Vereadores da Capital debatem nesta segunda as obras da Lagoa
Senadores iniciam nesta segunda decisão sobre o futuro da presidente Dilma Rousseff
O plenário do Senado Federal elege nesta segunda-feira (25) a comissão do impeachment que vai analisar o processo contra a presidente Dilma Rousseff. O Bloco de Apoio ao Governo anunciou na sexta-feira (22) os nomes dos parlamentares que vão compor a comissão especial do impeachment.
Com essas indicações, a comissão está completa, com 21 titulares e o mesmo número de suplentes. A formação será colocada a voto no Plenário do Senado amanhã à tarde.
João Pessoa terá protestos pró-Dilma nesta semana; segundo organizadores o ato deve ter 5 mil pessoa
A Frente Brasil Popular na ParaÃba realiza novas manifestações contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff e em defesa da Democracia em João Pessoa.
O protesto acontece nesta terça-feira (26), quando os manifestantes se reunirão com integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que chegarão a João Pessoa, vindos do interior, onde se juntarão para participar do ato contra o afastamento da presidente.
Cerca de 1.200 trabalhadores rurais, além de representantes de movimentos populares, sindicatos, estudantes e partidos devem participar do ato.
Com Clickpb
Senador Cássio manda recado ao PMDB e diz o que espera da legenda
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB), mandou um claro recado ao PMDB de Maranhão, Lira e Michel Temer. A publicação foi divulgada neste domingo pelo jornal Correio Braziliense.
Na fala, Cássio discorre sobre os convites que o PMDB tem feito aos tucanos para ocuparem cargos no governo Temer “uma relação institucional não é uma cooptação individual”.
Abaixo a Ãntegra do recado de Cássio ao PMDB:
“Esperamos que o PMDB tenha conosco o respeito que o PT nunca teve com eles. Uma relação institucional não é cooptação individual”.
Veneziano critica PMCG: “Perdi as contas das paralisações na saúde neste anoâ€
O deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) e pré-candidato a prefeito de Campina Grande comentou sobre a possÃvel paralisação dos servidores da saúde de Campina Grande nesta terça-feira (26), que reivindicam que a incorporação de gratificações concedidas aos médicos dos Postos de Saúde da FamÃlia da cidade seja incluÃda em suas remunerações.
Veneziano esclareceu que as contas da Secretaria de Saúde foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado devido aos gastos da PMCG na contratação de prestadores de serviço no valor de R$100 milhões.
Ele afirmou se fosse gestor da cidade e a secretaria de saúde tivesse as contas rejeitadas o “céu caia†em cima dele.
“Eu já perdi as contas dessas paralisações na saúde só neste ano. Eu não sabia que tinha voltado. O mais grave, para não dizer ridÃculo, é que a linha de defesa da Secretaria de Saúde é que a responsabilidade seria minha. Eu quero saber até aonde vai minha responsabilidade sobre uma gestão que já está chegando ao fim?â€, criticou.
José Maranhão desiste de participar da Comissão do impeachment e é substituido
O senador paraibano José Maranhão (PMDB-PB) desistiu de participar da comissão que analisará, no Senado Federal, o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. No lugar dele, assumirá Dário Berger (PMDB-SC). De acordo com a assessoria de Maranhão, o senador reconsiderou a decisão de participar do colegiado porque pretende atuar exclusivamente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da qual é presidente.
O PMDB, partido com maior bancada no Senado, tem direito a indicar cinco integrantes para a comissão do impeachment. Além de Berger, o partido terá como titulares os senadores Raimundo Lira (PB), Rose de Freitas (ES), Simone Tebet (MS) e Waldemir Moka (MS).
Na manhã de hoje (22), o bloco de apoio ao governo indicou seus quatro integrantes na comissão: Lindbergh Farias (PT-RJ), José Pimentel (PT-CE), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Telmário Mota (PDT-RR). O bloco Socialismo e Democracia (PSB, PPS, PCdoB e Rede) também apresentou suas indicações: Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), Romário (PSB-RJ) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).
O bloco Democracia Progressista, composto por PP e PSD, indicou como titulares José Medeiros (PSD-MT), Ana Amélia (PP-RS) e Gladson Camelli (PP-AC). Formado por PSDB, DEM e PV, o bloco da Oposição indicou os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Ronaldo Caiado (DEM-GO). Já o bloco Moderador (PTB, PR, PSC, PRB e PTC) indicou os senadores Wellington Fagundes (PR-MT) e Zezé Perrela (PTB-MG).
Depois de ter a admissibilidade aprovada pela Câmara dos Deputados no último domingo (17), o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff será analisado pelo Senado. Em votação no plenário, os seandores decidirão se será aberto o processo de afastamento da presidenta. A votação poderá ocorrer na primeira quinzena de maio.
O primeiro passo da tramitação do impeachment no Senado, dado no último dia 19, foi a leitura em plenário do parecer da Câmara favorável à abertura do processo. Em seguida, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), criou a comissão especial para análise do processo e pediu aos lÃderes partidários a indicação dos 42 senadores que vão compor a comissão: 21 titulares e 21 suplentes.
