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Por 38 a 27, comissão aprova parecer a favor do impeachment de Dilma

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A Comissão Especial do Impeachment da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta segunda-feira (11), o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) pela admissibilidade da abertura do processo de afastamento da presidenta Dilma Rousseff. Foram 38 votos a favor e 27 contrários.

O parecer aprovado será encaminhado ao plenário da Câmara, onde será lido na sessão imediatamente após a votação. A leitura do relatório deve ocorrer amanhã (12) em sessão ordinária da Casa. Posteriormente, a peça será publicada no Diário Oficial da Câmara veiculado na próxima quarta-feira (13).

Após a publicação, 48 horas depois, o parecer entrará na pauta de votações da Câmara, como primeiro item a ser discutido e votado. A previsão, até o momento, é que a discussão seja iniciada na próxima sexta-feira (15). A votação em si deve ocorrer no próximo domingo (17).

Para ser aprovado, serão necessários os votos de dois terços dos deputados, ou seja, 342, dos 513 parlamentares. Se aprovado, o parecer será encaminhado ao Senado, que analisará a admissibilidade do processo em sessão plenária. Se o relatório não obtiver os 342 votos  na Câmara, a denúncia será arquivada.

Agência Brasil

‘Braço direito’ de Cartaxo diz que Nonato é desinformado e aponta que vice-prefeito já vinha se afastando da gestão

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Zennedy responde Azevêdo:

O secretário de Articulação Política, Zennedy Bezerra, minimizou a recomendação partidária do vice-prefeito Nonato Bandeira (PPS), que optou por deixar a base do governo na manhã desta segunda-feira (11/04). “A decisão do vice-prefeito Nonato Bandeira é algo que faz parte do processo democrático. Esta carta, endereçada aos filiados e dirigentes do PPS, aponta o caminho que o partido deve seguir nas próximas eleições. Nós respeitamos e vemos com toda tranquilidade a decisão”, disse.

De acordo com o secretário, o vice-prefeito vinha se afastando da gestão municipal desde 2013. “Em 2014, por exemplo, Nonato decidiu por caminhos diferentes daquele optado prefeito. Ele só oficializou o que já vinha sinalizando há algum tempo”, argumentou.

Zennedy, no entanto, estranhou o fato dessas considerações aparecerem às vésperas do período eleitoral, e por não serem amadurecidas nos espaços internos da gestão.  “É natural que, por estarmos às portas de uma disputa eleitoral, quem não esteja com o prefeito procure argumentos para se diferenciar. Uma coisa que posso garantir, como alguém que faz parte da equipe do prefeito, é que ele sempre deu espaço, sempre ouviu seus auxiliares”, comentou.

O secretário reforçou, ainda, que o próprio vice-prefeito reconheceu grandes avanços da gestão, como o maior plano habitacional dos últimos 16 anos, a revolução na educação infantil com as novas creches, a geração de emprego e renda feita pelo Banco Cidadão, além dos avanços na Saúde, com a UPA da Valentina, e o segundo maior investimento na área entre as cidades do Nordeste.

Zennedy lamentou, no entanto, a desinformação do vice em muitas considerações. “O vice mostra completo desconhecimento com programas inovadores, como a Academia de Saúde, a transformação nas praças, na Calçadinha da Orla e em obras fundamentais que serão entregues ainda neste primeiro semestre, como o Centro Cultural Mangabeira e o novo Parque da Lagoa”, afirmou.

‘De olho’ na Prefeitura de Campina, PSB realiza plenária “Fala Campina”

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O Partido Socialista Brasileiro (PSB) de Campina Grande realiza na noite desta segunda-feira (11) mais uma plenária “Fala Campina”. O encontro reunirá lideranças políticas e de movimentos sociais, a partir das 19h, no SAB de Santa Rosa (Rua do Sol, por trás do Grupo Tiradentes). O objetivo da plenária é ouvir a população da cidade e os militantes para construir uma Campina melhor, com mais trabalho e mais desenvolvimento.

Entre as presenças confirmadas, estão: o presidente do partido em Campina Grande, Thompson Mariz; o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino; o vereador Murilo Galdino; entre outros.

SERVIÇO

Pauta: Fala Campina – PSB
Local: SAB de Santa Rosa (Rua do Sol, por trás do Grupo Tiradentes)
Horário: 19h

Nonato anuncia rompimento com Cartaxo e deve anunciar apoio ao PSB

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O vice-prefeito de João Pessoa e presidente estadual do PPS, Nonato Bandeira, tornou público, hoje, documento que enviou para os filiados do partido no município, que vão decidir na próxima quinta-feira quem devem apoiar nas eleições do próximo dia 2 de outubro. Ele fez uma avaliação geral da atual gestão e defendeu abertamente que o partido não apoie a reeleição do atual prefeito Luciano Cartaxo.

 

“A aliança que fizemos com Luciano Cartaxo à época, até por ter o apoio decisivo do saudoso ex-prefeito Luciano Agra, previa a continuidade das ações de governo e a inovação administrativa, baseada inclusive no perfil do então candidato que resolvemos apoiar. Passados estes três anos e 3 meses, temos que reconhecer, infelizmente, que muito pouco se avançou, e, em muitos casos, chegamos a retroceder, a exemplo da qualidade dos serviços que estamos prestando à população”, afirmou Nonato Bandeira.

