalmente, serão medidos pelo aumento dos índices de mortes banais. “Ou seja, haverá uma maior banalização de crimes como feminicídios, intrigas de vizinhos, em mesas de bares, por temas menores. Tudo facilitado pelo acesso mais brando às armas.”

Para o Senador, o crime organizado deverá sair fortalecido com a flexibilização prevista no decreto, pois, em sua opinião, a maior quantidade de armas nas casas dos brasileiros acabará de uma forma ou de outra sendo, em parte, cooptada por facções criminosas, apontadas por especialistas como as grandes vilãs por trás da violência desenfreada no país. “O crime organizado poderá cooptar com mais facilidade aqueles que sejam proprietários de pontos comerciais, por exemplo. Portanto, nosso posicionamento é totalmente diferente dessa proposta. Defendo mais investimentos nas polícias”.

Segurados do INSS que recebem acima do mínimo terão reajuste de 3,43%; confira tabela

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Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Os segurados da Previdência que recebem acima do salário mínimo terão seus benefícios reajustados em 3,43%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

O índice foi oficializado por meio de portaria do Ministério da Economia, publicada hoje (16), no Diário Oficial da União (DOU). O reajuste é retroativo a 1º de janeiro de 2019.

O teto dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passa a ser de R$ 5.839,45 (antes era de R$ 5.645,80). As faixas de contribuição ao INSS (Instituto do Seguro Social) dos trabalhadores empregados, domésticos e trabalhadores avulsos também foram atualizadas.

O INSS informou que as alíquotas são de 8% para aqueles que ganham até R$ 1.751,81; de 9% para quem ganha entre R$ 1.751,82 e R$ 2.919,72; e de 11% para os que ganham entre R$ 2.919,73 e R$ 5.839,45. Essas alíquotas, relativas aos salários de janeiro, deverão ser recolhidas apenas em fevereiro, uma vez que, em janeiro, os segurados pagam a contribuição referente ao mês anterior.

Valores definidos

O piso previdenciário, valor mínimo dos benefícios do INSS (aposentadoria, auxílio-doença, pensão por morte) e das aposentadorias dos aeronautas, será de R$ 998,00. O piso é igual ao novo salário mínimo nacional, fixado em R$ 998 por mês em 2019.

Para aqueles que recebem a pensão especial devida às vítimas da síndrome da talidomida, o valor sobe para R$ 1.125,17, a partir de 1º de janeiro de 2019.

No auxílio-reclusão, benefício pago a dependentes de segurados presos em regime fechado ou semiaberto, o salário de contribuição terá como limite R$ 1.364,43.

O Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social – destinado a idosos e a pessoas com deficiência em situação de extrema pobreza -, a renda mensal vitalícia e as pensões especiais para dependentes das vítimas de hemodiálise da cidade de Caruaru (PE) também sobem para R$ 998,00. Já o benefício pago a seringueiros e a seus dependentes, com base na Lei nº 7.986/89, passa a valer R$ 1.996,00.

A cota do salário-família passa a ser de R$ 46,54 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 907,77, e de R$ 32,80 para quem tem remuneração mensal superior a R$ 907,77 e inferior ou igual a R$ 1.364,43.

Fator de reajuste dos benefícios concedidos de acordo com as respectivas datas de início, aplicável a partir de janeiro de 2019.

Fator de reajuste dos benefícios concedidos de acordo com as respectivas datas de início, aplicável a partir de janeiro de 2019
DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO REAJUSTE (%)
Até janeiro/2018 3,43
em fevereiro/2018 3,20
em março/2018 3,01
em abril/2018 2,94
em maio/2018 2,72
em junho/2018 2,28
em julho/2018 0,84
em agosto/2018 0,59
em setembro/2018 0,59
em outubro/2018 0,29
em novembro/2018 0,00
em dezembro/2018 0,14

 

Agência Brasil

Posse da nova diretoria da APBCE acontece nesta sexta na sede da API

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Os novos dirigentes da Associação Paraibana dos Cronistas Esportivos – APBCE, serão empossados e diplomados na noite da próxima sexta-feira, dia 18, na sede da Associação Paraibana de Imprensa (API). Na ocasião, além da posse de Elialdo Witomark da Silva (presidente), Francisco de Assis Di Lorenzo Serpa (vice-presidente), Carlos Antônio Marques da Silvam (secretário) e Emanuel dos Santos Almeida (tesoureiro), serão nomeados ainda todos os membros da diretoria.

 

A posse dos eleitos e a nomeação de demais membros serão feitas pela Comissão Eleitoral, que tem a frente o radialista Josemy Mi da Costa e Silva. Nesta quarta-feira (16), Josemy informou que a solenidade está sendo aguardada com muita expectativa por parte da crônica esportiva paraibana e nacional.

