31.1 C
João Pessoa
Início Site Página 5157

PSD reúne militância e aliados em defesa da reeleição de Luciano Cartaxo

0

O PSD de João Pessoa deu uma demonstração da força e entusiasmo de sua militância no ato de posse da executiva municipal do partido realizado em um hotel na praia de Cabo Branco, na manhã deste sábado (07).

 

Mais de 500 pessoas participaram do encontro, marcado pela defesa dos avanços obtidos na gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PSD), e pelo fortalecimento da aliança com os partidos que caminham ao lado do PSD na capital paraibana. Representantes do PCdoB, PP, PMN, PRB, Solidariedade, PSDC e PHS também marcaram presença.

 

O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, destacou que a militância e os partidos aliados são parte fundamental do reconhecimento da gestão. “Estamos aqui com representantes de vários segmentos da sociedade, das mulheres, da juventude, do movimento LGBT, e de várias outras representações, o que demonstra esse espírito de diálogo e entendimento que também adotamos na gestão”, disse.

 

O prefeito reforçou ainda que continuará focado no trabalho e que este é o melhor discurso que todos os que acreditam no futuro de João Pessoa poderão levar para as ruas. No encontro, Luciano fez uma verdadeira prestação de contas de sua gestão, mostrando as ações feitas em todas as áreas da cidade, na orla, centro histórico e bairros. Também destacou o novo padrão em educação, o maior programa de habitação dos últimos anos, as ações sociais da administração, e as 50 obras que vai entregar em João Pessoa, até o mês de aniversário da cidade, em agosto, com destaque para o novo Parque da Lagoa.

 

“É esta a mensagem que quero deixar para vocês. A de que o trabalho é fundamental. Vamos continuar firmes, com uma equipe motivada. E neste momento vejo o quanto nossa base de partidos e nossa militância está convencida dos acertos de nossa gestão. Saio daqui com a certeza de que estamos no caminho certo”, comemorou.

 

O presidente municipal do PSD, Lucelio Cartaxo, destacou que o encontro foi uma mostra incontestável da capacidade de diálogo e organização que o PSD tem demonstrado na Paraíba e, mais especificamente, em João Pessoa. “Nosso partido tem expressão estadual. Temos hoje 26 prefeitos e mais de 200 vereadores espalhados por todas as regiões da Paraíba. E a gestão em João Pessoa tem sido uma vitrine importante para o PSD em todo o país. Nossa meta é avançar ainda mais, com essa militância aguerrida, mostrando o resultado de nosso trabalho e ampliando a aliança com os outros partidos”, disse.

 

Lucelio adiantou ainda que o PSD tem mantido um diálogo permanente com outros partidos, com entendimentos bastante avançados. “Tenho certeza de que vamos receber ainda mais legendas aliadas, que vão contribuir para fortalecer nosso projeto”, afirmou o presidente municipal do PSD, destacando ainda o crescimento do número de filiados em João Pessoa, que já recebeu mais de 2.500 pessoas.

Principal defensora de Dilma e o marido são denunciados pot Janot na Lava Jato

0

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o suposto envolvimento da fiel escudeira de Dilma, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), em um dos processos da Operação Lava Jato. O esposo dela, o ex-ministro do Planejamento e das Comunicações Paulo Bernardo, também foi denunciado por Janot.

Eles são acusados de lavagem de dinheiro e corrupção passiva e por suposto recebimento de valores desviados da Petrobras para a então campanha de Gleisi ao Senado em 2010.

Gleisi é uma das principais defensoras da presidente Dilma no Congresso Nacional. Ela chegou a chefiar a Casa Civil no primeiro mandato de Dilma. A parlamentar é integrante da comissão especial do impeachment no Senado.

Senadores falam sobre postura de Lira na Comissão do Impeachment

0
Comissão Especial do Impeachment 2016 (CEI2016) realiza reunião de instalação e eleição do presidente e do relator. Mesa: presidente da CEI2016, senador Raimundo Lira (PMDB-PB); senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Durante a sessão desta sexta-feira (06), que marcou a votação do relatório do Senador Antônio Anastasia, pela continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma no Senado Federal, vários senadores destacaram, em suas falas, a postura do senador Raimundo Lira (PMDB-PB) na condução dos trabalhos da Comissão Especial.

