O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), comentou nesta segunda-feira (10) durante solenidade no conjunto Porta do Sol na Capital a respeito das suas visitas ao interior da Paraíba, criticou a postura do governador Ricardo Coutinho (PSB) em relação ao condicionante para disputar o Senado em 2018 e amenizou as discussões em torno do possível afastamento do presidente Michel Temer (PMDB).
Para Cartaxo as visitas ao interior do Estado servem não apenas para levar a experiência administrativa de João Pessoa, mas também para aprender com o que tem sido realizado nos municípios. “Na condição de prefeito da maior cidade do estado tenho obrigação de fazer parte desse debate”, disse.
Cartaxo aproveitou para falar do lançamento programa ‘Chega Junto’ para inserção social de pessoas em situação de rua e afirmou que essa é uma experiência pioneira, que existe em apenas 16 cidades no Brasil, mas só em João Pessoa é uma iniciativa da prefeitura.
Política – Questionado acerca da condição imposta pelo governador Ricardo Coutinho para disputar uma vaga no Senado, o prefeito afirmou que acha ‘muito esquisito’ alguém querer ficar de fora da gestão e continuar controlando. “Para quem se diz republicano quebra qualquer discurso deixar o governo e continuar mandando como uma espécie de controle remoto, mas a decisão cabe ao PSB e ao governador”, disse.
Ricardo condicionou sua saída da gestão e possível candidatura ao Senado a um controle total eleitoral e administrativamente do processo até o dia 31 de dezembro. A condição foi imposta a vice-governadora Lígia Feliciano.
A respeito da possibilidade de aproximação do PMDB com o PSB, Cartaxo afirmou que há um diálogo permanente dos partidos e que tanto ele quanto o vice Manoel Júnior estão imbuídos no sentimento de unidade e de fazer com que se pense o projeto de desenvolvimento da Paraíba. “Não acredito em governo de um homem só”, comentou.
Já sobre as declarações do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) – também aliado de Cartaxo em João Pessoa – sobre Temer, CArtaxo afirmou que essas discussões são mais aprofundadas no Congresso e acredita que nenhum partido vai fechar questão nessa pauta, mas sim, os parlamentares devem votar de acordo com sua consciência.
Portal Paraiba