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Nilvan recebe apoio de filiados do partido Rede Sustentabilidade em João Pessoa

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O candidato a prefeito de João Pessoa, Nilvan Ferreira (MDB) recebeu, na manhã desta sexta-feira (27), o apoio de alguns filiados e simpatizantes do partido Rede Sustentabilidade na Capital. Os correligionários aderiram ao projeto político porque entenderam que o Plano de Gestão elaborado pela equipe de governo do candidato é o projeto mais viável para a cidade. No sábado (28) eles entregam uma Carta Verde ao candidato declarando o apoio e indicando intenções e caminhos para uma Capital mais verde e sustentável.

Os filiados da legenda e os simpatizantes da Rede Sustentabilidade anunciaram o apoio por entenderem que Nilvan Ferreira tem compromisso com as causas ambientais. Assinaram a Carta Verde os professores Agnelo Souza, Eduardo Gomes, Marcelino Oliveira, Lucélia Silva, Augusto Souto, Marlene Dias, Nelson Calixto, Thiago Daladier e Katarine Sena. Além dos engenheiros ambientais Silvano Gomes e Felton Dias, o técnico de engenharia ambiental Ednaldo Guimarães, e dos advogados Severino Vilmar Vidal e Severino Everaldo Vidal.

Nilvan Ferreira agradeceu as adesões e assumiu o compromisso de garantir políticas públicas de preservação do meio ambiente e de sustentabilidade. “Através de ações e projetos vamos transformar João Pessoa numa cidade sustentável”, comentou.

TEM PESSOENSE QUE NÃO VAI A PARIS, MAS JÁ EMBARCOU PARA BAYEUX… – Leia o texto de Marcos Thomaz

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Ganhou certa força neste segundo turno e encontrou algum eco um difuso movimento VOTO NULO na disputa eleitoral em João Pessoa.

 

Inicialmente e timidamente restrito a personalidades da disputa (dos 12 candidatos derrotados, apenas um explicitou escolha no segundo turno), o fluxo avançou sobre cidadãos comuns e, creiam, até partidos, ganhando contornos ainda mais radicais.

 

Vejam bem, longe de querer estar aqui para ingerir em consciência, ou deslegitimar direito de seu ninguém, mas a questão é, no mínimo, insólita.

 

Partidos políticos, a ponta de lança do processo democrático de representação via voto, sabotando o sistema em que participaram no turno anterior?!?! Além de contraproducente, é um claro desserviço democrático.

 

Percebam que estou falando de campanha por voto nulo e não apenas declarar neutralidade, “lavar as mãos”, ou coisa do tipo. Surreal…

 

Nem adentro o mérito das questões, motivações, rejeições a A ou B. Fato é que, em política, sempre irá sim existir momentos de recuo, de releitura do tabuleiro, ou mesmo de opção “menos pior”.

 

Cícero Lucena tem seus pecados pretéritos, talvez originais, que sejam…

 

Mas Nilvan Ferreira representa o populismo pautado no engodo, justiçamento social, soluções fáceis e mirabolantes, toque mágico com vara de condão para resolver problemas midiaticamente. A mesma mágica que faz cópia parecer original, se é que me entendem??

 

“Ah, mas Bolsonaro deve se filiar ao partido de Cícero”. Talvez, mas Cícero, ainda assim, será menos, muito menos bolsonarista do que Nilvan e sua declarada defesa anos a fio, alinhamento às idéias e posturas do presidente, ou qualquer outra coisa que tentem impor…

 

Repito, independente das enormes diferenças de um ou outro com Cícero, inclusive críticas a gestões anteriores etc, o ex-prefeito tem apreço ao jogo democrático que não cabem no Emedebista. Cícero nunca falou em fechamento de instituições, apenas como exemplo. E esse princípio elementar, inegociável de democracia, não era a “bola do jogo” cantada em verso e prosa até ontem??

 

Ô povo pra mudar rápido!

