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Governo do Estado emite nota sobre a Movimentação de Navios Petroleiros e no Porto de Cabedelo

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Diante da repercussão de informações imprecisas sobre a movimentação de navios petroleiros e desembarque de graneis líquidos no Porto de Cabedelo, a Companhia Docas da Paraíba (DOCAS/PB) vem esclarecer o que segue:

1. A programação de movimentação de navios petroleiros no Porto de Cabedelo segue ocorrendo normalmente, com previsão de atracação do navio Celso Furtado para o dia 23/11/2020, quando serão descarregados mais de 14.000t (quatorze mil toneladas) de gasolina.

2. Os quatro terminais de combustíveis do complexo portuário de Cabedelo, responsáveis pelo abastecimento dos 223 municípios da Paraíba, além de cidades do interior de Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte, possuem estoque suficiente para o prosseguimento normal da distribuição do referido insumo até o desembarque da nova carga.

3. Eventuais regulações de estoque no armazenamento de graneis líquidos nos terminais de Cabedelo, com remanejamento de algum tipo de combustível de ou para outros centros de distribuição da região Nordeste via modal rodoviário, são expedientes considerados normais, a depender da demanda de cada localidade e de suas bases de abastecimento.

Secom-PB

TSE marca eleição em Macapá para 6 e 20 de dezembro

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O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu hoje (19), por unanimidade, marcar a eleição municipal em Macapá para os dias 6 de dezembro, em primeiro turno, e 20 de dezembro, em segundo turno, se houver.

Macapá é a única cidade brasileira que não foi às urnas no último domingo (15) para escolher o novo prefeito e os vereadores. O adiamento foi determinado pela Justiça Eleitoral na semana passada, em decorrência da calamidade pública causada pelo apagão no estado. As novas datas, porém, foram marcadas apenas nesta quinta-feira (18).

Num primeiro momento, o segundo turno seria realizado em 27 de dezembro, mas o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) solicitou a antecipação para 20 de dezembro, para evitar votação entre o Natal e o Ano Novo. O plenário da corte local aprovou ontem (18) as novas datas. A proposta foi aceita pelos ministros do TSE, após sinal verde da área técnica do tribunal.

Pela resolução aprovada nesta quinta, as prestações de contas de candidatos e partidos deverão ser apresentadas até 26 de dezembro. Os gastos, a arrecadação e a divulgação de campanha podem prosseguir até os prazos usuais antes da votação, consideradas as novas datas.

Em 3 de novembro, quase todo o estado sofreu um apagão de energia elétrica. Desde então, o Amapá enfrenta instabilidade no fornecimento, que ainda não foi plenamente restabelecido. A falta de energia tem causado outros transtornos, como interrupções, também, no fornecimento de água.

Após um restabelecimento parcial da distribuição de energia elétrica, depois do reparo do transformador da principal subestação do estado, o Amapá sofreu novo apagão na última terça-feira (16).

Em entrevista, Nilvan destaca relação com servidores públicos, mobilidade urbana e meio ambiente

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A rádio CBN recebeu na manhã hoje (19) o candidato a prefeito de João Pessoa, Nilvan Ferreira (MDB). Em uma entrevista concedida aos jornalistas Suetoni Souto Maior e Carla Arantes, Nilvan destacou pontos fundamentais do projeto político traçado para fazer da capital uma cidade boa para todos.

Interrogado sobre como será sua relação com os servidores municipais, Nilvan garantiu que não pautará suas ações no campo da perseguição. “Eu vou firmar um pacto com os servidores e convencê-los que, para resolver os problemas da cidade, eu preciso tê-los como aliados”, afirmou. “Não trabalharemos com perseguição política”, alertou.

