“A higiene das mãos e o uso racional de medicamentos são hábitos imprescindíveis à proteção da saúde das pessoas, e a Agevisa/PB, utilizando-se do caráter educativo inerente à sua missão de fortalecer a prevenção dos riscos à saúde individual e coletiva, enfatiza a necessidade de cuidados simples como evitar a automedicação e cuidar da higiene pessoal para se evitar doenças e promover o bem-estar pessoal e da população como um todo”.
Com esta afirmação, o diretor-geral da Agência Estadual de Vigilância Sanitária, Geraldo Moreira de Menezes, destacou a importância da celebração do Dia Mundial de Higienização das Mãos e do Dia Nacional sobre o Uso Racional de Medicamentos (transcorridos no dia 05 de maio). Ele acrescentou que, por força da Lei nº 10.964, de 19 de julho de 2017, a primeira semana do mês de maio é dedicada à Campanha Estadual de Combate à Automedicação.
“Intimamente ligados à promoção e à segurança da saúde pública em todos os tempos, especialmente em épocas de dificuldades sanitárias como a que atingiu a humanidade nos últimos anos, em face da pandemia da Covid-19, os dois temas são de vital importância para a humanidade, pois tanto a falta de higiene quanto o hábito de tomar medicamentos por conta própria são hábitos que podem causar sérios riscos à vida das pessoas, podendo levá-las até mesmo à morte”, observou o diretor da Agevisa.
Higiene das mãos – Para a coordenadora estadual do Núcleo de Segurança do Paciente da Agevisa (NSP/Agevisa), enfermeira Polianna Estrela Lima de Andrade, a higienização correta e constante das mãos se constitui numa das principais medidas de combate à proliferação vários tipos de doenças, sendo sua importância redobrada nos serviços de atenção à saúde, notadamente no combate à infecção hospitalar, conforme orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS)
A higienização das mãos, segundo Polianna Estrela, é um hábito simples e muito importante que consegue prevenir muitas enfermidades. Para enfatizar a importância da higienização das mãos na saúde e unir pessoas em apoio à melhoria dessa prática, a OMS criou a campanha global Salve Vidas: higienize suas mãos”, celebrada anualmente no dia 5 de maio.
Entretanto, segundo Polianna Estrela, infelizmente a higienização das mãos é um costume ainda ignorado pela maioria das pessoas, inclusive por muitos profissionais de saúde, e que apresenta uma adesão muito baixa, o que favorece a proliferação de vários tipos de doenças. “Por isso – acrescentou Polianna –, é imprescindível o incentivo permanente ao cuidado com a higiene das mãos, através de estratégias educacionais e divulgação contínua da sua importância para a preservação da saúde”.
Segundo Polianna Estrela, o Programa Nacional de Segurança do Paciente trata a higienização das mãos como prioridade e trabalha para melhorar a adesão e a conscientização dos profissionais de saúde e da sociedade em geral. Nos serviços de atenção à saúde, de acordo com a coordenadora estadual do NSP/Agevisa, a higiene das mãos proporciona melhor qualidade da assistência e contribui para a segurança dos pacientes.
Nos serviços de saúde são recomendados cinco momentos para higienização das mãos: antes de tocar o paciente; antes de realizar procedimento limpo; após exposição a fluidos corporais; depois que tocar o paciente, e sempre depois que tocar superfícies próximas ao paciente. As mãos devem ser lavadas com água e sabonete ou sabão, e o processo deve se estender por pelo menos trinta segundos, devendo a pessoa higienizar não somente a mão propriamente dita, mas todo o braço (do cotovelo aos dedos), tomando o cuidado de esfregar bem cada uma das partes, especialmente entre os dedos, e depois enxaguar e secar, de preferência utilizando papel toalha, que é descartável.
Uso racional de medicamentos – Por meio da Lei nº 10.964/2017, o Poder Legislativo paraibano tornou obrigatória no Estado a realização, sempre na primeira semana de maio, de campanhas anuais de combate à automedicação, tendo a internet como instrumento de massificação das informações.
Segundo o gerente-técnico de Inspeção e Controle de Medicamentos e Produtos da Agevisa/PB, Jimmy Carter da Silva Santos, a automedicação pode favorecer a ingestão de medicamentos inadequados que, além de não resolver o problema que a pessoa esteja enfrentando, ainda pode agravar a doença, causando outros tipos de enfermidades no organismo ou até mesmo a morte de quem se automedicou.
Para ressaltar a seriedade com que os medicamentos devem ser tratados, Jimmy Carter observou que tais produtos resultam de estudos de autoridades científicas de saúde dotadas dos mais altos graus de conhecimentos especializados que dedicam suas vidas a pesquisas para descobrir substâncias e para testar e identificar (com segurança) suas eficácias no tratamento dos mais impensáveis tipos de enfermidades em todo o mundo.
“Entre a comunidade científica e os milhões de usuários de medicamentos, há os médicos, que, em suas variadas especialidades, se credenciam a decidir sobre qual o melhor remédio para cada tipo de doença e de acordo com a constituição orgânica de cada paciente”, acrescentou Jimmy, ressaltando que “são esses profissionais as pessoas credenciadas para indicar qual a medicação adequada para cada paciente, proporcionando a cura da doença aliada à segurança de quem está sendo medicado”.
Complementando, Jimmy Carter enfatizou: “Tomar medicamentos é coisa séria. Portanto, não se deve consumir estes produtos por conta própria quando se sente algum desconforto relacionado à saúde. Nessas situações, nunca devemos esquecer que o melhor remédio é a consulta médica”.