 

De acordo com a avaliação administrativa feita pelo vice-prefeito, a atual gestão produziu “intervenções urbanas atabalhoadas, sem um planejamento ordenado, racional e compatível com as diretrizes orçamentárias, com a eficiência administrativa, a gestão pública de resultados e com a nova política. O resultado são obras paralisadas ou em marcha lenta, que não terminam e causam grandes transtornos para o cidadão. Sem falar naquelas que sequer iniciaram e foram prometidas com o mandato já em curso. Hospital da mulher, BRT, VLT, grandes corredores, padronização das calçadas, Centro Cultural de Mangabeira, novas escolas em tempo integral, solução para a barreira do Cabo Branco, entre outras”, lembrou ele.

 

Bandeira também criticou o aumento do tamanho da máquina pública, mesmo com a crise financeira. “Foram criadas simplesmente três novas secretarias, quando o certo seria diminuir ou promover fusões que acarretassem economia nos gastos e otimização dos serviços. Muitos questionam até hoje a necessidade de criar uma Secretaria de Segurança, quando nossa Guarda Municipal ainda está desarmada e enfrenta sérios problemas de logística. Criamos outra Secretaria em Brasília com vários cargos. Creio que um funcionário eficiente poderia muito bem acompanhar os projetos da Prefeitura nos gabinetes palacianos. A transformação do Procon em Secretaria, com direito a adjunto, serviu muito mais para abrigar um vereador no cargo e promover um suplente na Câmara”.

 

Ele criticou também as constantes trocas de secretários, o que geraria “instabilidade e descontinuidade” nos serviços públicos. “As constantes trocas de secretários foram outras medidas que causaram grandes transtornos à gestão. Pastas importantíssimas como Saúde, Planejamento, Mobilidade Urbana e Comunicação sofreram juntas quinze substituições. Ou seja, três anos e 3 meses dividido por quinze dá uma média inacreditável de um secretário a cada dois meses e 26 dias na Prefeitura. Creio ser algo inédito até em prefeituras de menor porte”, avaliou Bandeira.

 

Abaixo, segue na íntegra o documento que o vice-prefeito enviou ao partido:

 

“Porque não devemos apoiar a reeleição do atual prefeito

 

Aos filiados e dirigentes do PPS,

 

Na próxima quinta-feira, o partido estará reunido, por convocação do presidente Bruno Farias, para decidir sobre as eleições em João Pessoa este ano. Disse que só me posicionaria sobre o assunto, quando a instância partidária fosse convocada para avaliar o cenário atual e definir o destino do PPS. E é o que faço agora, de forma pública, até porque, além de dirigente partidário, sou vice-prefeito do município.

 

Quando o PPS decidiu, após reunião com todas as instâncias do Partido, de forma unânime, me indicar para compor a chapa com Luciano Cartaxo, elaborou um conjunto de propostas, perfeitamente viáveis, que o atual prefeito se comprometeu em executar, além de garantir que nossa legenda participaria de forma efetiva das decisões administrativas a serem tomadas, caso fôssemos vencedores da eleição de 2012 na capital paraibana.

 

Creio que chegou a hora de avaliar se os compromissos com a cidade e com o partido foram cumpridos. Se a avaliação for positiva, claro que a aliança deve continuar. Do contrário, deve ser encerrada, sem traumas, nem revanchismos. Apenas nos posicionando e revelando, publicamente, qual o destino a seguir. Esse é o caminho mais democrático, mais transparente e deveria ser uma tônica na atividade política de um modo geral.

 

Amparado nesses pressupostos, defendo, com muita tranquilidade, que não devemos renovar o apoio ao atual prefeito Luciano Cartaxo. A relação de distanciamento e a pouca inserção do partido durante boa parte da gestão já é de conhecimento de todos. Portanto, desnecessário perder tempo ou ficar batendo ponto no muro das lamentações. Logo, passo direto ao que interessa. Dirigindo-me, também, a quem vive a cidade, a quem, de fato, devemos satisfações de nossos atos na vida pública.

 

A aliança que fizemos à época com o prefeito Luciano Cartaxo, por ter o apoio decisivo do saudoso ex-prefeito Luciano Agra, previa a continuidade das ações de governo e a inovação administrativa, baseada inclusive no perfil do então candidato que resolvemos apoiar.

 

Passados estes três anos e 3 meses, temos que reconhecer que, infelizmente, muito pouco se avançou, e, em muitos casos, chegamos a retroceder, a exemplo da qualidade dos serviços que estamos prestando à população. Na saúde, na infraestrutura, na limpeza urbana, no meio ambiente, no resultado do ensino fundamental, no ordenamento urbano, na ocupação dos espaços públicos, na higiene e funcionalidade dos mercados, no transporte público, na fluidez do trânsito e na qualidade e andamento de nossas obras.

 

Quanto à inovação, praticamente nada de novo, além de intervenções urbanas atabalhoadas, sem um planejamento ordenado, racional e compatível com as diretrizes orçamentárias, com a eficiência administrativa, a gestão pública de resultados e com a nova política. O resultado são obras paralisadas ou em marcha lenta, que não terminam e causam grandes transtornos para o cidadão. Sem falar naquelas que sequer iniciaram e foram prometidas com o mandato já em curso. Hospital da mulher, BRT, VLT, grandes corredores, padronização das calçadas, Centro Cultural de Mangabeira, novas escolas em tempo integral, solução para a barreira do Cabo Branco, entre outras.