Entre outros temas importantes abordados na entrevista, Nilvan deu ênfase às questões relacionadas à mobilidade urbana. Segundo o candidato, João Pessoa precisa seguir o caminho de outra capitais, usando a tecnologia para garantir rapidez no transporte. Desengavetar o projeto do BRT, priorizar a estrutura das ciclovias e baratear o valor das passagens foram alguns dos projetos citados pelo candidato. “Eu vou fazer isso pensando no cidadão que usa o transporte todos os dias para trabalhar”.

A preocupação com o meio ambiente também foi posta em discussão, considerando a tragédia que vitimou uma família na praia de Pipa, no Rio Grande do Norte, após o desabamento de uma falésia. “Eu não posso passar quatro anos na prefeitura vendo a barreira do Cabo Branco se degradar e ficar de braços cruzados”, disse Nilvan. Como propostas de solução, o candidato apontou a necessidade de construir quebra-mares para diminuir o impacto das ondas nas barreiras, impedir a erosão e os riscos de desabamento.

Ainda de acordo com o candidato, um prefeito precisa “ter a capacidade de entender os principais problemas sociais da cidade e pensar a frente das pessoas”. Após a entrevista, Nilvan seguiu para a gravação de guias eleitorais para rádio e televisão.

Vereador Dinho declara apoio a Cícero Lucena no segundo turno: “equilíbrio e responsabilidade na Prefeitura”

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O vereador do Avante, Dinho, que obteve 5.480 votos no primeiro turno das eleições, anunciou nesta quinta-feira (19) apoio ao candidato dos Progressistas, Cícero Lucena, à Prefeitura de João Pessoa.

Para Dinho, Cícero representa uma transição segura e tranquila para João Pessoa em um momento marcado pela pandemia da COVID-19. “Estamos com Cícero por entender que ele representa neste momento equilíbrio e responsabilidade na Prefeitura de João Pessoa. Nosso povo precisa de um gestor experiente”, avaliou.

‘Turistas não terão mais que pagar para entrar no Conde, isso não existe’, garante prefeita

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A prefeita eleita do Conde, no Litoral Sul do Estado, Karla Pimentel garantiu na tarde desta quarta-feira (18) que nenhum turista terá que pagar para ter entrar no município e desfrutar das belezas naturais. “. Não vamos cobrar para que povo entre na cidade. Isso não existe, cobrar de vans e ônibus que param nos hotéis”, comentou, durante entrevista ao Programa Rede Verdade do Sistema Arapuan de Comunicação.

Durante a entrevista. Karla Pimentel afirmou que pretende investir no turismo do Conde e atrair mais turistas para a cidade. Ela adiantou que vai ao Ministério do Turismo em busca de recursos e parcerias. “Vamos entrar na rota Pipa/porto. O turista vai para Pernambuco, vai para o porto e Pipa. Vamos firmar parceria com o Trade Turístico. Na primeira semana de dezembro, estarei indo para o Ministério do Turismo conversar com o ministro [Marcelo Álvaro Antônio]”, informou.

Por fim, ela falou de seus projetos para a praia de Tambaba e para atrair mais turistas. “Tambaba virou uma marca, é um sucesso. É a quinta praia mais conhecida do mundo. Eu quero que Tambaba estoure na mídia e no turismo. Tambaba vai trazer fôlego para a economia local. Vamos fazer um estacionamento para que o povo possa vim para o Conde e Tambaba. Vamos trabalhar de forma ordenada. Não vamos cobrar para que povo entre na cidade. Isso não existe, cobrar de vans e ônibus que param nos hotéis”, comentou.

Redação

SINDSEMP acompanha processos e prepara novas ações para restabelecer direitos dos servidores do MPPB

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O presidente do Sindicato dos Servidores do Ministério Público da Paraíba (SINSEMP), Felipe Medeiros, e o diretor Executivo da Federação Nacional dos Servidores dos Ministérios Públicos Estaduais (FENAMP), Aloysio Carneiro Junior, se reuniram, nessa quarta-feira (18), com os advogados Rodrigo Toscano e Carlos Emílio, que representam o SINDSEMP, para discutirem ações administrativas e judiciais em prol dos funcionários do MPPB.

