23.1 C
João Pessoa
Início Site Página 4788

Novos desdobramentos da Xeque-Mate: MP vai pedir o impedimento do juiz de Cabedelo na operação

0

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) vai pedir no Tribunal de Justiça o impedimento do juiz da Comarca de Cabedelo, Salvador de Oliveira Vasconcelos, para julgar casos relacionados à operação Xeque-Mate. A ação, desencadeada em conjunto pela Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do MPPB, levou para a cadeia toda a cúpula do Executivo e do Legislativo da cidade em abril do ano passado. A decisão do órgão ocorreu após elementos detectados na investigação apontarem relação próxima do magistrado com os suspeitos. As investigações apontam, entre outras coisas, a existência de familiares de Vasconcelos no quadro de servidores municipais com vínculos precários na prefeitura no período em que Leto Viana (PRP) comandou o município.

Viana foi afastado da prefeitura no dia 3 de abril do ano passado. Ele foi preso sob acusação de comandar uma organização criminosa no município e permanece no 5° Batalhão da Polícia Militar desde então. Também foi presa a mulher de Leto, a então vice-presidente da Câmara, Jaqueline França (PRP); o então presidente da Câmara, Lúcio José (PRP), e outros três vereadores. Além deles, cinco outros vereadores foram apenas afastados do cargo. Os membros do Ministério Público tiveram acesso a novos elementos apurados pela Polícia Federal. Um deles é o depoimento complementar do termo de intenções de colaboração premiada do vereador Marcos Antônio da Silva Santos. Ele revelou suposta estratégia dos suspeitos ligados a Leto Viana para serem beneficiados em caso de o processo retornar para o primeiro grau.

“Existe uma estratégia entre os investigados de aguardar o retorno dos autos da Operação Xeque-Mate a Cabedelo/PB para que suas respectivas solturas sejam imediatamente determinadas pelo juiz Salvador de Oliveira Vasconcelos, da Comarca de Cabedelo”, disse o relato de Marcos Antônio. O processo atualmente está sob a jurisdição do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O caso foi remetido à corte superior pelo Tribunal de Justiça após as investigações apresentarem suspeitas sobre suposta atuação do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Fernando Catão, para impedir a construção de um shopping em Cabedelo. A medida atenderia a interesses do grupo.

O retorno ao primeiro grau seria uma consequência da renúncia de Leto Viana ao cargo de prefeito. Sem a prerrogativa de foro inerente ao cargo, não haveria motivo para que o processo permanecesse na corte superior. Uma entrevista concedida pelo advogado de Leto Viana, Jovelino Delgado, em 16 de outubro do ano passado, à TV Cabo Branco, colocou uma pulga extra atrás da orelha dos investigadores. “O processo em si retorna ao primeiro grau. Vai ser julgado pelo juiz… um dos juízes, na verdade, de Cabedelo. E para a defesa será mais fácil de fornecermos provas e robustez com relação às delações de Lucas Santino, que, na verdade, ele falta várias vezes com a verdade”, disse, na época, o advogado.

Outro elemento apontado pelo Ministério Público tem a ver com captura de conversa tida através de aplicativo de compartilhamento de mensagem entre o filho do magistrado, Alexsandro Buarque Alves de Vasconcelos, e Leto Viana. O diálogo ocorreu meses antes da prisão de Leto. Nele, Alexsandro pede um “bom emprego” para a esposa e um “bom cargo” para ele na prefeitura. O conjunto de provas recolhidos pelo Ministério Público e pela Polícia Federal inclui ainda contra-cheques em que aparecem parentes do juiz que trabalhavam na prefeitura durante a gestão de Leto Viana. Na troca de mensagens, Alexsandro é identificado na agenda telefônica do ex-prefeito de Cabedelo como “Alexsandro Juiz”. Ele, inclusive, foi candidato a vereador na eleição de 2016, mas não foi eleito.