 

Nilvan é aquele que com o microfone nas mãos era a “palmatória do mundo”, mas bastava ser confrontado por uma série de investigações de crimes de empresas suas, perdia as estribeiras, parte para o ataque com dedo em riste, ameaça, confronta, grita e esperneia.

 

Portanto amigos daqui, ou de lá, respeito integralmente o direito de conduzirem a postura como bem entenderem, mas arrumem uma roupagem melhor para legitimar a própria omissão, ou pior, obstacular o processo democrático. Porque, inapelavelmente teremos algum prefeito sentado na cadeira no dia primeiro de janeiro!

 

E guardadas as proporções, bem guardadas, se Ciro Gomes (aquele justamente criticado, execrado) foi a Paris, já vocês estão embarcando em comboio nos vagões da CBTU rumo a Bayeux!

 

O que no frigir dos ovos, resultado final e prático, dá no mesmo!!

Atendimento ampliado: Teleconsulta passa a funcionar aos sábados e domingos

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Teleconsulta Unimed

A Unimed João Pessoa ampliou o atendimento por teleconsulta. Agora, o serviço passa a funcionar todos os dias da semana, das 7h30 às 12h30 e das 13h30 às 18h30. O serviço é exclusivo para clientes da Cooperativa, adultos e pediátricos, com sintomas gripais ou de covid-19.

O acesso é feito pelo endereço www.unimedjp.com.br/teleconsulta ou por meio de um banner na página inicial do Portal Unimed JP (www.unimedjp.com.br).

Como funciona – Ao acessar o serviço, o beneficiário preenche um formulário com informações obrigatórias. Em seguida, é direcionado para um profissional de enfermagem, que faz perguntas sobre o estado de saúde para definir o melhor encaminhamento.

A partir dessa triagem inicial, é agendada a consulta on line ou, dependendo da sintomatologia, o cliente é orientado a procurar atendimento presencial em uma unidade de saúde.

Se o atendimento on line for agendado com o clínico ou pediatra, o cliente receberá o link para a consulta, através de uma mensagem de texto pelo celular e e-mail, com dia e horário. O serviço permite ainda que sejam mostrados exames aos médicos ou que receitas possam ser prescritas. Tudo de forma prática e com toda a segurança.

Sobre a Unimed JP – Com 48 anos de tradição, a Unimed João Pessoa é uma cooperativa de trabalhos médicos que se consolidou como a melhor e maior operadora de planos de saúde da Paraíba. Além de mais de 1,7 mil médicos cooperados, possui a mais completa rede de assistência médico-hospitalar privada do Estado. São diversos hospitais credenciados, sendo dois próprios – um deles referência em alta complexidade -, além de clínicas, prontos-socorros e laboratórios à disposição dos mais de 147 mil clientes. Tudo isso garante à Unimed JP a liderança absoluta no segmento de saúde suplementar no mercado paraibano.

Nesta sexta, Luciano Cartaxo entrega 65ª praça no bairro de Tambiá

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O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, entrega, às 18h desta sexta-feira (27), a obra de requalificação da Praça Coronel Antônio Pessoa, no bairro de Tambiá, no Centro de João Pessoa. Esta é a praça de número 65 que a atual gestão entrega, entre novas e reformadas, para oferecer mais espaços públicos de lazer e convivência para a população, dentro do maior programa de Praças e Parques da Capital. A praça teve seu piso recuperado e a inserção de rampas de acessibilidade, bancos, gradis, jardins e nova iluminação.
 
SERVIÇO:
Assunto: PMJP chega à marca de 65 praças entregues na Capital desde 2013 nesta sexta-feira;
 
Dia: Sexta-feira (27);
 
Hora: 18h;
 
Local: Praça Coronel Antônio Pessoa, Rua Deputado Odon Bezerra, bairro Tambiá.

