A Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) iniciou o planejamento do Carnaval 2023 com uma reunião que aconteceu em sua sede, na manhã desta segunda-feira (28). Este foi o primeiro de uma série de encontros envolvendo todas as agremiações do Carnaval Tradição. A ideia é traçar um esboço para chegar ao desenho final do evento. Nesta terça-feira (29), é a vez das ala ursas. Até a quarta-feira (30), quando participam os clubes de frevo, todas as agremiações serão ouvidas.
O diretor executivo da Funjope, Marcus Alves, explicou que as discussões envolvem alguns aspectos, entre eles, a política de subvenção da Prefeitura de João Pessoa. Também inclui o lançamento de um edital para as agremiações participarem, acerto de prestação de contas com todas elas, local do evento, além de detalhar como será a logística do Carnaval. “Estamos criando um diálogo para estabelecermos uma linha de atuação durante o nosso Carnaval que se aproxima”, declarou.
Estiveram na reunião o presidente da Liga Carnavalesca de João Pessoa, Pedro Cândido dos Santos, e Edson Pessoa dos Santos, primeiro secretário da Liga Carnavalesca, que consideram as reuniões fundamentais para o Carnaval, abrindo diálogo e tirando dúvidas. “O Carnaval Tradição vinha numa decadência por falta de apoio do poder público. Nessa gestão, se criou uma expectativa muito grande e o trabalho que a Funjope vem fazendo é muito admirado por nós, que fazemos o evento”, destacou Edson Pessoa.
Ele lembrou da parceria com a Funjope na realização do Pré-Junino, Festival de Quadrilhas e São João Multicultural de 2022 e, por conta do sucesso junino, criou-se uma grande expectativa em torno do Carnaval. “O prefeito Cícero Lucena é um eterno apaixonado pela cultura e nós precisamos aproveitar essa vontade dele de dar visibilidade, trabalhando de forma profissional. Acredito que as prévias e o nosso Carnaval Tradição serão muito diferentes dos outros anos”, enfatizou.
Reunião – No encontro, estiveram presentes representantes das tribos indígenas e escolas de samba. Antônio Marques representou a Tribo Guanabara, de Mandacaru; Marli Soares, a Tribo Tupi Guanabara, de Água Fria; Genildo dos Anjos, Tribo Papo Amarelo, de Cruz das Armas; e Ailton da Silva Lopes, Tribo Tupinambás, de Mandacaru.
Maria Helena Lopes representou a Tribo Tabajaras, do Cristo Redentor; Sandra Pinto Santiago, Tribo Africanos, também do Cristo Redentor; Rosineide Macena, Tribo Tupy Guarany, de Mandacaru; e Joseph de Oliveira Teixeira, Tribo Ubirajara, do Rangel.
Participaram ainda representantes das escolas de samba. Paulo César Santos, da Unidos do Roger; Sebastião José Gomes, da Império do Samba, bairro do Roger; Allan Amâncio da Silva, da Pavão de Ouro, bairro São José; e Moisés Arcanjo Targino, da Malandros do Morro, bairro da Torre.