 

Como avanço da gestão, temos que reconhecer a política habitacional implementada pelo prefeito, em parceria com o governo federal, mostrando eficiência e resultados práticos nessa área. Também merece destaque a geração de emprego e renda, com destaque para o Banco Cidadão, justamente em um momento crítico do país onde o desemprego assombra a harmonia das famílias.

 

A rede de creches foi outro ponto bastante positivo da gestão, com reflexo na educação e segurança das crianças, além do conforto para as famílias, especialmente as mães, que precisam trabalhar. Lamenta-se que essa política educacional não tenha chegado ao ensino fundamental. Não se construiu uma única nova escola, com recursos próprios ou federais.

 

Os professores, que, nos três anos de Luciano Agra tiveram o quarto maior salário do país e o maior salário do nordeste, entram pela segunda vez em greve na atual gestão, alegando defasagem salarial. No que diz respeito à qualidade do ensino, cito artigo recente do professor Eder Dantas, um ex-secretário do prefeito, que, munido de um estudo de instituições, ONGs e entidades que trabalham com o tema, apontou nossa capital como a décima-sétima entre as 27 no ranking nacional. Tiramos nota 4,0, bem abaixo de cidades de menor porte, como Pombal e Dona Inês.

 

Das obras paralisadas ou se arrastando, impossível não falar da Lagoa. Mas, antes, temos que registrar os transtornos que causam à cidade obras paradas como a da final da Beira-Rio, cujo prazo de conclusão já expirou há algum tempo. A ladeira de Mangabeira-Valentina, que foi licitada, sequer iniciou. Os desvios próximos à barreira do Cabo Branco se arrastam há quase dois anos. Um trabalho simples, que tem irritado a população. A pavimentação das ruas que dão acesso ao Seixas, Centro de Convenções, todo o litoral sul e à Estação Ciências, uma obra sem complexidades de engenharia e de custo relativamente baixo, não prosperou e submete toda a cidade ao constrangimento de conduzir, por caminhos cheios de buracos e nada convencionais, nossos visitantes a um dos mais especiais lugares de nossa capital. A própria barreira, belo cartão postal e alvo de constantes protestos de ambientalistas, já teve as ações de sua proteção anunciadas pelo Executivo municipal em diversas ocasião. Infelizmente, tudo só ficou no papel.

 

Sobre a Lagoa, já disse em entrevista: faltou planejamento. Tudo feito às pressas, sem discutir com a sociedade e os órgãos de engenharia, arquitetura, patrimônio histórico, paisagístico e ambiental, que, de alguma forma, teriam que opinar em uma intervenção importante como essa no coração de nossa cidade. Os pessoenses, simplesmente, desconhecem o projeto da Lagoa. Também considero que poderia ter sido feita em etapas e tão logo concluída cada uma delas, pudessem ser abertas ao público, sem esses transtornos que têm causado grandes reclamações no dia a dia.

 

Uma operacionalização por etapas, inclusive, evitaria destruir todo a calçada do anel interno da Lagoa, quando da dragagem das polêmicas toneladas de lixo, assunto este que não vou abordar aqui e agora, pois já está sendo por demais debatido na Câmara Municipal, na mídia e nas instâncias judiciais. Este piso foi feito e entregue por Agra cerca de um ano e meio antes do término de sua gestão. Mais desperdício dos recursos públicos.

 

O desequilíbrio financeiro foi outra marca negativa da atual gestão. No início, não se planejou. Gastou-se muito e mal. Acumulamos dívidas com os mais diversos fornecedores, o que prejudicou também os nossos serviços e o andamento das obras. Até por uma questão de transparência, a Prefeitura deveria divulgar quanto é nosso dívida real, evitando as mais diversas especulações. Fala-se em R$ 150, 200, 250 milhões….

 

Apesar da crise financeira batendo em nossas portas, continuamos com uma máquina pública inchada e pouco eficiente. Foram criadas, nada mais, nada menos, do que três novas secretarias, quando o certo seria diminuir ou promover fusões que acarretassem economia nos gastos e otimização dos serviços. Muitos questionam, até hoje, a necessidade de uma Secretaria de Segurança, quando nossa Guarda Municipal ainda está desarmada e enfrenta sérios problemas de logística. Criamos uma Secretaria em Brasília com vários cargos. Creio que um funcionário eficiente poderia muito bem acompanhar os projetos da Prefeitura nos gabinetes palacianos. A transformação do Procon em Secretaria, com direito a adjunto, serviu muito mais para abrigar um vereador no cargo e promover um suplente na Câmara.

 

A Prefeitura chegou a contratar uma Consultoria, a renomada Falcone, que modernizou gestões públicas em governos e prefeituras no sudeste do país. Foram milhões gastos e, segundo consta, sem licitação. Depois, dispensou-se o trabalho dessa Consultoria e, creio, seus conselhos, pois a máquina pública continua inchada e pouco eficiente. Difícil de entender.