Todos os que falaram citaram a “postura firme e isenta” e o “espírito conciliador” com que o paraibano conduziu as sessões, conseguindo manter o ritmo e a sequência de atos do colegiado. Um destes senadores foi Ronaldo Caiado (GO), que falou em nome da liderança do Democratas e destacou o “espírito conciliador” de Raimundo Lira.

“Falo em nome da liderança do Democratas, de meus colegas senadores, senador José Agripino, senador Davi Alcolumbre e Senador Ricardo Franco. Eu quero, mesmo na ausência, enaltecer a postura do presidente Raimundo Lira, que mostrou o seu elevado espírito conciliador, sem dúvida alguma, com muita serenidade, mesmo nos momentos mais exaltados da comissão”, afirmou Caiado, ao encaminhar votação do DEM.

Ele também lembrou que a Comissão cumpriu todos os prazos, prova de que não houve problemas na condução dos trabalhos. “Um fato importante é que nós conseguimos cumprir exatamente o prazo determinado pela Lei 1.079, como também respeitamos a DPF do Supremo Tribunal Federal, ou seja, estamos encerrando hoje a primeira etapa com o resultado extremamente positivo”, afirmou.

Telmário Mota – O senador Telmário Mota (RR), líder do PDT, destacou a postura de Raimundo Lira nas sessões da Comissão, sobretudo a isenção com que dirigiu o colegiado. Ele lembrou que o paraibano soube dar espaços igualitários para os favoráveis e os contrários ao processo.

“Eu queria, senhor presidente, antes de iniciar minha fala, dizer que Vossa Excelência entrou aqui grande e vai sair robusto. Vossa Excelência é um homem que não foi só um mediador, foi um conciliador e, mais do que isso, conduziu o processo aqui com espírito democrático. Não deixou a maioria esmagar a minoria. Oportunizou a todos. Quero lhe parabenizar pela condução do processo”, disse o líder do PDT.

Eduardo Amorim – O Senador Eduardo Amorim, líder do PSC, também elogiou o paraibano. “Vejo que esta comissão realizou um trabalho sério, conduzido por Vossa Excelência, de forma competente e, acima de tudo, com grande respeito ao devido processo legal e ao estado democrático de direito”. Ele parabenizou Raimundo Lira “pela impecável lisura e pelo equilíbrio constante na condução do processo”.

Ao final da sessão, vários senadores foram cumprimentar pessoalmente o paraibano Raimundo Lira, que também recebeu mensagens e telefonemas destacando o seu trabalho na Comissão Especial do Impeachment.

 

Assessoria

Cunha fala em ‘intervenção’ do STF e diz que recorrerá de afastamento

0

O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) criticou a “intervenção” na Câmara promovida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu afastá-lo do mandato parlamentar e da presidência da Casa legislativa.

A decisão sobre o afastamento foi tomada, na madrugada desta quinta-feira (5), pelo ministro Teori Zavascki e confirmada, por unanimidade, pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta tarde.

Segundo Cunha, o ministro Teori admitiu durante o seu voto que não há previsão para o que foi decidido.

“Não renuncio a nada, nem ao mandato nem à presidência. Vou recorrer”, disse o deputado afastado em entrevista à imprensa na residência oficial da Câmara.

Cunha afirmou ainda que está sofrendo uma retaliação. “Estou sofrendo e vou sofrer retaliação pelo processo de impeachment.” “Não diria que liderei o impeachment, cumpri minha função”, disse ele sobre o início da tramitação do processo.

Para Cunha, essa “retaliação” se dá porque o PT quer levá-lo ao “banco dos réus na companhia deles”. “Mas isso vai acabar quarta-feira que vem”, declarou.

Sem acusações

Indagado se o STF o “persegue” em razão da decisão desta quinta, o peemedebista disse que não faria acusações.
Estou sofrendo e vou sofrer retaliação pelo processo de impeachment”

“A ação [pedido de afastamento dele] foi movida pelo procurador-geral da República e, obviamente, o que quero dizer aqui é que eu duvido que os outros dez ministros que não o relator [Teori] tenham lido no detalhe o contraditório [a defesa de Cunha no processo]”, afirmou.

