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Governadores do Nordeste reforçam medidas para conter o coronavírus e cobram ações do governo federal

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Após videoconferência realizada na tarde desta quarta-feira (25), o governador João Azevêdo e demais governadores do Nordeste divulgaram uma Carta em que reiteram a manutenção das medidas adotadas pelos governos estaduais para conter a disseminação do coronavírus e cuidar da vida da população. No documento, eles também afirmaram frustração com o posicionamento agressivo da Presidência da República, que deveria exercer o seu papel de liderança e coalizão em nome do Brasil.

Os gestores estaduais também solicitaram a necessidade urgente de uma coordenação e cooperação nacional para proteger empregos e a sobrevivência dos mais pobres e cobraram do governo federal ações urgentes voltadas aos trabalhadores informais e autônomos.

Para os governadores, o Brasil precisa de responsabilidade e serenidade para encontrar soluções equilibradas. “É um momento de união, de se esquecer diferenças políticas e partidárias. Acirramentos só farão prejudicar a gestão da crise”, pontua a carta.

Confira o documento na íntegra:

CARTA DOS GOVERNADORES DO NORDESTE 

25 de março de 2020
 
Em conferência realizada na tarde desta quarta-feira, 25 de março de 2020, nós governadores do Nordeste pactuamos:
 
1 – O momento vivido pelo Brasil é gravíssimo. O Coronavírus é um adversário a ser vencido com muito trabalho, bom senso e equilibro;
 
2 – Vamos continuar adotando medidas baseadas no que afirma a ciência seguindo orientação de profissionais de saúde, capacitados para lidar com a realidade atual;
 
3 – Vamos manter as medidas preventivas gradualmente revistas de acordo com os registros informados pelos órgãos oficiais de saúde de cada região;
 
4 – É um momento de guerra contra uma doença altamente contagiosa e com milhares de vítimas fatais. A decisão prioritária e a de cuidar da vida das pessoas, não esquecendo da responsabilidade de administrar a economia dos estados. É um momento de união, de se esquecer diferenças políticas e partidárias. Acirramentos só farão prejudicar a gestão da crise;
 
5 – Entendemos que cabe ao Governo Federal ação urgente voltada aos trabalhadores informais e autônomos. Agressões e brigas não salvarão o País. O Brasil precisa de responsabilidade e serenidade para encontrar soluções equilibradas;
 
6 – Ao mesmo tempo, solicitamos a necessidade urgente de uma coordenação e cooperação nacional para proteger empregos e a sobrevivência dos mais pobres;
 
7 – Ficamos frustrados com o posicionamento agressivo da Presidência da República, que deveria exercer o seu papel de liderança e coalizão em nome do Brasil.
 
Assinam esta carta:
 
Rui Costa
Governador da Bahia
 
Renan Filho
Governador de Alagoas
 
Camilo Santana
Governador do Ceará
 
Flávio Dino
Governador do Maranhão
 
João Azevêdo
Governador da Paraíba
 
Paulo Câmara
Governador de Pernambuco
 
Wellington Dias
Governador do Piauí
 
Fátima Bezerra
Governadora do Rio Grande do Norte
 
Belivaldo Chagas
Governador de Sergipe

A CARTA

Frente de Empreendedorismo realiza reunião virtual e apresenta sugestões para evitar desemprego na PB

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A Frente Parlamentar de Empreendedorismo e Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou, nesta quarta-feira (25), reunião virtual, para debater medidas econômicas que deverão ser apresentadas ao Poder Executivo como forma de apoiar as pequenas empresas, empreendedores e  trabalhadores autônomos durante o período de pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

A reunião, a primeira de forma remota da Frente, foi presidida pelo deputado Eduardo Carneiro e transmitida ao vivo pela TV Assembleia, YouTube e Facebook da ALPB. Para assistir a reunião na íntegra acesse o link – https://www.youtube.com/watch?v=tSBrPOKKyEM. O documento com todas as deliberações da reunião será encaminhado em breve ao governador João Azevedo.

