Uma jovem da cidade de Patos (PB), está semdoapontada como peça-chave no esquema criminoso é acusado de comercializar gabaritos de provas aplicadas em 2024, incluindo o Concurso Nacional Unificado (CNU) e seleções de órgãos como as Polícias Civis de Pernambuco e Alagoas, Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
De acordo com a Polícia Federal, ela e familiares faziam parte de uma rede que vendia gabaritos por valores que chegavam a R$ 500 mil. A paraibana chegou a se classificar em segundo lugar em um dos concursos, mas o desempenho despertou a atenção das autoridades após a constatação de respostas idênticas às de outros três aprovados.
Na manhã deste domingo (5), a Polícia Federal deflagrou a Operação Última Fase, que desarticulou o esquema milionário.Com apoio do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e do Ministério Público Federal na Paraíba, a PF cumpre 12 mandados de busca e apreensão, três de prisão preventiva e diversas medidas cautelares, entre elas afastamento de cargos públicos e sequestro de bens.
A análise comparativa revelou que dois desses quatro candidatos sequer compareceram ao curso de formação, o que levantou a suspeita de que teriam participado apenas para demonstrar a eficácia do golpe e atrair mais “clientes”.
A PF identificou ainda outros seis candidatos com gabaritos idênticos aos principais investigados, o que pode elevar para dez o número de fraudes confirmadas no Concurso Nacional Unificado.
Segundo a Polícia Federal, os envolvidos foram excluídos dos certames e afastados de cargos públicos já ocupados. Eles poderão responder por fraude em concurso público, lavagem de dinheiro, organização criminosa e falsificação de documentos.