Ele comparou a sua condição com a do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), que foi preso por tentar atrapalhar as investigações da Lava Jato. “Delcídio teve prisão decretada e não teve o mandato suspenso”, afirmou Cunha.
Urgência

Em alguns momentos da entrevista, Cunha questionou a “urgência” do STF de julgar seu pedido de afastamento, o que, para ele, causa “estranheza” por ter ocorrido “logo após” a Câmara votar o processo de impeachment da presidente Dilma.

Os fatos elencados, aqueles 11 fatos [apresentados por Janot], assimilados pelo ministro relator, são fatos absolutamente contestáveis”

Eduardo Cunha

Ao afirmar que não pode deixar de “estranhar” o julgamento desta quinta, Cunha disse contestar “com muita veemência” alguns pontos apresentados pelos ministros da Corte e enfatizou a “desavença grande” com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, autor do pedido de afastamento, em razão do que ele chamou de “atos anormais”.

“Se tinha urgência [em votar o pedido de afastamento], porque levou-se seis meses para analisar a liminar [o pedido]?”, indagou.

Para Cunha, pedido do procurador é “absurdo” e tem vários pontos que podem ser questionados. “Os fatos elencados, aqueles 11 fatos [apresentados por Janot], assimilados pelo ministro relator, são fatos absolutamente contestáveis e o mérito de cada ponto não foi devidamente debatido com o devido respeito ao contraditório”, acrescentou.

‘Constrangimento’

Cunha também foi questionado sobre se acredita que causa “constrangimento” à Casa permanecer no mandado mesmo após se tornar réu no Supremo e diante da decisão desta quinta.

Ele não respondeu diretamente ao questionamento, mas disse que essa pergunta deve ser feita à presidente Dilma Rousseff na semana que vem, após o Senado decidir sobre o processo de impeachment dela – se o plenário optar pelo andamento do processo, ela deverá ser afastada por até 180 dias.

Dilma

Cunha também aproveitou parte da entrevista para fazer críticas diretas à presidente Dilma Rousseff e ao PT.

Diante da repercussão política sobre o afastamento de Cunha, que ocorreu na manhã desta quinta –, Dilma comentou o caso e disse “antes tarde do que nunca”. Ela, contudo, disse lamentar que o peemedebista só tivesse sido afastado após ter comandado “na cara de pau” o processo de afastamento dela.

Ao mencionar as declarações da presidente, Cunha afirmou: “Na quarta-feira que vem, eu poderei dizer a mesma coisa. Antes tarde do que nunca, porque o Brasil vai poder se livrar do PT”.

Conselho de Ética

Cunha disse que nunca interferiu nos trabalhos do Conselho de Ética.”Temos um presidente do Conselho de Ética de moral duvidosa, que efetivamente buscou um holoforte.” Ele disse que o presidente do conselho, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), cometeu uma série de erros que, quando foram reparados, a imprensa considerou como manobras.

O deputado afastado citou como exemplo a inclusão de um deputado do seu bloco partidário para a eleição da relatoria do conselho, o que seria proibido pelas normas.

Votação no STF

Acompanharam Teori os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli e Cámen Lúcia, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski. Quase todos afirmaram se tratar de uma medida “excepcional”.

Teori atendeu a um pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que afirmou que o afastamento era “fundamental” para o garantir o “regular funcionamento das instituições sem embaraços ou condutas espúrias”, ante o risco do deputado praticar “novos ilícitos”.

O pedido da PGR não inclui a cassação do mandato de Cunha, decisão que só pode ser tomada pelo plenário da Câmara, formado por 513 deputados.

O afastamento pedido, no entanto, vale por tempo indeterminado, até o procurador-geral e o ministro considerarem que já não existe mais risco de interferência do deputado no caso.