Com informações do Blog de Suetoni

IMAGENS: Suspeito de invadir farmácia é encontrado pela PM dentro de caixa d’água em CG

0
A Polícia Militar prendeu, no fim da noite dessa terça-feira (22), o suspeito que invadiu e assaltou uma farmácia, no início da tarde, no centro de Campina Grande. O acusado, que tem 18 anos, foi localizado e preso dentro de uma caixa d’ água que fica no telhado das lojas da rua onde praticou o crime. Com ele, os policiais recuperaram o dinheiro levado no roubo e a arma usada para ameaçar as vítimas, um revólver calibre 32.
De acordo com o Sargento Wellington Barbosa, da 3ª Companhia do Batalhão de Policiamento de Trânsito, ele estava de folga quando recebeu uma ligação informando onde o acusado estava escondido. “Fui até o local e identifiquei que ele estava escondido em uma caixa d’ água, que ficava em um local de difícil acesso, no telhado das lojas. Ele ficou umas 10 horas escondido pelo telhado, talvez acreditando que sairia de lá sem ser preso, mas a resposta foi dada com a prisão dele realizada pela Polícia Militar”, destacou.
O suspeito disse que decidiu cometer o assalto à farmácia depois que praticou um roubo a um casal, no começo da manhã, onde na bolsa de uma das vítimas encontrou a farda do estabelecimento. Mas a versão ainda será apurada, já que ele chegou em uma moto, com uma caixa que tinha areia e pedra dentro, passando-se por entregador para ter acesso direto ao escritório da farmácia.
O jovem disse ainda que é a terceira vez que é detido pela PM, revelando que foi apreendido duas vezes em flagrante por porte ilegal de arma, quando menor de idade, mas que foi liberado no mesmo dia, nas duas ocasiões.
Ele foi levado para a Central de Polícia Civil, em Campina Grande.

 

 

Advogado é preso acusado de agredir mulher em uma pousada da Capital

0

A Polícia Civil da Paraíba prendeu, na tarde desta terça-feira (22), o advogado Wellington Gualberto do Nascimento, acusado de agredir uma agricultora de 35 anos, fato ocorrido dentro da pousada Lua Cheia, localizada no bairro do Cabo Branco, em João Pessoa.

De acordo com a delegada de Polícia Civil, Wladia Holanda, que preside o inquérito, as agressões foram verbais e físicas, como socos e arrastões, conforme mostra um vídeo do circuito interno, que já está de posse da Polícia. As agressões ocorreram nessa segunda-feira à noite e nesta terça-feira pela manhã. Durante depoimento, a vítima contou para a autoridade policial que mantinha um relacionamento com o agressor e que já havia sido espancada outras vezes.  

A prisão foi efetuada dentro da 10ª DD, em Tambaú, por agentes da Delegacia de Mulher, na Zona Norte da Capital. O suspeito deverá passar por audiência de custodia.

A verdadeira representação da imprensa digital na PB: junte-se a nós!

0

 

Diante das recentes decisões sobre a política de investimento de recursos públicos em meios digitais – portais, blogs e similares na Paraíba, profissionais empreendedores da imprensa na Capital foram recebidos na sede da Associação Paraibana de Imprensa, em João Pessoa, nesta terça-feira (22), oportunidade em que solicitaram apoio e providências por parte da real entidade representativa da categoria no Estado – API.

Ficou decidido que após reunir a diretoria, API divulgará, nas próximas horas, uma nota oficial sobre o tema. Também foi aprovado um indicativo para convocação de uma Assembleia Geral, com a imprensa paraibana, para poder ouvir os profissionais, de todo o estado, sobre os próximos encaminhamentos.

Os profissionais que se reuniram hoje deixaram clara a importância da participação ampla dos comunicadores neste processo e destacaram que este espaço deve ser encampado pela entidade que realmente representa a categoria de forma ampla e legal.

Os comunicadores se comprometeram a convidar mais profissionais e empresários para discussão sobre o método a ser executado no investimento de recursos públicos e, para saber ainda, se o mesmo parâmetro proposto para os veículos digitais será adotado aos demais veículos de comunicação da Paraíba (Rádio, Jornal e Televisão), se restringindo apenas ao parâmetro de audiência, ou se a regra pretende atingir especificamente os empresários da comunicação digital.

