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Vereador participa de evento e vira atração em Mandacaru

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O vereador Santino (PMN) participou de um evento público ao lado do prefeito Luciano Cartaxo no bairro de Mandacaru, em João Pessoa, e virou uma verdadeira atração à parte.

A população fez uma verdadeira ‘tietagem’ com Santino, querendo tirar selfies e cumprimentando o parlamentar.

Santino agradeceu o carinho a recepção popular e disse que “sempre teve essa aproximação com a população porque é uma pessoa do povo”.

TCE-PB responsabiliza ex-prefeito de Cabedelo por irregularidades em obras de Intermares

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O ex-prefeito de Cabedelo, José Francisco Régis, vai ter que ressarcir aos cofres da prefeitura o montante de R$ 216.490,62, decorrente de excesso de gastos em obras de melhoramento e pavimentação no sistema viário do bairro de Intermares. Essa foi a decisão da 1ª Câmara Deliberativa do Tribunal de Contas da Paraíba, que na manhã desta quinta-feira (07), apreciou uma extensa pauta de julgamento com mais de 400 processos, entre os quais, prestações de contas, inspeções especiais, licitações e contratos, denúncias, recursos e atos de pessoal.

O relator do processo foi o conselheiro substituto, Antônio Gomes Vieira Filho, que no relatório destacou inspeçãoin loco realizada no município e a defesa do ex-prefeito, que não apresentou subsídios suficientes para rebater as irregularidades apontadas pelo órgão técnico do TCE. O mesmo entendimento foi exarado no parecer do Ministério Público de Contas, evidenciando-se que a Auditoria anexou aos autos fotos que confirmam os fatos constatados e em confronto com os argumentos da defesa.

O colegiado ainda julgou pela irregularidade do processo licitatório na modalidade pregão presencial, realizado pela prefeitura municipal de Cruz do Espírito Santo, destinado à locação de veículos. De acordo com o voto do relator, conselheiro Fernando Catão, o município não apresentou documentos que justifiquem a contratação, bem como a regularidade fiscal dos participantes. O gestor ainda foi multado em R$ 8.800,00. Do mesmo modo, também foi considerada irregular uma licitação na modalidade Convite, da Prefeitura de Pocinhos, processo 16234/12.

Nesse caso, o convite se destinou à locação de veículo de tipo caminhão com carroceria aberta e capacidade para 7 toneladas, destinado à limpeza urbana do município. A auditoria constatou que não foi feito o levantamento do quantitativo de lixo a ser recolhido, nem mesmo o custo do serviço a ser contratado. Por outro lado, evidenciou-se que a pesquisa de preços realizada não permite aferir se o preço está compatível com os valores de mercado.

Na relatoria do conselheiro Marcos Antônio Costa, a Câmara considerou legais os processos de regularização de vínculo funcional dos agentes de saúde, contratados excepcionalmente pelas prefeituras municipais de Monteiro e Serra Branca. Os candidatos foram submetidos aprovados em processo seletivo público.

Cautelar – Constante na pauta de julgamento, foi referendada uma Medida Cautelar, expedida pelo conselheiro Renato Sérgio Santiago Melo, para suspender o processo licitatório, modalidade Pregão Presencial, nº 20/2016, promovido pela Prefeitura Municipal de São João do Rio do Peixe.

Na denúncia, o impetrante, Jacob Muniz Medeiros, alega a carência de disponibilização do edital do certame em sítio eletrônico ou em veículo de circulação nacional, observando que “ somente poderia ter acesso ao ato convocatório na sede da comuna”. O relator concedeu um prazo de 15 dias ao prefeito José Airton Pires de Souza, para apresentar esclarecimentos acerca de denúncia encaminhada ao TCE.

A 1ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba é presidida pelo conselheiro Fábio Túlio Nogueira e realizou sua 2.650ª sessão ordinária. Foram agendados 431 processos. Completam o colegiado os conselheiros Fernando Rodrigues Catão, Marcos Antônio Costa, Renato Sérgio Santiago Melo (substituto) e Antônio Gomes Vieira Filho (substituto). Pelo Ministério Público de Contas atuou o procurador Luciano Andrade Farias.

