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Sete açudes da Paraíba estão com volume de água ‘zerado’; confira

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Sete açudes da Paraíba estão com volume de água zerado nesta quarta-feira (4), de acordo com dados da Agência Executiva de Gestão das Águas na Paraíba (Aesa). Juntos, eles têm capacidade para guardar mais de 107,8 milhões de metros cúbicos de água, mas estão totalmente secos. Veja a lista completa abaixo.

O maior deles é reservatório Cordeiro, no município do Congo, fica na bacia do Alto Curso do Rio Paraíba, onde choveu 60% menos do que a média histórica para a região este ano. Sozinho, o açude tem capacidade para acumular quase 70 milhões de metros cúbicos.

O parâmetro da Aesa para considerar um açude em situação crítica é que ele esteja com menos de 5% de sua capacidade. A última vez que o Cordeiro registrou esse patamar foi em abril de 2015. E o volume de 20%, para sair da situação de observação, não é atingido desde abril de 2013.

Já o reservatório Caraibeiras, na cidade de Picuí, é o que está nesta situação há mais tempo, com o volume zerado desde agosto de 2013. A última vez que o açude esteve cheio foi em abril de 2008, há nove anos e meio. Em outros quatro, o volume chegou a zero em setembro.

Dois açudes sangrando

No outro extremo, dois açudes estão sangrando nesta quarta-feira: São José II, em Monteiro, e Olho D’água, em Mari. Enquanto isso, o Epitácio Pessoa, em Boqueirão, atingiu 8,66% de seu volume nesta quarta-feira.

A bacia hidrográfica que está em melhor condição é a do baixo curso do rio Paraíba que, além do Olho D’água, também inclui o açude de Marés, em João Pessoa, que está com 96,5% do seu volume. A bacia de Camaratuba, com um único açude, o de Suspiro, em Serra da Raiz, acumula 70% de seu volume. Entre os 12 demais, o máximo acumulado é de 13%.

Reservatórios com volume zerado, de acordo com Aesa

  • Algodão, em Algodão de Jandaíra, zerado desde 5 de outubro de 2015
  • Curimataú, em Barra de Santa Rosa, zerado desde 13 de setembro de 2017
  • Covão, em Areial, zerado desde 14 de julho de 2017
  • Emídio, em Montadas, zerado desde 13 de setembro de 2017
  • Cordeiro, em Congo, zerado desde 13 de setembro de 2017
  • Caraibeiras, em Picuí, zerado desde 20 de agosto de 2013
  • Soledade, em Soledade, zerado desde 27 de setembro de 2017

 

G1

Cartaxo reforça estrutura da Guarda Civil Municipal e entrega novos veículos e equipamentos

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O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, entrega, nesta quinta-feira (5), novos veículos e equipamentos que vão reforçar e ampliar o trabalho da Guarda Civil Municipal. A solenidade acontecerá às 8h, na sede da Guarda Municipal, na Avenida Almirante Barroso, 668, Centro.

A iniciativa reforça a política de valorização do servidor da gestão do prefeito Luciano Cartaxo, que já nomeou 332 aprovados no último concurso realizado pela Guarda Municipal de João Pessoa.

Ações da Guarda – A Guarda Civil Municipal conta com dois trabalhos: preventivo e ostensivo. As rondas em praças, escolas, Creis, Cras e em diversos logradouros do município fazendo o trabalho preventivo. Além dessas ações, grupos táticos especiais que fazem o trabalho ostensivo nas ruas, principalmente com o combate ao tráfico de drogas.

Serviço:

Entrega de novos veículos e equipamentos para a Guarda Civil Municipal

Data: quinta-feira (5)

Horário: 8h

Local: sede da Guarda Municipal, na Avenida Almirante Barroso, 668, Centro.

Em Cajazeiras: Ricardo lança projeto que vai impulsionar o polo sertanejo de confecções

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O governador Ricardo Coutinho lançou, nesta quarta-feira (4), na cidade de Cajazeiras, o projeto que vai incentivar o crescimento do polo sertanejo de confecções, por meio de uma série de medidas que irão impulsionar a economia da região. O desenvolvimento do polo de confecções vai dar mais visibilidade à produção regional, além de gerar emprego e renda para a população. A solenidade contou com a presença do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Gervásio Maia, deputados estaduais, vereadores, auxiliares do Governo e empreendedores do Sertão.