 

As constantes trocas de secretários foram outras medidas que causaram grandes transtornos à gestão. Cheguei a alertar o prefeito e tornei pública essa preocupação. Mas parece que pregávamos no deserto. Tais trocas desestabilizavam as secretarias, pois a interrupção de um trabalho, de um estilo de gerir a pasta, era modificado abruptamente e todos tinham que readaptar-se a quem estava chegando e sua nova filosofia de trabalho.

 

Serviços foram descontinuados ou até suspensos. A sequência de um plano de gestão sofria graves interrupções. Mudanças bruscas e constantes também revelavam, para a imprensa e opinião pública, além dos próprios funcionários, uma certa insegurança do prefeito na hora da escolha e, consequentemente, na hora da substituição. Os secretários pareciam estar em um trapézio constantemente e, muitos, sem direito a uma rede de proteção abaixo.

 

Pastas importantíssimas como Saúde, Planejamento, Mobilidade Urbana e Comunicação sofreram juntas quinze substituições. Em um cálculo objetivo, três anos e 3 meses divididos por quinze dá uma média inacreditável de um secretário a cada dois meses e 26 dias na Prefeitura. Creio ser algo inédito até em prefeituras de menor porte, sujeitas ao humor de gestores titubiantes e pouco afeitos à administração.

 

A descontinuidade de um trabalho, ao qual refiro-me, pode ser facilmente observado na Semob. Iniciamos com o especialista em trânsito e transporte público, o então Superintendente Nilton Pereira, que foi afastado sem motivos e, depois de dois anos, retorna agora como consultor na equipe do competente Carlos Batinga, mas para o último ano da gestão. Nos deparamos com um trânsito confuso, tumultuado, intervenções tímidas e pontuais, desconectadas de um planejamento urbano, apenas invertendo mão única, rotas e vias, trocando semáforos, quebrando meio-fio, colocando algumas faixas e cones. Nenhuma grande campanha educacional de trânsito foi feita, como no passado a das faixas de pedestres, hoje apagadas e, em sua maioria, pouco confiáveis, uma espécie de retrato fiel de nosso próprio trânsito.

 

De todas essas áreas, a que mais sofreu e vem sofrendo, sem dúvidas, é a saúde. Tanto a atenção básica quanto a média complexidade. Recebo, diariamente, reclamações, cobranças e apelos dramáticos. Falta de tudo nos PSFs: gases, luvas, esparadrapos e até paracetamol, que custa R$ 0,50 centavos nas farmácias. Um tomógrafo ficou mais de dois anos quebrado no Trauminha, obrigando a PMJP a pagar exames em clínicas particulares. Outro dia, fui abordado por uma profissional da saúde do Hospital Santa Isabel, e ela me informou que, há mais de um ano, um aparelho de ressonância também está quebrado. Equipamentos caríssimos e complexos de hemodiálise, adquiridos no final da gestão de Luciano Agra, ainda estão encaixotados no mesmo Hospital Santa Isabel, levando nossos pacientes renais a se deslocarem até Campina Grande para realizar o tratamento. Isso é revoltante.

 

Exames e cirurgias viraram uma loteria em João Pessoa. Algumas vezes, eu chequei a interceder pessoalmente, tão dramática era a situação de pacientes com seis meses a um ano de espera, braços quebrados e até pernas para amputar. Falar do funcionamento do Trauminha e de sua estrutura atual para um leigo no assunto como eu, depois do recente relatório do CRM, poderia parecer até sensacionalismo. Nesse aspecto, lembro também que Agra deixou um hospital organizado e funcional, apesar de sabermos de todas as dificuldades que a saúde enfrenta no Estado e no País.

 

As propostas do PPS

 

Quanto às propostas que apresentamos e o prefeito se comprometeu em realizar, apenas uma foi cumprida integralmente: a criação do Passe Livre nos ônibus municipais. Senão vejamos:

1- A padronização das calçadas restringiu-se à praia do Cabo Branco. E do lado errado. A Seinfra, comandada nesse período pelo companheiro indicado pelo partido, Ronaldo Guerra, insistiu para fazer o calçadão por onde todos caminham na orla, uma área pública e democrática, aproveitando verba liberada no final da gestão anterior. Optaram por fazer as calçadas do lado dos hotéis, mansões e restaurantes. E de graça. Embora todos saibamos que as calçadas, pela lei, pertencem aos proprietários.

 

O centro da cidade era prioritário nesse quesito. É por lá que passa grande contingente populacional. Os bairros periféricos e os de classe média são os mais atingidos por calçadas disformes, quebradas, de alturas e pisos diferentes ou pela ausência total delas. Só que a Prefeitura não tem dinheiro para arcar com todo esse trabalho. Precisaria dividir os custos com os contribuintes, via IPTU ou tributo específico. Mas como fazer isso agora, como cobrar dos que mais precisam se não cobrou dos mais afortunados na praia do Cabo Branco?

 

2- O hospital da mulher foi nossa primeira proposta, assumida como maior projeto da gestão junto com o BRT. Além de promover a assistência à saúde da mulher, desafogaria as demais unidades da saúde da capital. No primeiro ano, argumentaram que o projeto estava pronto; no segundo ano, que já tinha boa parte da verba para ser liberada em Brasília e, no terceiro, botaram a culpa na famosa crise.