MPPB denuncia 22 prefeitos que não assinaram acordos para o fim dos lixões

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A Procuradoria-Geral de Justiça da Paraíba denunciou à Justiça, por crime ambiental, 22 prefeitos paraibanos que não assinaram acordos de não persecução penal (ANPP) se comprometendo a dar a destinação correta aos resíduos sólidos produzidos em suas cidades. Para se ter uma ideia da grandeza do dano ambiental provocado por essa prática criminosa, os lixões desses municípios ocupam uma área estimada total de 40,53 hectares, o equivalente a, aproximadamente, a 40 campos de futebol. O Ministério Público da Paraíba alerta aos prefeitos e prefeitas das 3ª, 4ª e 5ª regiões que assinaram ANPPs que o prazo para o cumprimento termina no dia 1 de dezembro. A atuação faz parte do projeto “Fim dos lixões da Paraíba”, iniciado em 2018.

Nesta primeira etapa, foram denunciados os gestores dos municípios de Boqueirão, Mato Grosso, Pocinhos, Alagoa Nova, Aroeiras, Igaracy, Lastro, Prata, São José dos Cordeiros, São José de Princesa, São Vicente do Seridó, Belém do Brejo do Cruz, Bom Jesus, Santo André, Livramento, Parari, Sumé, Zabelê, São João do Cariri, Camalaú, Bom Sucesso e Serra Branca. As denúncias foram apresentadas pela Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e à Improbidade Administrativa (Ccrimp), órgão auxiliar do procurador-geral de Justiça da Paraíba, Francisco Seráphico Ferraz da Nóbrega Filho.

“Esses gestores foram convidados, mas se recusaram a assinar os acordos de não persecução penal (que, em resumo, previa o fechamento dos lixões da Paraíba em um prazo determinado, em troca da extinção de punibilidade pelo crime ambiental). Diante disso, o MPPB realizou vistorias técnicas nas localidades, comprovando a destinação ambientalmente inadequada dos resíduos sólidos. Por esse motivo, foram alvos dessa ação do Ministério Público e terão que responder perante à Justiça pelos crimes ambientais provocados”, explicou Seráphico.

Petições encaminhadas à Justiça
Além das providências tomadas em relação aos gestores que não assinaram os acordos, que foram as denúncias, o MPPB está avaliando o cumprimento das obrigações por parte dos que se comprometeram. Nesse sentido, já foram encaminhadas 66 petições à Justiça, envolvendo prefeitos e prefeitas dos municípios que compõem as 1ª e 2ª regiões do Estado. Dessas, 30 foram pedidos de extinção de punibilidade pelo cumprimento dos acordos de não persecução penal (comprovada a destinação correta dos resíduos e o fechamento do lixões) e 36 de rescisão dos ANPPs, devido ao não cumprimento.

O promotor de Justiça e coordenador da Ccrimp, Rodrigo Pires, alerta aos gestores dos municípios das 3ª, 4ª e 5ª regiões que firmaram acordos que o prazo para cumprimento das obrigações assumidas está se encerrando. “Aqueles que não comprovarem perante à Ccrimp o encerramento dos lixões, terão os acordos rescindidos e, por conseguinte, também serão denunciados”, explicou, acrescentando que a expectativa é que esses gestores atendam à Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10).

O projeto
O projeto “Fim dos Lixões” foi concebido em meados de 2018, quando o Ministério Público se viu prestes a denunciar 90% dos municípios que destinavam resíduos a lixões por crime ambiental. Foi proposto o acordo de não persecução penal para que, em um ano, os municípios fechassem os lixões e termos de ajustamento de conduta para a recuperação da área degradada no prazo de cinco anos. Findo o prazo para o cumprimento dos ANPPs, a Ccrimp iniciou a coleta de provas da autoria e materialidade das condutas penalmente relevantes previstas nos artigos 54, § 2º, inciso V, da Lei nº 9.605/98 e artigo 1º, XIV, do Decreto-Lei nº 201/67.

Dos 223 municípios paraibanos, 147 assinaram ANPPs. O projeto “Fim dos lixões” conta com a participação direta do Centro de Apoio Operacional às Promotorias do Meio Ambiente, que elaborou e executou as ações do projeto junto com a PGJ, e de representantes da Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup), da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e do Ministério Público Federal (MPF).