Entre as ações que fazem parte do projeto estão a disponibilização de R$ 6 milhões em créditos do Empreender para o setor produtivo da região; a implantação de um regime fiscal com redução da alíquota de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços); a disposição de terrenos para a instalação de novas fábricas têxteis; ampliação da formação profissional de jovens na Escola Técnica de Cajazeiras, em cursos específicos para atuarem no setor, entre outras medidas.

Em seu pronunciamento, o governador enfatizou que os incentivos anunciados pelo Governo do Estado deverão gerar impactos que vão mudar a realidade da produção de confecções da região. “Sentimos a necessidade de impulsionar essa região, dando uma política fiscal diferenciada, com alíquota de apenas 2% para produtos aqui produzidos, também ofertando mão de obra qualificada que possa dar ao produto a capacidade de ganhar o mercado e ainda disponibilizando créditos para alavancar as atividades dos empreendedores. Hoje é um dia especial porque começamos a operar essa política pública específica para este polo de confecções”, observou.

Ricardo Coutinho ainda comentou sobre a expectativa que possui em relação ao crescimento do polo sertanejo de confecções que deverá dobrar o potencial de atratividade econômica da região. “Acredito que esta região vai se transformar, em alguns anos, em um grande polo regional de confecções. Esta área deverá atrair o interesse não só de cidades vizinhas, mas de outros lugares do país”, pontuou.

“Esse projeto uniu várias secretarias para que, juntas, pudessem incentivar os empreendedores do Sertão que trabalham com confecções. É um salto enorme que estamos dando em prol desse polo sertanejo de confecções. O Empreender entra com a disponibilização de R$ 6 milhões em créditos e os interessados poderão procurar o programa para dar apoio aos negócios”, disse a secretária executiva do Empreendedorismo, Amanda Rodrigues.

Pesquisa do Procon-JP encontra diferença de mais de R$ 200 no preço de um mesmo brinquedo

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Mais de R$ 200,00 é a diferença nos preços para a bicicleta Avengers aro 16 Bandeirante nas lojas de João Pessoa, segundo pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor. Os preços variam de R$ 399,90 (Atacadão dos Presentes – Centro) a R$ 599,99 (Hi Happy – Manaíra Shopping – Manaíra).

A pesquisa levantou preços de 247 produtos e foi realizada em sete estabelecimentos da Capital entre os dias 28 de setembro a 4 de outubro. A maior variação foi encontrada na boneca Polly Parque Aquático Mattel, 72,56%, com preços entre R$ 39,99 (Le Biscuit – Mangabeira Shopping) e R$ 69,00 (Brinquedos e Presentes – Tambaú), diferença de R$ 29,01. A menor variação ficou com a boneca O Show de Luna da Estrela, 0,01%.

O secretário Helton Renê alerta aos pais para que, além de pesquisar os preços e verificar onde comprar mais barato, já que existem grandes diferenças nos preços para uma mesma marca e modelo, também prestem atenção à qualidade. “É importante ficar atento ao selo de qualidade do Inmetro e as especificações técnicas do produto nas embalagens, a exemplo da compatibilidade com a idade, por questões de segurança”.

Mais diferenças – Outras grandes diferenças ficaram com a bicicleta Spider Man aro 16 Caloi, R$ 99,01, com preços entre R$ 499,90 (Extra – Epitácio Pessoa) e R$ 599,00 (Americanas – Shopping Tambiá); bebê Doce Sonhos Litle Monny, R$ 70,99, com preços entre R$ 129,00 (Hiper Bompreço – Bessa,) e R$ 199,99 (Le Biscuit – Shopping Mangabeira); e bicicleta Carros Disney aro 12 Bandeirantes, R$ 69,20, com preços entre R$ 399,80 (Atacadão dos Presentes – Centro) e R$ 469,00 (Brinquedos e Presentes – Tambaú).

A pesquisa foi realizada nos seguintes estabelecimentos: Hiper Bompreço (Bessa); Lojas Le Biscuit (Mangabeira Shopping); Supermercado Extra (Epitácio Pessoa); Hi Happy (Manaíra Shopping); Atacadão dos Presentes (Centro); Brinquedos e Presentes (Tambaú); e Lojas Americanas (Tambiá Shopping).

Para consultar a pesquisa completa acesse o link http://bit.ly/2xhD5VD.

Vereadores de JP aprovam criação de mais de 1.300 vagas em concurso público na Capital

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A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) aprovou, nesta terça-feira (4), a criação de mais de 1.300 vagas no município, que serão preenchidas via concurso público, provendo setores como o Instituto de Previdência Municipal (IPM) e a Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Os vereadores também aprovaram um empréstimo a ser realizado pela prefeitura de R$ 54 milhões junto ao Banco do Brasil, a fim de ser utilizado na mobilidade urbana, além do parcelamento, que foi ampliado de 48 para até 180 vezes, das dívidas perante o município provenientes da arrecadação de ISS.

