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Após várias denúncias, deputado fala em cenário de “guerra” e confirma existência de assédio moral dentro do Clementino Fraga; veja

Felipe Leitão cobra explicações do secretário de Saúde sobre a situação de “guerra” no Clementino Fraga
“Um hospital fincado no assédio moral, dentro de uma zona de guerra”. Assim classificou o deputado estadual Felipe Leitão (DEM), reportando-se ao Complexo Hospitalar Clementino Fraga, que vive, nas palavras do próprio parlamentar, “em estado de angústia e terror” em decorrência de ações pautadas na perseguição e amedrontamento político promovidos pela diretora da unidade,  Thaís Maíra Matos.

Felipe Leitão explicou que protocolizou uma solicitação para a averiguação das denúncias, realizadas por funcionários e pacientes do Clementino Fraga, na Secretaria de Saúde do Estado. O pedido foi entregue em mãos ao secretário da pasta, Geraldo Medeiros, conforme atesta documentação em anexo.

O ofício é datado 15 de agosto de 2019, e foi subscrito pelos parlamentares que compõem o G11, grupo que Felipe Leitão faz parte. “Eu e os demais colegas necessitamos de uma explicação do secretário Geraldo Medeiros. O que está ocorrendo? Qual a relação do gestor da pasta com a senhora Thaís Maíra Matos? Nós e o povo queremos entender essa situação de descalabro naquele hospital. Que negócios escusos existem na relação dos dois?”, indagou.

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Felipe Leitão não descarta a possibilidade de formalizar denúncia contra o secretário e a gestora do Clementino Fraga ao Ministério Público, além de solicitar uma sindicância rigorosa ao Conselho Regional de Medicina (CRM) e Conselho Regional de Enfermagem (COREN) naquele Complexo. “A probabilidade de uma interdição é imensa”, avaliou o deputado.

“Além das perseguições, o prédio está em ruínas. Os ares-condicionados apresentam defeito, o calor é insuportável, o que facilita a proliferação de bactérias, pondo a vida dos pacientes em sério risco. O serviço de humanização já não existe mais. Denúncias que chegaram até a minha pessoa apontam que o número de óbitos aumentou pela falta de medicação e insumos hospitalares. E tudo isso deve ser investigado”, definiu Felipe Leitão.

O deputado lembrou a prerrogativa do seu cargo, sendo uma delas fiscalizar os serviços públicos oferecidos pelo Estado. Ele irá propor uma visita ao Clementino Fraga aos demais deputados que integram o G11 para tentar entender o que está acontecendo no Complexo.

“Esse silêncio do secretário só prejudica a situação. É um grande mistério. Precisamos entender o que está acontecendo. Muitos necessitam dos serviços prestados naquele Complexo Hospitalar, mas que não encontram um atendimento adequado. Além disso, servidores que não compactuam com a forma administrativa da diretora são humilhados e perseguidos, e isso tem que mudar, e rápido”, sentenciou Leitão.

Para finalizar, o deputado recebeu a denúncia que médicos que não trabalham no Complexo Hospitalar recebem daquela unidade de saúde proventos indevidos. “Tudo tem que ser apurado. Isso é um caso de polícia.  O secretário precisa se explicar. A diretora Thaís Maíra da mesma forma. Não se pode brincar com a vida humana e a coisa pública. O povo merece e tem direito constitucional de ser atendido de forma humanizada”.

 
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Thaysa Videres
Thaysa Videres
Jornalista - Assessora de Comunicação - Repórter do PautaPB / [email protected]

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