A eleição da comissão especial pelo plenário da Casa está marcada para a próxima segunda-feira (25), a partir das 16h. Na terça-feira (26), haverá instalação oficial do colegiado, com a eleição do presidente, do vice-presidente e do relator.
Após a instalação da comissão especial, começa a contar o prazo de 10 dias úteis para que o relator apresente seu parecer sobre a admissibilidade da abertura do processo de impeachmentda presidenta Dilma Rousseff. Nessa fase não há previsão de defesa da presidenta. O parecer precisa ser votado pelos integrantes do colegiado a aprovação se dá por maioria simples.
Qualquer que seja o resultado da votação na comissão, a decisão final cabe ao plenário do Senado, que é soberano. No plenário, o parecer da comissão será lido e, após 48 horas, votado nominalmente pelos senadores. Para ser aprovado, é necessária a metade mais um dos votos dos senadores presentes, desde que votem pelo menos 41 dos 81 senadores da Casa.
Se o parecer da comissão for pela admissibilidade do processo e o texto aprovado pelo plenário do Senado, o processo contra a presidenta é instaurado e Dilma, notificada e afastada do cargo por 180 dias. Com isso, o vice-presidente Michel Temer assume o governo. Se o parecer da comissão pela admissibilidade for rejeitado no plenário, a denúncia contra a presidenta será arquivada.
Se o processo de afastamento da presidenta for aberto, começa a fase de produção de provas e a possÃvel convocação dos autores da denúncia, da presidenta Dilma e da defesa até a conclusão das investigações e votação do parecer da comissão especial sobre o processo.
Para que a presidenta perca o mandato, são necessários votos de pelo menos 54 senadores, dois terços da Casa. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) coordenará a sessão final do julgamento.
Em caso de absolvição, a presidenta reassume o mandato imediatamente. Se condenada, é automaticamente destituÃda e fica oito anos sem poder exercer cargo público, e o vice-presidente Michel Temer assume o posto, ficando até o fim do mandato, em dezembro de 2017.
Agência Brasil
Lira diz que conta com amplo apoio para presidir Comissão do Impeachment
Cotado para a presidência da comissão que analisará o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff no Senado, o peemedebista Raimundo Lira (PB) disse nesta sexta-feira (22) que já tem apoio tanto de governistas quanto de oposicionistas para assumir o posto.
Antes de ser indicado pelo PMDB para presidir a comissão, Lira se disse favorável ao impedimento da presidenta, mas, desde então, evita falar sobre o assunto e procura mostrar-se isento.
“Houve manifestação dos seis blocos da comissão, e todos compõem com a minha presidência. Portanto, estou tranquilo: presidirei a comissão do impeachmentâ€, afirmou Lira nesta sexta-feira, ao chegar ao Senado para uma reunião com técnicos especializados nas legislações relativas ao rito do processo de impeachment. Segundo o senador, a reunião visa apenas a prepará-lo para eventuais questões de ordem que possam surgir durante as sessões.
Raimundo Lira reiterou que as declarações nas quais mostrou-se a a favor do afastamento de Dilma não comprometerão a forma isenta com a qual pretende conduzir os trabalhos da comissão. “A partir da indicação para a comissão especial tenho de ter posição de total isenção. Não posso fazer nenhuma manifestação sobre ser a favor ou contra o impeachment, porque perderia a condição para conduzir com total imparcialidade a comissãoâ€, disse ele, após confirmar que pretende usar o prazo regimental de 10 dias úteis para os trabalhos do colegiado.
O apoio dos governistas a Lira foi confirmado pelo senador Jorge Viana (PT-AC). Ele, no entanto, critica o PSDB por insistir em indicar o relator das comissão. “Uma indicação direta do Aécio Neves [como o manifesto apoio deste a Antonio Anastasia (PSDB-MG) para a relatoria na comissão] é muito ruim para o próprio Aécio e para o PSDB. Não custa nada. O Lira ganhou quase a unanimidade de todos nós, e será certamente eleito na segunda-feiraâ€, disse o senador petista.
“O melhor é o PSDB abrir mão dessa indicação para que tenhamos um colega que, com alguma isenção, conduza esse processo dentro da comissão. O PT abriu mão, apesar de ter a segunda bancada, com o mesmo tamanho da bancada do PSDB. Não propomos indicar nem presidente, nem vice, exatamente por achar que isso daria uma certa parcialidade à comissão. Muito estranho é o Aécio e o PSDB quererem essa relatoria para eles. Afinal, eles perderam a eleição para a presidenta Dilma. Precisamos de um mÃnimo de isenção na comissão. E isso o PSDB, lamentavelmente, não temâ€, acrescentou Viana, ao defender que a relatoria fique com um senador de outra força polÃtica.