Em votação, o plenário apreciou 24 matérias, durante sessão ordinária, nesta manhã. Ao todo, os vereadores da Capital deliberaram a respeito de três Vetos do Executivo; duas Medidas Provisórias (MP); cinco Projetos de Lei Complementar (PLC); e 14 Projetos de Lei (PL), sendo dois desses de autoria do Executivo. Ao todo, 18 proposituras foram aprovadas, uma recebeu pedido de vista e duas saíram de pauta.

Foram aprovados três projetos do Executivo que trataram da nomenclatura, criação de cargos públicos na Capital e realização de concurso para a esfera municipal. Um deles trata da atualização do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) dos servidores do IPM e provimento de 60 vagas na entidade, com salários de R$ 1.000,00 a R$ 1.266,00 para cargos de nível médio; de R$ 1.304,00 a R$ 1.604,00 para função de nível médio técnico; e de R$ 1.652,00 a R$ 2.287,00 para superior.

Outra aprovação também trata do PCCR de servidores da Saúde e do provimento de mais de 500 vagas, que serão destinadas à UPA Lindbergh Farias (UPA Especialidade), em construção no Bairro dos Bancários. O objetivo é substituir vagas de contratos temporários na UPA Augusto Almeida Filho, em Cruz das Armas, e no Samu, por efetivos que sejam ingressos através de concurso público. Criam-se também os cargos de biomédico e de técnico de imobilização ortopédica, ainda não existentes na estrutura do PCCR da Saúde no município. A norma, que foi aprovada, ainda revoga as Gratificações de Trabalho Diário Sequencial (GTDS) e de Exercício de Função de Saúde (GEFS) dos funcionários da Saúde.

A outra norma aprovada cria mais 763 vagas em concurso público para a Prefeitura de João Pessoa, sendo o maior número de vagas para auxiliar administrativo (430); seguido dos cargos de auxiliar de serviços gerais (178); operário (73); motorista (35); técnico em contabilidade (12); assessor jurídico (9); e bibliotecário (4).

Vetos do Executivo a projetos dos vereadores

Foram mantidos três vetos do Executivo a projetos da CMJP. Dois deles, de autoria de Eduardo Carneiro (PRTB), solicitavam um núcleo especializado para crianças com microcefalia e uma rede de proteção para as grávidas infectadas pelo Zika vírus, cada um. O Disque Conselho Tutelar, matéria proposta por Tibério Limeira (PSB), também foi reprovada.

Ampliação do período para quitar dívidas com a prefeitura

Foi aprovada uma norma (PLC 14/2017) que aumentou em 365% o prazo para quem tem dívidas perante o município regularizar sua situação. “Estender o prazo de regularização tributária para quem está devendo a entidades públicas municipais é racionalizar e diminuir a carga tributária em torno do contribuinte brasileiro”, opinou Lucas de Brito (PSL/Livres), otimista com a ampliação do prazo.

“Sobre essa questão, colocou-se uma pegadinha para colher algo mais. Há alguém contra o aumento do parcelamento nas dívidas de ISS? Ninguém. Só há projetos para favorecer sonegadores. Vir com subterfúgios sem ter nenhum diálogo com qualquer categoria, significa aprovar uma medida que é uma pegadinha em detrimento de algumas categorias”, criticou Marcos Henriques (PT), solicitando mais debate em relação à matéria.

Armamento da Guarda Municipal

Em questão de ordem, Lucas de Brito alegou que tal projeto não tramitou nas Comissões de Finanças e Orçamento (CFO) nem na de Políticas Públicas (CPP). O parlamentar solicitou que fosse a matéria retirada de pauta, em cumprimento ao Regimento da Casa. “O regimento tem que ser aplicado de forma equânime, e se faz necessário que a matéria passe por todas as comissões necessárias. Não se pode tratar com dois pesos e duas medidas as situações que chegam a esta Casa”, solicitou Lucas, sobre o tratamento à matéria em questão.