Justiça nega pedido de retomada das aulas presenciais em João Pessoa

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O juiz Adhailton Lacet Correia Porto, da 1ª Vara da Infância e da Juventude da Comarca da Capital, negou pedido feito pelo Ministério Público estadual para retomada das aulas presenciais no Município de João Pessoa. A decisão foi proferida nos autos da Ação Civil Pública de Obrigação de Fazer com Pedido de Tutela Provisória de Urgência nº 0857497-58.2020.8.15.2001.

Alega o Ministério Público que, no dia dois de outubro último, por meio do Decreto  Municipal nº 9.585/2020, dentre as novas medidas de enfrentamento e prevenção à  epidemia da Covid-19,  o prefeito Municipal autorizou o retorno gradativo de atividades presenciais nas instituições de ensino superior (IES) e nas demais instituições educacionais apenas na modalidade de ensino médio, cursos livres e ambientes de cabine de estudo. Mediante a notória flexibilização de outras atividades, o MPPB alega que era previsível a reabertura gradual dos demais níveis de ensino, isto é, ensino fundamental, educação infantil e EJA, tanto na rede privada de ensino, como na rede pública. Porém, no último dia 20, no Semanário Oficial da PMJP foi publicado o Decreto Municipal nº 9.626/2020, o qual revogou as autorizações concedidas no Decreto Municipal nº 9.585/2020.

Assim, afirma o MPPB que não há justificativa de caráter técnico-científico que autorizasse a revisão da autorização para reabertura das instituições de ensino na forma descrita no Decreto Municipal nº 9.585/2020, tendo sido revogado o referido Decreto. Alega, portanto, que há um descompasso normativo que desconsidera a prioridade às atividades presenciais da educação. Diante disso, afirmando estarem presentes os requisitos, requereu a concessão da tutela de urgência, inaudita altera pars, para garantir às crianças, adolescentes e jovens o direito de frequentar os seguimentos da educação básica na rede privada e na rede pública municipal de ensino presencialmente.

No exame do pedido, o juiz Adhailton Lacet entendeu não estarem presentes os requisitos necessários para a concessão da medida liminar. “Para que haja reabertura das escolas, o Município de João Pessoa deve garantir que as escolas públicas e privadas apresentem seus  planos  específicos  para abertura e avalie a viabilidade dessa proposta.  Assim, o Poder Judiciário, por si só, não tem o condão de tomar essa decisão de forma isolada. É  necessário que especialistas, autoridades sanitárias e públicas acompanhem, monitorem e avaliem todo esse processo”, pontuou.


O magistrado considerou que seria precipitada a retomada das aulas presenciais, diante do atual momento da pandemia e por inexistir, ainda, uma vacina, o que aumenta os riscos de propagação da Covid-19. “Por tudo isso, há sérios indícios de que o retorno presencial às aulas, sem existir uma prévia discussão com as autoridades competentes, pode efetivamente prejudicar e colocar em perigo a vida e a saúde da população. Além disso, mesmo que não fosse obrigatória a frequência escolar, como requer o autor, esse pressuposto contribuiria com o aumento das desigualdades, visto que não se oferecerá meios igualitários para o acesso à educação, caso seja facultada a escolha de levar as crianças e adolescentes às aulas presenciais ou permanecerem em atividades remotas”, ressaltou.

Em outro trecho da decisão, o juiz afirma que a questão deve ser analisada não sob o ponto de vista da legislação municipal, apenas, mas, também, sob a perspectiva da  legislação estadual que cuida das medidas necessárias para contenção  da  pandemia. “No âmbito das atividades da educação, o Estado da Paraíba ainda não retomou as aulas presenciais, estando os estudantes da rede pública estadual em atividades de ensino à distância, não presenciais, visando viabilizar as atividades educacionais e, ao mesmo tempo, respeitar as medidas de proteção”, frisou.