O presidente da ALPB, Adriano Galdino, garantiu que a Casa estará sempre vigilante e pronta para atuar em defesa da população da Paraíba. O chefe do Legislativo Estadual defendeu o equilíbrio entre os Poderes e união entre as lideranças dos setores produtivos da Paraíba. “É preciso que estejamos juntos e unidos com o Executivo, com o Judiciário, o Ministério Público, com os empresários e com os prefeitos. Precisamos ter humildade para ouvir a todos, entender o momento e buscar soluções”, observou Galdino.

O presidente da Frente, Eduardo Carneiro, destacou a necessidade de elaborar medidas econômicas que possam contribuir com os empreendedores paraibanos para diminuir os efeitos da grave crise econômica resultante da pandemia do Covid-19. “Essa Frente Parlamentar tem por intuito debater o empreendedorismo, o fomento da economia, a defesa da micro e pequena empresa”, disse.

A reunião da Frente do Empreendedorismo, segundo o parlamentar, serviu para que seus membros elaborassem um documento com sugestões que deverão ser encaminhadas ao Executivo e, logo em seguida, apreciadas pela Casa de Epitácio Pessoa. “Precisamos trabalhar para a sobrevivência das empresas e, automaticamente, nós estaremos garantindo a permanência dos empregos. União é fundamental nesse momento e vamos buscar, através do Governo do Estado e do Governo Federal, que ajudem o segmento empresarial e, a partir daí, nós poderemos dar cada vez mais condições aos trabalhadores, gerando menos desemprego, ” argumentou Carneiro.

O deputado Anderson Monteiro ressaltou a importância de buscar soluções para crise econômica nesse momento em que o Covid-19 está impedindo as pessoas de trabalharem. “Nós, deputados, como porta voz da população, temos que buscar soluções. Apesar de ser uma crise de saúde pública, que é preocupante, temos que pensar também na crise econômica que está sendo instalada no país. Por isso, a discussão é pertinente nesse momento em que temos que nos tornar mais presentes, pois os relatos das famílias são preocupantes e não temos ideia do que vai acontecer daqui para frente. Temos que trazer alguma luz para essas pessoas que estão passando por essa dificuldade hoje”, declarou.

A deputada Camila Toscano afirmou que tem conversado com alguns empresários da Paraíba, para saber como ajudar na crise econômica. “Penso muito nos pequenos empresários, que estão em uma situação difícil, os autônomos, que estão prejudicados e não vão ter como pagar suas contas. Temos que conversar com esses empresários, com representantes do turismo, para saber de que forma podemos ajudar. Devemos enviar soluções para o Governo, mas soluções que sejam compartilhadas com essas pessoas”, disse a deputada.

“A crise é na saúde, mas haverá grandes consequências na economia”, observou a deputada Pollyanna Dutra. Segundo ela, é necessário que o Legislativo, o Executivo e a população trabalhem em conjunto para proteger a economia paraibana. “É necessário que a gente tenha a responsabilidade de pensarmos juntos esse momento com temas que se relacionem com a política”, afirmou.

Pollyanna lembrou que cada deputado, através de emendas, poderia direcionar sua cota para as medidas de fortalecimento da rede de saúde durante a pandemia e uma outra parte para fortalecer a economia dos municípios. “Esse dinheiro poderá ser utilizado nas prefeituras. Nesse momento, os 36 deputados poderiam fomentar a questão hospitalar e uma outra parte poderia ser dedicada aos pequenos negócios, via Governo do Estado”, sugeriu.

O representante do Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação, Graco Parente, mostrou preocupação com a retomada da economia no estado e apresentou algumas medidas para solucionar a crise. “Nesse momento, dividimos em três pilares para ajudar na economia. A relação de trabalho, onde aguardamos a suspensão dos contratos de trabalho, com o Governo Federal pagando o auxilio. O crédito seria o segundo pilar, com a redução de taxa de juros e de burocracia, para que o dinheiro possa chegar nas mãos dos empresários com celeridade; além da retomada da economia”, destacou.

Entre os encaminhamentos sugeridos, a prorrogação do prazo para renovação de licenças e para o pagamento de impostos, como o ICMS e ISS, foram alguns dos itens destacados, já que váriossetores tiveram que cumprir a determinação de quarentena, resultando na redução da arrecadação e impossibilitando o repasse de impostos ao Estado e municípios.

