Um novo capítulo da disputa política em Marí ganhou força após a transmissão da última live do ex-prefeito Antônio Gomes, onde ele disparou ataques pessoais contra a atual gestora e tentou negar a existência das dívidas milionárias do Município com o MaríPrev e com a CAGEPA. No entanto, documentos oficiais, relatórios técnicos e dados apresentados ao vivo pelo próprio presidente do Instituto de Previdência, durante Live com a prefeita Lucinha da Saúde, desmantelamcompletamente o discurso do ex-gestor.
Mais uma vez, o ex-prefeito recorreu a adjetivos depreciativos e a ataques pessoais contra a prefeita, tentando transformar problemas administrativos acumulados durante anos de sua própria gestão em um suposto “caos” criado em apenas 11 meses. Mas, ao contrário da retórica inflamável, os números,aqueles que não gritam nem apelam, contam outra história.
Durante a Live da Previdência, o presidente do MaríPrev apresentou de forma clara, pública e transparente a situação real da dívida previdenciária do Município: a dívida total consolidada, referente ao período de 2012 a 2024, ultrapassa o valor de R$ 63 milhões
Durante a transmissão, os técnicos do Instituto deixaram evidente: a dívida está registrada nos sistemas oficiais, auditada e comprovada. Não é opinião. Não é narrativa. É fato.
Dívida da CAGEPA: relatório oficial contradiz discurso do ex-prefeito
Enquanto o ex-gestor afirmou publicamente que “nunca existiu dívida” com a CAGEPA e que “tudo estava resolvido”, um relatório emitido pela própria companhia, datado de 18 de novembro de 2025, traz a verdade documental: o Valor original das faturas não pagas totalizam R$ 1.582.344,09. Quando o valor é atualizado, com juros e multas, a soma atinge R$ 2.585.527,08.
Essa informação não foi “inventada” pela prefeita, como acusa o ex-gestor. Foi confirmada pela CAGEPA, registrada em relatório oficial e enviada ao Município.
Ataques pessoais não mudam números oficiais
Durante a live, Antônio Gomes dirigiu insultos e acusações pessoais à prefeita, chamando-a de “incompetente”, “mentirosa”, “doente”, “arrogante”, entre outras expressões agressivas que nada contribuem para o debate público.
Enquanto isso, a prefeita tem adotado um caminho oposto, mostrando os números ao público; convidouo presidente do Instituto para explicar cada dado ao vivo; enviou à Câmara o projeto para negociar a maior dívida já registrada no sistema previdenciário municipal; trabalha com base em relatórios técnicos,
A diferença entre ambos salta aos olhos: um faz política na base da gritaria;
o outro enfrenta a realidade com documentos.
A matemática não mente. As planilhas não inventam histórias. E relatórios oficiais não têm lado político. O que tem lado, e muito barulho, é a tentativa desesperada de reescrever a própria história, transformando uma prefeita que enfrenta as dívidas em culpada por ter revelado o que antes estava escondido.
A verdade é simples: enquanto alguns tentam apagar o passado na base da retórica, a atual gestão está fazendo aquilo que nunca foi feito,encarar a dívida, negociar e trazer transparência ao povo de Marí.