Com o afastamento de Cunha, assumiu a presidência da Câmara o deputado Waldir Maranhão (PP-MA), vice-presidente da Casa e aliado do peemedebista.
Globo.com

Assembleia instala Frente Parlamentar em Defesa da Cultura e debate Lei dos Mestres

0

A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou, nesta quinta-feira (5) uma Audiência Pública para a instalação da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura, presidida pelo deputado Bosco Carneiro. Na ocasião, também foi realizado um debate sobre a  Lei dos Mestres, que visa fomentar as ações e história da cultura popular.

A Audiência Pública contou também com a presença dos deputados Anísio Maia, Branco Mendes, Estela Bezerra e Ricardo Barbosa, além do secretário de Cultura do Estado, Lau Siqueira; Mãe Tuca, conselheira Nacional de Políticas Culturais; representantes do Conselho Estadual e Municipal de Cultura; representantes do Fundo de Incentivo à Cultura, da Funesc e da Academia Paraibana de Letras; além de artistas, produtores culturais e pessoas que defendem a cultura do Estado.

A instalação da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura visa dar maior visibilidade às discussões sobre cultura aqui na Casa de Epitácio Pessoa, destacou o deputado João Bosco Carneiro Júnior “É importante a participação da sociedade, das entidades civis organizadas, dos artistas. A Frente na verdade não é uma iniciativa apenas minha, e sim de vários parlamentares. Vamos discutir de uma forma mais aprofundada para colaborar com a elaboração de políticas públicas para cultura no estado todo, então é um fórum importante”, pontuou.

Já a deputada Estela Bezerra ressaltou a importância da instalação da Frente para debater sobre a cultura do Estado. “A cultura é importante para a identidade do povo. Temos que valorizar quem produz cultura para elevar os indicadores sociais no país”, ressaltou. Para Ricardo Barbosa, a instalação da Frente vai abrir um fórum permanente de discussão de políticas públicas para o Estado.

O deputado Anísio Maia destacou a importância da Frente, parabenizou o deputado Bosco Carneiro pela iniciativa e os agentes culturais “pela díficil missão de mudar a mentalidade cultural da população. “A cultura não pode se distanciar da política, está interligada e é muito salutar trazer essa discussão para a Casa de Epitácio Pessoa”, enfatizou.

O secretário de Estado da Cultura, Lau Siqueira, avalia que as leis sobre cultura necessitam ser discutidas amplamente com os artistas. “O Fundo e Incentivo à Cultura “Augusto dos Anjos” (FIC), lei de 2003, tem algumas demandas tanto de transformá-lo em um fundo real, porque hoje ele é apenas um fundo orçamentário, como também uma melhor distribuição pelas regiões, isto tem sido pautado por onde a gente anda”, disse.

Lau Siqueira acrescentou que a partir da instalação da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura será criado um calendário para discutir o Plano Estadual de Cultura, um plano de infraestrura de literatura, de biblioteca, um plano de patrimônio, um sistema de museus. “A gente precisa avançar nesse sentido, conseguir consolidar uma situação mais confortável para um setor tão importante para a sociedade”, concluiu.

Mãe Tuca, conselheira Nacional de Cultura, parabenizou a Casa de Epitácio Pessoa pela iniciativa e sugeriu que a Frente possa atuar não só dentro da Assembleia, assim como diminuir as lacunas existentes em algumas áreas culturais, como a cultura afro-brasileira e as comunidades de matriz africana.

A Lei dos Mestres institui no país o Programa de Proteção e Promoção dos Mestres e Mestras dos saberes e fazeres das culturas populares, também com o objetivo de preservar e defender a cultura popular.

PautaPB traz a íntegra da decisão do Ministro Teori Zavascki sobre o afastamento de Cunha

0

O Blog PautaPB traz, no link abaixo, a íntegra da decisão do Ministro Teori Zavascki em relação ao afastamento do deputado federal Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados. O assunto repercute em tem pautado a imprensa de todo o país.

CLIQUE AQUI e confira a íntegra da decisão do Ministro do STF, Teori Zavascki.

Plenário do TSE não conhece recursos apresentados por Dilma em AIME e AIJE

0

Por unanimidade, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não conheceu, na sessão desta quinta-feira (5), de recurso (agravo regimental) apresentado pela presidente Dilma Rousseff contra a Coligação Muda Brasil e o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) na Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) nº 761. Os ministros também não conheceram o agravo regimental proposto também por Dilma na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) nº 194358.