Ronaldo Caiado (DEM-GO) concorda com a indicação do relator pelo PSDB, que é parceiro de seu partido no bloco oposicionista. “Temos ampla maioria [para definir a relatoria]. O que o PT está querendo é, a cada momento, criar um impasse e dificultar, mas vamos aguardar a segunda-feira para definir o nomeâ€. Em tom crÃtico a Lira, Caiado ressaltou que o prazo regimental para os trabalhos da comissão não é 10 dias úteis, e sim 10 dias corridos. “Vamos julgar novamente a admissibilidade. Como tal, a comissão tem a função de não deixar que o Brasil tenha um perÃodo muito longo com o paÃs sem governo.â€
“O que se faz na comissão, inicialmente, é simplesmente analisar se os atos praticados e a denúncia apresentada na Câmara estão bem consubstanciados. Não se está julgando o mérito, mas a admissibilidade. Então, não se pode colocar a tendenciosidade de um ou de outro, porque o mérito será votado quando a matéria for presidida pelo presidente do STF [Supremo Tribunal Federal] [no plenário do Senado]â€, disse Caiado.
Agência Brasil
CONVERSAS ADIANTADAS: Santiago pode anunciar apoio a Ricardo Coutinho
O presidente do PTB na ParaÃba, ex-senador Wilson Santiago, está com conversas adiantadas com seus correligionários sobre uma aliança com o PSB do governador Ricardo Coutinho (PSB).
As informações, veiculadas em uma rede estadual de rádios, é de que alguns prefeitos ligados a Santiago já dão como certa a aproximação com o governador.
Se a aliança vingar, a pré-candidatura de Wilson Filho (PTB), pode ser retirada em troca do apoio ao pré-candidato a prefeito de João Pessoa, João Azevedo (PSB).
Fim de semana tem perÃodos de sol e pancadas de chuva no Litoral da ParaÃba
A Agência Executiva de Gestão das Ãguas da ParaÃba (Aesa) prevê para este fim de semana, sábado (23) e domingo (24), nebulosidade variável com chuvas intercaladas por perÃodos de sol para a faixa litorânea, assim como para as regiões do Agreste e Brejo.
Na região do Semiárido, nebulosidade variável para o Cariri-Curimataú, e nebulosidade variável com possibilidade de chuvas em pontos isolados para o Alto Sertão e Sertão.
No Litoral, a temperatura máxima deverá ficar em torno dos 30º C, com mÃnima de 23º C. Confira como deve ficar a temperatura nas demais regiões do Estado:
Brejo – máxima de 28º C e mÃnima de 20º C
Agreste – máxima de 29º C e mÃnima de 21º C
Cariri-Curimataú – máxima de 32º C e mÃnima de 21º C
Alto Sertão – máxima de 33º C e mÃnima de 23º C
Sertão – máxima de 33º C e mÃnima de 23º C
Temer concede entrevista a jornal americano e fala sobre possÃvel anúncio de ministérios

Em entrevista ao jornal norte-americano “The Wall Street Journalâ€, publicada nesta quinta-feira (21), o vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou que, “quando a hora chegar”, terá os nomes para o ministério “em mente”. Nas útimas semanas, Temer tem se reunido com ex-ministros e conselheiros, alguns dos quais foram sondados para assumir cargos do primeiro escalão em um eventual governo Temer.
“Quando a hora chegar, terei um ministério em mente e, só então, divulgarei os nomesâ€, afirmou ao jornal.
O vice-presidente da Repúbica disse ainda que é “obviamente desagradável” ser acusado pela presidente Dilma Rousseff de chefiar um “golpe de Estado” e defendeu a legalidade do processo de impeachment.
Nesta sexta (22), Dilma participa de cerimônia da Organização das Nações Unidas (ONU), onde deve afirmar, em discurso, que está sendo “vÃtima†de um golpe no Brasil. Ela embarcou para Nova York, nos Estados Unidos, na manhã desta quinta.
“Cada passo do impeachment está de acordo com a Constituição. Ela agora me acusa de ser o chefe do golpe, o que é obviamente desagradável para mim e para a Vice-Presidência da Repúblicaâ€, disse Temer, ao jornal.
Com a ida de Dilma aos Estados Unidos, Temer assume a Presidência até o retorno da petista. “Vou devolver o posto quando ela retornarâ€, afirmou o vice-presidente, na entrevista.
Conforme assessores ligados a Temer, o vice-presidente se aconselhou nos útimos dias sobre como contrapor a estratégia de Dilma de tentar passar para outros paÃses e para a mÃdia estrangeira a imagem de que haveria um golpe em curso no Brasil.
CrÃticas
As declarações de Dilma sobre o processo de impeachment têm sido alvo de crÃticas de parlamentares da oposição e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Para o ministro Celso de Mello, por exemplo, Dilma comete um “grave equÃvoco” quando fala em golpe porque a Corte já “deixou claro” que os procedimentos do processo respeitam a Constituição.
A viagem da presidente da República aos Estados Unidos estava prevista desde o mês passado, mas, diante do cenário de crise polÃtica, cogitou-se a possibilidade de a viagem ser cancelada. Segundo a Secretaria de Comunicação Social, ainda não há confirmação sobre quando Dilma retornará ao Brasil.
G1