Embasado em orientações da Secretaria Legislativa da CMJP, Eduardo Carneiro explicou que, “em se tratando de segurança, o Regimento dispõe que essa matéria pode ser apreciada sem que seja necessário passar na CPP. O projeto está na Casa desde março, e não é como as matérias do Executivo, que chegam aqui em cima da hora e pedem aprovação sem passar pelas comissões”, lembrou Eduardo. Na ocasião, o presidente da Câmara, Marcos Vinícius (PSDB) sugeriu que Lucas solicitasse um pedido de vista, que foi acatado pelo parlamentar.

Arrecadação por multas da Semob

Também houve a aprovação de uma Medida Provisória (MP), com emenda sugerida por Bruno Farias (PPS), que permite à Prefeitura utilizar a verba oriunda das multas da Semob em qualquer órgão municipal.

Crédito junto ao BB

A respeito da aprovação de empréstimo de mais de R$ 54 milhões junto ao Banco do Brasil para a mobilidade urbana, Bruno Farias (PPS) deixou claro que “iremos colocar a lupa nessa verba. Saberemos em quê será investido cada centavo de real. Estaremos de olho aberto, afinal de contas, a cidade está precisando muito, mas muito mesmo, de investimento em mobilidade”, salientou.

Ainda entre os principais PLs aprovados, os vereadores foram favoráveis à instituição de um prazo para a entrega de fardamento e material escolares na rede pública de ensino municipal; à instalação de placas e pisos tácteis em pontos de ônibus de João Pessoa e à criação de um Conselho Municipal de Proteção e Defesa dos Animais.

Secretária confirma: Hospital Metropolitano terá gestão pactuada e deve ser inaugurado no início de 2018

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A secretária de Estado da Saúde, Claudia Veras, confirmou durante entrevista a uma rádio em João Pessoa, que o Hospital Metropolitano Don José Maria Pires está em fase final de conclusão da obra e deverá ser inaugurado pelo governador Ricardo Coutinho já nos primeiros meses de 2018, cumprindo o Plano de Governo. O Hospital será referência para cardiologia e neurologia, atendendo à necessidade da demanda crescente relativa às doenças cardiovasculares, sendo a principal causa de adoecimento dos paraibanos.

O hospital terá uma gestão compartilhada com uma Organização Social, “Estamos no processo de chamamento público do hospital metropolitano, na fase de análise das propostas apresentadas. O contrato está estimado em R$ 99 milhões de reais para um período de dois anos, incluindo não só o custeio como os investimentos para abertura do serviço.” Pontuou a Secretária que explicou que o Estado não poderia fazer uma administração direta por que isso implicaria na contratação de pessoal que barra nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Claudia Veras completou, “trabalhar com gestão pública tem que ter muito cuidado sob o ponto de vista dos preceitos da administração pública, ter eficiência, moralidade, legalidade transparência e impessoalidade, ao mesmo tempo a gente compreende que as necessidades de saúde da população são crescentes e, de alguma maneira, este governo tem se esforçado para atender as necessidades da população”.

Desde 2011, a gestão do Governador Ricardo Coutinho já inaugurou 3 hospitais e 4 UPAS em diferentes regiões do Estado, tendo uma ampliação de mais de mil leitos. As contratações das OSs são previstas apenas para os novos serviços e atendem completamente a legislação da administração pública tanto do ponto de vista jurídico quanto do monitoramento por meio dos órgãos de controle.

A Lei de Responsabilidade Fiscal prevê um percentual de investimento em folha, inviabilizando novas contratações. A secretária afirma que “vamos continuar considerando as necessidades de prestação de serviço essenciais para a população e ao mesmo tempo este governo não vai reproduzir o que acontece em estados como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul que tem mais de 70% de comprometimento em folha, não podendo abrir nenhum novo serviço público”.

OUÇA: “o fim das coligações inibe a negociata de pequenos partidos, mas acaba com a representatividade dos mesmos”

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Esse é o pensamento da deputada estadual Estela Bezerra em relação a PEC que foi aprovada ontem no Senado Federal, em que põe fim a cláusula de barreira para as eleições de 2018 e também acaba com o fim da coligações partidárias em 2020.

A deputada deu a sua versão sobre essa PEC e também comentou os questionamentos da oposição sobre o projeto aprovado de empréstimo do Governo de R$ 189 milhões para serem aplicados na infraestrutura do Estado.

Ouça abaixo a entrevista da deputada Estela.

Senado aprova PEC que extingue coligações em 2020 e cria cláusula de barreira

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Recesso parlamentar acaba no Congresso, mas trabalhos só iniciam dia 5

O Senado aprovou nesta terça-feira (3), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria uma cláusula de desempenho, a partir de 2018, para as legendas terem acesso ao Fundo Partidário e ao tempo gratuito de rádio e TV. O texto também prevê o fim das coligações proporcionais, a partir das eleições de 2020.

