O músico Ricardo Brito se apresenta no projeto ‘Sabadinho Bom’, promovido pela Prefeitura de João Pessoa, através da sua Fundação Cultural (Funjope), neste fim de semana, e promete levar o choro de forma mais tradicional para o público. O evento, que acontece no dia 15 de abril, começa ao meio dia, na Praça Rio Branco, no Centro da Capital.
O diretor executivo da Funjope, Marcus Alves, destacou a importância do Sabadinho Bom para a área do Centro Histórico. “A gente tem a clareza e a certeza que Sabadinho Bom é uma grande experiência para a cidade de João Pessoa. Além de ser uma experiência artístico-cultural, é também na área econômica. O evento constrói a possibilidade de geração de emprego e renda, não só em torno da Praça Rio Branco, mas os bares, cafés e restaurantes do próprio Centro Histórico são beneficiados por essa nossa ação”, disse.
O artista promete apresentar um show mais tradicional com os clássicos do choro. “Da outra vez que me apresentei estava com uma configuração mais moderna com baixo, piano, bateria, guitarra e agora quis fazer uma sonoridade para que as pessoas mais antigas e que gostam do choro mais raiz se divirtam”, pontuou.
Ricardo Brito afirmou que quer se doar ao máximo para que o público goste da sonoridade. Por isso, trocou o piano pelo teclado com som de acordeon. “Já para dar um contraste com o cavaquinho, o violão de sete cordas e o pandeiro. Substituí a bateria pelo pandeiro, o baixo pelo violão de sete cordas e a guitarra pelo cavaquinho”, explicou.
Para acompanhar o artista, foram escalados os músicos Potyzinho Lucena, no cavaquinho; Eduardo Fiorussi, no violão de sete cordas, e Francisco Neto, no pandeiro. O repertório tem canções de músicos como ‘armen Miranda, Jacob do Bandolim e Abel Ferreira.
“Resolvi trazer um repertório bem tradicional, bem conhecido, justamente para agradar ao público. Neste repertório vamos colocar nossa alma e nossa interpretação. Fizemos um ensaio e gostei muito da sonoridade. Está bem gostoso de tocar e acredito que todo mundo vai gostar muito, tanto para dançar, como para apreciar, e vamos buscar nossa interpretação dentro dos clássicos do choro”, finalizou.