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Reino Unido aplica a primeira vacina contra a Covid-19 no mundo

A idosa Margaret Keenan, britânica de 90 anos, tornou-se a primeira pessoa a ser vacinada contra a Covid-19 no Reino Unido. Ela recebeu a dose da parceria Pfizer/Biontech em um hospital em Coventry, região central da Inglaterra, na manhã desta terça-feira (8). Na próxima semana, ela completará 91 anos.

“Sinto-me muito privilegiada por ser a primeira pessoa vacinada contra a Covid-19”, disse Keenan. “É o melhor presente de aniversário antecipado que eu poderia desejar porque significa que posso finalmente esperar passar um tempo com minha família e amigos no Ano Novo, depois de estar sozinha na maior parte do ano.”

O Reino Unido começou a vacinar sua população em uma campanha que poder ser o divisor de águas no combate ao coronavírus. O anúncio foi feito pelo ministro britânico da Saúde, Matt Hancock. Cerca de 800 mil doses devem estar disponíveis na primeira semana.

Maiores de 80 anos, funcionários de saúde na linha de frente e funcionários e moradores de casas de repouso terão prioridade nessa primeira fase da vacinação. A imunização em massa dos britânicos com mais de 50 anos, além dos adultos com alguma doença pré-existente deve acontecer em 2021.

A imprensa britânica diz que a rainha Elizabeth II e o príncipe Phillip não vão furar fila, mas os dois estão no grupo prioritário. A rainha tem 94 anos, e o príncipe vai completar 100 anos.

O Reino Unido comprou, no total, 40 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech. Como cada pessoa precisa de duas doses, 20 milhões de pessoas serão imunizadas.

Quem for imunizado vai ganhar um cartão comprovando que recebeu as doses.

Cartão será entregue para quem for imunizado contra Covid-19 no Reino Unido — Foto: Reprodução/TV Globo

Cartão será entregue para quem for imunizado contra Covid-19 no Reino Unido — Foto: Reprodução/TV Globo

Na quarta-feira (2), o Reino Unido se tornou o primeiro país a anunciar a aprovação da vacina da Pfzer/BioNtech. A primeira remessa da vacina chegou ao país na sexta (4).

A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA, na sigla em inglês) do Reino Unido disse, em nota na publicada na quarta, que a aprovação da vacina foi feita com base em uma “revisão contínua” dos dados disponíveis que começou em outubro.

A vacina da Pfizer, desenvolvida em parceria com a empresa BioNTech, é uma das quatro que estão sendo testadas no Brasil. O país ainda não fez acordo para adquirir a vacina, mas, em meados de novembro, o governo recebeu executivos da Pfizer para, segundo o Ministério da Saúde, “conhecer os resultados dos testes em andamento e as condições de compra, logística e armazenamento oferecidas pelo laboratório”.

Status da vacinação pelo mundo:

  • Reino Unido foi o primeiro a aprovar o uso da vacina Pfizer/BioNtech;
  • Em novembro, a Pfizer e a Moderna entraram com pedido de autorização de suas vacinas à Agência Europeia de Medicamentos;
  • Brasil ainda não aprovou o uso de vacinas contra a Covid-19, mas a Anvisa liberou medidas que podem acelerar o registro dos imunizantes no país, como a submissão contínua de dados;
  • Na terça-feira (1º), o Ministério da Saúde disse que o plano de imunização brasileiro não prevê o uso de vacinas que exijam baixíssimas temperaturas de armazenamento;
  • Portugal aprovou plano de vacinação contra Covid-19 na quinta (3); por lá a vacinação será gratuita e voluntária;
  • Na França, vacinação será gratuita e voluntária para todos e deve ter início em janeiro para idosos em casas de repouso;
  • Em Moscou, na Rússia, a vacinação de trabalhadores na linha de frente contra a Covid começou no sábado (5); A Rússia foi a primeira no mundo a aprovar uma vacina contra a Covid-19, em agosto, a Sputnik V, e diz que já vacinou 100 mil pessoas. Em outubro, o país aprovou sua segunda vacina;
  • No Japão, um projeto de lei aprovado na quarta-feira (2) prevê que a vacinação será gratuita

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou medidas que podem acelerar o registro de vacinas contra a Covid-19 no Brasil. Uma dessas medidas era a possibilidade de “submissão contínua” dos dados das vacinas pelas empresas para avaliação da agência.

Bem Estar / G1

Fábio Augusto
Fábio Augustohttps://pautapb.com.br
Formado pela Universidade Federal da Paraíba em Comunicação Social, atua desde 2007 no jornalismo político. Passou pelas TVs Arapuan, Correio e Miramar, Rede Paraíba de Comunicação (101 FM), pelas Rádios 101 FM, Miramar FM, Sucesso FM, Campina FM e Arapuan FM.

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