 

3- Quando fomos candidatos, fizemos um levantamento que João Pessoa tinha cerca de 1.200 paradas de ônibus. Propusemos – e o prefeito gostou – a ideia de uniformizá-las, dotando-as de coberturas modernas, bancos e iluminação. Isso poderia ser executado sem gastar um tostão, apenas vendendo as placas de publicidades para as empresas parceiras. E, depois de divulgada essa ideia, o então deputado Toinho do Sopão ainda complementou-a com muita sagacidade: propôs que cada uma dessas paradas tivesse um fiteiro também padronizado, gerando 1.200 empregos diretos e oferecendo um serviço aos passageiros, enquanto estivessem a esperar o transporte. Continuamos aguardando.

 

4- João Pessoa é talvez a única capital que não tem um museu. Possui alguns acervos específicos, mas não um museu para guardar e divulgar a nossa riquíssima história. Apresentamos a ideia, inclusive, de que o atual Paço Municipal, o belo prédio dos Correios, seria o lugar ideal para sediar esse museu. Basta adaptá-lo internamente e deslocar as cinco ou seis secretarias que hoje lá funcionam para outro local, enquanto se construiria um anexo vertical no Centro Administrativo, que tem espaço de sobra para abrigar toda a administração municipal. Agra fez um belo prédio antes de sair, que, hoje, abriga a Seplan e a Serem.

 

Também propusemos a biblioteca e o teatro municipais. Nada feito. E um equipamento, que foi recuperado na gestão anterior, encontra- se hoje completamente abandonado. Falo do Pavilhão do Chá, entregue também por Luciano Agra, totalmente restaurado juntamente com o Coreto e a iluminação da praça. Sugeri transformar aquela área em espaço de cultura e lazer, um café literário, um local de saraus e eventos, com música ao vivo nos fins de tarde, espaço para a apresentação de nossa orquestra e a banda do município. Aliás, nessa questão cultural, nós perdemos muito tempo com grandes eventos, mega-shows, mega-gastos e pirotecnias. Deixamos de lado os que fazem arte nos bairros, a revelação de novos talentos, o investimento em grupos de cultura popular e apoio aos nossos artistas. A formação de público consumidor e promotor de arte também foi relegada a uma concepção elitista de ver e fazer cultura.

 

5- Para finalizar, um assunto que o prefeito também se comprometeu conosco e me diz respeito diretamente: a inclusão e cidadania para as pessoas com deficiência. Logo no primeiro mês da gestão, pedi para Cartaxo criar e eu ficar à frente de uma espécie de Programa de Inclusão. Este teria objetivo definido e tempo de duração para fazermos a transição a um órgão específico, que coordenasse todas as políticas públicas de apoio à pessoa com deficiência, hoje espalhadas em diversas Secretarias: Educação, Desenvolvimento Social, Saúde, Esportes, Mobilidade, entre outras.

 

Colocamos o assunto em pauta na cidade. Nos reunimos com todas as entidades e órgãos da área. Fizemos um diagnóstico de tudo que tínhamos, do que precisávamos e de como iríamos trabalhar em parceria: poder público e instituições da sociedade civil.

 

Instalamos, de imediato, o Conselho de Proteção e Defesa das Pessoas com Deficiência, que fora criado antes, mas não saiu do papel e sequer tinha as representações do Governo municipal e da comunidade. A partir daí, as políticas públicas puderam ser discutidas e implementadas democraticamente. Renovamos e promovemos alguns convênios via SUS com algumas entidades, mas, inexplicavelmente, outras foram escanteadas sem justificativas. Quem ficou de fora, ventilou o não-alinhamento político em passado recente com a gestão ou determinados gestores específicos. E até a vereadores intermediários. Coisas da nossa politicagem.

 

Conseguimos destravar os ônibus escolares em Brasília, juntamente com o então secretário Luiz Junior, por determinação do prefeito. Nessa área de transporte, fui a São Paulo conhecer um projeto exitoso da gestão petista, que iniciou com Marta Suplicy, não foi interrompido por Kassab e continuou com Haddad. Uma iniciativa que transporta as pessoas com deficiência e um acompanhante de suas casas, em vans terceirizadas, até às entidades que frequentam regularmente. E, ainda, para locais onde fazem atividades de fisioterapia e saúde em geral, prática de esportes, recreação e eventos culturais. Tudo devidamente agendado e cadastrado. Gera emprego e renda para os donos das vans e resolve um dos maiores problemas enfrentados pelas famílias de baixa renda: o deslocamento e a ocupação dos que têm algum tipo de deficiência. Reuni-me com Luciano Cartaxo, e ele também gostou da ideia. Projetamos orçamento e operacionalização. Sugeri que o orçamento saísse da Semob, que já arrecada tanto do contribuinte. Ele ficou de ver a legalidade para se criar essa despesa. Até agora, nada.

 

Ainda nos reunimos com a AETC para as entidades pedirem providências. Requisitamos mais ônibus adaptados e uma cobrança para que os motoristas não queimassem parada, quando observassem um deficiente esperando o transporte coletivo. Atenua, mas não resolve, pois o maior problema já detectado é também o deslocamento até a parada e depois ao destino, disputando espaço com carros, motos e bicicletas, além das dificuldades geradas por ruas esburacadas e calçadas quebradas.

