O presidente Michel Temer (PMDB) ainda se recupera da cirurgia feita no fim de semana, mesmo assim, não pretende poupar os aliados ‘infiéis’. A ‘lista negra’ não é curta e traz o deputado federal peemedebista Veneziano Vital do Rêgo entre os alvos. Informações de bastidores dão conta de que o diretor de inteligência competitiva e promoção turística da Embratur, Gilson Lira, deverá ser exonerado. O fato foi revelado pela jornalista Andreza Matais, do Estadão. A rebordosa seria uma resposta ao voto contrário a Temer na votação, na Câmara dos Deputados, na votação que autorizaria o Supremo Tribunal Federal (STF) a abrir processo contra o presidente. Caso seja confirmada, esta será a segunda punição contra o deputado federal.
Veneziano foi punido pelo partido dele na votação da primeira denúncia da Procuradoria Geral da República contra o presidente. Na primeira denúncia, por corrupção passiva, ele também votou, em 2 de agosto, para que Temer fosse investigado. Ele teve as funções partidárias suspensas por 60 dias, contados a partir de 10 de agosto. O ofício com a determinação foi enviado pelo dirigente nacional da sigla, senador Romero Jucá, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com a assessoria do partido, a suspensão é o primeiro passo do processo disciplinar ao qual os deputados “infiéis” serão submetidos. O partido ficou, inclusive, de submeter o Veneziano à Comissão de Ética do PMDB. Uma piada, lógico.
Wellington
Além de Veneziano, outro “governista” já foi punido por Michel Temer. No caso dele, o alvo da punição foi Gustavo Adolfo Andrade de Sá. Ele integrava a da diretoria de Administração e Finanças do Dnit. O pedido de punição partiu do ministro dos Transportes, Maurício Quintella (PR).
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