 

Ascom/TCE-PB

Adriano Galdino diz que Assembleia está aberta às políticas de desenvolvimento rural sustentável

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O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, participou na noite desta quarta-feira (6) da abertura da 2ª Conferência Estadual de Assistência e Extensão Rural e na Reforma Agrária. Na ocasião, o deputado ressaltou que a Assembleia Legislativa está aberta a acolher demandas do setor na condição de parceira que produz leis que beneficiam o homem do campo com base na promoção do desenvolvimento rural sustentável.

Adriano Galdino relatou que uma comissão representativa do segmento irá apresentar aos deputados na ALPB propostas de políticas públicas para a agricultura familiar.

O presidente da Assembleia destacou ainda a importância de se produzir alimentos saudáveis. “É fundamental discutir as políticas públicas para se melhorar a qualidade dos alimentos. Está na hora de se começar a produzir alimentação de forma responsável, mais planejada para que o homem tenha  saúde, daí a necessidade desses debates sobre agroecologia”, pontuou.

Por meio de um vídeo o ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, apresentou sua mensagem aos participantes. “Nós queremos produzir alimentos em quantidade e qualidade e que efetivamente promovam a saúde e vida das pessoas, para isto é preciso investir na pesquisa e na extensão”, declarou.

O secretário de Estado da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento do Semiárido, Lenildo Morais, representou o governador Ricardo Coutinho no evento. Ele afirmou que a conferência estadual é a segunda etapa de um modelo de controle social que já vem sendo adotado no Brasil e na Paraíba, “que é justamente fazer com que todas as políticas relativas à assistência técnica e extensão rural possam ser debatidas gestores, por agricultores e pelos movimentos sociais também”. Aqui no estado aconteceram 15 conferências territoriais ou regionais. Na 2ª Conferência Estadual serão eleitos os 40 delegados que irão a Brasília participar da 2ª Conferência Nacional.

Já o diretor de assistência técnica do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Marenilson Batista, ex-secretário de Agricultura da Paraíba destacou que “depois dessa conferência a assistência técnica precisa ter a marca da responsabilidade pela produção de alimentos saudáveis. Não dá mais para produzir com veneno”.

O delegado do MDA na Paraíba, Gonzaga Júnior, afirmou que a agricultura familiar  é um grande pivô de desenvolvimento no estado e no país “e para isto a assistência técnica hoje deve ser voltada para a inovação com tecnologias sociais também onde a  gente possa consolidar a questão da produção de alimentos com qualidade, além de garantia de créditos e de comercialização”.

Para o presidente da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf-PB), Ednaldo Leite, existe a necessidade de mais infraestrutura no campo para benefício das pequenas propriedades como saneamento, estradas, créditos, comercialização e reforma agrária, distribuição de sementes na hora certa. Disse que os governos têm ajudado mas preciso muito mais e para isto os agricultores precisam de melhor organização. “a conferência é importante, está reunindo pequenos produtores, o  governo e a sociedade civil, então é fundamental a gente estar na mesma sala discutindo os problemas que não são somente dos agricultores mas da sociedade como um todo”.

O evento reúne até esta sexta-feira (8), no Centro de Convenções do Garden Hotel, cerca de 200 pessoas e representantes de organismo diretamente envolvidos com o tema “Ater, agroecologia e alimentos saudáveis”. São agricultores, pescadores, povos indígenas, quilombolas, mulheres, jovens e gestores públicos.

A realização é do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf) em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento do Semiárido (Seafds).
Mais de 22 mil pessoas participaram das conferências municipais e territoriais e agora acontecem as conferências estaduais  preparatórias da conferência nacional que acontecerá em Brasília. O evento nacional, marcado para ocorrer de 31 de maio a 3 de junho, em Brasília, deve reunir mil pessoas de todo o Brasil para discutir políticas rurais.

Relator dá parecer favorável a processo de impeachment de Dilma

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O relator da comissão especial do impeachment da Câmara dos Deputados, Jovair Arantes (PTB-GO), apresentou nesta quarta-feira (6) parecer favorável (LEIA A ÍNTEGRA) à abertura do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Na conclusão (veja ao final desta reportagem) do parecer, de 128 páginas, ele diz que a denúncia, de autoria dos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaina Paschoal, preenche “todas as condições jurídicas e políticas” para ser aceita.
No parecer, o relator avalia somente a “admissibilidade” do processo, isto é, se reúne os requisitos mínimos para ser instaurado. Na hipótese de o plenário da Câmara aprovar a abertura do processo, o julgamento do impeachment será feito posteriormente pelo Senado.