 

Na oportunidade, foram debatidas ações para concessão do reajuste de 5% nos salários dos servidores públicos do Estado da Paraíba, com base na Medida Provisória 290/20; revisão dos valores pagos a título de indenização dos auxílios saúde e alimentação; adicional de Periculosidade aos Técnicos Ministeriais – Diligência e Apoio Administrativo.

Os advogados também informaram que irão despachar junto a 3ª Vara da Fazenda Pública em João Pessoa para acompanhar o processo 0814896-76.2016.8.15.2001, que trata de descontos indevidos que foram recolhidos à PBPREV.

 

O presidente do SINSEMP, Felipe Medeiros, destacou que os advogados irão encaminhar ao Sindicato a minuta da ação do adicional de periculosidade nesta quinta-feira (19) e a minuta do reajuste no próximo dia 25, que, consequentemente, será analisada pela diretoria da entidade e depois e discutida com toda a categoria. Também foi cobrada celeridade no atendimento das demandas da entidade, assim como no acompanhamento das ações judiciais.

 
 

Com relação ao adicional de periculosidade para os ocupantes do cargo de Técnico Ministerial, Felipe Medeiros ressalta que “já é lei, mas tem pedido administrativo com negativa pela Administração Superior”. “Por isso deve ser impetrada ação ordinária para buscar a implementação do adicional de periculosidade”, disse Felipe.

Senador Diego Tavares garante aprovação de projetos voltados à recuperação econômica do país e que destina R$ 166 milhões à Paraíba

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O senador Diego Tavares (Progressistas), que tem como uma de suas bandeiras de lutas a geração de emprego e renda, participou de importantes votações, ontem, com destaque para o texto que altera a lei do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e autoriza a União a aumentar sua participação no Fundo Garantidor de Operações (FGO), e o que regulamenta o pagamento de compensações da União a estados e municípios devido às perdas de receita provocadas pela Lei Kandir, cujo texto estabelece a transferência de R$ 65,6 bilhões no período de 2020 a 2037 para estados e municípios. Tavares revelou que a Paraíba receberá cerca de R$ 166 milhões, sendo que nos primeiros dez anos, o estado receberá em média 12 milhões, por ano.

Diego Tavares usou a tribuna do plenário virtual do Senado para destacar a importância dessas matérias, “ressaltando a preocupação que temos ter com a recuperação econômica do país, especialmente neste momento de pandemia”. “O país e o mundo atravessam um momento delicado por causa da pandemia, e é fundamental olharmos para o setor produtivo, criando condições para que possamos sair da crise e entendendo a importância do emprego não só em relação a economia, mas, sobretudo, no que diz respeito ao social, porque essa crise tende a aprofundar as desigualdades e precisamos estar atentos para ajudarmos a diminuir esses efeitos”, afirmou.

O senador paraibano, que votou favorável ao PLP 133/2020, projeto de lei complementar que regulamenta o pagamento de compensações da União a estados e municípios devido às perdas de receita provocadas pela Lei Kandir, contou que o valor destinado aos entes federativos pode chegar a R$ 65,6 bilhões até 2037. No caso da Paraíba, cerca de R$ 166 milhões, sendo que nos primeiros dez anos, o estado receberá em média 12 milhões, por ano. “Esses recursos chegam em boa hora e contribuem para desafogar as contas públicas e propiciar a geração de novos investimentos”, disse.

Sobre o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), cujo substitutivo da senadora Kátia Abreu (PP-TO) ao Projeto de Lei (PL) 5.029/2020, foi aprovado também na sessão de ontem, garante novos aportes de recursos ao setor. Criado em maio com o objetivo de apoiar pequenos negócios afetados pela pandemia de covid-19, estima-se que o Pronampe já destinou quase R$ 28 bilhões a essas empresas por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO). Segundo o governo federal, mais de 450 mil contratos já foram efetuados nas duas primeiras fases do programa.