A PEC já foi aprovada pela Câmara e agora vai à promulgação, em sessão conjunta do Congresso Nacional, formada por deputados e senadores. Segundo o presidente do Senado, Eunício Oliveira, o ato deve acontecer até esta quinta (5).

Por se tratar de uma mudança na Constituição, a PEC precisava do apoio de pelo menos 49 senadores. No primeiro turno, a PEC foi aprovada por 62 votos a zero. No segundo, por 58 votos a zero.

A classe política tem pressa na aprovação de novas regras eleitorais. Isso porque, para valerem em 2018, as modificações precisam passar pelo Congresso até a próxima sexta-feira (6), um ano antes das próximas eleições.

A PEC tem origem no Senado, onde foi aprovada em 2016. No entanto, durante análise na Câmara, os deputados promoveram mudanças e flexibilizaram o texto, o que levou o projeto para uma nova análise dos senadores.

Cláusula de desempenho

O texto estabelece a chamada cláusula de desempenho nas urnas para a legenda ter acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV. Como transição, até 2030, a cláusula de barreira crescerá gradualmente. Nas eleições posteriores a 2030, o desempenho mínimo exigido seria o mesmo do pleito de 2030. Saiba abaixo os critérios:

Eleições de 2018 – Os partidos terão de obter, nas eleições para deputado federal, pelo menos 1,5% dos votos válidos, distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação, com ao menos 1% dos votos válidos em cada uma delas; ou ter eleito pelo menos 9 deputados, distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação.

Eleições de 2022 – Os partidos terão de obter, nas eleições para a Câmara, pelo menos 2% dos votos válidos, distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação, com ao menos 1% dos votos válidos em cada uma delas; ou ter eleito pelo menos 11 deputados, distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação.

Eleições de 2026 – Os partidos terão de obter, nas eleições para a Câmara, pelo menos 2,5% dos votos válidos, distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação, com ao menos 1,5% dos votos válidos em cada uma delas; ou ter eleito pelo menos 13 deputados, distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação.

Eleições de 2030 – Os partidos terão de obter, nas eleições para a Câmara, pelo menos 3% dos votos válidos, distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação, com ao menos 2% dos votos válidos em cada uma delas; ou ter eleito pelo menos 15 deputados, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da federação.

Levantamento feito pelo G1 mostrou que, se as regras previstas para 2018 estivessem em vigor nas eleições de 2014, 14 partidos que hoje possuem acesso ao Fundo Partidário e ao tempo gratuito de rádio e TV perderiam esses direitos.

Entre os partidos que teriam sido afetados caso a regra estivesse valendo na eleição de 2014, seis têm atualmente representantes na Câmara: PEN, PHS, PRP, PSL, PT do B e Podemos (antigo PTN).

Outros oito, que não elegeram deputados em 2014, também seriam atingidos: PCB, PCO, PMN, PPL, PRTB, PSDC, PSTU e PTC.

O levantamento não levou em consideração as legendas criadas após 2014 e que têm bancadas na Câmara: Rede e PMB.

A proposta atual foi flexibilizada com relação à que foi aprovada pelo Senado em 2016. Se prevalecesse a versão original do texto, 19 partidos seriam barrados. Siglas tradicionais, como o PPS e o PC do B, seriam afetadas. Outras, de criação mais recente, também seriam prejudicadas. É o caso de PSOL, PROS e PV.

A flexibilização da cláusula de barreira foi necessária para que a proposta pudesse ser aprovada na Câmara. Diante do prazo exíguo, os senadores aceitaram o texto modificado pelos deputados para garantir que a cláusula valha em 2018.

Fim das coligações

A PEC acaba com as coligações partidárias a partir de 2020. Para 2018, continuam valendo as regras atuais, em que os partidos podem se juntar em alianças para disputar a eleição e somar os tempos de rádio e televisão e podem ser desfeitas passado o pleito.

As coligações também são levadas em conta na hora da divisão das cadeiras. Hoje, deputados federais e estaduais e vereadores são eleitos no modelo proporcional com lista aberta.

É feito um cálculo para a distribuição das vagas com base nos votos no candidato e no partido ou coligação. São eleitos os mais votados nas legendas ou nas coligações.

Federações partidárias

Além de abrandar a cláusula de barreira, os deputados excluíram do projeto a possibilidade de partidos com afinidade ideológica se unirem em federações. A medida era uma saída para substituir, em parte, as coligações.

