O pré-candidato a governador da Paraíba Veneziano Vital do Rêgo (MDB) participou, na manhã desta sexta-feira (15), em João Pessoa, de entrevistas a emissoras de rádio, oportunidade em que abordou a necessidade da implantação, no estado, do Conselho de Desenvolvimento Econômico. O objetivo é auxiliar o governo nas ações que visem desenvolver e impulsionar a economia do estado.
O conselho foi criado na gestão do ex-governador José Maranhão e Veneziano disse que, eleito governador, vai implanta-lo, para que sirva como um canal permanentemente aberto com os setores produtivos e geradores de emprego do estado.
O conselho será formado por empresários que investem e acreditam na Paraíba, sem a necessidade de exercerem cargos na estrutura do governo, o que geraria custos. Assim, eles terão liberdade para avaliar cenários, sugerir ações e propor mudanças e adequações que favoreçam a geração de emprego e impulsione a economia paraibana.
“Os empresários do setor produtivo vão opinar e ter voz ativa nas ações e na captação de novos investimentos, ampliando a interlocução entre o governo e a sociedade. Dialogar com quem gera emprego em nosso estado é fundamental. Ontem participei de um encontro no qual ouvi as reivindicações do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado da Paraíba (SINDALCOOL-PB) e deles recebemos o apelo de diminuir o excesso de burocracia existente, que termina por se fazer em efeitos nocivos aos setores produtivos. Se você olhar o Polo Cabro Branco, faltou esse processo de desburocratização”, disse Veneziano.
Para o pré-candidato do MDB, a criação do conselho possibilitará a ampliação de consultas junto à sociedade, para colher informações, fundamentos e ideias para o futuro Governo. “O conselho vai apresentar opiniões sobre projetos já existentes ou a necessidade de implementação de novos projetos”, afirmou Veneziano, destacando ainda que será ele formado por quem gera emprego e aquece a economia, dividindo a tarefa de reconstruir a Paraíba e criar para o estado um projeto de retomada do crescimento.
“O papel primordial será de articulação governo/classe empresarial, sempre na perspectiva da colaboração mútua, decisões compartilhadas e no diálogo que qualifica e viabiliza projetos de desenvolvimento de longo, médio e curto prazos”, disse Veneziano. “A classe empresarial não reivindica isenção fiscal, e sim, isonomia fiscal. Só assim o empresário local poderá produzir com igualdade de competitividade, mantendo e gerando novos empregos”, finalizou Veneziano.