O ministro das Cidades, Bruno Araújo, ao participar, nesta segunda-feira (6), do lançamento das novas medidas de aprimoramento do programa Minha Casa. Minha Vida (MCMV), considerou fundamental a parceria entre o governo federal e o setor da construção civil na geração de empregos, com o compromisso maior de levar moradia digna a centenas de brasileiros.
“O governo hoje faz, junto com o Conselho Curador do FGTS, a sua parte. E, nessa presença maciça do setor da indústria, tenho certeza que o Brasil espera atender à expectativa do que for apresentado à sociedade. E que possa ser incrementado o número de contratações, gerando emprego e renda, permitindo que novas famÃlias tenham acesso ao sonho da casa própriaâ€, disse.
Bruno Araújo destacou que em pouco tempo de governo, o presidente Temer entregou ao paÃs um portfólio completo de sustentabilidade do MCMV. Ele destacou ainda como essenciais iniciativas voltadas à área habitacional, entre elas, o programa Cartão Reforma e a edição da recente Medida Provisória de Regularização Fundiária.
“Tudo isso forma um tripé definitivo de polÃticas públicas de habitação nesse paÃsâ€, observou.
A solenidade, que ocorreu no Palácio do Planalto, contou com a presença do presidente da República, Michel Temer, e reuniu ministros, parlamentares e representantes do setor da construção civil.
O presidente ressaltou a interação de trabalho dos ministérios para a reformulação do MCMV. “Quando se amplia o financiamento, quando se ampliam faixas daqueles que podem adquirir, aquilo a que se visa é exata e precisamente a busca do emprego. E foi por isso que até o Bruno [Araújo] fez essa, digamos, prorrogação, ou este apelo, aos senhores da construção civil para que se incorpore cada vez mais essa tarefa para gerar empregos no Brasilâ€, afirmou.
Segundo Temer, um dos setores que mais facilmente e mais coletivamente pode empregar é precisamente o setor da construção civil. “Por isso eu tenho satisfação de participar, mais uma vez, de um evento como outros tantos em que aqui já estiveram. â€
Para o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, a sociedade agradece porque o governo cumpre com a sua parte. “Por aqueles mais de 12 milhões de trabalhadores que hoje não tinham endereço para trabalhar.  O governo do presidente Temer busca alternativas para oferecer dois endereços dignos para o cidadão: um para morar, e outro, para trabalharâ€.
O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, exaltou a iniciativa conjunta. “São medidas muito importantes. Nos últimos tempos, o setor perdeu muito emprego. Agora começamos a estimular esse retorno. Hoje estamos aqui, de alguma forma, viabilizando o sonho de muitas famÃlias para chegarem a ter sua casa própriaâ€, comentou.
Já o presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Rubens Menin, informou que a partir de agora tem inÃcio outra etapa.
Mudanças – O aumento, de 7,69% com base no Imposto Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), seguirá a seguinte crescente: de R$ 2.350,00 para R$ 2.600,00 na Faixa 1,5; de R$ 3.600 para R$ 4.000,00 e de R$ 6.500,00 para até R$ 9 mil nas Faixas 2 e 3, respectivamente.
O valor do teto dos imóveis por recorte territorial e localidade enquadrada no programa nas operações do FGTS também aumenta.
No Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro, o aumento será de R$ 225 para R$ 240 mil. Já nas capitais das regiões Nordeste e Norte, por exemplo, a mudança vai de R$ 170 mil para R$ 180 mil. O último reajuste foi realizado para os imóveis financiados com recursos do FGTS em 2015 – na 3ª etapa do programa.
A contratação de 610 mil unidades habitacionais para 2017, incluindo todas as faixas do programa, é outra meta a ser cumprida pelo Ministério das Cidades.
Serão 170 mil contratações para Faixa 1 – sendo 35 mil unidades na modalidade Entidade Rural, 35 mil na modalidade Entidades Urbanas e 100 mil no Fundo de Arrendamento Residencial – FAR, que atendem à s famÃlias de baixa renda. Além disso, o Ministério das Cidades tem a meta de 40 mil contratações na faixa 1,5 e 400 mil destinadas à s faixas 2 e 3.
As mudanças estão previstas para entrar em ação imediatamente, de acordo com a Resolução do Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). As negociações foram desenvolvidas pelo Ministério das Cidades em coordenação com o Ministério do Planejamento e a Caixa Econômica Federal.