Na prática, o fim das federações deverá prejudicar partidos pequenos que contam com as alianças com outras legendas para somar o tempo de rádio e TV e para garantir cadeiras na Câmara e nas Assembleias.

A proposta era que os partidos com programas afins pudessem se juntar em federações. As legendas teriam de atuar juntas não apenas durante as eleições, mas como um bloco parlamentar durante toda a legislatura.

A ideia era garantir maior coesão entre os partidos, já que atualmente siglas com pouca afinidade formam coligações e as desfazem após as eleições.

Desse modo, se juntos atingissem as exigências da cláusula de desempenho, não perderiam o acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de rádio e TV.

Janela partidária

Durante análise na Câmara, os deputados também retiraram do texto um trecho que acabava com a janela partidária seis meses antes da eleição.

Com isso, ficam mantidas as regras atuais em que os detentores de mandato eletivo podem mudar de partido no mês de março do ano eleitoral sem serem punidos com perda do mandato.

 

G1

Ficha limpa: STF volta a arquivar mais um inquérito contra Veneziano

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Veneziano liberar recursos em mais de R$ 85 milhões para Hospitais Universitários

O Ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, arquivou o inquérito nº. 4179/PB, que tinha como investigado o deputado federal Veneziano Vital do Rêgo. A decisão seguiu entendimento da Procuradoria – Geral da República.

 

No parecer, dr. Rodrigo Janot afirma que “desde a data da apuração dos fatos, seja no curso do inquérito policial, na origem, seja com as diligências efetivadas com a supervisão da Suprema Corte, não se logrou identificar liame subjetivo que pudesse indicar a participação do ex-prefeito, sob a perspectiva criminal, nas irregularidades apontadas.”

 

O advogado Luciano Pires, que defende o ex-prefeito no Supremo Tribunal Federal, comentou que “foi feita ampla investigação, e a conclusão sobre a correção na conduta de Veneziano é uma demonstração firme da lisura de seus atos na administração municipal”.

 

Luciano Pires disse ainda que em todos os procedimentos a defesa tem prestado os esclarecimentos com absoluta segurança e tranquilidade. “Os diversos arquivamentos de ações e inquéritos atestam a retidão de Veneziano à frente da prefeitura municipal”, arrematou o advogado.

 

A decisão foi publicada no Diário da Justiça da União nesta quarta – feira.

Cartaxo inaugura nova casa Lar da Criança Jesus de Nazaré nesta quarta-feira

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Cartaxo libera mais de 1 milhão de reais em crédito do Banco Cidadão para 204 microempreendedores

A nova casa Lar da Criança Jesus de Nazaré será inaugurada pelo prefeito Luciano Cartaxo nesta quarta-feira (4) em João Pessoa. Com uma estrutura completamente nova, o local está pronto para abrigar crianças vítimas de violação de direitos e que precisaram ser afastadas das famílias de origem. As crianças chegam ao local através das varas da infância, do Ministério Público e dos Conselhos Tutelares, onde permanecem até que a justiça decida o encaminhamento adequado.

Localizada no Bairro dos Ipês, a casa possui espaço para lazer, piscina, churrasqueira, gramado para campo de futebol, brinquedoteca, sala para a equipe técnica, coordenação, lavanderia, sala de TV, sala de estudo, refeitório e cozinha. O local possui ainda quatro dormitórios, sendo dois destinados aos meninos, um para meninas e um funcionando como berçário.

Toda a estrutura do local visa garantir as crianças que elas tenham uma rotina normal, inclusive frequentando o CREI ou escola habitual. “A equipe busca transformar o local em uma casa de verdade para acolher essas crianças da melhor maneira”, afirma a assistente social da coordenação de Alta Complexidade da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Juliane Cilene Lopes de Medeiros.

Cilene explica que as crianças podem permanecer no local por até dois anos e a cada seis meses os casos são reavaliados. “Trabalhamos lado a lado com a família para fortalecer os vínculos e reintegrar a criança a família, mas nem sempre é possível”, lamenta.

Enquanto permanecem na casa, as crianças têm acompanhamento psicológico e, quando necessário, psiquiátrico. Além disso, elas são envolvidas em práticas esportivas e atividades educativas.

Serviço:
Inauguração da nova casa Lar da Criança Jesus de Nazaré
Data: Quarta-feira (4)
Horário: 9h
Local: Rua Professora Margarida Medeiros, 144 – Bairro dos Ipês.