Para Diego Tavares, todos esses projetos mostram o compromisso do Senado Federal com o país e a sua recuperação econômica e social. “O Senado está comprometido com a recuperação do nosso país e sigo firme, desempenhando o meu papel, para garantir todos os avanços sociais necessários para minimizar os impactos da pandemia”, acrescentou.

Nesta quinta-feira (19), o senador Diego Tavares será relator do Projeto de Lei 172/2020, que destina recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) e que garante estrutura de fibra ótica e internet rápida e de qualidade para as escolas de todo o país, especialmente àquelas localizadas no interior dos estados. “O relatório que irei apresentar é fruto de um trabalho dedicado da senadora Daniella Ribeiro, que deixou quase tudo pronto para apresentarmos, votarmos e aprovarmos essa importante iniciativa que vai beneficiar nossas escolas, mas, também, o agronegócio e o desenvolvimento econômico e social como todo”, finalizou.

Guedes: Banco do Brics transferirá US$ 3 bi a Brasil em até três meses

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O Brasil receberá US$ 3 bilhões nos próximos meses do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), disse ontem (18) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Com sede na China, o NBD é formado pelos países do Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

“O banco foi fundado em 2016. O Brasil tinha tomado apenas US$ 700 milhões [emprestados]. Nos próximos dois, três meses teremos US$ 3 bilhões de dólares para entrar em investimentos, para ajudar no [combate ao] coronavírus, para investimentos em infraestrutura”, disse o ministro em evento promovido por uma revista.

Guedes voltou a defender a manutenção do teto de gastos, mecanismo que limita o crescimento das despesas federais à inflação. Ele negou que o governo pretenda introduzir brechas que furem o limite de gastos, dizendo que a equipe econômica não pretende encontrar saídas fáceis.

“Uma saída fácil é furar o teto. Nós não faremos isso porque seria irresponsabilidade com as futuras gerações”, declarou. O ministro vinculou qualquer reforma no teto de gastos a reformas estruturais que reduzam o crescimento dos gastos públicos e o engessamento de 96% do orçamento.

“Enquanto o Brasil não tiver coragem de enfrentar esse problema de indexação automática de despesas, onde a classe política não controla 96% dos orçamentos, não podemos sonhar em abrir mão dessa bandeira do teto”, disse. “O teto foi colocado lá sem paredes. Colocaram o teto, mas não havia paredes, que são as reformas. E o pior, com um piso que sobe o tempo inteiro, espremendo os gastos do governo contra o teto.”

Recuperação

O ministro reafirmou que a economia brasileira está se recuperando em “V” (forte queda, seguida de forte alta) e repetiu declarações dos últimos dias de que a alta da inflação é temporária. Ele disse que, após a recuperação do mercado de trabalho nos últimos meses, o país deverá fechar 2020 com um terço da perda de empregos registrada na crise de 2015.

Guedes acrescentou que, para 2021, o governo acredita num crescimento entre 3% e 4%. Para ele, o próximo ano será “de forte recuperação cíclica”.

Beneficiários do Bolsa Família com NIS 3 recebem hoje auxílio

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Saque do auxílio emergencial

Beneficiários do Bolsa Família com Número de Identificação Social (NIS) final 3 recebem hoje (19) R$ 422,7 milhões referentes à terceira parcela do Auxílio Emergencial Extensão. São 1,6 milhão de beneficiários que podem sacar o dinheiro nesta quinta-feira.

Segundo a Caixa, neste mês, mais de 16 milhões de pessoas cadastradas no programa Bolsa Família foram consideradas elegíveis para a terceira parcela do Auxílio Emergencial Extensão e receberão, no total, R$ 4,2 bilhões durante o mês de novembro. Os pagamentos para esse público começou na última terça-feira (17).