Ajuizada pelo PSDB e pela Coligação Muda Brasil, a AIME sustenta que a presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer, a Coligação Com a Força do Povo, o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) teriam praticado suposto abuso de poder político e econômico durante a eleição de 2014. A Coligação Muda Brasil teve o senador Aécio Neves (PSDB-MG) como candidato a presidente na eleição passada.

Os ministros destacaram, em seus votos, que o número excessivo de recursos (agravos) apresentado por ambas as partes nas ações prejudica a rapidez da tramitação dos processos na Corte Eleitoral. “Não cabem esses agravos. É o caso de não conhecimento. Se nós formos julgar agravo de cada decisão, não há julgamento definitivo do mérito”, afirmou o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli.

“Sem prejuízo de que, na ocasião do julgamento final do processo, esses temas, se reiterados nas alegações finais, tal qual fazemos com os recursos, possam ser colocados como preliminares de julgamento”, acrescentou o ministro.

O ministro Luiz Fux endossou essa posição, ao dizer que o uso constante de recursos vai “contra a celeridade do processo”. “Aliás, essa foi a finalidade da reforma do Código de Processo Civil: eliminar uma série de agravos”, completou.

Ao votar pelo não conhecimento dos recursos da presidente Dilma Rousseff, a relatora da AIME e da AIJE, ministra Maria Thereza de Assis Moura, ressaltou: “na própria decisão recorrida, ao delimitar a produção da prova, eu já disse que essa matéria depois, ao final, vai ser analisada quando for [colocado] o seu mérito”. “Então, não posso descartar desde já a produção da prova que vai ser analisada, posteriormente, em seu conjunto”, disse a relatora.

Já os ministros Henrique Neves e Luciana Lóssio elogiaram “a diligência e a presteza” com que a ministra Maria Thereza tem dado andamento às ações sobre o caso.

“Entretanto, diariamente, pelo que se verifica inclusive dos jornais, sobreveem pedidos [das partes], pedidos de terceiros, tanto de autor como réu, que ficam tumultuando o processo. E, se para cada decisão em relação a esses pedidos, ainda for cabível um agravo regimental, que implica em confecção e publicação de acórdão, a ação simplesmente não chegará ao fim”, observou o ministro Henrique Neves.

“O processo não está parado. O problema é o volume de petições que tenho recebido de ambas as partes. Se houver algo de relevante certamente será trazido ao colegiado”, finalizou a relatora.

TSE.jus

Paraibano que é ‘braço direito’ de Cunha, é cotado para assumir presidência da Câmara

0

De acordo com levantamento da Folha de São Paulo, o deputado paraibano,  Hugo Motta (PMDB) é um dos nomes fortes para assumir a Presidência da Câmara Federal após afastamento de Eduardo Cunha.

De acordo com a matéria, após o afastamento de Cunha, já existe uma disputa pelo cargo. Além de Motta, outros parlamentares aparecem também como cotados para a vaga:  Jovair Arantes (PTB-GO), Rogério Rosso (PSD-DF) e André Moura (PSC-SE).

No entanto, ainda existem dúvidas sobre a sucessão. Há especialista que entende que uma nova eleição só se daria por meio de uma eventual renúncia de Cunha; Outros afirmam que um acordo com os partidos representados na Câmara viabilizaria um mandato-tampão.

Os deputados não teriam interesse em manter o vice-presidente de Cunha, Waldir Maranhão (PP-MA).

 

Com Maispb

Governo quer suspender a votação do impeachment na Câmara dos Deputados

0
DF - GOVERNO/TRANSIÇÃO - POLÍTICA - O coordenador da equipe de transição, o deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP), escolhido pela presidente eleita Dilma Rousseff para ocupar o Ministério da Justiça, chega ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, nesta segunda-feira. 06/12/2010 - Foto: DIDA SAMPAIO/AGÊNCIA ESTADO/AE

O advogado-geral da União, ministro José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quinta-feira (5), que vai pedir ao STF (Supremo Tribunal Federal) a anulação do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff com base no afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

“Nós já estamos pedindo e vou pedir. A decisão do Supremo mostra clarissimamente. Indiscutível. Eduardo Cunha agia em desvio de poder”, afirmou Cardozo.