 

Outra grande reclamação das mães dos deficientes era que eles não tinham uma atividade complementar à escola ou aos órgãos e entidades onde passam pelo menos um turno. Foi aí que surgiu a ideia de um grande Centro de Inclusão e Cidadania para as Pessoa com Deficiência, em terreno que descobrimos pertencer ao próprio município, no bairro do Valentina. Fizemos o projeto e conseguimos o apoio de toda a bancada federal.

 

O discurso da crise ainda não tinha chegado e o valor acordado, inicialmente de R$ 21 milhões, estava praticamente certo para ser liberado. A ministra Idelli Salvatti também nos assegurou o empenho e a liberação, mas por falta de decisão política, de boa vontade e de prioridades, perdemos a chance de ter um grande equipamento público com essa finalidade.

 

O ponto positivo, nesse caso, foi a transferência feita pela Prefeitura das instalações acanhadas de um equipamento que tínhamos em Tambiá para o Bairro dos Estados, mais amplo e em melhores condições, embora ainda tímido para atender os que estão lá, pois a fila de espera é enorme e as demandas aumentam a cada dia, pois a nossa cidade tem nada menos que 20 por cento de sua população com algum grau de deficiência. Ressalte-se, positivamente, a dedicação comovente das diretoras e funcionários que cuidam desse e de outros dois equipamentos, o Centro Dia, no Bairro dos Estados, e a Residência Inclusiva, no Cuiá, esta, em precárias condições, abriga deficientes abandonados totalmente pelas suas famílias.

 

Em apenas um ano, conseguimos concluir este trabalho que culminou, após sugestão das entidades, com a criação de um setor específico que iria organizar, disciplinar e promover toda a política de inclusão na estrutura administrativa da Prefeitura. Um decreto assinado por Luciano Cartaxo, em solenidade na Estação Ciência, no início de 2014, instituiu a Coordenação de Defesa e Cidadania para as Pessoas com Deficiência vinculada ao seu próprio Gabinete. Lamentavelmente, dois anos se passaram e o prefeito não nomeou, até hoje, o coordenador e nem um único integrante dessa Coordenação. Agora eu pergunto a vocês: eu ainda preciso dizer mais alguma coisa?”

 

Atenciosamente,

 

Nonato Bandeira

João Pessoa, 11 de abril de 2016

Preocupado com sua reeleição, Cartaxo deixa mais de 60 mil alunos em greve

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Ao contrário do que foi divulgado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa, os nove mil trabalhadores em educação não retornarão às salas de aula neste segunda-feira. Eles continuam com as atividades paralisadas, em função da greve deflagrada no último dia 6, pelo não atendimento a reivindicações como implantação do aumento salarial determinado pelo MEC ou recomposição das perdas da inflação, cumprimento de negociações firmadas em mesa de negociação e melhorias das condições infraestruturais das unidades de ensino.

“Avesso ao diálogo, o governo municipal rapidamente judicializou a questão e agora tenta mais uma vez desestabilizar o movimento, confundindo os trabalhadores em educação, pais, alunos e a sociedade, afirmando que as atividades serão retomadas nesta segunda-feira devido ao fim da greve”, advertiu o presidente do Sintem-JP, Daniel de Assis.

Ele destacou ainda que o prazo de 48 horas dado pela justiça para suspensão da greve ou interposição de recurso da decisão só começa a contar da publicação, o que não ocorreu. E lembrou que a suspensão ou continuidade do movimento cabe apenas e tão somente à categoria, através de decisão soberana em assembleia a ser realizada posteriormente.

Segundo Daniel, a greve continua firme e forte. “Sentimos por nossos alunos estarem sem aulas, penalizados pela intransigência do governo que ai está e nos forçou a adotar essas medidas”, afirmou, acrescentando que a educação tem que ser prioridade e não apenas objeto de discurso, sendo papel dos educadores, reivindicar que os recursos a ela destinados sejam devidamente aplicados.
Incompetência de Confederação

Ele também alertou a categoria para uma notícia divulgada neste final de semana sobre processo que protocolado pela Confederação dos Servidores Públicos Municipais na Justiça Comum, no mesmo sentido de outro ajuizado pelo Sintem-JP na Justiça Federal, em busca do pagamento pela PMJP de percentual de recursos do Fundef assegurados de profissionais em educação do ensino fundamental, efetivos e prestadores de serviços.

“Conforme pacificada jurisprudência, Confederação só pode representar processualmente qualquer categoria onde não houver Sindicato, o que por óbvio não é o caso de João Pessoa, daí por que a sua absoluta incompetência”, concluiu.

Cartaxo emplaca prima no PR para disputar vaga na Câmara Municipal

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Prima do prefeito de João Pessoa Luciano Cartaxo, Aurilene Josefa Cartaxo Gomes de Aparecida se filiou ao PR para disputar uma vaga de vereadora na Câmara Municipal de João Pessoa nas próximas eleições. Professora da Universidade Federal da Paraíba, ela é ex-presidente do Conselho Regional de Enfermagem e bacharel em direito.