O pagamento do auxílio segue o calendário normal do Bolsa Família, com as mesmas datas do benefício regular. No dia da liberação do crédito, é possível a utilização do cartão nos canais de autoatendimento, lotéricas e Correspondentes Caixa Aqui; ou receber por crédito na conta Caixa Fácil.

Para o pagamento do Auxílio Emergencial Extensão, os beneficiários do Bolsa Família tiveram avaliação de elegibilidade realizada pelo Ministério da Cidadania – conforme Medida Provisória nº 1.000, de 02 de setembro de 2020 – e recebem o valor do Programa Bolsa Família complementado pela extensão do auxílio emergencial em até R$ 300 ou em até R$ 600, no caso de mulher provedora de família monoparental. Se o valor do Bolsa Família for igual ou maior que R$ 300 ou R$ 600, o beneficiário receberá o valor do Bolsa Família, sempre privilegiando o benefício de maior valor.

 

Senado aprova verba de R$ 62 bi da Lei Kandir a estados e municípios

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O Senado aprovou, ontem (18), o Projeto de Lei Complementar (PLP) 133/2020, que trata da reposição de perdas de arrecadação dos estados em virtude da Lei Kandir, de 1996. Trata-se de um assunto antigo, que tem colocado estados e União em lados opostos, em uma briga que chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF).  A matéria segue para a Câmara dos Deputados.

O projeto prevê o pagamento de R$ 62 bilhões da União para os estados, a título de compensação pelas perdas de arrecadação na época da Lei Kandir, de 1996. O acordo tem objetivo de fazer o ressarcimento de R$ 58 bilhões até 2037. Os outros R$ 4 bilhões ficam condicionados à realização do leilão de petróleo dos blocos de Atapu e Sépia, na Bacia de Santos (SP).

Entre 2020 e 2030 serão R$ 4 bilhões ao ano. A partir de 2031, haverá uma redução de R$ 500 milhões ao ano até zerar a entrega a partir de 2038. Os estados ficarão com 75% dos recursos, e os municípios, com os 25% restantes. Outros 3,6 bilhões, que totalizaria R$ 65,5 bilhões, serão repassados caso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo seja aprovada.

O tema chegou a ser discutido no plenário do Senado em agosto, mas não houve acordo. Vários líderes foram contrários a um artigo que extingue o Fundo Social, cuja principal fonte de recursos é a parcela do óleo excedente devida à União nos contratos de partilha de produção do petróleo nas áreas do pré-sal.

O Fundo Social seria, originalmente, o financiador dessa reparação, já que parte desse fundo fica armazenada para amenizar o déficit fiscal da União e outra parte é usada para financiar o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Como muitos senadores se mostraram contrários à extinção do Fundo Social, o relator da matéria, Antonio Anastasia (PSD-MG), decidiu excluir o artigo que previa essa extinção, mantendo o Fundo Social. Assim, foi possível aprovar o texto.

No início de novembro, o Congresso aprovou um projeto de lei do Congresso (PLN) que alterou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) vigente, autorizando o pagamento desses valores caso o PLP 133 seja aprovado.

Histórico

Em 1996, os estados exportadores abriram mão do ICMS sobre os produtos exportados, para estimular esse tipo de comércio e tornar os produtos nacionais mais competitivos no exterior. A lei leva o nome do então ministro do Planejamento, Antônio Kandir. Os estados deveriam ter sido ressarcidos como contrapartida, mas isso não ocorreu.

Em 2003, a Constituição sofreu uma emenda que previa a aprovação de uma lei complementar com critérios para que a União compensasse a perda de arrecadação dos estados. Dez anos depois, em 2013, a lei complementar ainda não havia sido aprovada.

Foram anos de impasse entre a União e os estados. Esse impasse foi desfeito após um acordo mediado pelo STF, que determinou o pagamento de R$ 58 bilhões até 2037. A determinação do Supremo consta no PLP 133/2020.