*Assinam,*
*profissionais empreendedores da imprensa paraibana*
*Junte-se a nós, publique também a nota em seu veículo e abrace a causa*

Nova pesquisa aponta mais uma redução no preço da gasolina na Capital; confira

0
Pesquisa comparativa do Procon-JP encontra o litro da gasolina por R$ 4,039

O menor preço da gasolina continua em queda em João Pessoa, segundo pesquisa comparativa para combustíveis realizada pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor nesta terça-feira (22), registrando o preço de R$ 3,869 (posto BSB – Mangabeira) quando no último dia 15 o menor valor do produto estava em R$ 3,980, portanto, uma redução de 12 centavos.

Desde o dia 18 de novembro passado, a gasolina registrou redução de 44 centavos nos postos da Capital. A pesquisa comparativa do Procon-JP deste dia 22 também constatou que dos 104 estabelecimentos em atividade na Capital, 80 reduziram os preços, 22 mantiveram e nenhum aumentou o preço do produto. O maior preço mostra redução de nove centavos, saindo de R$ 4,489 na semana passada para R$ 4,399.

Para o secretário Helton Renê, a redução sistemática nos últimos meses não é apenas por força da redução oriunda do Governo Federal, mas, também, devido à fiscalização diuturna do Procon-JP que, “além de monitorar os preços através das pesquisas comparativas, se mantém em constante fiscalização, realizando diligências, inclusive, com a ajuda da população através dos grupos que criamos na rede social”.

Álcool – O levantamento do menor preço desta terça-feira para o etanol registrou praticamente o mesmo valor, passando de R$ 2.777 para R$ 2,776 (Extra Petróleo – Mangabeira). O maior preço se manteve em R$ 3,299 (Autopel – Tambauzinho) registrado na pesquisa anterior, com 31 estabelecimentos baixando o valor do produto, 63 mantendo e um aumentando.

Diesel S10 – O menor preço do óleo diesel S10 se mantém em R$ 3,299 (Posto Expressão – Torre) na comparação com a pesquisa do último dia 15, o mesmo ocorrendo com o maior preço, R$ 3,991 (De Ville – Água Fria), com 19 postos baixando, um aumentando e 69 mantendo o mesmo valor do levantamento anterior.

GNV – Quanto ao Gás Natural Veicular, foi o único combustível que registrou alta significativa na pesquisa atual do Procon-JP, saindo de R$ 3,399 para R$ 3,690 (Metrópole – Torre). O maior valor se manteve, R$ 3,740 (Santa Júlia – Epitácio Pessoa). Dos 13 postos que comercializam o produto na Capital atualmente, 10 mantiveram o preço, dois reduziram e um aumentou.

Para acessar a pesquisa completa, acesse o link: https://bit.ly/2WiKQbEou o portal da Prefeitura Municipal de João Pessoa: joaopessoa.pb.gov.brou ainda: proconjp.pb.gov.br.

A AMIDI que quer “representar”, mas não se representa com seus direitos

0

A Associação de Mídias Digitais da Paraíba (AMIDI), que se autoproclamou representante dos profissionais e empreendedores de portais, sites e blogs do estado, está tentando convencer os poderes públicos a emplacar um novo modelo para que a mídia institucional seja veiculada nos demais seguimentos da comunicação midiática. Mas, o grande problema desta “Associação”, além de não representar legalmente essa categoria de profissionais, está com suas obrigações legais, irregulares.

Nesta terça-feira (22), circulou nos grupos de mensagens, prints em que apontam tais irregularidades da AMIDI. Segundo os documentos, a “Associação” encontra-se inapta (omissa) por omissão de declarações.

Ainda nesta terça-feira, um grupo de jornalistas também se reuniu e divulgou, através de texto publicado em um site paraibano, uma série de erros envolvendo a associação, tais como o fato da sede da associação ser uma incógnita, os filiados “um mistério à parte”, o site oficial estar há anos fora do ar – http://www.amidi.online/ – , o perfil no Facebook não ser atualizado desde novembro de 2015, além de ninguém ter visto a Ata de Fundação ou o Estatuto Social ou sequer saber como, quem ou quais critérios abalizaram a eleição de seu presidente e diretoria.

Confira os documentos em que apontam tais irregularidades existentes nessa AMIDI.

