O apoio declarado de Fábio Ramalho à pré-candidatura de Nabor Wanderley ao Senado mudou o clima político no entorno de Bruno Cunha Lima. Não é qualquer aliado: Fábio é presidente do PSDB, chefe de gabinete do prefeito e uma das figuras mais próximas de Bruno. Sua decisão colocou Nabor em evidência e, ao mesmo tempo, abriu uma pergunta inevitável nos bastidores: se o principal homem de confiança já se posicionou, o que falta para o prefeito se manifestar?
A situação de Bruno é delicada. De um lado, seu partido, o União Brasil, já anunciou Marcelo Queiroga como pré-candidato ao Senado; de outro, o gesto de Fábio enfraquece a ideia de que o grupo de Campina Grande está fechado com Queiroga. Surge, então, a questão central: Bruno seguirá a orientação partidária ou acompanhará o movimento do seu aliado mais próximo?
Enquanto o apoio a Veneziano permanece garantido pela existência de duas vagas, a segunda escolha é agora a que define o rumo político de Bruno. Ele repetirá o gesto de Fábio Ramalho e marchará com Nabor Wanderley ou vai contrariar o ambiente interno e sustentar o nome de Queiroga? A resposta do prefeito, quando vier, terá peso decisivo no desenho da oposição para 2026 — e todos estão esperando.