A obtenção de créditos sem juros e a longo prazo, através de linhas de créditos emergenciais, ajudaria, segundo os representantes de setores produtivos que participaram da reunião, a evitar demissões em massa. O deputado Eduardo Carneiro sugeriu, inclusive, a proposta de ampliação de financiamentos, através do Empreender-PB. A possibilidade de liberação de até 60% do FGTS para os trabalhadores também foi sugerida como forma de fortalecer a economia do país.

Também participaram da reunião virtual da Frente do Empreendedorismo os deputados Raniery Paulino e Wilson Filho; o presidente da Associação Comercial de Campina Grande, Marcos Procópio; o presidente da Embaixada de Negócios da Paraíba, Paulo Alves; o presidente do Conselho de Contabilidade da Paraíba, Bruno Sitônio; e o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP), José Willian.

MPT recomenda à empresa de call center imediata adoção de medidas preventivas; conheça

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O Ministério Púbico do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) instaurou inquérito para apurar denúncias de que a empresa de relacionamento com atuação em João Pessoa e Campina Grande AeC Centro de Contatos S/A não estaria adotando as providências necessárias para proteção da saúde e da integridade física de seus empregados, em face dos efeitos da pandemia de Covid-19, causada pelo novo Coronavírus. O MPT tem recebido muitas denúncias, por meio do seu Plantão, pelo site e também pelas redes sociais.

 

Segundo as denúncias, a empresa não estaria adotando as medidas necessárias para prevenir a disseminação da doença no ambiente de trabalho. Na última sexta-feira (20), o MPT enviou à empresa uma Notificação Recomendatória.

 

Na notificação expedida na última sexta-feira (20), o MPT deu um prazo de 72 horas – a contar do recebimento do documento – para a empresa comprovar a adoção de medidas preventivas por meio de documentos, de forma eletrônica (nos autos do Inquérito Civil n.º 000339.2020.13.000/7).

 

A Notificação Recomendatória do MPT orienta que a empresa AeC adote, de forma imediata, as providências para proteger o seu quadro funcional. Entre as medidas recomendadas estão a reorganização de escalas de revezamento, reduzindo a quantidade de empregados por turno. Deste modo, aumentará a distância entre as mesas de trabalho ocupadas pelos operadores de teleatendimento. O Ministério da Saúde recomenda que, nestes casos, a distância mínima seja de, pelo menos, 2 metros entre uma pessoa e outra.

 

Seguindo as recomendações, a AeC deve manter constante diálogo com o sindicato da categoria profissional, conferindo ampla publicidade às medidas adotadas pela empresa para enfrentamento dos efeitos da pandemia.

 

É preciso ainda “garantir adequada ventilação dos ambientes de trabalho”, afirma a recomendação expedida pelo procurador do Trabalho Flávio Gondim.

 

 

MPT RECOMENDA À EMPRESA AeC A IMEDIATA adoção das seguintes providências (em todos os estabelecimentos da empresa na Paraíba):

 

(a)  CUMPRIR fielmente os planos de contingenciâ elaborados pelas autoridades sanitárias e órgãos de fiscalização do trabalho, respeitando eventual proibição ou restrição de circulação de pessoas, incluindo determinações de “quarentena” individual;

 

(b)  MANTER constante diálogo com o sindicato da categoria profissional, conferindo ampla publicidade às medidas adotadas pela empresa para enfrentamento dos efeitos da pandemia da COVID-19;

 

(c)  CANCELAR viagens e deslocamentos a serviço que não sejam estritamente relacionados ao gerenciamento dos efeitos da pandemia da COVID-19;

 

(d)   SUBSTITUIR, sempre que possível, reuniões de trabalho presenciais por videoconferências;

 

(e)  INSTITUIR regime de trabalho remoto (home office) para os empregados integrantes de grupos vulneráveis, assim considerados os maiores de 60 (sessenta) anos, as gestantes, os imunocomprometidos, os portadores de doenças respiratórias crônicas, doenças cardiovasculares e diabetes (nestes quatro últimos casos mediante comprovação por atestado médico);

 

(f)  RESPEITAR o disposto no § 3º do art. 3º da Lei n.º 13.979/20201, considerando como ausência justificada (sem prejuízo da remuneração) o período de falta motivada ao serviço decorrente de situações relacionadas ao quadro de pandemia da COVID-19;