“Uma vez que a Denúncia preenche todas as condições jurídicas e políticas relativas à sua admissibilidade, e que não são pertinentes as diligências, a oitiva das testemunhas e a produção de provas ao juízo preliminar desta Casa, sendo relacionadas ao juízo de mérito, vale dizer, à procedência ou improcedência da acusação, conclui o Relator pela admissibilidade jurídica e política da acusação e pela consequente autorização para a instauração, pelo Senado Federal, do processo por crime de responsabilidade”, escreveu o relator no texto.

Após a divulgação do relatório, o G1 procurou a assessoria do Palácio do Planalto, que, até a última atualização desta reportagem, não tinha informado se irá se manifestar.

Atribuições do relator

No texto, o relator explica que cabe a ele e à comissão analisar:
– se há na denúncia elementos informativos que indiquem atentado à Constituição;
– se há elementos mínimos de “prova” que dão lastro à acusação e indicam, em tese, o cometimento de crime de responsabilidade;
– se a acusação é vazia, temerária, ou infundada a ponto de comprometer a viabilidade de eventual processo;
– se os fatos analisados seriam de gravidade suficiente para justificar a instauração do processo;
– se, considerados os argumentos da defesa técnica da presidente, subsistem a gravidade dos fatos narrados e os elementos de prova que acompanham a denúncia

‘Pedaladas fiscais’

Um dos principais pontos em que o relatório se baseia para justificar a abertura do processo são as chamadas “pedaladas fiscais”, nome dado ao atraso do repasse pela União aos bancos públicos do dinheiro para pagamento de pagar benefícios sociais de diversos programas federais. A prática é interpretada por alguns como um empréstimo dos bancos ao Tesouro, o que é vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Jovair Arantes sustentou que os atrasos nos repasses do Tesouro Nacional para os bancos públicos “não eram apenas meros atrasos ou aceitáveis descompassos de fluxos de caixa, mas constituíram engenhoso mecanismo de ocultação de déficit fiscal, com valores muito expressivos a partir de 2013”.

O relator diz ainda que “a continuidade e a magnitude da prática”, assim como a “notoriedade e a repercussão” desde as primeiras discussões no âmbito do Tribunal de Contas da União, “podem caracterizar o dolo da sua conduta, assim como a prática de crime de responsabilidade, no decurso do atual mandato”. Segundo o deputado, os atrasos são empréstimos à União, o que pode, sim, configurar crime de responsabilidade.

Em outro trecho do documento, o relator afirma que o Poder Legislativo “não permitirá a usurpação de sua função mais importante” que é o de fazer o controle político das finanças públicas.

“As condutas da Denunciada, a princípio, violentam exatamente essa missão constitucional do Poder Legislativo, em grave ruptura do basilar princípio constitucional da separação dos Poderes, além de por em risco o equilíbrio das contas públicas e a saúde financeira do País, com prejuízos irreparáveis para a economia e para os direitos mais fundamentais dos cidadãos brasileiros”, diz o deputado.

“Enfim, segundo a minha análise, a magnitude e o alcance das violações praticadas pela Presidente da República constituíram grave desvio dos seus deveres funcionais, com prejuízos para os interesses da Nação e com a quebra da confiança que lhe foi depositada. Tais atos justificam a abertura do excepcional mecanismo do impeachment”, afirma.

Créditos suplementares

Arantes também aponta como justificativa para o processo de impeachment a abertura de créditos suplementares, por decreto, sem autorização do Congresso.

“Não se tratam de atos de menor gravidade”, registrou Arantes. Segundo ele, há “sérios indícios de graves e sistemáticos atentados a princípios sensíveis da Constituição Federal, mais precisamente a separação dos poderes, o controle parlamentar das finanças públicas, a boa gestão dos dinheiros públicos e o respeito às leis orçamentárias”.

Segundo o relator, a edição dos decretos, ampliando despesas, somente seria admitida sob a condição de que a meta fiscal estivesse sendo cumprida, para não contrariar a Lei de Responsabilidade Fiscal. No entanto, ele destaca que “a meta fiscal em vigor na data de edição dos decretos estava comprometida”.

Ele alega que a presidente “tinha conhecimento do caráter proibitivo e da ilicitude da conduta” porque em 2015 já havia um debate público acerca do tema. Jovair Arantes considerou ter havido ainda “sérios indícios de conduta pessoal dolosa” (intencional) da presidente ao desrespeitar a competência do Congresso em controlar as finanças públicas e as leis orçamentárias.