Esta será a primeira vez que Aurilene Cartaxo disputa um cargo no legislativo e defende como principal bandeira as lutas em defesa da melhoria da saúde e das condições de trabalho das categorias que atendem nos serviços de saúde municipal. Com anos de experiência, atuando desde a formação dos profissionais de enfermagem, a defesa da categoria no Corem e até mesmo no atendimento aos usuários, Aurilene disse que pretendo cooperar ainda mais com a população, caso consiga uma cadeira na Câmara.

Presidente do PR em João Pessoa, o vereador Djanilson da Fonseca disse, neste domingo (10), que a meta do partido é ampliar sua representação na CMJP, por isso diversas categorias profissionais estão representadas entre os pré-candidatos do partido. “Buscamos, além de lideranças representativas de bairros, trazer para o PR pessoas que também têm identidade com setores específicos da sociedade, por isso, acredito que o PR deve eleger quatro vereadores nas eleições de outubro”, disse.

Presidente Adriano Galdino participa da plenária do ODE em Esperança

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A Assembleia Legislativa da Paraíba participou neste sábado (9), em Esperança, da audiência pública do Orçamento Democrático Estadual, com a presença do governador Ricardo Coutinho. A Assembleia Legislativa foi representada pelo presidente Adriano Galdino e pelo deputado Doda de Tião. A vice-governadora Lígia Feliciano e o deputado federal Damião Feliciano também participaram da plenária que teve a participação de 2.201 pessoas. Essas pessoas escolheram como as três prioridades da região saúde, educação e segurança pública.

Também neste sábado, durante a tarde, o governador foi acompanhado pelos deputados Bosco Carneiro, João Gonçalves e Tião Gomes na inauguração Barragem de Pitombeira, visita às obras da Barragem de Camará e na visita Centro de Formação do Movimento Sem Terra Elisabeth e João Pedro Teixeira, no Sítio Imbaúba, em Lagoa Seca.

Para o presidente Adriano Galdino, o Orçamento Democrático Estadual é um processo que vem revolucionando a Paraíba nos últimos cinco anos com a participação realmente democrática dos cidadãos urbanos e do campo. “Ricardo está de parabéns e tem produzido bons frutos para os paraibanos. Esse exemplo da Paraíba deveria ser seguido por outros estados porque o povo opinar, quer decidir, quer ouvir o governador”, destacou.

O governador Ricardo Coutinho afirmou que a parceria da Assembleia Legislativa é fundamental nesse processo de democracia participativa. “A Assembleia tem sido uma parceira fundamental, o presidente Adriano Galdino, a nossa bancada sustentando todas as ações e fortalecendo dentre as ações, talvez a principal delas, que é exatamente o processo de democratização do poder público, através do Orçamento Democrático”, destacou.

O presidente da Assembleia agradeceu ao governador pelo reconhecer o apoio dos deputados ao Orçamento Democrático e a todas as ações de governo. “A parceria do Poder Legislativo com o Executivo tem sido muito importante para a Paraíba. Nos primeiros anos da gestão Ricardo não teve essa relação institucional e a Paraíba perdeu muito. A Assembleia trabalha para dar à Paraíba e aos paraibanos um estado cada vez mais melhor e mais justo para todos”, pontuou. Adriano Galdino lembrou que, na gestão passada da Assembleia Legislativa, a Cagepa perdeu R$ 100 milhões porque um empréstimo solicitado pelo governo e que somente foi aprovado quase dois anos depois.

Na abertura da plenária o governador Ricardo Coutinho reafirmou que o Orçamento Democrático tem sido essencial aos paraibanos. “Seria impossível para mim e para qualquer governante que não tivesse essa consciência, governar a Paraíba e fazer com o governo chegasse tão próximo e tão dentro da necessidade das pessoas”, disse.

Ricardo Coutinho destacou também que o Orçamento Democrático na 3ª região polarizada por Esperança está investindo R$ 253 milhões, resultado da plenária do ano passado. São ações e obras em recursos hídricos, educação, saúde, estradas, segurança pública, empreendedorismo e outros setores.

Veneziano solicita ao MEC informações sobre o corte de R$ 10,5 bilhões

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O deputado federal e pré-candidato a prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo (PMDB/PB), solicitou ao ministro da Educação, Aloizio Mercante, informações sobre a redução de recursos destinados aos programas da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes – e ao Programa de Educação Tutorial – PET –, no exercício de 2016. Segundo o deputado, só em 2015, ano de alardeio da chamada “Pátria Educadora”, foram 10,5 bilhões de cortes para o MEC, prejudicando os principais programas do ministério.

“A despeito da importância indiscutível dos programas da Capes, como o Proex, Prosup, Reuni e Proap, além da sua atuação estratégica no desenvolvimento da educação superior, ano a ano a fundação vem sofrendo cortes comprometedores. O mesmo aconteceu em relação ao PET. A queda na liberação de recursos orçamentários prejudica exponencialmente programas que são primordiais para o desenvolvimento científico e acadêmico brasileiro”, destaca Veneziano.

Veneziano lembra que uma das metas propostas pela Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que estabeleceu o Plano Nacional de Educação – PNE, é o de ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto do País e, no mínimo, o equivalente a 10% do PIB ao final do decênio.

