CPI da Telefonia pode pedir condução coercitiva de presidentes de operadoras

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O deputado João Gonçalves (PDT), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada na Assembleia Legislativa para investigar irregularidades nos serviços de telefonia e banda larga na Paraíba, afirmou nesta quarta-feira (23) que pode pedir a condução coercitiva dos presidentes das operadoras telefônicas que não atenderam a convocação da CPI.
Durante sessão pública realizada nesta quarta-feira, os membros da CPI receberam o ouvidor nacional da Anatel, Aristóteles Santos. O depoimento do então presidente da operadora Tim, Rodrigo Modesto de Abreu, também estava agendado para a mesma sessão, mas em ofício encaminhado à CPI, a operadora justificou que ele deixou o cargo recentemente, após três anos na função.
Para substituí-lo, foi eleito o italiano Stefano de Angelis, que ainda aguarda o visto permanente ser autorizado pela Coordenação geral de Imigração do Ministério do Trabalho e Emprego para tomar posse no cargo.
“Precisamos falar com quem possa resolver os problemas que os paraibanos enfrentam. Se preciso for, vamos utilizar de condução coercitiva”, assegurou João Gonçalves.
Na sessão pública desta quarta-feira, o ouvidor nacional da Anatel revelou que o índice geral de satisfação dos usuários, com todas as operadoras está abaixo dos 80%, porém, o índice de satisfação de uma delas é menor que 60%. Ele acrescentou que a principal demanda de reclamação da Anatel é a telefonia.

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