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Cagepa recupera estrutura de tubulações em João Pessoa com método não destrutivo

Sem escavações e de forma rápida. É assim que parte da rede de esgotamento sanitário dos bairros de Expedicionários e Bairro dos Estados, em João Pessoa, está sendo recuperada pela Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa). A segunda etapa da manutenção foi realizada na noite desta terça-feira (20), na travessia da Avenida Epitácio Pessoa, entre as avenidas Expedicionários e Maranhão. O método não destrutivo é uma tecnologia alemã que permite estruturar, em cerca de 24 horas, uma nova tubulação com garantia de 80 anos e sem causar transtornos para a população.

A Paraíba é o segundo Estado do Nordeste a utilizar essa inovação e, para isso, a Cagepa está investindo mais de R$ 6 milhões. Os ganhos para a população, segundo o diretor de Operação e Manutenção da Companhia, Thiago Pessoa, são imensuráveis. “O trecho recuperado nesta terça-feira foi concluído em um dia. Se fosse pelo método convencional, dada a profundidade da rede, seriam necessários três meses, em média. Sem contar na mínima interferência nas vias urbanas. Imagina ter que desviar o trânsito na avenida Epitácio Pessoa para realizar a intervenção pelo método destrutivo, por dias e meses? Então, analisamos que é um investimento que vale a pena por causar o mínimo impacto possível ao trânsito, domicílios e clientes”, explicou.

O método é chamado de CIPP (da sigla em inglês “Cured In Place Pipe” que significa Tubo Curado In Loco) e consiste em moldar uma nova tubulação dentro da já existente. O material é flexível, composto de resina reforçada com fibra de vidro, e, depois de injetado na rede com a ajuda de um robô, passa por um processo de cura com raio UV. “O CIPP promove resistência mecânica e garantia de 80 anos, reduzindo a zero o risco de crateras e abatimento de solo”, afirmou o gerente regional da Cagepa no Litoral, Walace Oliveira, que está à frente da ação.

Caso Expedicionários – Walace explica que foi durante as obras de manutenção da Avenida Expedicionários que a Cagepa identificou outros pontos críticos na rede de esgotamento sanitário e decidiu intervir de forma robusta. “Fizemos uma videoinspeção nas tubulações da área e constatamos pontos que possivelmente iriam ruir em curto prazo. A partir daí, a Cagepa contratou a tecnologia, que vai contemplar, ao total, 260 metros lineares, em três fases”, disse o gerente. A terceira etapa será executada na próxima segunda-feira (26), também em uma travessia da Avenida Epitácio Pessoa.

Expansão – A Cagepa planeja executar outras obras pelo método não destrutivo e não só na Capital. Nessa terça-feira, todos os gerentes regionais da Companhia participaram da segunda etapa da recuperação, para conhecer de perto a tecnologia. “Este contrato está sendo a primeira aplicação desta tecnologia aqui na Paraíba, mas já está sendo analisada a aplicação em outros sistemas de esgotos, como Campina Grande e Cajazeiras. Como é tecnologia pioneira aqui no Estado, convidamos os gerentes regionais para estudarem as necessidades que possam surgir nos sistemas de água e esgoto dos respectivos regionais”, afirmou o diretor Thiago Pessoa.

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