 

Caso Rebeca: Réu será levado a Júri Popular no dia 28 de fevereiro no Fórum Criminal de João Pessoa

0
A ação penal sobre o “Caso Rebeca” será lavado a Júri Popular no dia 28 de fevereiro deste ano, no Auditório do 1º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa-PB, sob a presidência do juiz Marcos William de Oliveira. Quem vai sentar do banco dos réus será Edvaldo Soares da Silva, o Cabo Edvaldo, ex-padrasto da vítima. Ele foi denunciado e pronunciado por ter, com um indivíduo ainda não identificado, estuprado e matado sua ex-enteada, Rebeca Cristina Alves Simões.
O crime aconteceu no dia 11 de julho de 2011 e o corpo de Rebeca foi encontrado na Mata de Jacarapé, às 14h30. A adolescente Rebeca tinha apenas 15 anos, quando  estuprada e assassinada no trajeto entre sua casa e o Colégio da Polícia Militar, em Mangabeira VIII, Zona Sul de João Pessoa.
Os motivos do crime, segundo a denúncia do Ministério Público, estariam consubstanciados pelo perfil psicológico do réu, voltado à prática de crimes sexuais e pelo fato de ter a vítima descoberto que o Cabo Edvaldo mantinha ligações homossexuais com um homem não identificado. “A vítima foi assassinada sem nenhuma chance de defesa, em forma de execução sumária, com um tiro na região occipital, após sofrer estupro”, diz parte da denúncia do MP, recebida pelo juiz, que, na época, decretou a prisão preventiva do réu, em garantia da ordem pública e da segurança da instrução criminal.
Na decisão de pronúncia, o juiz Marcos William de Oliveira afirma que “os crimes de homicídio e estupro estão indiscutivelmente materializados, como apontam os laudos de Exame de Corpo de Delito, causa inafastável do evento morte da ofendida”. Segundo este laudo pericial, a causa da morte foi traumatismo cranioencefálico, decorrente de ferimento penetrante causado por projétil de arma de fogo. Exames de dosagem alcoólica e toxicológica resultaram em negativo. A defesa do Cabo Ednaldo afirma que não existem provas que indiquem a coautoria e pediu a impronúncia do seu cliente.

Gol de Placa: em nota, Governo diz que a responsabilidade é dos clubes

0

O Gol de Placa é um programa do Governo do Estado implantando com o objetivo de estimular a presença de torcedores nos estádios de futebol durante as partidas dos times paraibanos, fortalecendo a atividade desportiva e valorizando os clubes locais, bem como incentivando o hábito de exigência do documento fiscal na aquisição de mercadorias.

Neste sentido, a partir de 2014, foi estabelecida uma dinâmica em que o Governo, no lugar de repassar valores de incentivos diretamente aos clubes, adotou um modelo de renúncia fiscal que pudesse assegurar o benefício direto ao torcedor, que passa a ter direito a assistir a um jogo sem pagar nada.

Não há benefício fiscal para empresas. A empresa reserva o mesmo valor final do desembolso referente ao ICMS, com a diferença que parte dele passa a ser disponibilizado para os clubes de acordo com a quantidade de ingressos que cada time tem o direito.

A cada ano, o Governo do Estado define na Lei Orçamentária Anual o valor total que destinará para o programa Gol de Placa, estabelecendo a quantia que cada clube tem direito, de acordo com critérios definidos na legislação. Com base nisso, os times passam a solicitar formalmente à Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer a quantidade de ingressos que necessita por jogo, até atingir o limite máximo de sua cota estipulada pelo campeonato.

É preciso esclarecer que:

CABE EXCLUSIVAMENTE AOS CLUBES A TROCA DAS NOTAS FISCAIS PELOS INGRESSOS AOS TORCEDORES, E A  CONSEQUENTE ELABORAÇÃO DA LISTA DOS BENEFICIADOS.

Após os jogos, de acordo com o torneio, a Confederação Brasileira de Futebol ou a Federação de Futebol da Paraíba emitem o documento oficial da referida partida, conhecido como “Borderô”, discriminando a quantidade de ingressos distribuídos por meio do Gol de Placa e confirmando as informações encaminhadas pelos clubes.

Somente após o recebimento do documento oficial emitido pela CBF ou FPF, junto com o relatório de utilização e distribuição de ingressos, é que a Sejel homologa e encaminha as informações para a Secretaria da Receita.