 

(g)  DESBUROCRATIZAR o procedimento para apresentação de atestados médicos, afastando a necessidade de comparecimento pessoal à empresa para formalização de tal procedimento;

 

(h)  REORGANIZAR as escalas de trabalho, reduzindo a quantidade de empregados por turno, de modo a viabilizar a intercalação dos pontos de atendimento efetivamente ocupados pelos operadores, garantindo rigorosa observância do parâmetro mínimo de 2 (dois) metros de distanciamento social preconizado pelo Ministério da Saúde2;

 

(i)  CUMPRIR o disposto no item 3.1.2 do Anexo II da Norma Regulamentadora n.º 17, não exigindo e não permitindo o compartilhamento de componentes de uso individual do head set que possibilitem qualquer espécie de contágio ou risco à saúde dos operadores de teleatendimento;

 

(j)  AMPLIAR a duração dos intervalos entre os turnos de trabalho, de modo a possibilitar menor contato físico entre os funcionários na entrada e saída da empresa;

 

(k)  GARANTIR adequada ventilação dos ambientes de trabalho;

 

 

(l)   REALIZAR rigorosa higienização das instalações da empresa, ampliando a frequência de limpeza de pisos, corrimãos, maçanetas, banheiros, refeitórios e áreas de vivência e promovendo a integral esterilização dos pontos de teleatendimento entre os turnos de trabalho;

(m)  DISPONIBILIZAR aos empregados lavatórioś com água, sabão­ e toalhas de papel descartáveis;

 

(n)  DISPONIBILIZAR sanitizantes (álcool em gel 70% ou outra substância adequada ao tipo de atividade desenvolvida) aos empregados; e

 

(o)   FORNECER aos empregados equipamentos de proteção individual adequados à neutralização dos riscos existentes no ambiente de trabalho (de acordo com a natureza da função exercida, conforme especificado no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais ou em Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho).

Em Santa Rita, prefeito Emerson Panta anuncia antecipação do pagamento dos servidores; veja cronograma

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O prefeito de Santa Rita, Emerson Panta, resolveu antecipar o pagamento do funcionalismo municipal e também realizá-lo em etapas para que não haja superlotação nos bancos. A medida é uma estratégia de prevenção ao coronavírus, diante das recomendações de evitar aglomeração de pessoas.

Já nesta quarta-feira (25), o pagamento contemplará os inativos – aposentados e pensionistas. Na sexta-feira (27), serão pagos os profissionais de saúde; na segunda-feira (30) será a vez dos da educação e, finalmente, demais servidores municipais receberão dia 31, na terça-feira.

“Temos realizado o pagamento dos salários sempre em dia desde que assumimos a gestão. E agora, com esta pandemia, o compromisso permanece não apenas para pagamento dentro do mês trabalhado, mas também de realizá-lo de forma prudente, evitando concentrar num único dia expondo os servidores”, afirmou o prefeito.

ALGUNS EFEITOS DO NOVO CORONAVÍRUS NO BRASIL – Por Demétrius Faustino

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O enigmático vírus oriundo da República Popular da China, e que
causa a infeção COVID-19, surgiu na cidade de Wuhan em 2019 e os
primeiros casos da mencionada infecção teriam ocorrido de animais para
pessoas. Isto é fato.
No Brasil, desde que esse vírus aqui chegou, a sociedade está em
completa ansiedade, sem esquecer do descontentamento com o presidente
Jair Bolsonaro, que corriqueiramente tenta considerar de menor
importância a gravidade da situação. Basta observar as manifestações postas
nas redes sociais e os panelaços ocorridos nas grandes cidades.
Ora, parece-nos que o Messias da gripezinha ou do resfriadinho não
ingeriu o fato de que a velocidade do coronavírus tem sido sempre em forma
de meia-lua e que seu contágio inicialmente andou a pé, depois a passo de
cavalo, em seguida na velocidade de um trem de ferro, de um navio, e nos
dias de hoje, anda circulando/voando como aviões supersônicos, fato que
não pode ser desprezado pelo capitão presidente.
Portanto, a pergunta do momento é: O que acontecerá quando esse
vírus chegar nas Rocinhas da vida? O que acontecerá se o governo federal
não tomar as providências devidas? Há quem diga inclusive, que os
especialistas estão prevendo um quadro muito pior que o da Itália, e em
assim sendo, os hospitais não terão camas, e nas favelas teremos um
extermínio deliberado.
E mais, como é possível o isolamento social quando se sabe que
milhões de brasileiros não possui metros quadrados necessários? Como
manter a distância de dois metros entre o infectado e o não infectado dentro
de um barraco? Nessa seara o vírus exibe a fratura exposta da desigualdade
social e econômica.