O cronista Elialdo Silva foi reconduzido à presidência da Associação Paraibana dos Cronistas Esportivos (APBCE) por mais três anos de mandato. A eleição que ocorreu no mês passado e os associados deram uma vitória de 89,9% a favor da Chapa 1. As urnas foram disponibilizadas pela Comissão Eleitoral, presidida por Josemy Costa, nas cidades de: Cajazeiras, Sousa, Patos, Campina Grande e João Pessoa. Blog do Marcos Lima

Diferença no preço do pão francês chega a quase R$ 8 reais na Capital; veja

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A diferença no preço do quilo do pão francês nas padarias da Capital se mantém em R$ 7,91, oscilando entre R$ 6,99 e R$ 14,90, de acordo com pesquisa comparativa realizada pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor nesta quarta-feira (16).

O menor preço, R$ 6,99, está sendo registrado nas padarias Nossa Senhora da Penha (Geisel) e Shammah (Mangabeira). O maior, R$ 14,90, foi registrado na padaria Bonfim (Tambaú). O levantamento de preços foi realizado em 19 estabelecimentos, cobrindo 21 bairros de João Pessoa.

Menores preços – Os menores preços do pão francês foram encontrados a R$ 7,00 (Souza Rangel – Rangel); R$ 7,20 (Doce Pão – Valentina); e R$ 7,25 (Pão da Vida – Mangabeira e São Judas Tadeu – Rangel). Os maiores foram registrados a R$ 14, 50 (El Shaday – Cabo Branco); R$ 13,90 (Pão Doce Pão – Bairro dos Estados); e R$ 12,60 (Bonfim – Centro).

Segundo a secretária-adjunta do Procon-JP, Maristela Viana, o preço do pão francês não vem mostrando alteração significativa nos últimos meses. “O preço do produto vem se mantendo na Capital, mas nem por isso vamos deixar de realizar as pesquisas comparativas. É importante mantermos o olho aberto para evitar que os preços disparem. Este é um produto que está presente no orçamento diário do consumidor”, afirmou.

A pesquisa visitou os seguintes estabelecimentos: Eldorado e Almeidão (Cristo); São Judas Tadeu e Souza Rangel (Rangel); Pontes (Cruz das Armas); Dois Irmãos e Jaguaribe (Jaguaribe); Bonfim (Centro); 13 de Maio (Mandacaru); Flor das Neves (Roger); Bariloche (Torre); Fino Pão e Pandelly (Expedicionários); Tambauzinho (Tambauzinho); Pão Doce Pão (Bairro dos Estados); Pão da Vida e Shammah (Mangabeira); Castelo Branco (Castelo Branco); Doce Pão (Valentina); Bancários (Bancários); N. S. da Penha (Costa e Silva); Cardoso e N. S. da Penha (Geisel); El Shaday (Cabo Branco); Bessa Pão e Shammah (Bessa); Sabores do Trigo (Manaíra); Pão & Cia e Bonfim (Tambaú).

Para acessar a pesquisa completa acesse o link: https://bit.ly/2QRLtF1 ou o portal da Prefeitura Municipal de João Pessoa: joaopessoa.pb.gov.br ou ainda no site do Procon: proconjp.pb.gov.br.

Deputado da PB diz que flexibilização para o uso de arma irá transformar o país em um “faroeste”

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“Essa questão da flexibilização das armas, tratada em decreto pelo presidente Bolsonaro, invade a competência do Poder Legislativo e, portanto, não pode ser tratada por decreto, pelo executivo. Caberá ações neste sentido”, disse hoje (16), o deputado estadual e advogado, Jeová Campos. O parlamentar se refere ao decreto assinado nesta terça-feira (15), pelo presidente Jair Bolsonaro, que flexibiliza a posse de armas no país.

Seguindo esse entendimento, o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Psol já anunciaram que entrarão no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra o decreto. “Isso não melhorará em nada a questão da segurança pública, ao contrário, coloca na mão do cidadão, sob a responsabilidade dele, cuidar de sua segurança, quando a gente sabe que isso é uma responsabilidade do Estado”, destaca Jeová.

Segundo o deputado, especialistas em segurança pública apontam que a medida tende a aumentar a circulação de armas de fogo e piorar ainda mais a taxa de homicídios no país. Uma pesquisa do Datafolha, em dezembro, mostrou que 61% dos brasileiros são contra a flexibilização da posse de armas no país. “É um engodo tão grande essa questão da flexibilização do porte de armas, pois todos sabem que ela privilegiará as pessoas com dinheiro para adquirir armas e a população de baixa renda, a que é menos desassistida, não terá condições de usufruir desse decreto que mergulhará o país em uma espécie de faroeste. Lamentável esse retrocesso”, reiterou Jeová, lembrando que o caminho mais sensato para o fim da violência é ‘um livro na mão e a esperança no coração’.