“Difícil vislumbrar o atingimento desse desiderato no quadro de sucessivos cortes na área educacional, com a magnitude a que vimos assistindo. Por isso, no sentido de fiscalização das políticas públicas, solicitei ao ministro da Educação as informações sobre a redução de recursos destinados a esses programas, que prejudica a população dependente da educação pública, principalmente da região Nordeste e Norte, as mais carentes de nosso País”, finaliza Veneziano.

MARINA x AÉCIO x LULA: veja os novos números da pesquisa Datafolha

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Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (9) pelo site do jornal “Folha de S.Paulo” mostra os percentuais de intenção de voto em quatro simulações da corrida presidencial de 2018.

Cenário 1 (com Aécio Neves):
Lula (PT): 21%
Marina Silva (Rede): 19%
Aécio Neves (PSDB): 17%
Jair Bolsonaro (PSC): 8%
Ciro Gomes (PDT): 7%
Luciana Genro (PSOL): 2%
Michel Temer (PMDB): 2%
Eduardo Jorge (PV): 1%
Ronaldo Caiado (DEM): 1%
Branco/nulo: 17%
Não sabe: 5%

Na pesquisa anterior, divulgada em março, Marina tinha 21% dos votos, Aécio, 19%, e Lula, 17%.

Cenário 2 (com Geraldo Alckmin):
Marina Silva (Rede): 23%
Lula (PT): 22%
Alckmin (PSDB): 9%
Ciro Gomes (PDT): 8%
Jair Bolsonaro (PSC): 8%
Luciana Genro (PSOL): 2%
Michel Temer (PMDB): 2%
Eduardo Jorge (PV): 1%
Ronaldo Caiado (DEM): 1%
Branco/nulo: 18%
Não sabe: 6%

Nesse cenário, na pesquisa anterior, Marina aparecia com 23%, Lula com 17% e Alckmin, 11%.

Cenário 3 (com José Serra):
Marina Silva (Rede): 22%
Lula (PT): 22%
José Serra (PSDB): 11%
Jair Bolsonaro (PSC): 7%
Ciro Gomes (PDT): 7%
Luciana Genro (PSOL): 2%
Michel Temer (PMDB): 2%
Eduardo Jorge (PV): 1%
Ronaldo Caiado (DEM): 1%
Branco/nulo: 18%
Não sabe: 6%

Em março, nesse cenário, Marina tinha 24%, Lula, 17% e Serra, 13%.

Cenário 4 (com três candidatos tucanos):
Lula (PT): 21%
Marina Silva (Rede): 16%
Aécio Neves (PSDB): 12%
Sérgio Moro (sem partido): 8%
Jair Bolsonaro (PSC): 6%
Ciro Gomes (PDT): 6%
José Serra (PSDB): 5%
Geraldo Alckmin (PSDB): 5%
Luciana Genro (PSOL): 2%
Eduardo Jorge (PV): 1%
Ronaldo Caiado (DEM): 1%
Michel Temer (PMDB): 1%

No cenário com três candidatos tucanos, em março, os três primeiros colocados eram Marina e Lula, com 17% cada, e Aécio, com 14%.

O Datafolha informou que fez a pesquisa nos dias 7 e 8 de abril, com 2.779 entrevistados em 170 municípios.

Do G1 em Brasília

Ânimos exaltados, confusão e bate boca marca reunião da Comissão do Impeachment

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Os ânimos voltaram a se exaltar nesta sexta-feira, no início da oitava hora de reunião da comissão especial que analisa o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Durante o discurso do deputado Fábio Sousa (PSDB-GO), o 25o a falar, parlamentares do PT levaram para perto dele cartazes contrários ao impeachment. Logo depois, outros deputados do PSDB se levantaram para criticar a atitude e retirar os cartazes. O presidente do colegiado, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), pediu calma a todos, e os discursos foram retomados. Ainda faltam, pelo menos, quatro horas e meia de debates.

A deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO) afirmou que a presidente Dilma Rousseff decepcionou várias mulheres brasileiras que se sentiram representadas ao vê-la chegar à chefia do Executivo. “Entristece-me saber que não temos uma representante que merecemos”, lamentou. Segundo ela, o governo federal cometeu vários golpes contra a população ao prometer melhoria em benefícios sociais, que agora estão sendo reduzidos pela crise econômica.

Já a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) disse não haver sustentação para o pedido de impeachment. “Uma presidenta não pode ser afastada por ter baixa popularidade. Isso é muito pouco”, comentou. Ela criticou também os que fazem ironias com os apoiadores do governo por gostarem de mortadela. “Não me envergonho de ser do Partido dos Trabalhadores, nem da presidente Dilma, nem do pão com mortadela. A simbologia da mortadela é porque essas pessoas jocosas não sabem que este governo foi capaz de incluir 37 milhões de miseráveis.”

Por sua vez, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) ressaltou que o clima de intolerância cresce a cada instante. “Essa busca desesperada pelo poder são sementes de ódio e intolerância no Brasil”, apontou. Ele comentou agressões a pessoas na rua somente por vestir roupas vermelhas.

Os parlamentares discutem o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que pede a abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma por crime de responsabilidade pela abertura de créditos suplementares via decreto presidencial, sem autorização do Congresso Nacional; e por adiar repasses para o custeio do Plano Safra, obrigando o Banco do Brasil a pagar benefícios sociais com recursos próprios – o que ficou conhecido como pedalada fiscal.

Agência Câmara