Para Jovair Arantes, ao editar decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso, num total de R$ 2,5 bilhões, em 2015, Dilma usurpou competência do Legislativo de fazer o controle do Orçamento. O deputado afirmou ainda que o Congresso se viu “constrangido” a aprovar a revisão da meta fiscal de 2015, autorizando rombo de R$ 119,9 bilhões.

“Os fatos mostram sérios indícios de inconstitucionalidade, ilegalidade e irresponsabilidade fiscal, negando-se a vigência e eficácia do art. 4º da Lei Orçamentária, e, por consequência, atentando contra o Poder Legislativo, que se vê constrangido, diante do fato consumado e, no intuito de evitar o colapso das contas públicas, a aprovar uma meta fiscal que passa a depender, em última instância, da vontade exclusiva da Presidente da República”, disse.

Atos anteriores ao mandato

No parecer, Jovair Arantes afirmou que Dilma também pode ser responsabilizada por atos cometidos em seu primeiro mandato e que estejam listados na denúncia de Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal.
Segundo ele, há jurisprudência no sentido de que, desde que os atos tenham sido cometidos na função de presidente, pode haver punição em mandato posterior.

“Em nosso entendimento, a interpretação mais fiel à vontade constitucional deve ser no sentido de possibilitar a responsabilização do Chefe do Poder Executivo por atos cometidos em qualquer um dos dois mandatos consecutivos, desde que ainda esteja no exercício das funções presidenciais”, sustentou o relator.

Apesar de defender esse posicionamento, Jovair Arantes disse que só considerou no relatório trecho da denúncia relativo a 2015, para evitar questionamentos e por considerar as acusações “suficientes” para instaurar o processo.

“A primeira razão é o intuito de evitar eventual alegação de violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa, até mesmo porque a Defesa nada disse sobre esses fatos. A segunda é porque, nos termos em que a Denúncia foi supostamente recebida pelo Presidente da Câmara dos Deputados, no entendimento deste Relator, já existem motivos suficientes para a formação de juízo desta Casa”, disse o deputado.

Ao acolher o pedido de impeachment, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), só considerou acusações relacionadas ao segundo mandato de Dilma, por entender que ela não poderia ser responsabilizada por fatos ocorridos antes. Cunha destacou na semana passada, porém, que a comissão especial poderia discordar dele e considerar acusações relativas a 2014. Já deputados do PT alegam que o colegiado precisa se ater aos termos da decisão de Cunha.

‘Golpe”

No documento, Jovair Arantes contesta a afirmação dos movimentos contrários ao impeachment de que o processo enfrentado por Dilma seria um “‘golpe’ contra a democracia”.

“Com todo o respeito, ao contrário! A previsão constitucional do processo de impeachment confirma os valores democráticos adotados por nossa Constituição. Se fosse ‘golpe’ não estaria em nossa Lei Maior”, diz o deputado.

“Desde que respeitadas as suas balizas democráticas, o processo do impeachment não é golpe de Estado, na exata medida em que ele objetiva preservar os valores ético-jurídicos e político-administrativos consagrados na Constituição Federal de 1988”, afirma.

Arantes cita trechos de entrevistas dos ministros do Supremo Tribunal FederalDias Toffoli e Carmen Lúcia que disseram não considerar que o impeachment seja um golpe.

O documento também traz exemplos de pedidos de impeachment “formulados por correntes políticas que, hoje, dizem que se trata de “golpe”, mas que, no passado, legitimamente, pediram o impedimento do Presidente da República” da época, entre eles deputados do PT e do PCdoB, que formularam pedidos para afastar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

“Não é porque a Denunciada foi eleita legitimamente, pelo voto popular, com mais de 54 milhões de eleitores, que estaria ela beneficiada por um salvo conduto para praticar quaisquer atos, ainda que nocivos ao País e, principalmente, contrários à lei e à Constituição”, continua o deputado.

Votação

A expectativa é que a votação do relatório de Jovair Arantes na comissão especial do impeachment aconteça só na segunda-feira (11). Se o parecer for aprovado na comissão, terá de seguir para votação no plenário, onde são necessários pelo menos 342 votos dentre os 513 deputados para que a abertura do processo seja autorizada. Se autorizada, o processo segue para o Senado, que é a instância julgadora, responsável por determinar se a presidente cometeu ou não crime de responsabilidade.