Sendo assim, o Governo do Estado adota todo o procedimento baseado na legislação que rege o Gol de Placa, apostando no futebol paraibano e, especialmente, no compromisso dos clubes em utilizar o programa de acordo com as regras estabelecidas.

Neste sentido, o Governo reafirma a importância do Gol do Placa e assegura que não pactua com qualquer ação externa que venha desvirtuar o objetivo principal do programa. Estando, portanto, pronto para adotar todas as providências cabíveis em caso de desrespeito da regularidade e legalidade do modelo adotado.

Cartaxo e presidente do TCE assinam termo de cooperação para Programa que prevê investimentos de U$ 100 milhões na Capital

0

O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, assinou um Protocolo de Intenções junto ao presidente do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), André Carlo Torres Pontes, no sentido de estabelecer uma cooperação para a implantação de processos e ações na execução do Programa João Pessoa Cidade Sustentável, realizado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Com um aporte de U$ 100 milhões de financiamento internacional, o primeiro da Capital paraibana, a atual gestão prepara a cidade para os próximos 30 anos, com uma série de medidas com foco no desenvolvimento sustentável.

Durante a assinatura, que aconteceu na sede do TCE, o prefeito falou da importância desta parceria. “Com este protocolo nós estamos dizendo à sociedade que nós queremos investir estes recursos com transparência, com acompanhamento, com prevenção e com agilidade. Pela primeira vez João Pessoa realiza uma operação de crédito com um banco internacional, o que demonstra nossa capacidade de governança, de ter uma cidade com equilíbrio fiscal. E com esta assinatura vai ser possível ter o Tribunal de Contas como parceiro em uma função clara não só de fiscalização, mas também no sentido de realizar um trabalho educativo, de prevenção, de orientação de novos instrumentos de governança para o município”, afirmou Luciano.

O presidente do TCE destacou que a parceria é uma iniciativa da PMJP e parabenizou o Governo Municipal pelo programa. “A PMJP nos procurou para que o TCE participasse desde o inicio da aplicação dos recursos para a execução de um projeto bastante alvissareiro para o município, que é o desenvolvimento da cidade e que vai incluir João Pessoa em definitivo na cidadania digital, melhorar os serviços públicos prestados à coletividade e melhorar o urbanismo. Há uma série de objetivos que a Prefeitura busca alcançar e o TCE tem uma capacidade técnica já testada que o habilita para acompanhar sua execução. Esta parceria serve para melhorar e ampliar a garantia de que os recursos captados serão aplicados da melhor forma e que os resultados serão alcançados da maneira mais eficaz”, disse André Carlo.

De acordo com o documento, entre as principais ações de cooperação estão a capacitação de servidores da PMJP na Escola de Contas Conselheiro Otacílio Silveira, assessoria da Escola de Contas do TCE na estruturação e implementação da Escola de Governo do município, que terá o objetivo de modernizar e aprimorar a gestão; cooperação técnica entre as equipes de Tecnologia da Informação (TI) no desenvolvimento de software para uso da administração pública municipal e sistemas de controle interno, externo e social, e implementação de Centros de Cidadania Digital.

O Protocolo de Intenções prevê ainda parceria para implantação do Datacenter do Município de João Pessoa – o Centro de Cooperação da Cidade (CCC) -, que deverá ser instalado em instalações cedidas pelo TCE, além do aproveitamento de experiência em serviços semelhantes desenvolvidas na Corte de Contas. Para o prefeito, este protocolo visa assegurar o melhor uso dos recursos públicos na execução do Programa de Desenvolvimento Urbano Integrado e Sustentável, assinado com o BID.

JP Cidade Sustentável – O programa prevê a implantação de ações de desenvolvimento sustentável em governança e projetos de habitação, urbanismo e restauração do meio ambiente na Capital. Trata-se de planejamento sustentável para os próximos anos, dispondo também de um equipamento de tecnologia de monitoramento da cidade capaz de melhorar serviços de mobilidade, defesa civil, saúde e segurança, entre outros.

O contrato da Prefeitura de João Pessoa com o BID prevê a liberação de 100 milhões de dólares em financiamento internacional, o primeiro da história da Capital, com contrapartida de igual valor. A contrapartida já vem sendo executada pela gestão municipal em diversos projetos de habitação e urbanização de áreas de risco, como o Timbó, São José e a comunidade Saturnino de Brito, entre outras.

