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HEY BROTHERS! O BBB e a epidemia dentro da pandemia!! – Leia o que escreve Marcos Thomaz

Como alguém alheio ao “movimento” não sei o que me incomoda mais: a defesa quase científica do Big Brother Brasil (BBB), ou, no outro extremo, a patrulha ideológica sobre quem é adepto…

 

Aí o animador de confusão logo se ouriça e pergunta: “se eu estou à margem dessa programação familiar modernista nacional, que culhuda quero eu metendo o bedelho??”

 

Sem vacilar emendo logo que no Brasilzão pandêmico, mesmo querendo, é impossível se manter impassível ao BBB. Na Hora H, no Dia D, é Karol com K pra cá, Juliette com J pra lá e por aí segue…

 

É fo… de Fiuk com F, mas não se fala de outro assunto! “Na rua, na chuva, na fazenda, ou numa casinha de sapê…”

 

Ah, nem os grupos de futebol, jornalistas escapam mais a febre BBB. Uma epidemia dentro da pandemia. Um faniquito, coceira danada!

 

Agora mesmo, após longo verão de férias, inebriado comigo mesmo nesta solidão causticante via Corona, chego a redação e qual o tema primário?? Pegadinha, aqui não, doutor, aqui o negócio é trabalho (livrei vocês e vocês sabem quem são!?!)…

 

Pois olhe que, nas trezentas e oitenta e nove edições anteriores, nunca consumi esta coisa! Assisti algo, ínfimos momentos do primeiro ou segundo BBB, até para conhecer e me embasar, subsidiar para criticar melhor, o que todo mundo sabe que muito me apraz…

 

Mas fora isso, nada mais. Passava incólume temporadas inteiras sem saber nome, quiçá feição dos tais brothers nacionais!

 

E sobrevivi bem, lépido e faceiro a tudo isso. Mantendo intacta minha aura de diferentão por mais de década. Pelo menos, até aqui, agora…

 

Confesso que não sei se cansei de ser um cara off, down, deslocado, ou fui apenas sugado pela turbina midiática, mas conheço praticamente todos os habitantes do BBB 21. Está bem estou exagerando, mas conheço, de nome (uau), pelo menos uns 6, o que não deixa de configurar recorde mundial de meu próprio universo. Além do que, dia desses “espiei”, despudoradamente, um programa inteirinho.

 

Um total descalabro a meu histórico purista de atrações desta natureza. Tá bom, não doeu nadinha, mas também não me fez querer voltar a experiência. “Elas por elas.” No popular, “não fedeu, nem cheirou”.

 

Mas não deixou de me ligar o alerta para além… Em tempos em que quase ninguém quer saber mais de TV (meu filho mais velho não assiste absolutamente nada em canal convencional), o que a Globo faz para manter um programa antigo, com tanta pujança? Mais que isso, em índices crescentes de audiência?

 

Bem, mas isso é tema para outro debate, deixa de arrudeio Pedro Bial, digo Tiago Leifert…

 

Meu pitaco aqui é sobre as discussões em torno do conceito do Big Brother Brasil

 

De um lado os adeptos imersos em frenesi, catarse coletiva tentando dar uma roupagem acadêmica ao BBB. “É uma experiência sócio-antropológica hodierna. Um mosaico das relações humanas. Um aquário ao vivo e a cores, disponível a qualquer um, para se estudar a natureza humana. Uma amostra crua das relações de poder entre as pessoas.”

 

Ora, ora, ora, “me façam uma garapa”. Se deleitem, assistam a bagaça, se embriaguem de tapas e beijos via BBB, mas não queiram dourar a pílula com caráter científico. Parece já uma autodefesa a enxurrada de críticas, que se avizinha aos fãs do BBB.

 

Aos críticos, que tentam impor carga conceitual sobre os que consomem o negócio, inclusive, vale outro alerta. Deixem as pessoas se lambuzarem de entretenimento barato, fajuto, ou o que for, sem impingir a estas valoração de juízo, intelecto, o escambau, com base nestas escolhas! Tem gente que usa estes e outros recursos fugazes apenas para matar tempo, mesmo. E nesta época atual, como já dizia o poeta Brown, nada melhor que “matar o tempo para ele não me matar…”

 

Ah já vem agora o “eugenista” dizer que não cabe citação de Mano Brown em texto de BBB. Desarmo mais essa arapuca, pois vejam vocês, Brown gravou clipe com o projeto de cantora, Cléo Pires, irmã de Fiuk, ambos filhos de Fábio Júnior, mas só ela de Glória Pires, hein?? Estaria o líder do Racionais torcendo por Fiuk?? Bem, deixa isso pra lá…

 

Voltando ao que interessa. “cada um no seu quadrado”, “cada macaco no seu galho” deixa todo mundo feliz e me livra de gastar tinta falando do BBB… Me pediram silêncio avisando que hoje tem paredão!!

Fábio Augusto
Fábio Augustohttps://pautapb.com.br
Formado pela Universidade Federal da Paraíba em Comunicação Social, atua desde 2007 no jornalismo político. Passou pelas TVs Arapuan, Correio e Miramar, Rede Paraíba de Comunicação (101 FM), pelas Rádios 101 FM, Miramar FM, Sucesso FM, Campina FM e Arapuan FM.

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