Adhailton Lacet disse, ainda, que conceder a liminar na forma requerida, o Judiciário estaria interferindo nas decisões sanitárias municipais, sem mesmo existir um diálogo prévio com o Poder Público, conforme preconizam os instrumentos de orientações nacionais e internacionais anteriormente apontados para a retomada das atividades escolares presenciais. “Assim, não se mostra suficientemente demonstrada a verossimilhança do direito alegado a ponto de se justificar, neste momento processual, concessão da medida liminar. Assim, entendo ser necessária a instrução do feito, para que fique, efetivamente, demonstrados os fatos alegados na inicial”.

Da decisão cabe recurso.

Luciano Cartaxo leva obras do Ação Asfalto para a Praia do Sol, requalifica acesso à região e programa chega aos 300 km de pavimentação na Capital

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Uma das principais vias do bairro Muçumagro vai ganhar nova pavimentação em asfalto. Trata-se da Av. Escritor Ramalho Leite, na Praia do Sol, que teve as obras de recapeamento iniciadas na manhã desta sexta-feira (27) após autorização do prefeito Luciano Cartaxo. O trabalho integra o programa Ação Asfalto, da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), que já que já levou mais de 300 km de pavimentação para diversos bairros da cidade.

“Esta é uma demanda da população e dos comerciantes via Orçamento Participativo e que traz muita qualidade de vida para os moradores. Com a requalificação do asfalto e sinalização de trânsito estamos garantindo mais segurança e conforto no deslocamento da população”, afirmou o prefeito Luciano Cartaxo.
A Av. Escritor Ramalho Leite conta com 4,1 km de extensão e está entre as principais artérias para a mobilidade na região. A via garante acesso da PB 008 ao bairro de Gramame e à Praia do Sol, duas regiões em grande expansão na cidade.

O aposentado Isnaldo Nunes, 56, que preside a Associação dos Moradores da Instância Campestre, falou sobre a importância da obra para a comunidade. “Aqui tinha muito buraco, não tinha acostamento e aconteciam muitos acidentes no acesso às praias. Muitas vidas foram prejudicadas e estamos hoje muito felizes pelo prefeito ter cumprido esse compromisso. A população daqui tem muito que comemorar”, afirmou.

A obra possui investimento de R$ 1,2 milhão. Aliado ao programa Mais Pavimentação, o Ação Asfalto contribui para a melhoria da infraestrutura e mobilidade urbana de toda a cidade, tanto nos grandes corredores, como também em todos os bairros, com nova malha asfáltica e também novas rotas alternativas de tráfego para os motoristas.

“Esse é o momento em que se deve ter espírito público” enfatiza Aguinaldo Ribeiro ao reforçar a importância do Congresso e governo priorizarem a reforma Tributária

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O deputado federal e relator da reforma Tributária, Aguinaldo Ribeiro (Progressistas), defendeu, durante entrevista à CNN na noite dessa quinta-feira (26), um direcionamento por parte do governo federal para que os partidos possam apreciar e votar a referida reforma, já que a pauta é de extrema importância para o Brasil, sobretudo em um pós-pandemia.

O parlamentar paraibano ainda deixou claro que não fez nenhuma antecipação nem a colegas de Casa, tampouco à imprensa ou a interlocutores, sobre o relatório da reforma Tributária na Comissão Mista, que segundo ele, só vai ser liberado após findarem os diálogos com todas as lideranças e partidos. Ele ainda explicou que temas como a tributação por dividendos de empresa estão sendo pautados pelos partidos e como todos os outros, estão sendo colocados em discussão.

“Eu não fiz nenhuma declaração sobre o relatório que eu só vou disponibilizar quando estiver pronto, dialogado com todas as lideranças e partidos, o que há de fato é uma demanda de partidos que estão colocando temas, o que não é novidade pois já está sendo discutido na comissão mista e de fato sobre o relatório não conversei nem antecipei pra quem quer que seja e existe sim propostas com progressividade, e essas propostas são conceitualmente o que consta em uma reforma de Sistema Tributário. O que existe é o diálogo” frisou.

Aguinaldo ainda declarou que está conversando com todos os partidos, sem distinção, para tentar avançar na pauta e ainda defendeu que o governo federal entre de vez na pauta, para que desta forma haja um direcionamento e maior celeridade na apreciação e votação da reforma Tributária.