João Pessoa é a 8ª capital do país com menor gasto per capita em ações de saúde; confira dados

0

Dentre as capitais brasileiras, João Pessoa ocupa o oitavo lugar no ranking das prefeituras que tem o menor gasto per capita em ações e serviços púbicos de saúde com recursos próprios dos municípios. Considerando-se apenas as capitais da região Nordeste, João Pessoa fica com o terceiro lugar de menor investimento. Esses dados fazem parte de uma análise feita pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre as contas da saúde, declaradas no Sistema de Informações sobre os Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), do Ministério da Saúde, no ano de 2017.

 

O levantamento mostra também os dados de anos anteriores. No caso de João Pessoa, os gastos diminuíram nos últimos quatro anos analisados. Enquanto que em 2013, a prefeitura investiu R$383,55 por cada um de seus mais de 800 mil habitantes, em 2017, esse investimento caiu para R$326,99. “Esses valores são insuficientes para as demandas crescentes da população. Os indicadores de saúde e as más condições de trabalho mostram que os valores gastos com a saúde ainda estão muito abaixo do ideal”, ressaltou o presidente do CRM-PB, Roberto Magliano de Morais.

 

Assim como no país, na Paraíba, os municípios com menor número de habitantes arcam com uma despesa per capita maior. Aqui no Estado, as cinco cidades com maior gasto per capita em ações e serviços públicos de saúde com recursos próprios dos municípios tem em torno de 2 mil habitantes: Parari, Coxixola, São José do Brejo do Cruz, Quixabá e Zabelê. Já as cidades com menor gasto são Sousa, Itabaiana, Mari, Triunfo e Mamanguape.

 

Analisando-se apenas as oito cidades paraibanas mais populosas, as prefeituras que mais investiram em saúde em 2017 foram: Cabedelo, João Pessoa, Campina Grande, Bayeux, Santa Rita, Patos, Cajazeiras e Sousa. (ver tabelas)

 

Ranking nacional – Cerca de 2.800 municípios brasileiros gastaram menos de R$ 403,37 na saúde de cada habitante durante o ano de 2017. O levantamento do CFM também mostrou que, entre os mais altos valores per capita em 2017, estão os das duas menores cidades do País. Com apenas 839 habitantes, Borá (SP) lidera o ranking municipal, tendo aplicado R$ 2.971,92 para cada um dos 812 munícipes. Em segundo lugar, aparece Serra da Saudade (MG), cujas despesas em ações e serviços de saúde alcançaram R$ 2.764,19 por pessoa.

 

Na outra ponta, entre os que tiveram menor desempenho na aplicação de recursos, estão três cidades de médio e grande porte, todas situadas no estado do Pará: Cametá (R$ 67,54), Bragança (R$ 71,21) e Ananindeua (R$ 76,83).

 

Entre as capitais, Campo Grande (MS) assume a primeira posição, com gasto um anual de R$ 686,56 por habitante. Em segundo e terceiro lugares aparecem São Paulo (SP) e Teresina (PI), onde a gestão local desembolsou, respectivamente, R$ 656,91 e R$ 590,71 por habitante em 2017.

 

Em desvantagem, estão situadas Macapá (AP), com R$ 156,67; Rio Branco (AC), com R$ 214,36; além de Salvador (BA) e Belém (PA), onde os valores ficaram próximos de R$ 245 por pessoa.

 

Prefeituras sobrecarregadas – Apesar do baixo valor per capita aplicado em algumas regiões do País, grande parte dos municípios brasileiros estão se vendo cada vez mais sobrecarregados, investindo, em média, quase 30% de seus orçamentos na saúde. Esse cenário, segundo avaliação feita pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre os gastos das prefeituras com saúde, decorre de dois fenômenos: a queda da participação do Governo Federal no financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a manutenção dos gastos estaduais ao longo dos últimos dez anos.

 

Segundo os dados oficiais, nos últimos dez anos, só as despesas municipais com recursos próprios aumentaram quase 50%, passando de R$ 55,7 bilhões, em 2008, para R$ 82,5 bilhões, em 2017, em valores atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Gasto per capita Municípios 2013-2017

Gasto per capita PMM 2013-2017