Após a leitura do parecer, será concedido pedido de vista coletivo (mais tempo para os deputados analisarem) no prazo de duas sessões legislativas. Esse prazo terminará na próxima sexta-feira (8), quando, a partir das 15h, terá início a etapa de discussão do parecer.

Todos os 65 integrantes titulares e os 65 suplentes da comissão terão direito a discursar durante 15 minutos cada um. Além disso, deputados que não são membros e que estiverem inscritos também poderão falar por dez minutos cada.

O presidente da comissão, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), tentou fazer um acordo com os líderes partidários para reduzir o tempo dos discursos, uma vez que, somadas, as falas dos integrantes da comissão somariam mais de 32 horas.

No entanto, não houve consenso, e o mais provável é que sejam convocadas sessões para sábado ou domingo para que todos possam discursar.

A decisão sobre isso só será tomada na sexta-feira à tarde conforme o número de inscritos para discursar. O prazo para os parlamentares se inscreverem começa às 14h desta quarta e termina quando a sessão começar, na sexta.

As discussões serão encerradas às 17h de segunda-feira, quando deverá ter início a votação do parecer. Para que o parecer seja aprovado na comissão, basta maioria simples. Se não for aprovado, um relator será nomeado na hora para elaborar outro parecer contrário.

No dia seguinte à votação na comissão, o resultado da votação na comissão será publicado no “Diário Oficial da Câmara”.
Depois de transcorrido o prazo de 48 horas, a proposta de impeachment será incluída na pauta do plenário principal para ser votada por todos os deputados.

Para que o processo seja aberto e possa seguir para deliberação pelo Senado, são necessários pelo menos 342 votos favoráveis, dentre os 513 deputados.
G1

Nesta quinta, RC participa de inauguração de núcleo de pesquisa em tecnologia da informação em Campina

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O governador Ricardo Coutinho participa, nesta quinta-feira (7), às 11h, da solenidade de inauguração do Virtus – Núcleo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia da Informação, Comunicação e Automação, que acontece no Centro de Inovação e Tecnologia Telmo Araújo (Citta), em Campina Grande.

O Virtus é um centro de pesquisa e desenvolvimento avançado do Centro de Engenharia Elétrica e Informática (CEEI) da Universidade Federal de Campina Grande e vai ocupar 960 m² no Citta, construído pelo Governo do Estado, no bairro de Bodocongó, em Campina Grande. Concebida para acolher 150 profissionais, a sede dispõe de equipamentos de última geração, segurança da informação e diversas salas de videoconferência para garantir a comunicação com clientes globais.

Data: 07.04.16 (Quinta-feira)

Hora: 11h

Local: CITTA – Centro de Inovação e Tecnologia Telmo Araújo. Rua Aprígio Veloso, 1500, Bodocongó – Campina Grande

Veneziano diz que prefeito de Campina tenta se apropriar de obras Federais

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O pré-candidato a prefeito de Campina Grande, o deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), garante que o prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues (PSDB) vem utilizando de campanhas publicitárias para se apropriar de obra do Governo Federal. Romero vem espalhando nos coletivos públicos da cidade os conhecidos busdoor (banners para ônibus) onde propaga que a obra do Completo Aluízio Campos que pretende entregar na sua conclusão 4 mil unidades habitacionais que esse é uma obra de exclusividade do Governo Municipal. Segundo Veneziano, 93% de seu orçamento pago pelo Governo Federal através do Programa “Minha Casa, Minha Vida”.

Em entrevista, o peemedebista lamentou a postura do tucano, que tenta confundir a população, assumindo para si, a paternidade de projetos concebidos na gestão passada, e financiados pelo governo federal. “Eu não tenho como discutir com o prefeito de Campina Grande porque de fato ele vive tão somente apegado a um projeto que é do governo federal e, além do mais, apegado a um projeto que sabidamente está na expectativa alimentando e fazendo aquilo que é criar expectativas e esperanças com vista em granjear apoio político e eleitoral”, disse o deputado Veneziano.

Veneziano citou como exemplo a duplicação da Avenida Argemiro Figueiredo que está sendo feita com recursos oriundos do tesouro nacional com a contra partida da PMCG. Com recursos federais superiores a R$ 21 milhões, a duplicação da avenida, que interliga as BRs 230 e 104 promete ajudar na mobilidade e promover a urbanização das áreas adjacentes, com recuperação da infraestrutura do local e sinalização.