Segundo matéria da Revista Época, “se 300 pessoas forem infectadas
com o novo coronavírus, até sete podem morrer. A taxa de mortalidade da
infecção, de 2,3% segundo o único grande estudo sobre isso até agora, é
similar à da gripe espanhola de 1918, que matou 50 milhões de pessoas —
no Brasil e em outros países, e todo mundo que sobreviveu conhecia alguém
que morreu. Diz ainda a revista, que a comparação pode parecer
catastrofista, e ainda não há motivo para pânico, mas serve de alerta para
comprovar que a nova epidemia não se trata de apenas mais uma gripe”.
Enfim, por conta desse vírus, temos que nos contentar com beijos e
abraços à distância, e como bem postou no Facebook o jornalista e poeta
Fernando Patriota, passada essa tempestade, vamos fazer “A volta do
abraço” no Bar do Baiano. Queremos crer que isso deva acontecer.
Pois bem. Terminamos esse artigo, com um trecho de uma crônica de
Ignácio de Loyola Brandão para a nossa reflexão:
Me chamam:
–  Pai, você por favor não saia. Por nada deste mundo.
–  Vô, cuidado, não ponha os pés na rua
–  Pai, nem chegue ao elevador.
–  Vô, nem passe de porta.
–  Pai, lave as mãos o máximo que puder.
–  Vô use álcool-gel e sabonete e água.
–  Tio, não ponha a mão na boca nem nos olhos.
Começamos a rir, Marcia e eu, lembrando aquelas recomendações que
fazíamos aos filhos:
–  Voltem até à meia-noite.
(Na minha juventude, 18 anos, o limite era dez da noite)
–  Cuidado com as companhias.
–  Não fiquem de madrugada namorando no portão.
–  Não bebam.
–  Não dirijam se beberem.

E às crianças recomendávamos: tire a mão suja da boca. Eles odiavam as
precauções nossas.  Hoje amamos as precauções deles. Algo está mudando.
Mas precisava ser assim?

João Pessoa, março de 2020.

OBS: ESTE TEXTO NÃO CONTÉM CORONAVÍRUS.

Hervázio sobre a atuação do secretário de Saúde da PB, “demonstra capacidade e equilíbrio”

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A atuação do governador da Paraíba João Azevêdo e do secretário de Saúde do Estado Geraldo Medeiros diante da pandemia de coronavírus, foi destacada pelo deputado estadual Hervázio Bezerra durante entrevista à Rádio Integração Fm da cidade de Bananeiras.

De acordo com Hervázio além de todas as medidas adotadas pelo governo estadual, se destaca a capacidade e equilíbrio que Geraldo Medeiros vem demonstrando diante do novo vírus que assola pessoas do mundo inteiro e tem assustado a humanidade.

O deputado lembrou ainda que todas as determinações do Ministério da Saúde estão sendo seguidas à risca na Paraíba e espera que com isso, o estado não seja tão afetado.

“Nós temos acompanhado as entrevistas do governador e dos prefeitos das maiores cidades, como João Pessoa e Campina Grande e o governador tem dialogado muito e dr. Geraldo tem até nos surpreendido com sua capacidade, serenidade e equilíbrio e vem cumprindo rigorosamente o determina e orienta o Ministério da Saúde. O tema é sério é grave, é no mundo inteiro, e cada um tem que fazer a sua parte” destacou.

Hervázio disse ainda que juntamente com os colegas de ALPB também irá estudar uma forma de ajudar ainda mais no combate à pandemia no estado.

