Em CG, mediação do MPT vai garantir retorno dos transporte coletivos da cidade

Uma audiência de mediação realizada pelo Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) entre a Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos de Campina Grande (STTP) e os sindicatos de motoristas e das empresas de transportes coletivos da cidade vai garantir o pagamento de salários e benefícios atrasados a motoristas e o retorno ao trabalho de 100% da frota até a próxima sexta-feira (16).

A audiência aconteceu nesta quarta-feira (14), por videoconferência, coordenada pela vice-procuradora-chefe do MPT-PB, Andressa Lucena Ribeiro Coutinho. Motoristas de ônibus paralisaram suas atividades no último dia 6 de julho, reivindicando o pagamento de salários e benefícios atrasados há pelo menos três meses.

“A decisão judicial concedeu liminar garantindo os 30% do efetivo para continuarem trabalhando, mas a gente conseguiu um acordo para, até sexta-feira (16/07), estar tudo pago aos motoristas o que as empresas estão devendo e voltar ao trabalho 100% do efetivo”, informou a procuradora Andressa Ribeiro Coutinho. “Hoje (14), a gente já conseguiu um retorno de cerca de 85% do efetivo e até a sexta foi o prazo que concedemos para o retorno de 100% do efetivo dos transportes coletivos”, acrescentou.

De acordo com a procuradora do MPT-PB, “as empresas que ainda estão inadimplentes com seus empregados deverão pagar os salários atrasados e comprovar por meio de documentos até, no máximo, a sexta-feira (16/07)”.

Covid-19

Durante a audiência de conciliação, a procuradora Andressa Ribeiro Coutinho também fez um levantamento para verificar se todos os motoristas de ônibus e agentes de trânsito já foram vacinados contra a Covid-19, para garantir também a segurança de todos os trabalhadores.

Sobre a greve

Motoristas de ônibus em Campina Grande paralisaram suas atividades na manhã do último dia 6 de julho. Segundo o Sindicato de Motoristas, aproximadamente 370 trabalhadores da categoria reivindicavam ticket alimentação e salários atrasados há pelo menos três meses. Com a paralisação, reuniões foram realizadas pela STTP com sindicato e representantes das empresas de ônibus, mas nenhum acordo havia sido firmado.