“Eu estou conversando com todos para que possamos avançar. A partir de agora o problema da reforma não é ela em si tecnicamente, quando a gente fala em tributar a renda há uma discussão de reduzir a alíquota na pessoa jurídica e haver a cobrança na pessoa física para se preservar inclusive o capital e o investimento das empresas então o que de fato existe é o sentimento de que as coisas começam a não andar pois falta um direcionamento, inclusive sobre esta agenda que é importante. Então é o momento do governo entrar na reforma e fazer com que ela seja aprovada” declarou.

Ao final, o relator enfatizou a necessidade de uma celeridade na aprovação da reforma Tributária, já que a prioridade dos que fazem o parlamento e o governo federal deve ser sempre o melhor para o Brasil e para os brasileiros.

“Eu espero que possa acontecer a reforma Tributária, esse é o momento em que se deve ter espírito público, pensar no Brasil. Nós estamos em um momento de dificuldade fiscal, em uma pandemia, e é importante que todos nós que integramos o parlamento e o governo federal possamos ter a responsabilidade de votar uma agenda que é importantíssima para que possamos enfrentar 2021, que este sim será um ano talvez muito difícil para todos nós” concluiu.

Caixa paga R$ 1,2 bi de auxílio emergencial para nascidos em abril

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Saque do auxílio emergencial

Cerca de 3,4 milhões de beneficiários do ciclo 5 nascidos em abril receberão R$ 1,2 bilhão em suas contas poupança social digital. Desse total, 163,5 mil receberão R$ 107,7 milhões referentes às parcelas do auxílio emergencial. Os demais, 3,2 milhões, receberão as parcelas do Auxílio Emergencial Extensão, em um montante de R$ 1,1 bilhão.

A partir desta sexta-feira, os valores podem ser movimentados pelo Caixa Tem para pagamento de boletos pelo próprio aplicativo ou nas casas lotéricas, compras na internet e pelas maquininhas em mais de 1 milhão de estabelecimentos comerciais.

O benefício criado em abril pelo Governo Federal foi estendido até 31 de dezembro por meio da Medida Provisória (MP) nº 1000. O Auxílio Emergencial Extensão será pago em até quatro parcelas de R$ 300 cada e, no caso das mães chefes de família monoparental, o valor é de R$ 600.

Saques e transferências para quem recebe o crédito hoje serão liberados a partir do dia 6 de janeiro de 2021.

Bolsa Família

Também nesta sexta-feira (27), a Caixa realiza o pagamento da terceira parcela do Auxílio Emergencial Extensão para os beneficiários do Bolsa Família. Cerca de 1,6 milhão de pessoas com Número de Identificação Social (NIS) final  9 receberão R$ 422,5 milhões.

Durante todo o mês de novembro, mais de 16 milhões de pessoas cadastradas no programa que foram consideradas elegíveis vão receber, no total, R$ 4,2 bilhões.

No caso do Bolsa Família, assim que o valor é creditado é possível sacar o benefício com o cartão nos canais de autoatendimento, unidades lotéricas e correspondentes Caixa Aqui, ou ainda movimentar pela conta Caixa Fácil. O calendário de pagamento do auxílio emergencial segue as mesmas datas do Bolsa Família.

Déficit primário do Governo Central atinge R$ 3,56 bilhões em outubro

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Em um mês tradicionalmente marcado por superávit nas contas públicas, a retração econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus fez o Governo Central – Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social – encerrar outubro com déficit primário de R$ 3,563 bilhões. Apesar de ser o pior desempenho registrado para o mês desde 2015, quando o déficit chegou a R$ 13,189 bilhões, o resultado veio bem melhor que o estimado pelo mercado.

As instituições financeiras pesquisadas pelo Prisma Fiscal, publicação do Ministério da Economia com analistas de mercado, estimavam que o resultado negativo ficaria em R$ 44,1 bilhões no mês passado. Depois de terem caído 2% (descontada a inflação) em setembro, as receitas totais do Governo Central voltaram a subir em outubro, registrando alta de 9,8% acima da inflação em relação ao mesmo mês do ano passado.