O deputado chamou Romero de “usurpador” e ressaltou que ele perdeu recursos federais. “Um prefeito que perde recursos federais colocando Campina como a cidade que mais perdeu recursos no estado da Paraíba, um prefeito que se vale da usurpação das obras que nós deixamos como é o caso da Argemiro de Figueiredo, que eu queria que ele me desmentisse, como é o caso da UPA porte dois que depois de três anos ainda não foi entregue mesmo com recursos em caixa. O prefeito apenas se agarra ao que nós deixamos”, criticou.

Veneziano disse que não tem dúvida que no momento certo, a população saberá comparar o atual governo tucano com a gestão exitosa do PMDB, que em oito ano, recuperou a auto estima dos campinenses.

Assembleia aprova criação da medalha “Mérito Empresarial” e outras 96 matérias

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A Assembleia Legislativa da Paraíba aprovou na sessão ordinária desta quarta-feira (6), 97 matérias, incluindo um projeto de resolução, três projetos de lei, três redações finais, realização de duas sessões especiais e 88 requerimentos aprovados. O destaque foi o projeto de resolução que cria a Medalha do Mérito Empresarial “José de Paiva Gadelha”. A partir de agora, a Casa de Epitácio Pessoa homenageará empreendedores e empreendedoras de destaque na Paraíba, pessoas que contribuíram e contribuem com o desenvolvimento econômico do Estado.

Para o presidente da Assembleia, Adriano Galdino, a aprovação da Medalha “José de Paiva Gadelha” é motivo de muita satisfação para os parlamentares, principalmente, para o deputado Renato Gadelha, filho do homenageado. O presidente declarou que José Gadelha é merecedor, pois se trata de um homem avançado para o seu tempo. “Ele merece todos os méritos e a Assembleia reconhece isso, através dessa medalha, o grande homem que foi José Gadelha”.

A autora da homenagem ao empresário José de Paiva Gadelha, deputada Camila Toscano, afirmou que o homenageado que completaria 100 anos no próximo dia 11 de abril, e que “teve grandeza, foi muito importante para o nosso Sertão, para Campina Grande, e a medalha vem para a partir de agora homenagear todos os grandes empresários da nossa Paraíba que se destacam nacionalmente e até mundialmente”.

O deputado Renato Gadelha, filho do homenageado, agradeceu a Camila Toscano pela iniciativa e aos demais parlamentares pela aprovação da criação da medalha. “Meu pai foi realmente um empresário ousado, vice-presidente da Federação das Indústrias da Paraíba por muitos anos; o terceiro maior contribuinte do ICMS na sua época. No entanto, ele teve o discernimento em ver que o mais importante era a educação e não o dinheiro”, destacou.

Diversos deputados utilizaram a tribuna para destacar o perfil empreendedor do empresário José de Paiva Gadelha e confirmar voto favorável à criação da medalha.

Ainda foi aprovada sessão especial para discutir sobre os trabalhos de combate ao avanço do mosquito transmissor do Zika Vírus, bem como ações realizadas pela gerência de epidemiologia em conjunto com os agentes de endemias na Paraíba. Essa propositura de autoria de Ricardo Barbosa.

De autoria da deputada Estela Bezerra, foi aprovado o requerimento para sessão especial alusiva ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, que é comemorado no dia 2 de abril. Foi aprovado ainda o projeto de lei que cria o Cadastro Estadual de Portadores de Necessidades Especiais na Paraíba, de autoria do deputado Charles Camaraense.

Aprovadas ainda, após inclusão de pauta, dois pedidos de audiência pública para debater a questão do Hospital Ortotrauma de Mangabeira e a saúde do trabalhador, requerimentos dos deputados Ricardo Barbosa e Anísio Maia, respectivamente.

Patrimônio imaterial – Na área cultural foi aprovado como patrimônio imaterial do Estado da Paraíba o “Cordel do Pavão Misterioso”, de autoria do poeta popular, cantador, carpinteiro e xilógrafo, José Camelo de Melo Resende. O autor do Cordel nasceu aos 20 de abril de 1885, e residiu no Sítio Pedro Vieira, zona rural de Pilõezinhos, tendo falecido em Rio Tinto aos 28 de outubro de 1964.