Reeducandas do Sistema Penitenciário da Paraíba produzem máscaras cirúrgicas

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O projeto Castelo de Bonecas, desenvolvido por um grupo de reeducandas da Penitenciária Feminina “Maria Júlia Maranhão”, em João Pessoa, foi temporariamente desativado e deu lugar à produção de um dos equipamentos de proteção individual (EPI) mais procurados no momento, a fim de evitar a propagação do coronavírus: as máscaras cirúrgicas. O objetivo é suprir a demanda dos policiais penais e equipes de saúde em todo o Sistema Penitenciário – 79 unidades prisionais, incluindo Penitenciárias e Cadeias Públicas, bem como profissionais da Secretaria de Estado da Saúde.

A ação está incluída nas medidas de proteção e prevenção ao contágio pelo novo coronavírus (Covid-19) adotadas pela Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap), atendendo as determinações do Governo do Estado e das autoridades sanitárias. A produção das máscaras começou nessa terça-feira (24).

“Devido a essa crise do coronavírus e, consequentemente, a aquisição de EPI, sobretudo máscaras cirúrgicas, fizemos uma aquisição de TNT  polipropileno, material utilizado para confecção de máscaras cirúrgicas, e desativamos temporariamente a oficina Castelo de Bonecas e por tempo indeterminado vamos produzir as citadas máscaras. Realizamos uma higienização no ambiente e todas as máscaras serão esterilizadas nos aparelhos de autoclave dos consultórios odontológicos das unidades que no momento estão com as atividades suspensas, ou seja, iremos deslocar esses aparelhos para a unidade feminina”, explicou o secretário de Administração Penitenciária, Sérgio Fonseca.

O secretário ressaltou que o Sistema Penitenciário da Paraíba é um dos pioneiros na iniciativa de confeccionar as máscaras e propés (sapatilha descartável). “Diversos Estados do país estão buscando mais detalhes para iniciar suas produções locais para a fabricação das máscaras”, observou, adiantando que foi estabelecido um cronograma de embalagem e distribuição das máscaras para que o equipamento de proteção individual (EPI) chegue a todas as unidades prisionais. Em breve, a produção será estendida para as penitenciárias femininas de Campina Grande, Patos e Cajazeiras.

A confecção das máscaras em polipropileno segue os padrões estabelecidos pela Resolução de Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Nacional (Anvisa) – RDC nº 356/2020, publicada no Diário Oficial da União, nesta terça-feira (24), em virtude da emergência de saúde pública internacional relacionada ao Sars-CoV-2.

O gerente executivo da Ressocialização e idealizador do projeto, João Sitônio Rosas Neto, destacou que as reeducandas que estão confeccionando as máscaras receberam treinamento prévio e toda produção segue um rígido controle de qualidade. Elas usam touca, máscara e propé, além de obedecer a uma série de procedimentos relacionados à higienização das mãos durante o processo de fabricação das máscaras.

“Nós oportunizamos uma capacitação para que elas pudessem iniciar o processo produtivo de confecção das máscaras de proteção e propés, bem como implantamos diversos POPs – Procedimentos Operacionais Padronizados, visando trazer mais segurança ao processo de confecção, através da realização do correto processo de limpeza e higienização do local de trabalho, insumos produtivos, maquinário e utensílios. As máscaras são confeccionadas em polipropileno (TNT), possuem três camadas para a proteção adequada a quem fizer uso delas, tudo em consonância com as normas estabelecidas pela RDC 356, da Anvisa”, pontuou João Rosas, adiantando que  pelo trabalho as reeducandas farão jus à remição de parte de suas penas em consonância com a Lei 7.210/84 (Lei de Execução Penal).

Cinthya Almeida, diretora da Penitenciária Feminina “Maria Júlia Maranhão”, unidade de referência feminina em ressocialização no Estado da Paraíba e pioneira na produção das máscaras, informou que a produção ocorrerá de segunda a sábado e já no primeiro dia centenas de máscaras foram produzidas.

“As reeducandas que estão confeccionando as máscaras já trabalham no Projeto Castelo de Bonecas e com os conhecimentos adquiridos, somados à capacitação que receberam, poderão contribuir sobremaneira para o atendimento das demandas da Seap e de outros segmentos. O empenho delas e de todos nós é fundamental nesse momento atípico que estamos vivendo. A Paraíba e o nosso país vencerão esse vírus e temos muito orgulho em poder contribuir para a prevenção dos policiais penais, profissionais de saúde em nosso estado, reeducandos e reeducandas e toda a sociedade”, ressaltou.