O afastamento do mandato de deputado federal de Cunha foi determinado nesta quinta pelo ministro do STF Teori Zavascki. Ele concedeu a liminar a partir de um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República, em dezembro do ano passado, que afirmava que Cunha usa o cargo em “interesse próprio”.

“Agora ficou evidenciado por uma decisão judicial aquilo que nós temos afirmado há muito tempo”, disse Cardozo.

O governo alega que Cunha deu andamento ao processo de impeachment de Dilma após o PT se recusar a participar de uma manobra para evitar sua cassação na Câmara.

Cunha enfrenta um processo no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar. Ele é acusado de ter mentido na CPI da Petrobras, ao dizer que não tinha contas no exterior. Se for condenado no Conselho, pode ter o mandato cassado.

“Foi ameaçando a presidente da República para que obtivesse os votos no Conselho de Ética e, ao não obtê-los, que o presidente Eduardo Cunha desencadeou esse processo [de impeachment]”, diz Cardozo

“Não fosse o presidente Eduardo Cunha agindo desta forma, que levou ao seu afastamento hoje, esse processo não teria sido instaurado. Foi uma vingança. E isto qualifica o desvio de poder de Eduardo Cunha, hoje atestado por uma decisão judicial.”

O processo de impeachment já foi aprovado pela Câmara e agora se encontra no Senado. Nesta quinta-feira, uma sessão da comissão especial do Senado vai discutir o parecer do relator. E, na próxima sexta-feira (6), o parecer será votado pela comissão, onde deve ser aprovado — a bancada do governo tem apenas 5 integrantes dentre os 21 da comissão.

Em seguida, o parecer deve ser encaminhado ao plenário do Senado na próxima quarta-feira (11). Será aprovado se tiver o apoio da maioria simples dos membros (metade dos votos mais um). Caso contrário, o processo é arquivado.

Cardozo evitou dizer se o STF demorou para tomar a decisão do afastamento. “O Judiciário decide no tempo que acha que deve decidir. O importante é que se decida”, declarou.

 

UOL

Tovar propõe criação de comissão suprapartidária para encontrar solução para a AACD

0
????????????????????????????????????

O deputado Tovar Correia Lima (PSDB) sugeriu a criação de uma Comissão Suprapartidária para tratar com o governador Ricardo Coutinho (PSB) saídas para o problema da falta de recursos que atinge a AACD, motivado pelo atraso no repasse de recursos fruto de um convênio com o Executivo Estadual. O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), já anunciou que irá auxiliar a entidade para que ela não feche as portas e deixe 897 pessoas sem atendimento.

“Mesmo licenciado para tratamento de saúde, não poderia deixar de me envolver com essa questão. A AACD é uma entidade muito importante para a cidade de Campina Grande. Não apenas pela assistência que presta às pessoas que têm alguma deficiência na cidade, mas também aos moradores de outros municípios. É preciso que nos mobilizemos para não deixá-la fechar as portas”, justificou.

Para Tovar, as discussões sobre o problema precisam sair do campo político e ir para a esfera da política pública, envolvendo os entes federativos e até outras instituições que estejam dispostas a contribuir com a entidade. Ele defende que a Comissão tenha um sentido prático, pautada por um debate objetivo e que os compromissos assumidos estejam em um documento e que sejam, de fato, honrados.

“Em um momento de tanto descrédito com os políticos, não podemos mais permitir que aquilo que seja definido e acordado não tenha cumprimento. Por isso, acredito que a reunião precisa ter um sentido prático e viável”, reforçou.

Repasse – Em 2011, o Governo do Estado firmou convênio com a entidade se comprometendo a repassar, mensalmente, R$ 74,5 mil para a AACD. Contudo, o repasse foi suspenso desde o final do ano passado, levando a entidade a passar por sufoco financeiro, correndo risco de vir até a fechar a unidade em Campina Grande.