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Sintem-JP defende volta às aulas presenciais só após imunização de profissionais da educação

Segundo o presidente do sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de João Pessoa, Daniel de Assis, diante do cenário de aumento exponencial dos casos de Covid-19 em todo o país, acompanhado do triste número de cerca 4.000 mortes em um só dia, não há nenhuma possibilidade de retorno às aulas presenciais, pois isso fará com que com que esses profissionais e alunos fiquem expostos aos riscos de contágio nos distintos ambientes escolares.

Frente ao início da vacinação dos brasileiros contra a Covid-19, a volta às aulas presenciais tem sido defendida por alguns gestores, pais de alunos e donos de escolas. Observa-se que os/as trabalhadores/as em educação ainda não estão incluídos na etapa de vacinação. Agora que as primeiras vacinas aprovadas começam a ser aplicadas, investir na volta às aulas por meio de atividade presencial é precipitado sem que os/as trabalhadores/as em educação tenham prioridade na vacinação e sejam imunizados com as duas doses.

O Sintem-JP reitera seu compromisso em defesa da vida e contra o retorno das aulas presenciais sem vacina para os/as trabalhadores/as em educação de João Pessoa, levando em conta que a escola é um espaço de convivência no qual o processo de ensino-aprendizagem deve acontecer em um ambiente seguro, onde os/as trabalhadores/as estejam seguros para exercer a docência. O retorno das aulas presenciais agora só aumentará ainda mais os números de contaminação e mortes pela Covid-19 em nosso Estado, colocando em risco não só a vida dos/as trabalhadores/as em educação, mas também dos/as alunos/as e das famílias e podendo colocar em colapso nosso sistema de saúde, já em estado crítico.

“Assim, solicitamos do governo municipal que o retorno às aulas presenciais ou híbridas só aconteça após a imunização  de todos/as os/as trabalhadores/as em educação com aplicação das duas doses de vacina contra a Covid-19, respeitando, inclusive, o período de resposta imunológica e que, enquanto isso, viabilize o mais rápido possível as condições materiais/tecnológicas/humanas, para as equipes pedagógicas das escolas e CREIs, incluindo plano de internet para alunos e subsídios para os professores destinados a aquisição  de recursos tecnológicos para  o desenvolvimento adequado das atividades remotas”, concluiu Daniel de Assis.

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