Na justificativa do projeto Hervázio Bezerra revela que ”a obra “Pavão Misterioso” é conhecida internacionalmente, sendo inclusive tema de uma novela da Rede Globo reproduzida em vários países”, disse.

Estado vai reiniciar pavimentação da Perimetral Sul e duplicação da Avenida Cruz das Armas

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Imagem ilustrativa

O Governo do Estado vai dar continuidade às obras de pavimentação da Avenida Perimetral Sul e à conclusão da duplicação da Avenida Cruz das Armas até a primeira quinzena de maio. O Departamento de Estrada de Rodagem (DER) já está finalizando o processo das novas licitações. A retomada das obras foi anunciada pelo diretor-superintendente do órgão, Carlos Pereira, durante um seminário sobre mobilidade urbana, promovido pela Academia Paraibana de Engenharia.

Carlos Pereira destacou a importância das duas obras para a mobilidade urbana da Capital. “São duas obras que incrementam ainda mais a política do Governo do Estado em torno de algo fundamental, que é a mobilidade urbana. As obras vão facilitar sobremaneira o tráfego de veículos”, afirmou. “O governador Ricardo Coutinho tem demonstrando a sua sensibilidade com o tema, fomentando políticas de mobilidade urbana em todo o Estado”, prosseguiu.

TCE-PB aprova contas da Prefeitura de João Pessoa por unanimidade

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O Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB) aprovou nesta quarta-feira (06), por unanimidade, e sem ressalvas, as contas da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) do exercício de 2013. Muitos dos pontos destacados no relatório de aprovação das contas demonstram que a PMJP tem realizado investimentos acima do que é exigido constitucionalmente em áreas essenciais como saúde e educação.

Em 2013, as ações e serviços públicos na área de saúde alcançaram 16,64% do orçamento municipal. A exigência constitucional é de 15%. No ano passado, o investimento chegou a 23%. Já a aplicação de recursos na área da educação foi da ordem de 27,65%, índice superior aos 25% previstos constitucionalmente.

Ainda na área da educação, dos recursos destinados pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), 72,77% do total foram investidos em políticas de valorização aos profissionais municipais do magistério, quando o limite mínimo é 60%.

A relação transparente com o Poder Legislativo e a responsabilidade nos gastos com pessoal também se destacaram nas contas aprovadas pelo TCE-PB. Os gastos com a folha de pessoal do poder executivo corresponderam a 43,81% da Receita Corrente Líquida (RCL), obedecendo à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Os recursos do duodécimo repassado para a Câmara Municipal de João Pessoa (PMJP) também ficaram dentro dos limites constitucionais.

O Tribunal de Contas da Paraíba enfatizou ainda ter verificado que João Pessoa possui e faz uso de todos os instrumentos de transparência de gestão fiscal, além de valorizar o efetivo controle social, com o desenvolvimento de diversos conselhos, como os Conselhos Municipais de Educação, de Saúde e de Transparência.

Na decisão, o TCE-PB destaca ainda não ter encontrado qualquer ato que causou prejuízo ao erário público. A exposição das contas da PMJP foi feita pelo procurador-geral do município, Adelmar Régis.

Cássio Cunha Lima diz que Dilma perdeu condições de governar

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Em pronunciamento nesta terça-feira (5), o líder do PSDB, senador paraibano Cássio Cunha Lima, disse que crimes de responsabilidade continuam a ser praticados pelo governo de Dilma Rousseff, em uma “ação delituosa e impetuosa” que busca deter o processo de impeachment, em tramitação na Câmara

Cassio Cunha Lima afirmou que o governo de Dilma, embora tenha entrado em colapso e apresentado “falência múltipla de órgãos”, não consegue responder aos desafios mínimos da administração pública.

— O governo não tem outra preocupação a não ser a tentativa de comprar votos na Câmara para tentar escapar da punição determinada pela Constituição, que determina que, nos casos de crime de responsabilidade, o presidente da República seja afastado de suas funções — afirmou.

Cássio Cunha Lima disse ainda que Dilma continua a praticar manobras fiscais.

— A presidente perdeu por completo a capacidade mínima que tinha de governar os destinos do país — disse o senador, para quem a população está sendo atingida pela incompetência e pela omissão do governo Dilma, que precisa ser substituído o quanto antes.

Agência Senado