O déficit primário representa o resultado negativo nas contas do governo desconsiderando os juros da dívida pública. De janeiro a outubro, o resultado negativo do Governo Central totalizou R$ 680,974 bilhões, valor recorde da série histórica para o período. Nos mesmos meses do ano passado, o déficit somava R$ 63,854 bilhões.

No acumulado de 12 meses, o déficit primário chega a R$ 725,6 bilhões, o equivalente a 9,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Para 2020, o Ministério da Economia projeta resultado negativo de R$ 844,3 bilhões para o Governo Central, o equivalente a 11,7% do PIB.

Receita

Em relação à receita, o Tesouro Nacional afirma que a forte alta verificada em outubro se deve a receitas não administradas, que dependem do pagamento de tributos. Elas cresceram R$ 12,4 bilhões acima da inflação, na comparação com o mesmo mês do ano passado, motivadas principalmente pela recuperação da atividade econômica.

Os tributos que mais registraram aumento na arrecadação foram o Imposto de Renda, relacionado à elevação dos rendimentos do trabalho, e o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). No caso do PIS/Cofins, a alta está relacionada à recuperação das vendas, que voltou aos níveis anteriores à pandemia de covid-19.

A arrecadação líquida da Previdência Social cresceu R$ 6,2 bilhões acima da inflação em outubro em relação ao mesmo mês de 2019. As receitas não administradas, no entanto, recuaram R$ 5,1 bilhões (descontada a inflação) na mesma comparação, motivada principalmente pela diminuição do pagamento de dividendos de estatais ao Tesouro durante a pandemia de covid-19 e pela queda na produção de petróleo.

Coronavírus

Mesmo com a recuperação em outubro, as receitas líquidas do Governo Central acumulam queda de 11,6% de janeiro a outubro descontada a inflação. O recuo reflete a crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus, que paralisou a produção e o consumo durante algumas semanas.

Além da queda nas receitas, o aumento de despesas com o enfrentamento da pandemia da covid-19 tem pressionado o crescimento do déficit primário. Por causa do estado de calamidade pública aprovado pelo Congresso em março, o Governo Central está dispensado de cumprir a meta de déficit primário de R$ 124,1 bilhões para este ano.

Segundo os números do Tesouro, as medidas associadas à pandemia aumentaram as despesas em R$ 29,8 bilhões no mês passado. A maior despesa decorre do auxílio emergencial, que totalizou R$ 21 bilhões. Em segundo lugar, vem o aporte de R$ 5 bilhões do Tesouro ao Fundo Garantidor de Operações, que garante empréstimos para micro e pequenas empresas.

A ajuda aos estados e municípios consumiu R$ 3,6 bilhões em outubro, depois que a última parcela de R$ 15,03 bilhões da ajuda total de R$ 60,2 bilhões foi paga em setembro. O Tesouro ainda desembolsa recursos para reforçar os sistemas de saúde dos governos locais e compensar a queda nos repasses dos Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios.

Reformas

Mesmo com autorização para gastar mais, o Tesouro fez um apelo para a continuidade das reformas estruturais, de modo a preservar o teto federal de gastos, a única âncora fiscal que restou no Orçamento de 2020. Segundo o órgão, é necessário retomar os esforços de prosseguir com as reformas administrativa, do pacto federativo e emergencial depois do fim da pandemia, caso contrário haverá danos para a sociedade e para a economia.

“A retomada do processo de consolidação fiscal passa pela garantia de que despesas temporárias não se tornem permanentes e pela discussão sobre o crescimento das despesas obrigatórias, reduzindo as incertezas sobre a trajetória futura do gasto público e robustecendo nossas regras fiscais, como o teto de gastos, base da ancoragem das expectativas, da recente queda de juros no Brasil e do aumento da confiança dos agentes econômicos”, informou o Tesouro, em comunicado.