A MEDIDA PROVISÓRIA 927/2020 E A SITUAÇÃO DOS TRABALHADORES: PARTE I – Por Raissa Helena

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O novo coronavírus tem obrigado a população mundial a tomarem medidas de
adaptação e prevenção, a fim de evitar maiores prejuízos não apenas na saúde, mas também
na economia. Neste sentido, foi editada a medida provisória 927/2020, que trata sobre a
situação do trabalho em relação a essa pandemia.
Antes de analisar esta medida, se faz necessário entender o que é medida provisória,
prevista no art. 62, da CF/88. É medida adotada pelo Presidente da República, nos casos de
relevância e urgência, com força de lei, mas não é lei, possui um prazo de vigência de 60 dias,
podendo ser prorrogada por mais 60 dias, encerrado o prazo para continuar produzindo
efeitos é necessário que seja convertida em Lei pelo Congresso Nacional.
A Medida Provisória 927/2020 foi editada em 22 de março de 2020, e se aplica
enquanto durar o estado de calamidade pública até 31 de dezembro de 2020, pelo Congresso
Nacional, porém, caso não seja convertida em lei no prazo total de 120 dias, a medida
provisória perderá a sua eficácia, mas os efeitos já produzidos pela medida permanecerão.
São medidas que poderão ser tomadas pelos empregadores para a preservação do
emprego e da renda, durante a vigência da MP 927/2020:
1) O teletrabalho: caracteriza-se quando o empregado exerce funções de trabalho
fora das dependências da empresa, utilizando-se de meios tecnológicos que, por
sua natureza, não configurem trabalho externo. É admitido no período de
calamidade a mudança do regime presencial de trabalho para o de teletrabalho, a
critério do empregador, sem precisar de anuência do empregado. Deverá ser
comunicado ao trabalhador a mudança de regime no prazo mínimo de 48h, por
meio eletrônico ou escrito. Não é necessário que essa alteração esteja inserida no
contrato de trabalho. As despesas acerca do teletrabalho geradas ao empregado,
ou pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos adequados
para a prestação da atividade de trabalho, serão previstas em contrato escrito,
assinado antes ou no prazo de 30 dias, a ser contado da mudança do regime de
trabalho. Caso o trabalhador, não tenha os equipamentos para o desempenho o
empregador poderá fornecer esses equipamentos, a título de comodato
(empréstimo) e pagar pelos serviços de infraestrutura, que não serão confundidos
com as verbas decorrentes do salário, ou caso não seja possível o empréstimo de
equipamentos, o tempo da jornada de trabalho normal será considerada como
tempo a disposição do empregador, ou seja, no período em que o trabalhador

estaria prestando trabalho na empresa, deverá estar atento as, possíveis, ordens
do empregador.
2) A antecipação de férias individuais e coletivas: as férias individuais são
concedidas aos empregados pelos empregadores, após a prestação de serviço de
maneira ininterrupta, pelo prazo de 12 meses. As férias coletivas caracterizam-se
quando o empregador concede aos trabalhadores de uma empresa, ou de
determinados estabelecimentos ou de alguns setores da empresa, férias de uma
só vez.
A MP 927/2020, vigente enquanto perdurar o período de calamidade pública, as
férias, poderão ser concedidas pelo empregador ainda que o trabalhador não
tenha adquirido o período que concede o direito a férias (12 meses, em regra). Os
trabalhadores que estão em grupo de risco da COVID-19, serão priorizados na
concessão de férias, individuais e coletivas. O pagamento das férias ocorrerá até o
5° dia útil do mês seguinte de concessão das férias, porém o 1/3 constitucional das
férias poderá ser pago ao trabalhador até o prazo concedido para o pagamento da
gratificação natalina/ 13º salário.

Raissa Helena Lima de França – Advogada.

