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Em Visita a PB, ministro da Saúde “cai no forró com coronavírus” e “se contorce” para defender chefe; texto de Marcos Thomaz

Às vezes até fico consternado com o malabarismo que os ministros de Bolsonaro tem que fazer para adequar legalidade, razoabilidade ao discurso e postura desconexas, aberrantes do chefe.

Mas esse olhar complacente passa logo, viu? Você verá ao final desse texto.

 

Pois bem, digo, pois muito mal…

 

Hoje, em passagem por sua cidade, João Pessoa-PB, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga foi colocado à prova em uma dessas “sinuca de bico”..

 

Falando sobre máscaras, Queiroga disse que Bolsonaro não aceita sanção/multa a quem se recusa a usar máscara (por isso acho linda a canetada de Dória nele. E vejam só, apenas Bolsonaro para me fazer vibrar com uma ação do prefeito que faz lobby em São Paulo. Ou seria o contrário?? O lobista que administra a maior cidade do Brasil!?!? Abandonando derivações e deixando Dorinha quieto, voltemos ao Jair)…

 

Tentando defender o indefensável, justificar o injustificável, o subalterno disse que o capitão expulso do exército acredita apenas na consciência do povo e que os brasileiros sigam as recomendações das autoridades sanitárias nacionais.

 

Ou seja, condenou todos a morte!

 

O líder da nação, que conclama bom senso geral, é o primeiro a descumprir e estimular descumprimento do uso de máscara, foi o maior aglomerador nacional etc e coisa e tal. Em paralelo e, sincronizadamente, o governo federal fez de tudo para “dinamitar” qualquer medida sanitária. Combateve, até judicialmente, isolamento social, fez propaganda em publicação oficial do Ministério da Saúde sobre um quimérico tratamento precoce à base da famigerada cloroquina, ivermectina dentre outras sandices….

 

Do que falava, então o senhor Queiroga?

 

Já pensou um brasileiro agraciado com a dádiva de ter a consciência de Bolsonaro e depender das recomendações sanitárias desse governo?? “Depois da queda o coice…” É muito desgosto para um só ser humano, uma única nação.

 

Antes de voltar ao malabarismo verborrágico deste e outros ministros bolsonaristas, lembro ainda que nesta mesma visita a João Pessoa, Marcelo Queiroga foi além e até dançou com um “boneco do Coronavírus”. Uma metáfora macabra sobre o meio milhão de brasileiros que “dançaram com a morte”, durante a pandemia.

 

No começo deste texto eu falei sobre consternação, pesar, apenas para exercitar algum olhar compadecido sobre eles e tentar me conceder um ar altivo. Mas já passou a ternura e empatia. Apenas o fato de integrar esse governo do caos já depõe contra eles. É inapelável!

 

Desculpa, mas não dá para contemporizar a perversidade, mentira deliberada, promoção da ignorância, aposta no caos, desmonte estrutural, abandono governamental e todo o tipo de desgraça que este grupo financia aos brasileiros.

 

Vocês são cúmplices, avalistas desta tragédia.

Fábio Augusto
Fábio Augustohttps://pautapb.com.br
Formado pela Universidade Federal da Paraíba em Comunicação Social, atua desde 2007 no jornalismo político. Passou pelas TVs Arapuan, Correio e Miramar, Rede Paraíba de Comunicação (101 FM), pelas Rádios 101 FM, Miramar FM, Sucesso FM, Campina FM e Arapuan FM.

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