BNDES, BNB e Banco do Brasil adotam medidas que beneficiam os pequenos empresários no período da pandemia; conheça

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Instituições financeiras, a exemplo do BNDES, BNB e Banco do Brasil, têm adotado medidas para auxiliar os donos de pequenos negócios durante a pandemia do Coronavírus (Covid-19). O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, no último domingo (22), medidas que darão fôlego aos empresários durante este período crítico. Das quatro medidas anunciadas, segundo a gerente da Unidade de Estratégia do Sebrae Paraíba, Ivani Costa, duas beneficiam os donos de pequenos negócios.

Uma das medidas trata dos contratos de renegociação para operações indiretas do BNDES, que prevê a suspensão integral do pagamento principal e juros por seis meses dos contratos, representando um alívio de caixa para as empresas com operações normais e adimplentes com essas operações. A outra diz respeito a ampliação da oferta de crédito para médias, pequenas e microempresas para novas operações de crédito com carência de 24 meses e prazo total de 60 meses. Segundo o BNDES, cerca de 150 mil empresas que geram 2 milhões de empregos serão beneficiadas com as quatro medidas anunciadas.

“Sabemos que as ações de ambientes são muito relevantes, ou seja, como manter aberto o maior número de pequenos negócios com a manutenção do maior número de empregos possíveis. Além dos bancos federais, agências de fomento do estado e cooperativas de créditos precisam abrir não só linhas de financiamentos com carência, mas também, em alguns casos, fundos não reembolsáveis. Estamos conscientes de que estes são mais difíceis, mas precisamos apresentar meios de sobrevivência para a população”, afirmou a gerente Ivani Costa.

BNB também anuncia ações – Por sua vez, o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) anunciou desde a última semana a possibilidade de prorrogação de empréstimos e financiamentos por até seis meses, além de crédito para capital de giro com até seis meses de carência. A medida emergencial é para contratos com empreendimentos impactados pela crise econômica, focando principalmente as micro e pequenas empresas. No caso de crédito pessoal, a carência para o início do pagamento das novas operações será de 60 dias. A instituição financeira também adotou ações relacionadas aos microempreendedores urbanos e ao setor rural.

Outra medida anunciada é que o cliente crediamigo que possui prestação com vencimento a partir de 19 de março até o dia 18 de abril, terá o pagamento prorrogado para um mês após o final do financiamento. O boleto deverá ser guardado para ser pago depois e a prorrogação será automática. As demais prestações continuam válidas nos meses correspondentes.

A gerente regional do Sebrae em Monteiro, Madalena Arruda, alertou sobre a necessidade de o empreendedor ter bastante prudência para acessar o crédito que as instituições financeiras estão abrindo nesse período. “É preciso fazer o levantamento das despesas e definir as reais prioridades que gerarão impacto nos negócios. Fazer negociações de prazos é essencial para dar uma folga no fluxo de caixa e, com certeza, impactará na tomada de decisão no acesso a linhas de crédito. Por fim, deve-se planejar as reais despesas para estes três meses de enfrentamento, para tomada de decisão correta em relação ao acesso do crédito”, salientou.

BB renegocia dívidas – O Banco do Brasil iniciou uma campanha de renegociação das dívidas de empresas com condições diferenciadas. Embora tenha começado no Rio de Janeiro, a ação deverá ser estendida a todo o país. Dentre as principais vantagens, está o desconto de até 92% para pagamentos à vista da dívida. Além disso, a instituição tem outras soluções voltadas às micro e pequenas empresas, a exemplo de postergação de 60 dias (duas parcelas) para operações como BB Giro Digital, BB Giro Empresa, BB Giro Corporate, etc e liberação de crédito pelo Gerenciador Financeiro, eliminando a necessidade de deslocamento até a agência.

Governador João Azevêdo ratifica medidas de proteção contra o coronavírus na Paraíba

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Após o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro em rede nacional na noite desta terça-feira (24), o governador da Paraíba, João Azevêdo, usou sua conta do Twitter, na manhã desta quarta-feira (25), para anunciar que todas as medidas visando a proteção da população do Estado, contidas no Plano de Contingenciamento elaborado pela Secretaria da Saúde, continuarão sendo implantadas.

Com isso, o governador deixou claro que não vai levar em consideração o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, que, na noite dessa terça-feira (24), pediu a reabertura do comércio e o fim do confinamento.